Concessionária estuda relação das mudanças climáticas no fornecimento de energia elétrica
A mudança climática se transformou em um dos assuntos mais falados na mídia e apontada uma das maiores preocupações contemporâneas. Mas como isso pode afetar a vida de todos nós? Para avaliar os impactos de seus negócios nesse processo, a Celpa está desenvolvendo um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) - pioneiro no setor elétrico brasileiro - de redução de emissões de gases do efeito estufa na cadeia de produção e fornecimento de energia elétrica.
O levantamento inclui desde os grandes empreendimentos, como a desativação de usinas dieselétricas, até o gerenciamento da frota de veículos da empresa. Atualmente, o Marajó é atendido por 10 usinas térmicas a diesel, que consomem 40 milhões litros de combustível por ano. A empresa estima que a desativação dessas usinas pode gerar uma redução entre 2,5 a 3 milhões de toneladas de GEE até 2014.
Esses créditos de carbono gerados pela concessionária podem beneficiar o consumidor duas vezes. Uma pela preservação do meio ambiente e outra pela redução no valor da conta de luz, já que esses créditos podem se reveter para o consumidor e não para os acionistas da empresa.
O assunto está em debate nas concessionárias da Rede Energia, pelo assessor especial da vice-presidência de engenharia e meio ambiente da Rede Energia, diretor de energia do Departamento de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e conselheiro do Conselho Superior de Meio Ambiente da FIESP, Décio Michellis Junior.
Segundo o Protocolo de Kyoto, as nações industrializadas devem reduzir suas emissões de gases do efeito estufa, durante o período de 2008 a 2012, em 5,2% em relação aos níveis de 1990. Os governos calculam quanto devem diminuir e repassam a informação às indústrias do país. Essas empresas podem adotar medidas de eficiência energética para atingir suas metas ou ir ao mercado e comprar créditos de carbono (um crédito de carbono equivale a 1 tonelada de dióxido de carbono).
(Fonte: Asssessoria de imprensa da Celpa)
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