quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Ana Júlia diz querer PMDB em chapa majoritária, mas não oferece vaga de vice

Na noite da última segunda-feira, a governadora Ana Júlia concedeu entrevista exclusiva de duas horas à jornalista Ana Célia Pinheiro, do site Perereca da Vizinha.


Falou sobre tudo: Belo Monte, a relação do Pará com a Vale, os projetos de verticalização das riquezas paraenses, a ameaça de divisão do estado, as relações com o PMDB.


Fez, em suma, um longo balanço destes três anos de Governo.


Disse que recebeu o Pará sucateado, por 12 anos de uma política tucana voltada para o Estado mínimo.


A situação da segurança pública era tão dramática, afirma a petista, que os policiais da Seccional do Comércio tinham de “disputar no palitinho” para ver quem usaria o único colete à prova de balas.


Defendeu-se das críticas à gestão da saúde pública, lembrando, por exemplo, que encontrou um acelerador linear do hospital Ofir Loyola “nos porões da Sespa”, onde estaria metido desde 2004.


Atribuiu aos senadores paraenses parte da responsabilidade pelo drama da saúde pública, em todo o país, por terem votado contra a CPMF.


Mas também reconheceu que a saúde paraense ainda se encontra na UTI, embora que em vias de “receber alta”.


Defendeu reserva de mercado para os paraenses, nos empregos gerados por projetos de empresas como a Vale.

Falou sobre os kits escolares e rebateu as acusações de nepotismo, por ter no secretariado o ex-marido e o ex-cunhado.

E garantiu: o PT está "destravando" o Pará, ao transformar em realidade projetos que, na época dos tucanos, eram tão somente propaganda.

Leia íntegra da entrevisa aqui.

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