segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Denúncia de superaturamento no hospital regional repercute na Câmara

O vereador Valdir Matias(PV) afirmou na Tribuna que a Câmara de Santarém deve continuar exigindo o funcionamento pleno do Hospital Regional. O parlamentar observou que o Poder Legislativo santareno chamou pra si a responsabilidade, com relação à crise por qual passa a unidade hospitalar com a demissão de funcionários e paralisação de serviços médicos hospitalares, convocando a Secretária de Saúde do Estado Maria Silvia Comaru e a Pró- Saúde, que faz a gestão do hospital. "Eles estão voltando atrás em algumas metas que foram repactuadas para menos, estão aumentando e agora somos surpreendidos com noticia publicada no Jornal O Estado do Tapajós, que nos revela um superfaturamento nos contratos", assegura Valdir Matias. O vereador citou como exemplo um exame de fezes que está custando R$ 32, "enquanto o SUS paga R$ 1,4.
Valdir Matias chama a atenção para o fato de se ter o dinheiro público bem utilizado, principalmente na área da saúde. Por ser segundo ele, inadmissível para a população que R$ 5,5 milhões, por mês não dá para gerenciar um hospital, "não é para gerenciar a saúde pública de um município, é para gerenciar um hospital", denunciou. O parlamentar disse não entender por que esses valores não permitem que seja dado um atendimento eficiente e de qualidade para a população regional. "Vamos exigir da Mesa Diretora da Casa de Leis, que continue companhando passo a passo o desdobramento dessa questão e que possamos ter um bom serviço prestado de média e alta complexidade à população do oeste do Pará".
O vereador Henderson Pinto (DEM), aparteando Matias Júnior, falou de uma possível "negociata" que pode estar envolvido o Hospital Regional, no que Matias não pôde precisar se está ocorrendo isso, mas deixou claro que os valores que estão sendo pagos pelos serviços prestados no Hospital Regional, "são absurdos.".
"Você não pode amarrar contratos em valores tão altos e depois não sobrar dinheiro para pagar os médicos, que estão com seus salários atrasados em dois meses, é preciso rever esses pontos. Porque no mínimo, está havendo um superfaturamento", concluiu Valdir Matias.

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