Leia em O Estado do Tapajós desta semana:
A Prefeita Maria do Carmo atribui à perseguição politica sua cassação por compra de votos pelo Tribubal Regional Eleitoral.
Veja trechos das entrevistas concedidas hoje por ela e pelo ex-prefeito e deputado federal Lira Maia:
MARIA DO CARMO - "Em nenhum dos casos elencados no processo eu tive a intenção de angariar votos para mim. O resultado nas urnas foi tão elástico entre mim e o segundo colocado, que eu acho que quando se tem uma diferença de mais de 10 mil votos não há que se falar em compra de votos. Então, eu acato a decisão do TRE, mas como me é permitido por lei, eu vou tentar reformar essa decisão no Tribunal Superior Eleitoral, onde eu pretendo provar que essas provas não têm cunho político-eleitoral".
LIRA MAIA- Infelizmente, o resultado da eleição foi mascarado por força do desvio de condutas e transgressão da lei eleitoral. Nós acabamos perdendo o pleito, mas os processos continuaram. Nenhum processo novo surgiu de 2008 para cá, apenas aconteceu o julgamento agora pelo TRE que analisou as denúncias do Ministério Público. Como várias denúncias feitas acerca de crime eleitoral na campanha de 2008 foram comprovadas, o tribunal cassou a prefeita e os seus direitos políticos",
Um comentário:
Me adimira MUITO a Prefeita ter a audácia de dizer que "[...] acho que quando se tem uma diferença de mais de 10 mil votos não há que se falar em compra de votos.", usa a mesma lógica do "rouba, mas faz". Quer dizer então que 5 (ou 9.999) pessoas tiverem seus votos comprados, num universo de 150 mil eleitores, não devemos reclamar, devemos achar normal?
Lira Maia também tem teto de vidro (ao menos é o que se diz) mas o PT, realmente, cada dia mais, perde a noção do senso da realidade e das proporções!
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