segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Zo’é ganha página na web


Rosa Cartagenes e Suely Brito

Estamos lançando a página eletrônica Amazoé - apoio mobilizado ao povo Zo’é e outras etnias-, proposta pensada desde 2003 por um pequeno grupo de profissionais atuantes junto ao povo Zo’é.

Trata-se de um recurso midiático bem simples e básico, até por nossas limitações técnicas, mas que se pretende como um espaço alternativo e público de discussões e reflexões em torno das condições dramáticas nas quais tem subsistido -ou não - os últimos povos autônomos da Amazônia e do Planeta.

Ancoramos a proposta em nossa atuação e vivência prática junto aos Zo’é, no noroeste do Estado do Pará, que nos últimos 10 anos têm vivido uma experiência ímpar de “contato monitorado”, através da Frente e Proteção Etnoambiental Cuminapanema-Funai.

Mas justamente a ausência de voz pública dos povos chamados “isolados, ocultos, autônomos, invisíveis”, entre tantos rótulos e alcunhas, e de divulgação de materiais informativos que estimulem às sociedades nacionais ao reconhecimento de sua diversidade cultural e das perdas irrecuperáveis para todos nós quando cada uma destas minorias é destituída de seu direito à vida e a uma cultura e modos de ser próprios- nos leva a buscar maior informação, divulgação e reflexão sobre estas culturas em permanente risco.

Aguardamos as críticas, as sugestões e, sobretudo, a participação com materiais pertinentes, colaborando com a divulgação das questões e graves ameaças que pairam sobre os povos “isolados” e de “recente contato”.

Acreditamos que é a conexão entre atuações individuais e consciência coletiva que poderá permitir a esperança ou sonho de um presente e um futuro mais digno e pleno não apenas para as minorias autônomas, mas para a sociedade humana como um todo, numa perspectiva holística.

Solicitamos, portanto, a divulgação para indivíduos, grupos e associações civis que respeitem e desejem a vida para as minorias e maiorias, para o meio-ambiente, para o Planeta.

Rosa Cartagenes e Suely Brito são indigenistas e coordenadoras do Amazoé em Santarem do Tapajós (PA). Foto: JCS Lobato/Frente Cuminapanema

2 comentários:

João Emiliano Martins Neto disse...

Se querem tanto ajudar os índios o certo seria evangelizá-los. Incluí-los na cultura e sociedade ocidental judaico-cristã branca européia que foi a única que construiu - COM A GRAÇA DO SENHOR JESUS CRISTO - algo que preste para este mundo. Índios são cruéis genocidas que matam suas crianças quando elas vem ao mundo gêmeas, porque dizem que um dos bebês - coitadinho - é do mal, então, na dúvida matam os dois enterrados. E se matam uns aos outros pelos motivos mais torpes por serem uns selvagens e brutos.

Anônimo disse...

Vai te catar João Emiliano...Procure um bom psiquiatra e cuide de sua saúde mental.