Por Lauro Jardim
RAdar On-line
Se necessário, o advogado Márcio Silva, que atua na defesa de Dilma Rousseff nas eleições, vai até o Supremo para garantir a candidatura do mensaleiro Paulo Rocha ao Senado. Com base na Lei da Ficha Limpa, o Ministério Público Eleitoral no Pará contestou o registro de Rocha porque, em outubro de 2005, ele renunciou ao mandato de deputado federal para não ser cassado por envolvimento no mensalão do PT.
Márcio defenderá a tese de que a inelegibilidade de um candidato por causa de renúncia ao mandato – advinda com a nova lei – é uma pena muito pesada para um político. Ele afirma ainda que os efeitos da lei não podem retroagir. Ainda mais para o caso de Paulo Rocha, que se reelegeu um ano depois após a renúncia. Afirma Márcio:
– A eleição de Paulo Rocha foi uma espécie de anistia pelas urnas.
Um comentário:
Aqui no Pará sofremos de um ciclo vicioso: políticos corruptos no executivo e legislativo que não investem em educação fazendo com que a maioria da população paraense fique sem cultura e continue a votar errado (exemplos: Duciomar reeleito, Ana Júlia correndo o risco de ser reeleita, etc.). Uma esperança era ver o poder judiciário do estado combater essa ladroagem sem fim, mas, parece que muitos estão no bolso desses políticos.
Postar um comentário