quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Saúde custa caro em Santarém


Contraponto do secretário de saúde José Antônio Rocha ao artigo Caos no atendimento do SUS em Santarém:

1- O repasse do governo federal para a saúde soma 1,9 milhão de reais, o que considero insuficiente. O governo do estado repassa 75 mil reais para a manutenção da hemodiálise.
2- As despesas do tesouro municipal com  a saúde obedecem, segundo o secretário, ao teto mínimo constitucional, que é de 15% das receitas. [O Blog do Estado não teve acesso ao balanço da PMS para conferir essa afirmação.]
3- O Hospital Municipal de Santarém atende a mais de 12 mil pessoas com menos verbas que o Hospital Regional do Baixo Amazonas que, segundo o titular da Semsa, registra um número inferior de atendimentos.
4- A demanda por serviços do SUS na rede municipal aumentou com a inauguração do hospital regional.
5-Os municípios pactuados ao SUS encaminham pacientes sem qualquer critério e não respeitam a regulação. Mas todos são atendidos.
6-O atendimento no novo Pronto Socorro Municipal vai melhorar à medida em que o governo do estado liberar recursos para sua manutenção.
7-Há dificuldade de contratação de médicos.
8-Há casos de médicos que não cumprem horário e, por isso, a Semsa se vê obrigada a desligá-lo do serviço.
9-No caso do policial federal o atendimento foi feito por quatro médicos e a primeira operação foi realizada no PSM, antes de sua remoção para o hospital regional.
10-A falta de dipirona, por exemplo, ocorreu em uma única ocasião, o que já foi resolvida.
11- O PSM faz milagre com as verbas que dispõe para sua manutenção.
12- As máquinas de hemodiálise não foram doadas ao PSM pelo hospital regional. O equipamento pertencia à Sespa e estava apenas sendo guardado no HR. Foi destinado ao PSM dentro da legalidade.

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