O Diário do Pará traz uma notícia que revela o quanto o PDT no Para é um partido de oportunistas e demagogos.
Diz a matéria que o partido brizolista ameaça abandonar informalmente a coligação Acelera Pará, formada para a campanha de reeleição da governadora Ana Júlia, senão for aquinhoado com o comando do Detran.
O curioso nesse caso é que o PDT impõe uma condição que não ficou acertada quando Giovanni Queiroz, chefe da legenda no Pará, anunciou que o partido ficaria ainda mais chapa-branca nestas eleições. Agora, de olho gordo no butim, afia as garras em direção aos cofres do Detran, um órgão sabidamente arrecadador. Maior que o órgão de trânsito no tilintar das moedas do fisco somente a Sefa.
No Pará, partidos da estirpe do PDT envergonham o eleitorado. O PDT não quer participar do governo Ana Júlia porque dele já participa no comando de outros órgãos. Pelo visto, os pedetistas querem é usar a 'máquina' para impulsionar seus candidatos a deputado estadual e federal. Não é outro o motivo desse blefe de Giovani, um político que começou com Jarbas, aliou-se a Almir Gabriel, usufruiu das benesses de Jatene e agora, mesmo que abandone o barco liderado pelo PT, tirou uma lasquinha do governo Ana Júlia.
O governo do estado deve, se possível, resisitir a essa investida nada republicana de Giovanni Queiroz. E não perde nada se excluir o Detran dessa moeda de troca eleitoral. Até porque o PDT dispõe de votos na medida inversa à sua fome de poder.
Não seria mal, até, o governo se livrar do peso incômodo do PDT em sua coligação. Em Santarém, por exemplo, a chefia da Polícia Civil é indicada por político do PDT que foi preso e algemado pela Polícia Federal e responde a processo por formação de quadrilha de grilagem de terras.
Exemplos como esses se multiplicam por todo o Pará pode ter chegado a hora de diminuir o peso do incômodo fardo que é o governo dar oxigênio para o PDT respirar. Tá na hora de tirar o tubo!
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