terça-feira, 27 de abril de 2010

IBGE inicia a pré-coleta do Censo 2010


Além de reunir informações sobre a quantidade e a localização dos domicílios somente em áreas urbanas, a operação servirá para a coleta de características como identificação do logradouro, tipo de pavimentação, iluminação pública, arborização, bueiro ou boca de lobo, esgoto a céu aberto ou vala, depósito ou acúmulo de lixo.
Entre abril e maio, o IBGE sai às ruas para realizar a Pré-coleta do Censo 2010. Esta é uma das principais fases de preparação da operação censitária e envolverá todos os cerca de 25 mil Agentes Censitários Supervisores - ACS’s contratados pelo Instituto em todo o país, com o objetivo de atualizar os mapas e a listagem de domicílios do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos – CNEFE. Isso otimizará a duração e a qualidade do trabalho durante a coleta do Censo que inicia no mês de agosto. No Pará, a Pré-coleta mobilizará 840 Agentes Censitários de Supervisão que irão às ruas e mais cerca de 200 pessoas entre Agentes Censitários Regionais e Municipais e Subáreas, que supervisionarão os trabalhos.
Nos dois anos que antecedem a etapa de coleta de dados do Censo, o IBGE prepara e atualiza a Base Territorial do país, que é o conjunto de mapas e cadastros que contém informações de diversas áreas (estados, municípios, bairros, aglomerados, distritos, quarteirões etc.). Consequentemente, é neste período que são planejados e definidos os setores censitários, que constituem a área de trabalho de cada recenseador. O setor censitário é a unidade formada por área contínua inteiramente classificada como urbana ou rural; sua dimensão, número de domicílios e de estabelecimentos permitem ao recenseador cumprir suas atividades em um prazo determinado, respeitando o cronograma de atividades.

Fonte: Assessoria de Imprensa do IBGE

3 comentários:

Eric Vasconcelos - ACS disse...

Em Santarém,a realização da pré-coleta, se dará apenas no mês de Maio, Haja visto que o material chegou essa semana na agência local,como ja se foi dito apenas a região urbana(que corresponde do início da serra do Diamantino até o início da cidade na beira rio, e também não esqúecendo a área do cambuquira), também se fará o trabalho de Pré-coleta, em Mojuí dos Campos, Curuai e Alter-do-chão, em Santarém são cerca de 30 Agentes Censitário Supervisores(ACS) que irão à campo colher as informações necessárias, e 4 Agentes Censitário Municipal(ACM) que cuidarão com a parte mais administrativa e 2 Agentes Censitários de Informática (ACI)que darão o suporte na referida área, as entrevistas começaram apenas a partir de 01 de agosto.

Guilherme Marssena disse...

Li em um blog agora que em decisão tomada ontem a categoria dos trabalhadores em educação vão entrar em greve a partir do dia 07 de Maio .Além de usar constantemente os computadores da SEDUC para alimentar seu blog este blogueiro ainda mente.Pois a decisão só foi tomada hoje em Assembléia acontecida na parte da manhã no colégio Paes de Carvalho aqui em Belém.é importante ressaltar que diversos Municípios deliberaram contra a greve.Me parece que só a capital quer fazer greve para poder alavancar a candidatura a Deputado Estadual do ex-prefeito de Belém,que é da corrente que dirige politicamente o SINTEPP-PA.Pois apesar de deliberaem greve a pártir do dia 07 de maio,vão realizar uma assembléia para que a categoria conheça o PCCR apresentado pelo Governo do Estado.Esta assembléia acontecerá no dia 30 deste mes.

Anônimo disse...

Oposição enquadra o governo Ana Júlia na Assembléia Legislativa
Postado por Ronaldo Brasiliense
Ter, 27 de Abril de 2010 17:20
Ronaldo Brasiliense

PMDB (sete deputados), PSDB (dez deputados) e PPS (dois deputados), partidos que lideram a oposição ao governo do estado na Assembléia Legislativa, decidiram, hoje, 27, "dar um basta nas escaramuças", como afirmou o deputado Parcifal Pontes, referentes ao empréstimo de R$ 366 milhões requerido pelo governo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDEs), há meses em tramitação na Assembléia Legislativa do estado.
Líder do PMDB, Parcifal Pontes protocolou uma emenda substitutiva ao Projeto de Lei Ordinária n° 259/2009, dando, em duas planilhas, total destinação ao empréstimo de R$ 366 milhões pleiteado pelo governo do estado.
Pelo substitutivo de Pontes, os municípios paraenses serão os maiores beneficiados com o empréstimo. Aos 143 municípios (Mojui dos Campos, o 144, deve ficar de fora) serão repassados uma parcela de R$ 186 milhões, o equivalente a 51% dos recursos oriundos do empréstimo. Esses recursos serão aplicados nos municípios, através de repasses diretos, tendo como critério as faixas populacionais de cada um.
Outra parcela de R$ 123 milhões, equivalente a 33% dos recursos do empréstimo, terá que ser aplicada, através do governo do Estado, em obras prioritárias devidamente listadas no Orçamento Geral do Estado do Pará, distribuídas principalmente nos setores de Saúde e Educação. Os 16% restantes do empréstimo de R$ 366 milhões ficarão à disposição do governo do estado para aplicação nos 70 municípios paraenses que apresentem os menores IDH - Indice de Desenvolvimento Humano.
"A intenção da emenda é colocar um ponto em seguida na tramitação do projeto, com a transparência que o governo deverá ser obrigado a tratar o dinheiro que o povo do Pará terá que pagar", afirma Parcifal Pontes em seu blog (http://www.parsifal.org/). "A pertinência destas exigências legais se faz pelo fato de a Assembléia Legislativa do Pará (ALEPA) já ter autorizado R$ 1,9 bilhão em empréstimos ao governo e este não ter prestado contas até agora do que fez com isto", acrescenta.
O líder do PSDB na Assembléia, deputado José Megale, acredita que o substitutivo apresentado contempla o estado do pará como um todo, pois os 143 municípios receberão seu quinhão e serão as principais beneficiadas, "O que não podemos é dar um novo cheque em branco para esse governo, que não prestou contas dos gastos dos outros empréstimos já aprovados pela Assembléia Legislativa", afirma Megale.
De fato, a Assembléia Legislativa aprovou anteriormente empréstimos de R$ 1.935 (Um bilhão, novecentos e trinta e cinco milhões) para o governo de Ana Júlia Carepa (PT) para investimentos em obras de infraestrutura, principalmente e rodovias e estradas vicinais, mas há fortes indícios de que partes dos recursos não foram efetivamente aplicados. "Pela proposta apresentada, 49% dos recursos captados serão administrados diretamente pelo governo do estado", alega Parcifal no texto da emenda substitutiva.
Logo após a sessão de hoje da Alepa, o presidente da Federação dos Municípios do Pará (Famep), Helder Barbalho (PMDB), prefeito de Ananindeua, e os presidentes de várias associações dos municípios de todas as regiões do estado protocolaram na Casa documento pedindo que 50% dos R$ 366 milhões sejam destinados aos municípios. Não sabiam, ainda, que já haviam sido contemplados com a emenda do Parsifal Pontes. Todas as associações estavam representadas: Ambel, Amat, Amut, Amam, Amucan, Coinp, Codesei, Consórcio Belomonte e diretores da Famep. O prefeito de Belterra, Geraldo Pastana, do PT, também assinou o documento. Ele é da tendência petista "PT pra Valer".