Aritana Aguiar
Santarém não possui nenhum sistema da Prefeitura Municipal para a coleta seletiva de lixo. Mas existem empresas e sucatas que recolhem o material para revender, evitando que toneladas desses resíduos sejam jogadas no lixão de Perema. Mesmo assim em locais da cidade, principalmente em estabelecimentos particulares e, instituições de ensino encontram-se lixeiras seletivas, mas o problema é que nesse tipo de coleta tudo vai para o lixão.
Na cidade existem duas empresas que recebem sucatas e duas que colhem plásticos e papel. Nas sucatas são recolhidos latinhas, cobre, metal, alumínio, bateria de carros e motos, inox, magnésio e antimônio, entre outros.
Em uma dessas sucatas são recolhidos por dia 500 a 600 quilos de latinha.
A sucata chega a ter mensalmente 27 toneladas de latinhas que é enviada para a empresa Aluferro, em Minas Gerais. De lá, o material é enviado para as grandes indústrias para serem reciclados. Nos dias de segunda, quarta e sexta feira sãos recebido de cerca de duas toneladas de latinha.
Enquanto o alumínio tem um destino certo, é reutilizado para a produção de panelas. Em Santarém a sucata paga R$ 2,40 por quilo. No mês totaliza em 12 toneladas e tudo enviado para Minas Gerais.
O cobre recolhido é enviado para a empresa Condumig, em Minas Gerais, lá é recebido o cobre de todo o país e, é reutilizado da fabricação de produtos elétricos. Em Santarém a empresa paga R$ 8,40 pelo quilo, e chega a receber dos fornecedores e catadores oito toneladas no mês.
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