El Cid, general espanhol, levou suas tropas à vitória mesmo depois de morto. Tinha fama de vencedor e isso aterrorizava os adversários. Ferido na penúltima batalha, acabou por falecer três dias antes da derradeira. Seus comandados, para amedrontar o inimigo e dar confiança nos demais guerreiros, usaram no ataque o cavalo do comandante tendo o cadáver de El Cid sobre a sela, empunhando a bandeira da Espanha. Conta a lenda que El Ci venceu, mesmo depois de morto.
Por aqui por Santarém, o El Cid do PT é o Supremo Tribunal Federal. Derrotados no TSE, tentam os petistas amedrontar os adversários com o cadáver político de Maria do Carmo. Prometem que o Supremo irá ressuscitar a ex-prefeita, mesmo após a realização da nova eleição, com uma vitória no STF. Nesse caso, o pânico espalhado é de que o vencedor de agora perderá o mandato para Maria, que cavalga atualmente sobre o cavalo selado da justiça suprema.
Por isso, não são de estranhar as mais desencontradas versões de que tudo se resolverá no STF, que de nada adiantam as eleições, que as mesmas serão suspensas ou adiadas sine die, ou que o adversário que ganhar não levará, tudo por conta do STF, o El Cid dos petistas.
Mas ao contrário do lendário espanhol, o Supremo não se prestará a servir de espantalho em favor dos petistas.
Estes não contam toda a verdade. Inventam que El Cid está no comando de suas hostes, pensando que a oposição acredita em estória da caronchinha. Mas a verdade é que nem no TSE o recurso extraordinário endereçado ao STF ainda foi apreciado, quanto mais provido e remetido instância superior. Lá, seu destino é uma incógnita.
Mas os petistas usam o STF como o cadáver de El Cid foi usado contra o inimigo dos espanhóis, para tentar desestimular candidaturas oposicionistas.
Mas lograrão êxito?
Só o tempo dirá.
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