terça-feira, 8 de setembro de 2009

Praça São Sebastião: Temos que valorizar as nossas coisas

Edla Almeida deixou um comentário sobre a postagem "Construção na praça São Sebastião causa polêmica":

Esse tipo de coisa é bem típico do governo da Maria. Infelizmente, pelo que lembre, nos últimos anos que ela tem governado Santarém, isso tem sido bem comum. Um exemplo triste e que sinceramente me causa uma certa revolta enquanto santarena, foi o que ocorreu com "revitalização" da Praça do Mirante. Não foi apresentado nenhum projeto pra que a população pudesse conhecer o que estava sendo feito na época da reforma da Praça.
Vale ressaltar que o trabalho feito na praça do Mirante ficou bom, o local voltou a ser visitado pela famílias mocorongas e deixou de ser lugar onde vândalos ociosos andavam. Mas, vale lembrar que o local é histório e referência à nossa cidade.
Primeiro que lá era nossa antiga Fortaleza(cadê os canhões que ficavam na praça??temos alguns no aeroporto, mas e o restante???), depois de um certo tempo chegou a ser conhecida como Praça de Frei Ambrósio, que inclusive deu nome a escola, mas cadê mesmo o busto do Frei que tanto fez por nossa cidades há décadas atrás????
Isso é um vergonha, porque hoje a maioria dos jovens não sabem disso, achei ótima a idéia de revitalizar a Praça do Mirante, mas a gente não pode esquecer da nossa história, o valor e a importância de pessoas e fatos que marcaram nossa cidade e que merecem destaque sim, nessa e nas gerações futuras.
A praça de São Sebastião ao meu ver é uma das mais lindas praças de Santarém, linda por suas esculturas dos vasos de gargalo e o vaso de cariátides,que ficam despercebidos na praça, sem falar das esculturas de peças da cerâmica mocoronga que com tanto entusiasmos e cuidado Laurimal Leal os fez.
Sem essa de valorizar A ou B com construções desnecessárias. Temos que valorizar o que é nosso, opnar e participar abertamente tudo o que diz respeito aos nossos patrimônios históricos, sociais e culturais.

Um comentário:

Emanuel Santos disse...

Só para constar, dois dos antigos canhões da antiga Fortaleza do Tapajós estão na área da antiga Sudam apontados para o rio Tapajós. Da última vez que estive lá, em maio passado, os vi em meio ao mato.