terça-feira, 22 de dezembro de 2009

EMBARCAÇÕES REGIONAIS DEVEM PERMANECER NA ORLA DA CIDADE

A organização portuária em Santarém tem divergências de propostas dentro do governo. De um lado: Hilário Coimbra, secretário municipal de organização portuária (SEMOP), defende a criação de terminais exclusivos para passageiros em frente à cidade e para cargas. De outro: Everaldo Martins, secretário municipal planejamento (SEPLAN), diz que a proposta do governo é de levar cargas e passageiros para o novo terminalfluvial da Prainha.

Everaldo Martins afirma que a proposta do governo é de que o novo terminal funcionará com operações de cargas e passageiros. Diferentemente de Hilário, que defende a utilização do novo terminal como um porto exclusivo de cargas.

Hilário argumenta que a área onde está sendo construído o novo terminal fluvial tem características de embarques de cargas. Para o titular da SEMOP, os terminais de passageiros caberiam ao longo da orla da cidade, cuja definição no plano diretor participativo de 2006 é de uso recreativo-paisagístico, trecho compreendido entre a Travessa Frei Ambrósio e Avenida Borges Leal, no bairro da Prainha.

Hilário diz que a criação de terminais exclusivos de passageiros não compromete o uso da orla para qual foi destinado, conforme o plano diretor de 2006. Para ele, o que interfere é a ocupação de passageiros, cargas e carregadores ocupando o mesmo espaço.

Everaldo confirma que após a concretização das obras do Novo Porto da Prainha, na área da antiga Tecejuta, as embarcações de grande porte, que fazem as linhas interestaduais e intermunicipais migrarão do terminal provisório da Praça Tiradentes para o local do novo porto.

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