Prefeitura de Santarém liberou recursos no valor de 40 mil reais para a realizaçãode serviços no Estádio Barbalhão. A iniciativa visa possibilitar a liberação do estádio para que os santarenos possam ter a oportunidade de ver o São Raimundo jogar nas próximas etapas do campeonato estadual de futebol, o Parazão.
Os trabalhos começaram ontem com a retirada dos entulhos que estavam no local. AAssessora de Esporte e Lazer da Semed, Rita Peloso, informou que também estão previstos serviços na rampa, nas cadeiras quebradas, na bilheteria, além doisolamento da área não construída do estádio.
Os engenheiros da Empresa Carvalho Engenharia, responsável pela obra, acreditam queos serviços estarão concluídos (se o tempo ajudar) até a próxima sexta-feira, 11/04, antes do início do segundo turno do Parazão. As obras são essenciais para que o estádio seja liberado.
Enquanto isso, continua o processo licitatório realizado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Obras (SEOP), para a recuperação completa do Barbalhão, de acordo com as orientaçõesdos órgãos responsáveis que fizeram a vistoria no local.
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Nota da redação: A matéria acima é de responsabilidade da assessoria de imprensa da prefeitura de Santarém. O estádio Barbalhão foi interditado por falta de segurança. A reforma do estádio e a resolução de todas as deficiências apontadas pelos peritos do Corpo de Bombeiros não será feita e nem sanadas com a verba de R$ 40 mil liberada pela prefeitura. Querer liberar o Babalhão após uma maquiagem é muita irresponsabilidade da prefeita Maria do Carmo. Cadê o Ministério Público?
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Edson Boaro é o novo técnico do Paysandu
O ex-jogador da seleção brasileira, Palmeiras e Corinthians, Edson Boaro, 49 anos, é o novo técnico do Paysandu. O treinador substitui Givanildo Oliveira, que pediu dispensa na última segunda-feira após a eliminação bicolor da final do primeiro turno. Boaro chega em Belém no domingo.
(Fonte: Bola)
(Fonte: Bola)
Terra Santa é 'santa' mesmo
Em 2008 foi registrado apenas um caso de dengue em Terra Santa, longínquo municipio da região da Calha Norte.
DESEMBARGADOR- Na quadratura do círculo
Lúcio Flávio Pinto
O novo desembargador não é aquele que a governadora, responsável pela nomeação queria. Nem o que o TJE esperava. Muito menos aquele no qual os advogados escolherm. Assim, mais uma vez, o quinto constitucional será preenchido por critérios políticos duvidosos. Ou por uma lógica negativa.
Só promotores e procuradores integram o Ministério Público. Da Ordem dos Advogados apenas advogados fazem parte. Por que é, então, que membros do MP e advogados têm direito a um quinto dos lugares nos tribunais de justiça? A alegação, que não vale para nenhuma das duas outras instituições, é aplicada às cortes superiores de justiça do país: elas precisam expressar a sociedade, abrigando suas representações. Daí reservarem cadeiras para aqueles que exercem função complementar e concorrente na atividade judiciária: as partes, representadas por seus patronos, e o fiscal da lei (ou autor, em matéria penal), o MP.
No entanto, essa participação, ao invés de preservar a autonomia e a independência entre as partes, acaba anulando o significado da existência do quinto constitucional. Os desembargadores escolhidos entre advogados e representantes do MP raramente preservam os compromissos de origem, deixando-se impregnar e absorver pelas normas da corte. Em regra, incorporam o rito e o siso que antes criticavam, mesmo ao assumirem seus cargos com a retórica de contribuir para a dialética processual, reduzindo o tempo na instrução e dando voz a todos. Com o inconveniente adicional de muitas vezes não terem uma visão mais profunda e íntima do exercício da função judicante, ao contrário de um magistrado que cresce no exercício da carreira.
Não surpreende que a maioria dos ungidos pelo quinto constitucional, ao pular diretamente para o fim da carreira como uma esperança, acabe por se tornar uma frustração. Isso, quando é o caso de seus nomes suscitarem alguma expectativa positiva ao serem apresentados para a disputa.
Talvez amadurecendo sobre as impropriedades e equívocos dessa sobrevivência de corporativismo encastelado na cúpula do judiciário, o Conselho Nacional de Justiça decidiu recomendar às várias instâncias do poder que participam do processo a adoção de um rito de seleção e escolha público e transparente. Assim, pelo menos, se evitaria o desgaste da legitimidade desse processo, já tão questionado, até ele poder ser encarado frontalmente. É o anseio da sociedade. Mas não é o desejo das corporações, apesar da iniciativa profilática do CNJ.
O Pará, sempre tão distante de tudo, preferiu continuar a optar pelo tradicional, mesmo quando revestido de novos adereços. Já a OAB estadual não abdicou do voto secreto, conquista inegociável quando é instrumento de manifestação universal, e o manteve na seleção dos nomes que referendaria para a votação dos seus associados (que, desmotivados, compareceram minusculamente às urnas). Numa seleção de méritos, na qual o que se avalia é a qualificação técnica do advogado para desempenhar a função de fazer a justiça, o voto secreto é a ante-sala do acordo político, da negociação lateral. Já que o voto prescindiu da fundamentação, dita para todos ouvirem e se convencerem de que foi mesmo escolhido o melhor.
O processo obedeceu a essa marca até o fim. O pleno do Tribunal de Justiça do Estado ignorou a sábia recomendação do CNJ e se apegou à anacrônica regra do regimento interno. O que devia ser uma aferição pública de qualidades para a escolha de um novo desembargador tornou-se um desvio à rota segura, pelo qual se infiltraram cabos eleitorais não assumidos. O intenso jogo de bastidores, nem sempre praticado sob regras elevadas, se estendeu ao processo decisório, que incorporou as manobras feitas em torno do perde-e-ganha, do dá-e-toma, do faz-e-pode. A política se manteve e até se acentuou. O Pará, que já era arcaico antes do habemus desembargador, ficou ainda mais anacrônico depois.
Como explicar, por exemplo, o critério do mínimo minimorum dos desembargadores, adotado no 11º escrutínio, depois de quatro horas de sessão, de passar para a última posição da lista tríplice quem era o último em votos gerais dos advogados na lista sêxtupla, remetida pela OAB para a deliberação dos magistrados? Por que não o quarto ou o quinto colocado? Se fosse o quinto, todos já sabiam: seria esse o novo desembargador, Paulo Sérgio Weyl, o favorito da governadora, o aliado que lhe restara depois da exclusão de outros preferidos, como Luiz Neto e Jorge Faria, que ficaram na pré-seleção de 25 nomes submetidos à sabatina do conselho seccional da OAB local.
Quem mexeu os votos para que o sexto subisse para a terceira posição sabia perfeitamente o que estava fazendo: Ana Júlia Carepa não sacramentaria os dois primeiros da lista. O mais votado de todos, Haroldo Guilherme Pinheiro da Silva (pela segunda vez nessa posição), era o preferido da categoria e alguém que reforçaria a posição do TJE com seu conceito profissional. Indicando-o para substituir o falecido desembargador Geraldo Lima, a governadora estaria apenas seguindo a determinação do tribunal. Ou sujeitando-se ao magistrado maquiavélico, que a deixou no aparente xeque-mate: a segunda alternativa (de Edilson Dantas) representaria para a petista reconhecer que quem mais conta no seu governo é o deputado federal Jader Barbalho, padrinho do segundo colocado, advogado de suas empresas de comunicação.
Quem acompanha essa sinuca de bico há bastante tempo sabia muito bem que a chefe do poder executivo não daria essa satisfação ao desembargador sagaz: optaria pela zebra, aquele pretendente que não se sabe exatamente como passou pela consulta universal, entrou na lista sêxtupla e foi catapultado, a muito custo, depois de 11 votações, para a lista tríplice. O todo-poderoso Jader Barbalho deve ter chegado de pronto a essa conclusão ao saber dos três nomes que passaram pelo crivo dos desembargadores. Soprou-a para sair na principal coluna do seu jornal no dia seguinte, acertando na mosca.
Jader passou por situação igual quando governador. Seu candidato era o consultor-geral do Estado, João Roberto Cavaleiro de Macedo, nome de respeito e de méritos. Mas cometera o pecado mortal de bater de frente com o tribunal, num momento em que Jader tentava apagar a péssima imagem do seu primeiro governo (1983-87), bem no começo da segunda gestão. O que os bons analistas previam se consumou: o tribunal excluiu o preferido do governador da lista tríplice. Irritado, Jader foi ao último dos selecionados, que era bem pior do que simples azarão, indesejado até pelo tribunal, que imaginara ter deixado o governador sem saída.
A única inovação no comportamento de Ana Júlia foi a rapidez: ao invés de esperar pela remessa da lista dos sagrados pelo concílio (ou seria melhor dizer: conciliábulo?) de desembargadores, ela mandou buscar o papel e em pouco mais de três horas desferiu o sinal de fogo, que traduziu sua ira pela surpresa e a contrariedade (se escolheram o sexto para fechar a lista, por que não o quinto?). O novo desembargador, Leonam Gondim da Cruz Jr., foi tão surpreendente quanto João Alberto Paiva e Geraldo Lima antes dele, dois dos últimos quatro desembargadores-advogados (os outros foram Milton Nobre e João Maroja).
Ele poderá fazer declarações de propósito e anunciar programas, mas sua escolha é fruto desse processo, que, por seguir linhas tortas, acaba tortuoso. Permite que interesses pessoais ou corporativos prevaleçam sobre a causa pública. E quando a vontade de um dos poderosos praticantes desse jogo fechado é contrariada, sua vingança se traduz em mais contrariedade ao que devia ser o objetivo dessa caminhada: o bem de todos. Eis, entretanto, o que não está em foco nesse percurso, que, sendo da justiça, acaba por se reduzir a uma justa entre poderosos.
O Pará permanece muito distante do contemporâneo.
O novo desembargador não é aquele que a governadora, responsável pela nomeação queria. Nem o que o TJE esperava. Muito menos aquele no qual os advogados escolherm. Assim, mais uma vez, o quinto constitucional será preenchido por critérios políticos duvidosos. Ou por uma lógica negativa.
Só promotores e procuradores integram o Ministério Público. Da Ordem dos Advogados apenas advogados fazem parte. Por que é, então, que membros do MP e advogados têm direito a um quinto dos lugares nos tribunais de justiça? A alegação, que não vale para nenhuma das duas outras instituições, é aplicada às cortes superiores de justiça do país: elas precisam expressar a sociedade, abrigando suas representações. Daí reservarem cadeiras para aqueles que exercem função complementar e concorrente na atividade judiciária: as partes, representadas por seus patronos, e o fiscal da lei (ou autor, em matéria penal), o MP.
No entanto, essa participação, ao invés de preservar a autonomia e a independência entre as partes, acaba anulando o significado da existência do quinto constitucional. Os desembargadores escolhidos entre advogados e representantes do MP raramente preservam os compromissos de origem, deixando-se impregnar e absorver pelas normas da corte. Em regra, incorporam o rito e o siso que antes criticavam, mesmo ao assumirem seus cargos com a retórica de contribuir para a dialética processual, reduzindo o tempo na instrução e dando voz a todos. Com o inconveniente adicional de muitas vezes não terem uma visão mais profunda e íntima do exercício da função judicante, ao contrário de um magistrado que cresce no exercício da carreira.
Não surpreende que a maioria dos ungidos pelo quinto constitucional, ao pular diretamente para o fim da carreira como uma esperança, acabe por se tornar uma frustração. Isso, quando é o caso de seus nomes suscitarem alguma expectativa positiva ao serem apresentados para a disputa.
Talvez amadurecendo sobre as impropriedades e equívocos dessa sobrevivência de corporativismo encastelado na cúpula do judiciário, o Conselho Nacional de Justiça decidiu recomendar às várias instâncias do poder que participam do processo a adoção de um rito de seleção e escolha público e transparente. Assim, pelo menos, se evitaria o desgaste da legitimidade desse processo, já tão questionado, até ele poder ser encarado frontalmente. É o anseio da sociedade. Mas não é o desejo das corporações, apesar da iniciativa profilática do CNJ.
O Pará, sempre tão distante de tudo, preferiu continuar a optar pelo tradicional, mesmo quando revestido de novos adereços. Já a OAB estadual não abdicou do voto secreto, conquista inegociável quando é instrumento de manifestação universal, e o manteve na seleção dos nomes que referendaria para a votação dos seus associados (que, desmotivados, compareceram minusculamente às urnas). Numa seleção de méritos, na qual o que se avalia é a qualificação técnica do advogado para desempenhar a função de fazer a justiça, o voto secreto é a ante-sala do acordo político, da negociação lateral. Já que o voto prescindiu da fundamentação, dita para todos ouvirem e se convencerem de que foi mesmo escolhido o melhor.
O processo obedeceu a essa marca até o fim. O pleno do Tribunal de Justiça do Estado ignorou a sábia recomendação do CNJ e se apegou à anacrônica regra do regimento interno. O que devia ser uma aferição pública de qualidades para a escolha de um novo desembargador tornou-se um desvio à rota segura, pelo qual se infiltraram cabos eleitorais não assumidos. O intenso jogo de bastidores, nem sempre praticado sob regras elevadas, se estendeu ao processo decisório, que incorporou as manobras feitas em torno do perde-e-ganha, do dá-e-toma, do faz-e-pode. A política se manteve e até se acentuou. O Pará, que já era arcaico antes do habemus desembargador, ficou ainda mais anacrônico depois.
Como explicar, por exemplo, o critério do mínimo minimorum dos desembargadores, adotado no 11º escrutínio, depois de quatro horas de sessão, de passar para a última posição da lista tríplice quem era o último em votos gerais dos advogados na lista sêxtupla, remetida pela OAB para a deliberação dos magistrados? Por que não o quarto ou o quinto colocado? Se fosse o quinto, todos já sabiam: seria esse o novo desembargador, Paulo Sérgio Weyl, o favorito da governadora, o aliado que lhe restara depois da exclusão de outros preferidos, como Luiz Neto e Jorge Faria, que ficaram na pré-seleção de 25 nomes submetidos à sabatina do conselho seccional da OAB local.
Quem mexeu os votos para que o sexto subisse para a terceira posição sabia perfeitamente o que estava fazendo: Ana Júlia Carepa não sacramentaria os dois primeiros da lista. O mais votado de todos, Haroldo Guilherme Pinheiro da Silva (pela segunda vez nessa posição), era o preferido da categoria e alguém que reforçaria a posição do TJE com seu conceito profissional. Indicando-o para substituir o falecido desembargador Geraldo Lima, a governadora estaria apenas seguindo a determinação do tribunal. Ou sujeitando-se ao magistrado maquiavélico, que a deixou no aparente xeque-mate: a segunda alternativa (de Edilson Dantas) representaria para a petista reconhecer que quem mais conta no seu governo é o deputado federal Jader Barbalho, padrinho do segundo colocado, advogado de suas empresas de comunicação.
Quem acompanha essa sinuca de bico há bastante tempo sabia muito bem que a chefe do poder executivo não daria essa satisfação ao desembargador sagaz: optaria pela zebra, aquele pretendente que não se sabe exatamente como passou pela consulta universal, entrou na lista sêxtupla e foi catapultado, a muito custo, depois de 11 votações, para a lista tríplice. O todo-poderoso Jader Barbalho deve ter chegado de pronto a essa conclusão ao saber dos três nomes que passaram pelo crivo dos desembargadores. Soprou-a para sair na principal coluna do seu jornal no dia seguinte, acertando na mosca.
Jader passou por situação igual quando governador. Seu candidato era o consultor-geral do Estado, João Roberto Cavaleiro de Macedo, nome de respeito e de méritos. Mas cometera o pecado mortal de bater de frente com o tribunal, num momento em que Jader tentava apagar a péssima imagem do seu primeiro governo (1983-87), bem no começo da segunda gestão. O que os bons analistas previam se consumou: o tribunal excluiu o preferido do governador da lista tríplice. Irritado, Jader foi ao último dos selecionados, que era bem pior do que simples azarão, indesejado até pelo tribunal, que imaginara ter deixado o governador sem saída.
A única inovação no comportamento de Ana Júlia foi a rapidez: ao invés de esperar pela remessa da lista dos sagrados pelo concílio (ou seria melhor dizer: conciliábulo?) de desembargadores, ela mandou buscar o papel e em pouco mais de três horas desferiu o sinal de fogo, que traduziu sua ira pela surpresa e a contrariedade (se escolheram o sexto para fechar a lista, por que não o quinto?). O novo desembargador, Leonam Gondim da Cruz Jr., foi tão surpreendente quanto João Alberto Paiva e Geraldo Lima antes dele, dois dos últimos quatro desembargadores-advogados (os outros foram Milton Nobre e João Maroja).
Ele poderá fazer declarações de propósito e anunciar programas, mas sua escolha é fruto desse processo, que, por seguir linhas tortas, acaba tortuoso. Permite que interesses pessoais ou corporativos prevaleçam sobre a causa pública. E quando a vontade de um dos poderosos praticantes desse jogo fechado é contrariada, sua vingança se traduz em mais contrariedade ao que devia ser o objetivo dessa caminhada: o bem de todos. Eis, entretanto, o que não está em foco nesse percurso, que, sendo da justiça, acaba por se reduzir a uma justa entre poderosos.
O Pará permanece muito distante do contemporâneo.
Cinco municípios em estado de emergência no Oeste do Pará
O aumento do nível das águas dos rios do Pará já deixaram cinco municípios em estado de emergência. Santarém, Itaituba, Altamira, Abel Figueiredo e Porto de Moz decretaram emergência, para garantir agilidade na aquisição de insumos necessários para o auxílio da poipulação desabrigada pelas enchentes.
Só em em Santarém, 868 famílias estão desalojadas e outras cinco ficaram desabrigadas. Em Itaituba, a enchente do rio Tapajós provocou uma morte e deixou 300 famílias desalojadas. Em Altamira, o rio Xingu já está com 7,54 metros acima do nível normal. Lá, até ontem, 150 famílias estavam desabrigadas.
Em Abel Figueiredo, 525 famílias foram atingidas pela enxurrada. Nesses municípíos, as famílias estão recebendo cestas básicas, colchonetes e serviços médicos pelas prefeituras.
(Fonte: O Liberal)
Só em em Santarém, 868 famílias estão desalojadas e outras cinco ficaram desabrigadas. Em Itaituba, a enchente do rio Tapajós provocou uma morte e deixou 300 famílias desalojadas. Em Altamira, o rio Xingu já está com 7,54 metros acima do nível normal. Lá, até ontem, 150 famílias estavam desabrigadas.
Em Abel Figueiredo, 525 famílias foram atingidas pela enxurrada. Nesses municípíos, as famílias estão recebendo cestas básicas, colchonetes e serviços médicos pelas prefeituras.
(Fonte: O Liberal)
Cirurgia
Do R-70:
Santarém
Dois médicos do Hospital Ofir Loyola alçaram vôo rumo a Santarém, na manhã de ontem, para fazer uma cirurgia de pulmão em um paciente local. Para os desavisados, convém lembrar que a intervenção não representa, necessariamente, o início das operações do Hospital Regional em atendimentos de alta complexidade. Os médicos levaram do próprio Ofir Loyola todo o equipamento necessário para a cirurgia.
Santarém
Dois médicos do Hospital Ofir Loyola alçaram vôo rumo a Santarém, na manhã de ontem, para fazer uma cirurgia de pulmão em um paciente local. Para os desavisados, convém lembrar que a intervenção não representa, necessariamente, o início das operações do Hospital Regional em atendimentos de alta complexidade. Os médicos levaram do próprio Ofir Loyola todo o equipamento necessário para a cirurgia.
Previsão de chuva(em milímetros) para Santarém - PA
Quarta-Feira, 02/04
12mm
Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.
Quinta-Feira, 03/04
12mm
Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.
Sexta-Feira, 04/04
3mm
Sol com algumas nuvens e chuva passageira durante o dia. À noite o tempo fica firme.
Sábado, 05/04
5mm
Sol, com chuva de manhã e diminuição de nuvens à tarde. Noite com pouca nebulosidade.
Domingo, 06/04
2mm
Sol, com chuva de manhã e diminuição de nuvens à tarde. Noite com pouca nebulosidade.
(Fonte: Climatempo)
12mm
Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.
Quinta-Feira, 03/04
12mm
Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.
Sexta-Feira, 04/04
3mm
Sol com algumas nuvens e chuva passageira durante o dia. À noite o tempo fica firme.
Sábado, 05/04
5mm
Sol, com chuva de manhã e diminuição de nuvens à tarde. Noite com pouca nebulosidade.
Domingo, 06/04
2mm
Sol, com chuva de manhã e diminuição de nuvens à tarde. Noite com pouca nebulosidade.
(Fonte: Climatempo)
Santareno lança Lula candidato ao Senado pelo Amazonas
Tapajós abre mão da prefeitura
Embora possa ficar no cargo de prefeito interino até sexta-feira, o vereador José Maria Tapajós abriu mão do cargo e passou o bastão a quarta-secretária da mesa da Câmara Municipal de Santarém, vereadora Beth Lima, que substitui a prefeita Maria do Carmo que viajou para Belém.
Hospital regional suspende exames
Paciente com exame de ultrassonografia marcado para hoje no Hospital Regional de Santarém voltou da porta.
Foi avisada que o serviço está suspenso por tempo indeterminado.
Depois a assessora de imprensa daquele hospital diz que tudo está a mil maravilhas por lá.
Mas mentira tem pernas curtas.
Foi avisada que o serviço está suspenso por tempo indeterminado.
Depois a assessora de imprensa daquele hospital diz que tudo está a mil maravilhas por lá.
Mas mentira tem pernas curtas.
Crianças fora da escola
Por causa das péssimas condições dos ramais da região do planalto de Santarém - abandonados pela Semab de Osmando Figueiredo- alunos das escolas da Semed das colônias São Paulo, Santa Júlia e Mojuí dos Pereira não podem frequentar a sala de aula.
O ônibus que faz o transporte escolar não tem condições de trafegar nesses ramais deixando os alunos isolados.
O ônibus que faz o transporte escolar não tem condições de trafegar nesses ramais deixando os alunos isolados.
Crônica de 4ª Feira - Eu e os dicionários
Miguel Oliveira
Editor-chefe de O Estado do Tapajós
Não guardo segredo que sou fã de dicionários da Língua Portuguesa. Tenho por hábito consultar minhas velhas coleções de vocábulos em ordem alfabética, mesmo que não esteja em dúvida quanto à grafia correta de uma palavra. Sobre minha estante estão empilhados, sempre em alerta, inúmeras versões do Aurélio, Houais e Silveira Bueno. E há, também, os minidicionários da Melhoramentos.
Posso parecer antiquado ao confessar isso de público. Mas hoje, com a linguagem escrita sendo a cada dia mais e mais modificada pelos códigos lingüísticos usados na internet, continuo com minha solitária cruzada cívica. Nem que seja como passsatempo, o dicionário é uma boa companhia.
Mas eu queria contar que este velho hábito de folhear dicionários foi-me despertado por um professor de história, no começo do antigo ginasial do Colégio Dom Amando, em Santarém, e não por uma professora de gramática, o que seria mais lógico.
Irmão Leonardo foi professor de muitas gerações do CDA. Talvez eu esteja incluído em uma das últimas turmas em que o velho mestre lecionou regularmente, no final da década de 70. Aos poucos, os trabalhos da Pastoral do Menor lhe afastaram da sala de aula, bem como suas freqüentes viagens ao sul do país e ao exterior, o que lhe impossibilitam de dedicar-se ao ensino. Mesmo assim, na Pastoral, irmão Leonardo dá aulas de reforços para os meninos e meninas carentes assistidas por aquela entidade mantida pela igreja católica e por colaboradores.
Foi durante uma aula de história, na sexta série, que tudo começou. Certo dia, a lição era ler e interpretar um texto sobre as relações comerciais do Brasil com a Argentina, na época colonial. O texto misturava um pouco de economia e de geopolítica, assuntos incompreensíveis aquela altura para uma turma de meninos de calças curtas. Naquele ano de 1973, o ginásio do CDA não permitia o ingresso de meninas, o que viria acontecer somente em 1975.
Por entender que o texto continha palavras difíceis, de pouco uso, irmão Leonardo sugeriu que marcássemos as expressões que não sabíamos o seu significado. Poucos alunos deram muita bola à recomendação, talvez pensando que tal lição não seria cobrada na aula seguinte. E qual foi a nossa surpresa?
- Vamos ao quadro hoje. Vou escrever estas palavras para ver quem sabe o seu significado - falou em tom de ironia o velho mestre, com aquele sorriso maroto que todos conhecem.
Silêncio sepulcral. Manoel Canté, Mário Sabá e Edibal Cabral(Pipa) se ajeitavam nas cadeiras, como se tentando se esconder. Eu, Paulo Bemerguy e Paulo Neves, que sentávamos em filas próximas, nos entreolhamos, sem saber o que fazer.
E irmão Leonardo pôs-se a escrever as palavras 'difíceis' no quadro de giz, ou lousa, como gostava de denominar a professora Rosinete Amaral.
Embora não soubesse o significado de sete das oito palavras elencadas, uma me chamou a atenção, em particular. Não sei se pela pronúncia, meio afrancesada, mas achei o nome bonito: escaler.
Na hora do recreio, estava eu a perturbar dona Nice, à procura de um dicionário na velha biblioteca, no prédio B do CDA. Matei a minha curiosidade, voltei à sala com outras palavras difíceis na ponta da língua, a desafiar meus colegas. Foi um casamento sem alianças que mantenho até hoje.
Muitos, como eu, no passado, talvez não saibam que escaler é um bote movido a remo, de auxílio às caravelas.
Mas um escaler, que transportava os colonizadores das carvelas até a terra firme, foi quem me trasladou até este mundo fascinante dos dicionários, tendo como timoneiro irmão Leonardo.
P.S:
Para não ficar devendo uma crônica em homenagem à minha velha mestra Gersonita Carneiro, confesso que estava guardando essa crônica do dicionário para publicá-la somente após reconstituir minha primeira crônica, 'Coqueiros de minha infância", cujo texto foi corrigido por minha eterna professora de português, de quem eu herdei os hábitos de ler e escrever com freqüência.
Mas minha memória já não é tão privilegiada e essa crônica - escrita em folha de papel almaço, está perdida no tempo -, que eu tanto gostaria de dedicar à Gersonita, fica para uma próxima oportunidade, quando eu considerar que o texto atual é o mais próximo da versão original, escrita na minha infância.
Editor-chefe de O Estado do Tapajós
Não guardo segredo que sou fã de dicionários da Língua Portuguesa. Tenho por hábito consultar minhas velhas coleções de vocábulos em ordem alfabética, mesmo que não esteja em dúvida quanto à grafia correta de uma palavra. Sobre minha estante estão empilhados, sempre em alerta, inúmeras versões do Aurélio, Houais e Silveira Bueno. E há, também, os minidicionários da Melhoramentos.
Posso parecer antiquado ao confessar isso de público. Mas hoje, com a linguagem escrita sendo a cada dia mais e mais modificada pelos códigos lingüísticos usados na internet, continuo com minha solitária cruzada cívica. Nem que seja como passsatempo, o dicionário é uma boa companhia.
Mas eu queria contar que este velho hábito de folhear dicionários foi-me despertado por um professor de história, no começo do antigo ginasial do Colégio Dom Amando, em Santarém, e não por uma professora de gramática, o que seria mais lógico.
Irmão Leonardo foi professor de muitas gerações do CDA. Talvez eu esteja incluído em uma das últimas turmas em que o velho mestre lecionou regularmente, no final da década de 70. Aos poucos, os trabalhos da Pastoral do Menor lhe afastaram da sala de aula, bem como suas freqüentes viagens ao sul do país e ao exterior, o que lhe impossibilitam de dedicar-se ao ensino. Mesmo assim, na Pastoral, irmão Leonardo dá aulas de reforços para os meninos e meninas carentes assistidas por aquela entidade mantida pela igreja católica e por colaboradores.
Foi durante uma aula de história, na sexta série, que tudo começou. Certo dia, a lição era ler e interpretar um texto sobre as relações comerciais do Brasil com a Argentina, na época colonial. O texto misturava um pouco de economia e de geopolítica, assuntos incompreensíveis aquela altura para uma turma de meninos de calças curtas. Naquele ano de 1973, o ginásio do CDA não permitia o ingresso de meninas, o que viria acontecer somente em 1975.
Por entender que o texto continha palavras difíceis, de pouco uso, irmão Leonardo sugeriu que marcássemos as expressões que não sabíamos o seu significado. Poucos alunos deram muita bola à recomendação, talvez pensando que tal lição não seria cobrada na aula seguinte. E qual foi a nossa surpresa?
- Vamos ao quadro hoje. Vou escrever estas palavras para ver quem sabe o seu significado - falou em tom de ironia o velho mestre, com aquele sorriso maroto que todos conhecem.
Silêncio sepulcral. Manoel Canté, Mário Sabá e Edibal Cabral(Pipa) se ajeitavam nas cadeiras, como se tentando se esconder. Eu, Paulo Bemerguy e Paulo Neves, que sentávamos em filas próximas, nos entreolhamos, sem saber o que fazer.
E irmão Leonardo pôs-se a escrever as palavras 'difíceis' no quadro de giz, ou lousa, como gostava de denominar a professora Rosinete Amaral.
Embora não soubesse o significado de sete das oito palavras elencadas, uma me chamou a atenção, em particular. Não sei se pela pronúncia, meio afrancesada, mas achei o nome bonito: escaler.
Na hora do recreio, estava eu a perturbar dona Nice, à procura de um dicionário na velha biblioteca, no prédio B do CDA. Matei a minha curiosidade, voltei à sala com outras palavras difíceis na ponta da língua, a desafiar meus colegas. Foi um casamento sem alianças que mantenho até hoje.
Muitos, como eu, no passado, talvez não saibam que escaler é um bote movido a remo, de auxílio às caravelas.
Mas um escaler, que transportava os colonizadores das carvelas até a terra firme, foi quem me trasladou até este mundo fascinante dos dicionários, tendo como timoneiro irmão Leonardo.
P.S:
Para não ficar devendo uma crônica em homenagem à minha velha mestra Gersonita Carneiro, confesso que estava guardando essa crônica do dicionário para publicá-la somente após reconstituir minha primeira crônica, 'Coqueiros de minha infância", cujo texto foi corrigido por minha eterna professora de português, de quem eu herdei os hábitos de ler e escrever com freqüência.
Mas minha memória já não é tão privilegiada e essa crônica - escrita em folha de papel almaço, está perdida no tempo -, que eu tanto gostaria de dedicar à Gersonita, fica para uma próxima oportunidade, quando eu considerar que o texto atual é o mais próximo da versão original, escrita na minha infância.
Santarém perde 211 empregos na indústria madeireira
Entre os 40 municípios do Pará com mais de 30 mil habitantes onde o setor madeireiro tem expressiva participação, as maiores perdas no ano passado ocorreram em Belém, com a extinção de 456 empregos formais. Depois aparecem Rondon do Pará, com menos 319 empregos, Ananindeua (-275), Breu Branco (-225), Santarém (-211), Paragominas (-208), Altamira (-167), Tucurui (-130), Novo Repartimento (-114) e Breves (-104).
(Fonte: Dieese)
(Fonte: Dieese)
TCM dá vaga de estágiopara menores da Funcap
Belém- O TCM mantém convênio com a Funcap, através do qual oferece estágio supervisionado para menores assistidos por aquela Fundação. Durante o período de umano, os adolescentes participam de cursos de informática básica, entre outros, bem como de palestras sobre temas fundamentais para a sua formação. Eles contam também com atendimento médico e odontológico, além de assistência social e uma remuneração pelos serviços prestados, bem como vale-transporte, lanche e uniforme.
Nesta quarta-feira (02-04), será realizada a cerimônia de despedida de 12 adolescentes da 9ª turma que concluíram seus estágios e a entrada de 8 jovens da 10ª turma da Funcap e de 4 adolescentes do Instituto Abraço, que também firmou convênio com o TCM. Muitos dos adolescentes que estagiaram no TCM já saíram com emprego garantido. Alguns já passaram no vestibular e outros ingressaram na carreira militar.
Nesta quarta-feira (02-04), será realizada a cerimônia de despedida de 12 adolescentes da 9ª turma que concluíram seus estágios e a entrada de 8 jovens da 10ª turma da Funcap e de 4 adolescentes do Instituto Abraço, que também firmou convênio com o TCM. Muitos dos adolescentes que estagiaram no TCM já saíram com emprego garantido. Alguns já passaram no vestibular e outros ingressaram na carreira militar.
Situação é de calamidade na BR-163 e empresários pedem uma solução
Paulo Leandro Leal
Representantes da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES), Sindicato Rural (Sirsan), Sindicato Lojista (Sindilojas) e Câmara de Dirigentes Logistas (CDL) se reuniram nesta terça-feira, 1º de abril, com o comandante do 8º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC), Tenente Coronel Ribeiro, para tratar da Rodovia BR-163. Os empresários demonstraram preocupação com a situação da rodovia no trecho entre Santarém e Rurópolis, ouviram do comandante que o Exercito está fazendo o possível para manter a trafegabilidade e definiram que vão encaminhar expediente ao Ministério dos Transportes pedindo mais recursos para a estrada.
Os empresários informaram ao comandante que as dificuldades de tráfego na estrada já causam prejuízos ao município de Santarém e toda a região. Os produtores têm dificuldade de escoar a produção e o transporte de mercadorias está comprometido. O problema já levou a um aumento nos preços dos alimentos em Santarém e região e os preços de produtos como combustível devem subir ainda mais nos municípios menores. O principal problema são as pontes, que estão caindo, e os atoleiros, que impedem a trafegabilidade normal em alguns trechos.
O comandante do 8° BEC reconheceu o problema e disse que este ano o inverno está atípico, com um volume de chuvas bem maior do que o normal, o que está ocasionando sérios problemas na estrada. Segundo Ribeiro, a maioria das pontes apresenta problemas devido ao aumento do nível das águas e, em muitos casos, rios e igarapés chegaram a passar por sobre as pontes. Mas o comandante informou que o 8° BEC está trabalhando na estrada diariamente, inclusive nos finais de semana, consertando as pontes e recuperando os trechos mais críticos, para manter a trafegabilidade.
De acordo com o comandante, o Exército tem feito um esforço muito grande para não deixar que o tráfego fique interrompido de vez na Santarém-Cuiabá. "Para mim é uma questão de honra não deixar cortar", disse Ribeiro, acrescentando que deslocou um grande efetivo de homens e máquinas para a estrada, inclusive enviando para os pontos mais críticos maquinários que trabalhavam no trecho em construção (asfaltamento). O objetivo é atuar nos momentos em que a chuva dá uma trégua para consertar os trechos onde se formam atoleiros.
Os empresários presentes à reunião demonstraram preocupação quando à liberação de recursos para a conservação do trecho sem asfalto entre as duas cidades (cerca de 120 km). O receio é de que este ano o governo repita o erro de 2007, quando os recursos para a conserva foram liberados já no final do ano, no início do inverno. "Estes recursos precisam ser liberados agora no final do inverno, para que o Exército faça um trabalho de conservação no verão e no ano que vem não venhamos a sofrer novamente desta forma", disse Olavo das Neves, presidente da ACES.
O comandante Ribeiro informou que o ideal é que os recursos sejam liberados pelo governo até o mês de maio, o que daria tempo suficiente para um melhor planejamento, com seis meses para a execução das obras. A quantidade dos recursos também é importante. No final do ano passado, foram liberados apenas R$ 2 milhões, mas são necessários mais de R$ 5 milhões para conservar o trecho sem revestimento. "Já estamos trabalhando praticamente no vermelho", disse Ribeiro, explicando que aparecem muitas novas situações na rodovia que significam mais custos.
A ACES, juntamente com as outras entidades, vai encaminhar um documento ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transportes (Dnit), órgão do Ministério dos Transportes, pedindo a liberação dos recursos em tempo hábil. "Precisamos sensibilizar o governo que estamos vivendo um estado de calamidade pública na região e que estes recursos têm que ser liberados até maio, para que possamos evitar a repetição desta situação no próximo inverno", disse Olavo das Neves, informando que o documento será encaminhado ainda ao governo estadual e aos deputados estaduais e federais da região.
Obras - O comandante do 8° BEC anunciou que este ano, no verão, o Batalhão vai entregar prontos 40 quilômetros pavimentados entre Santarém e Rurópolis, informando que os recursos para estas obras já foram liberados. "A do governo federal é asfaltar toda a rodovia até 2.010, e o 8° BEC deve asfaltar até Rurópolis", disse o comandante, informando ainda que o Dnit aguarda a finalização de projetos para liberar recursos para o 8° Batalhão substituir as pontes de madeira por de concreto entre as duas cidades ainda este ano.
Representantes da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES), Sindicato Rural (Sirsan), Sindicato Lojista (Sindilojas) e Câmara de Dirigentes Logistas (CDL) se reuniram nesta terça-feira, 1º de abril, com o comandante do 8º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC), Tenente Coronel Ribeiro, para tratar da Rodovia BR-163. Os empresários demonstraram preocupação com a situação da rodovia no trecho entre Santarém e Rurópolis, ouviram do comandante que o Exercito está fazendo o possível para manter a trafegabilidade e definiram que vão encaminhar expediente ao Ministério dos Transportes pedindo mais recursos para a estrada.
Os empresários informaram ao comandante que as dificuldades de tráfego na estrada já causam prejuízos ao município de Santarém e toda a região. Os produtores têm dificuldade de escoar a produção e o transporte de mercadorias está comprometido. O problema já levou a um aumento nos preços dos alimentos em Santarém e região e os preços de produtos como combustível devem subir ainda mais nos municípios menores. O principal problema são as pontes, que estão caindo, e os atoleiros, que impedem a trafegabilidade normal em alguns trechos.
O comandante do 8° BEC reconheceu o problema e disse que este ano o inverno está atípico, com um volume de chuvas bem maior do que o normal, o que está ocasionando sérios problemas na estrada. Segundo Ribeiro, a maioria das pontes apresenta problemas devido ao aumento do nível das águas e, em muitos casos, rios e igarapés chegaram a passar por sobre as pontes. Mas o comandante informou que o 8° BEC está trabalhando na estrada diariamente, inclusive nos finais de semana, consertando as pontes e recuperando os trechos mais críticos, para manter a trafegabilidade.
De acordo com o comandante, o Exército tem feito um esforço muito grande para não deixar que o tráfego fique interrompido de vez na Santarém-Cuiabá. "Para mim é uma questão de honra não deixar cortar", disse Ribeiro, acrescentando que deslocou um grande efetivo de homens e máquinas para a estrada, inclusive enviando para os pontos mais críticos maquinários que trabalhavam no trecho em construção (asfaltamento). O objetivo é atuar nos momentos em que a chuva dá uma trégua para consertar os trechos onde se formam atoleiros.
Os empresários presentes à reunião demonstraram preocupação quando à liberação de recursos para a conservação do trecho sem asfalto entre as duas cidades (cerca de 120 km). O receio é de que este ano o governo repita o erro de 2007, quando os recursos para a conserva foram liberados já no final do ano, no início do inverno. "Estes recursos precisam ser liberados agora no final do inverno, para que o Exército faça um trabalho de conservação no verão e no ano que vem não venhamos a sofrer novamente desta forma", disse Olavo das Neves, presidente da ACES.
O comandante Ribeiro informou que o ideal é que os recursos sejam liberados pelo governo até o mês de maio, o que daria tempo suficiente para um melhor planejamento, com seis meses para a execução das obras. A quantidade dos recursos também é importante. No final do ano passado, foram liberados apenas R$ 2 milhões, mas são necessários mais de R$ 5 milhões para conservar o trecho sem revestimento. "Já estamos trabalhando praticamente no vermelho", disse Ribeiro, explicando que aparecem muitas novas situações na rodovia que significam mais custos.
A ACES, juntamente com as outras entidades, vai encaminhar um documento ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transportes (Dnit), órgão do Ministério dos Transportes, pedindo a liberação dos recursos em tempo hábil. "Precisamos sensibilizar o governo que estamos vivendo um estado de calamidade pública na região e que estes recursos têm que ser liberados até maio, para que possamos evitar a repetição desta situação no próximo inverno", disse Olavo das Neves, informando que o documento será encaminhado ainda ao governo estadual e aos deputados estaduais e federais da região.
Obras - O comandante do 8° BEC anunciou que este ano, no verão, o Batalhão vai entregar prontos 40 quilômetros pavimentados entre Santarém e Rurópolis, informando que os recursos para estas obras já foram liberados. "A do governo federal é asfaltar toda a rodovia até 2.010, e o 8° BEC deve asfaltar até Rurópolis", disse o comandante, informando ainda que o Dnit aguarda a finalização de projetos para liberar recursos para o 8° Batalhão substituir as pontes de madeira por de concreto entre as duas cidades ainda este ano.
Manchetes da edição de quarta-feira de O Estado do Tapajós
PMS QUER APROVAR CÓDIGO DE OBRAS SEM ZONEAMENTO
ANTAQ FISCALIZA PORTOS E LINHAS INTERESTADUAIS
BANCOS REAJUSTAM TARIFAS
LOJAS FATURAM ALTO COM A VENDA DE GUARDA-CHUVAS
VON ACUSA MARIA DO CARMO DE SER OMISSA
EMPRESÁRIOS QUEREM RECUPERAÇÃO DE TRECHOS INTERDITADOS DA BR-163
PEDIDA AMPLIAÇÃO DE TELFONIA E AEROPORTO NO FÓRUM DE TURISMO
ANTAQ FISCALIZA PORTOS E LINHAS INTERESTADUAIS
BANCOS REAJUSTAM TARIFAS
LOJAS FATURAM ALTO COM A VENDA DE GUARDA-CHUVAS
VON ACUSA MARIA DO CARMO DE SER OMISSA
EMPRESÁRIOS QUEREM RECUPERAÇÃO DE TRECHOS INTERDITADOS DA BR-163
PEDIDA AMPLIAÇÃO DE TELFONIA E AEROPORTO NO FÓRUM DE TURISMO
Médicos esperam que funções renais de Almir se estabilizem
Do Espaço Aberto:
O ex-governador Almir Gabriel, que até o início da noite de ontem tinha um quadro clínico estável e ainda se encontrava na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital do Coração, em São Paulo (SP), só ainda não se submeteu a um cateterismo porque os médicos precisam ter uma avaliação mais pormenorizada sobre suas funções renais, que estão alteradas.
Foi o que informou ao blog pessoa próxima ao ex-governador no início da madrugada desta quarta-feira. Não há mais dúvida, realmente, de que Almir, 76 anos, sofreu um infarto em Bertioga, no litoral paulista, na noite do último domingo, quando apresentou insuficiência respiratória, dor no peito e alta de pressão. Por causa disso, teve que ser transferido para o Hospital do Coração.
Conforme o Espaço Aberto adiantou ontem à noite, não está descartado que o cardiologista Adib Jatene, que já foi ministro da Saúde e é reputado como um dos maiores cirurgiões do País em sua especialidade, dê a palavra final sobre o momento mais adequado para que o ex-governador se submeta ao cateterismo.
O procedimento é geralmente simples. Consiste na introdução de um cateter que faz uma exploração precisa da área afetada por anormalidades cardiovasculares e corrige problemas mais simples ou então detecta outros de maior gravidade, permitindo aos médicos as condições ideais para prescrever o medicamento e o tratamento adequados.
Em Belém, amigos e ex-auxiliares do ex-governador, a maioria tucanos de carteirinha, já estão com passagem marcada para viajar a São Paulo ou então já se encontram na capital paulista para se juntar a familiares do ex-governador e solidarizar-se com eles, neste momento em que Almir se recupera.
O senador Flexa Ribeiro é um dos que confirmaram ao blog que deverá estar amanhã, em São Paulo. O arquiteto Paulo Chaves, ex-secretário de Cultura nos governos Almir Gabriel e Simão Jatene, é outro que também deverá ir pessoalmente a São Paulo para se inteirar melhor sobre o estado de saúde do ex-governador e ficar ao lado da família.
O ex-governador Almir Gabriel, que até o início da noite de ontem tinha um quadro clínico estável e ainda se encontrava na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital do Coração, em São Paulo (SP), só ainda não se submeteu a um cateterismo porque os médicos precisam ter uma avaliação mais pormenorizada sobre suas funções renais, que estão alteradas.
Foi o que informou ao blog pessoa próxima ao ex-governador no início da madrugada desta quarta-feira. Não há mais dúvida, realmente, de que Almir, 76 anos, sofreu um infarto em Bertioga, no litoral paulista, na noite do último domingo, quando apresentou insuficiência respiratória, dor no peito e alta de pressão. Por causa disso, teve que ser transferido para o Hospital do Coração.
Conforme o Espaço Aberto adiantou ontem à noite, não está descartado que o cardiologista Adib Jatene, que já foi ministro da Saúde e é reputado como um dos maiores cirurgiões do País em sua especialidade, dê a palavra final sobre o momento mais adequado para que o ex-governador se submeta ao cateterismo.
O procedimento é geralmente simples. Consiste na introdução de um cateter que faz uma exploração precisa da área afetada por anormalidades cardiovasculares e corrige problemas mais simples ou então detecta outros de maior gravidade, permitindo aos médicos as condições ideais para prescrever o medicamento e o tratamento adequados.
Em Belém, amigos e ex-auxiliares do ex-governador, a maioria tucanos de carteirinha, já estão com passagem marcada para viajar a São Paulo ou então já se encontram na capital paulista para se juntar a familiares do ex-governador e solidarizar-se com eles, neste momento em que Almir se recupera.
O senador Flexa Ribeiro é um dos que confirmaram ao blog que deverá estar amanhã, em São Paulo. O arquiteto Paulo Chaves, ex-secretário de Cultura nos governos Almir Gabriel e Simão Jatene, é outro que também deverá ir pessoalmente a São Paulo para se inteirar melhor sobre o estado de saúde do ex-governador e ficar ao lado da família.
Tapajós só pode cointinuar na Prefeitura até sexta-feira
O prefeito interino José Maria Tapajós só poderá permanecer no cargo até sexta-feira, dia 4, por causa da lei eleitoral que exige desincompatibilização do executivo aos candidatos a vereador nas eleições de 5 de outubro.
A partir de sexta, quando a prefeita Maria do Carmo se ausentar da cidade, o cargo de prefeito interino será ocupado pela quarta secretária da mesa da Câmara, vereadora Beth Lima, que não concorrerá à reeleição.
A partir de sexta, quando a prefeita Maria do Carmo se ausentar da cidade, o cargo de prefeito interino será ocupado pela quarta secretária da mesa da Câmara, vereadora Beth Lima, que não concorrerá à reeleição.
terça-feira, 1 de abril de 2008
Cerâmica de povos pre-colombianos em Óbidos
Inseticida capaz de controlar o mosquito dengue Aedes aegypti
O inseticida foi desenvolvido em uma parceria firmada entre a unidade de Recursos Genéticos e Biotecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Bthek Biotecnologia. Segundo a pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), Rose Monnerat, a idéia é que o projeto se integre ao Programa Nacional de Combate à Dengue, do Ministério da Saúde, e seja usado em todo o País. Com aplicação considerada simples, basta uma gota do produto para cada litro de água e as larvas do Aedes aegypti morrem em 24 horas.
O Bt-horus foi desenvolvido a partir de uma bactéria conhecida como Bt (Bacilus thuringiensis), amplamente utilizada em programas de controle biológico em todo o mundo. No período de janeiro a junho de 2007, o produto foi testado na cidade de São Sebastião (DF), onde havia um alto índice de infestação do mosquito por residência. Aplicado em aproximadamente 20 mil moradias da cidade, alcançou resultados acima do esperado. T
odos os moradores da cidade receberam o produto gratuitamente. O índice de infestação no município, que era de 4%, caiu para menos de 0,4%, patamar considerado aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
(Dilma Duarte com informações de Fernanda Diniz /Embrapa)
O Bt-horus foi desenvolvido a partir de uma bactéria conhecida como Bt (Bacilus thuringiensis), amplamente utilizada em programas de controle biológico em todo o mundo. No período de janeiro a junho de 2007, o produto foi testado na cidade de São Sebastião (DF), onde havia um alto índice de infestação do mosquito por residência. Aplicado em aproximadamente 20 mil moradias da cidade, alcançou resultados acima do esperado. T
odos os moradores da cidade receberam o produto gratuitamente. O índice de infestação no município, que era de 4%, caiu para menos de 0,4%, patamar considerado aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
(Dilma Duarte com informações de Fernanda Diniz /Embrapa)
Pará tem um dos maiores índices de câncer de estômago do país
Apesar da redução no número de casos registrados em todas as partes do mundo, o câncer de estômago (CE) ainda é a segunda maior causa de óbito por câncer.
Altas incidências são encontradas em países da Ásia (Japão, China e Coréia do Sul), no leste Europeu (Rússia) e na América Latina (Costa Rica, Chile, Brasil). No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o CE é uma das neoplasias de maior incidência, no sexo masculino, nos estados do Pará, Ceará e São Paulo. No sexo feminino está entre as cinco neoplasias mais freqüentes.
No Brasil, o CE é a maior causa de óbito por neoplasia maligna em homens nas cidades de Belém e Fortaleza e a segunda causa de morte em Campinas, Porto Alegre e Goiânia. Entre as mulheres, o CE é a terceira maior causa de óbito por neoplasia, após o câncer de colo uterino e de mama.
(Fonte: Annual Incidence of Gastric Cancer. International Agency for Research on Cancer", 1993 e Instituto Nacional do Câncer - INCA, Brasil, 1998).
Altas incidências são encontradas em países da Ásia (Japão, China e Coréia do Sul), no leste Europeu (Rússia) e na América Latina (Costa Rica, Chile, Brasil). No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o CE é uma das neoplasias de maior incidência, no sexo masculino, nos estados do Pará, Ceará e São Paulo. No sexo feminino está entre as cinco neoplasias mais freqüentes.
No Brasil, o CE é a maior causa de óbito por neoplasia maligna em homens nas cidades de Belém e Fortaleza e a segunda causa de morte em Campinas, Porto Alegre e Goiânia. Entre as mulheres, o CE é a terceira maior causa de óbito por neoplasia, após o câncer de colo uterino e de mama.
(Fonte: Annual Incidence of Gastric Cancer. International Agency for Research on Cancer", 1993 e Instituto Nacional do Câncer - INCA, Brasil, 1998).
Tapajós é prefeito pela primeira vez
Com a viagem a Belém da titular Maria do Carmo, o vereador José Maria Tapajós, presidente da Câmara, é o prefeito interino de Santarém.
Pela primeira vez, depois da morte do vice Delano Riker.
Pela primeira vez, depois da morte do vice Delano Riker.
Quadro clínico de Almir é estável
A última informação da Assessoria de Imprensa do Hospital do Coração, em São Paulo (SP), é de que o ex-governador Almir Gabriel, até o final da tarde de hoje, ainda mantido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), segue com um quadro clínico estabilizado e sem previsão de alta.
É bem provável que o ex-governador Almir Gabriel se submeta nesta quarta-feira a um cateterismo. Isso dependerá apenas de uma avaliação do médico Adib Jatene, um dos maiores cardiologistas do País. É possível até que o próprio Jatene acompanhe o exame.
É bem provável que o ex-governador Almir Gabriel se submeta nesta quarta-feira a um cateterismo. Isso dependerá apenas de uma avaliação do médico Adib Jatene, um dos maiores cardiologistas do País. É possível até que o próprio Jatene acompanhe o exame.
TJE devolve 21 policiais militares à corporação
Do Espaço Aberto:
O site do Tribunal de Justiça do Estado informa que portaria da presidência do TJE, publicada na edição desta terça-feira do Diário da Justiça, determina a imediata apresentação ao Comando da Polícia Militar de 21 praças, correspondentes a cerca de 30% do contingente a serviço no Poder Judiciário.
Com essa decisão, diz o site do Tribunal, a presidente do TJE, desembargadora Albanira Bemerguy, "atende à harmonia e o sentido de colaboração e solidariedade entre os Poderes constituídos do Estado, particularmente em relação à governadora do Estado, Ana Júlia Carepa, que também exerce a função de comandante em chefe da PM."
O site do Tribunal de Justiça do Estado informa que portaria da presidência do TJE, publicada na edição desta terça-feira do Diário da Justiça, determina a imediata apresentação ao Comando da Polícia Militar de 21 praças, correspondentes a cerca de 30% do contingente a serviço no Poder Judiciário.
Com essa decisão, diz o site do Tribunal, a presidente do TJE, desembargadora Albanira Bemerguy, "atende à harmonia e o sentido de colaboração e solidariedade entre os Poderes constituídos do Estado, particularmente em relação à governadora do Estado, Ana Júlia Carepa, que também exerce a função de comandante em chefe da PM."
MP processa prefeito de Juruti por promoção pessoal em site oficial
O uso da internet para promoção pessoal através do site da Prefeitura de Juruti levou o Ministério Público do Estado, por meio do promotor de justiça Reginaldo Cesar Lima Álvares, a ajuizar Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa contra o prefeito Manuel Henrique Gomes da Costa.
O MP pede a concessão de liminar que determine, no prazo de 24 horas a contar da data da intimação do réu, a retirada de todas as fotos em que o prefeito aparece, bem como as de sua família, e as ainda todas as noticias de caráter pessoal, onde consta o nome de Henrique Gomes, que deverá ser substituído por "Administração Municipal, Administração Pública ou Prefeitura de Juruti, retirando-se os slogans e a pessoalização". Em caso de descumprimento, o MP pede que seja fixada multa no valor de R$100 por hora, uma vez que são milhões de acessos à internet a cada minuto.
No pedido final, o MP requer a condenação do réu a pagamento de multa no valor de R$10 mil, além da imposição das seguintes penalidades: perda da função pública; suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos; pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano causado ao erário; proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos. O promotor alerta que o prefeito também está realizando propaganda eleitoral extemporânea, que será objeto de ação própria.
De acordo com a ação, o MP "vem monitorando o site oficial da Prefeitura de Juruti, cujo endereço eletrônico é www.juruti.pa.gov.br, desde o início de janeiro de 2008, e verificou um verdadeiro uso pessoal da administração pública. O réu, de forma escancarada, aparece em mais variadas fotos. As notícias inseridas no site oficial de Juruti, cujo teor deveria ser meramente educacional e informativo, vêm sendo sistematicamente manipulado no uso privado da pessoa do Prefeito Manoel Henrique", diz o promotor.
(Fonte: MPE/Ascom)
O MP pede a concessão de liminar que determine, no prazo de 24 horas a contar da data da intimação do réu, a retirada de todas as fotos em que o prefeito aparece, bem como as de sua família, e as ainda todas as noticias de caráter pessoal, onde consta o nome de Henrique Gomes, que deverá ser substituído por "Administração Municipal, Administração Pública ou Prefeitura de Juruti, retirando-se os slogans e a pessoalização". Em caso de descumprimento, o MP pede que seja fixada multa no valor de R$100 por hora, uma vez que são milhões de acessos à internet a cada minuto.
No pedido final, o MP requer a condenação do réu a pagamento de multa no valor de R$10 mil, além da imposição das seguintes penalidades: perda da função pública; suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos; pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano causado ao erário; proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos. O promotor alerta que o prefeito também está realizando propaganda eleitoral extemporânea, que será objeto de ação própria.
De acordo com a ação, o MP "vem monitorando o site oficial da Prefeitura de Juruti, cujo endereço eletrônico é www.juruti.pa.gov.br, desde o início de janeiro de 2008, e verificou um verdadeiro uso pessoal da administração pública. O réu, de forma escancarada, aparece em mais variadas fotos. As notícias inseridas no site oficial de Juruti, cujo teor deveria ser meramente educacional e informativo, vêm sendo sistematicamente manipulado no uso privado da pessoa do Prefeito Manoel Henrique", diz o promotor.
(Fonte: MPE/Ascom)
Memória de Santarém - por Lúcio Flávio Pinto
São Raimundo em campanha
O São Raimundo Esporte Clube decidiu, em 1953, iniciar uma campanha para a construção de sua sede própria e da praça de esportes. O programa previa:
- Sorteio de uma geladeira Gelomatic, no valor de Cr$ 13 mil, de um rádio Phillips, de Cr$ 4,4 mil, e de uma boneca "que anda, senta, levanta, chora, com cabelos penteáveis", no valor de Cr$ 1,2 mil.
- Instalação de barracas de vendas e sorteios nos arraiais das festas profanas.
- Organização de quermesses com shows artísticos nos diversos bairros da cidade, à semelhança de um programa muito popular então: "A felicidade bateu em sua porta".
- Abertura de livros de ouro "em alta linhagem de confecção", destinados a receber contribuições acima de Cr$ 1 mil.
- Fotografias do plano geral das construções, ainda em planta, "que serão remetidas a todas as pessoas amigas de Santarém, presentemente ausentes, autoridades de diversos Estados, e pessoas amigas" do clube.
- Campanha de um tijolo de cada santareno, entre todos os associados e simpatizantes do São Raimundo.
A deliberação sobre a campanha foi adotada em assembléia geral presidida por Moacir Miranda, tendo Odorico Almeida e Ivan Caubi Bentes Monteiro como secretários.
Retrato de família
Proclamas públicos anunciavam quem pretendia se casar, no final de 1952, e serviam de retrato da família comum desse tempo, uma família muito menos convencional e tradicional do que se podia prever:
* O comerciário Orlando Bastos, de 22 anos, nascido na Vila Curuai, em Santarém (mas já estabelecido na cidade, tendo apenas pai vivo), com Maria do Carmo Matta, de 16 anos, de prendas domésticas, nascida no Paraná de Baixo, em Óbidos (onde seu pai continuava a morar, enquanto a mãe já residia em Santarém).
* O lavrador Orlando Reis, de 23 anos, nascido no Urucurituba, em Santarém, onde continuava a ter domicílio (só indicado o nome de sua mãe, "falecida em data ignorada"), com Anísia Pereira, de 16 anos, de prendas domésticas, também nascida no Urucurituba (só indicado o nome da mãe, "nascida em data ignorada").
* O lavrador João Lisboa, de 24 anos, nascido no Aritapera, em Santarém, onde continuava a morar (com a mãe, viúva, "nascida em data ignorada"), com Teresa Natividade Corrêa, de 22 anos, de prendas domésticas, também de Aritapera, onde morava com a mãe, viúva.
* O lavrador Cesário Bentes, de 26 anos, nascido no Murumurú, em Santarém, no qual ainda morava, ao lado da mãe, viúva ("nascida em data ignorada"), com Andrelina dos Santos, de 21 anos, também ali residente, filha de viúva (igualmente nascida em data tão ignorada quanto a da morte do marido).
* O comerciário Nilson Vale, de 28 anos, natural de Breves, no Pará, onde era domiciliado (onde continuava sua mãe, de prendas domésticas, "civilmente solteira"), com a funcionária pública Maria Albuquerque, de 22 anos, residente em Santarém.
* O funcionário federal Orlando de Borba, 24 anos, nascido em Natal, no Rio Grande do Norte, filho de Agapito Teixeira Borba, já morando em Santarém, com Maria Creusa, de 17 anos, de prendas do lar, de prendas domésticas.
* O comerciário Walter Gonçalves, 23 anos, de Santarém, com Luiza Teles, de 20 anos, nascida em Boim, mas domiciliada em Santarém (só o nome do seu pai foi citado).
* O lavrador Nildo Santos, de 24 anos, residente no lugar Jaquara, em Santarém (filho de mãe solteira), com a doméstica Terezinha Batista, de 20 anos, também de Jaquara.
* O lavrador Joaquim Costa, 25 anos, do Ituqui, em Santarém (mãe solteira), com Laura da Silva, de 19 anos, de prendas domésticas, também do Ituqui.
* O lavrador Antônio Ferreira, de 50 anos, viúvo, capixaba, mas residindo na colônia Diamantino, em Santarém, com Izabel Marinho, de 36 anos, de prendas domésticas, morando na mesma colônia (seus pais faleceram em data ignorada).
O São Raimundo Esporte Clube decidiu, em 1953, iniciar uma campanha para a construção de sua sede própria e da praça de esportes. O programa previa:
- Sorteio de uma geladeira Gelomatic, no valor de Cr$ 13 mil, de um rádio Phillips, de Cr$ 4,4 mil, e de uma boneca "que anda, senta, levanta, chora, com cabelos penteáveis", no valor de Cr$ 1,2 mil.
- Instalação de barracas de vendas e sorteios nos arraiais das festas profanas.
- Organização de quermesses com shows artísticos nos diversos bairros da cidade, à semelhança de um programa muito popular então: "A felicidade bateu em sua porta".
- Abertura de livros de ouro "em alta linhagem de confecção", destinados a receber contribuições acima de Cr$ 1 mil.
- Fotografias do plano geral das construções, ainda em planta, "que serão remetidas a todas as pessoas amigas de Santarém, presentemente ausentes, autoridades de diversos Estados, e pessoas amigas" do clube.
- Campanha de um tijolo de cada santareno, entre todos os associados e simpatizantes do São Raimundo.
A deliberação sobre a campanha foi adotada em assembléia geral presidida por Moacir Miranda, tendo Odorico Almeida e Ivan Caubi Bentes Monteiro como secretários.
Retrato de família
Proclamas públicos anunciavam quem pretendia se casar, no final de 1952, e serviam de retrato da família comum desse tempo, uma família muito menos convencional e tradicional do que se podia prever:
* O comerciário Orlando Bastos, de 22 anos, nascido na Vila Curuai, em Santarém (mas já estabelecido na cidade, tendo apenas pai vivo), com Maria do Carmo Matta, de 16 anos, de prendas domésticas, nascida no Paraná de Baixo, em Óbidos (onde seu pai continuava a morar, enquanto a mãe já residia em Santarém).
* O lavrador Orlando Reis, de 23 anos, nascido no Urucurituba, em Santarém, onde continuava a ter domicílio (só indicado o nome de sua mãe, "falecida em data ignorada"), com Anísia Pereira, de 16 anos, de prendas domésticas, também nascida no Urucurituba (só indicado o nome da mãe, "nascida em data ignorada").
* O lavrador João Lisboa, de 24 anos, nascido no Aritapera, em Santarém, onde continuava a morar (com a mãe, viúva, "nascida em data ignorada"), com Teresa Natividade Corrêa, de 22 anos, de prendas domésticas, também de Aritapera, onde morava com a mãe, viúva.
* O lavrador Cesário Bentes, de 26 anos, nascido no Murumurú, em Santarém, no qual ainda morava, ao lado da mãe, viúva ("nascida em data ignorada"), com Andrelina dos Santos, de 21 anos, também ali residente, filha de viúva (igualmente nascida em data tão ignorada quanto a da morte do marido).
* O comerciário Nilson Vale, de 28 anos, natural de Breves, no Pará, onde era domiciliado (onde continuava sua mãe, de prendas domésticas, "civilmente solteira"), com a funcionária pública Maria Albuquerque, de 22 anos, residente em Santarém.
* O funcionário federal Orlando de Borba, 24 anos, nascido em Natal, no Rio Grande do Norte, filho de Agapito Teixeira Borba, já morando em Santarém, com Maria Creusa, de 17 anos, de prendas do lar, de prendas domésticas.
* O comerciário Walter Gonçalves, 23 anos, de Santarém, com Luiza Teles, de 20 anos, nascida em Boim, mas domiciliada em Santarém (só o nome do seu pai foi citado).
* O lavrador Nildo Santos, de 24 anos, residente no lugar Jaquara, em Santarém (filho de mãe solteira), com a doméstica Terezinha Batista, de 20 anos, também de Jaquara.
* O lavrador Joaquim Costa, 25 anos, do Ituqui, em Santarém (mãe solteira), com Laura da Silva, de 19 anos, de prendas domésticas, também do Ituqui.
* O lavrador Antônio Ferreira, de 50 anos, viúvo, capixaba, mas residindo na colônia Diamantino, em Santarém, com Izabel Marinho, de 36 anos, de prendas domésticas, morando na mesma colônia (seus pais faleceram em data ignorada).
Givalnildo fora do Paysandu
Do Portal ORM:
Givanildo Oliveira não está mais no comando do Paysandu. O técnico assume agora o comando do Villa Nova, de Goiás. A decisão foi comunicada à diretoria do Papão, em uma reunião, na manhã desta terça-feira (1º).
A decisão só foi comunicada hoje, mas antes mesmo da diretoria do Paysandu ser informada, jornais e portais de Internet de Goiás já davam como certa a contratação do técnico.
Um dos motivos da saída de Givanildo, além do salário, que especula-se que seja até três vezes maior do que o pago pelos times paraenses, está o fato do Papão não ter conseguido contratar os reforços solicitados pelo técnico, e, com isso, o time não ter conseguido chegar à final do primeiro turno do Parazão 2008.
Givanildo Oliveira não está mais no comando do Paysandu. O técnico assume agora o comando do Villa Nova, de Goiás. A decisão foi comunicada à diretoria do Papão, em uma reunião, na manhã desta terça-feira (1º).
A decisão só foi comunicada hoje, mas antes mesmo da diretoria do Paysandu ser informada, jornais e portais de Internet de Goiás já davam como certa a contratação do técnico.
Um dos motivos da saída de Givanildo, além do salário, que especula-se que seja até três vezes maior do que o pago pelos times paraenses, está o fato do Papão não ter conseguido contratar os reforços solicitados pelo técnico, e, com isso, o time não ter conseguido chegar à final do primeiro turno do Parazão 2008.
Pausa para meditação
" O sábio teme o ceu sereno; em compensação, quando vem a tempestade ele caminha sobre as ondas e desafia o vento".
(Confúcio)
(Confúcio)
Nossa terra: devastada
Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal e articulista de O Estado do Tapajós
Em abril de 1982 vieram a Belém o secretário-geral do Programa Grande Carajás, Nestor Jost, e o presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Eliezer Batista. Foi para o lançamento de um programa que implantaria um pólo siderúrgico e metalúrgico em torno de Marabá, com base no minério de ferro da serra dos Carajás. Mas para que as usinas de silício metálico, ferro liga e ferro gusa pudessem funcionar, era preciso oferecer-lhes um novo energético: o carvão. Carvão a ser extraído da floresta.
"Ao invés de destruirmos a floresta com fogo, como tem sido muito comum, vamos usá-la para produzir carvão", sentenciou o presidente da CVRD, então estatal, e seu principal executivo em todos os tempos, "como se queimar a floresta na produção de carvão vegetal representasse muita vantagem sobre o simples incêndio", escrevi na ocasião, na minha coluna diária em O Liberal.
Depois de ouvir as exposições dos dois renomados técnicos sobre as fontes de suprimento de carvão vegetal (os babaçuais do Maranhão e o florestamento e reflorestamento no Pará, que substituiria a mata nativa), anotei na coluna:
"Isso significa que na área próxima a Marabá surgirão grandes plantios de espécies exóticas destinadas a se transformarem em carvão. A atual floresta, densa, rica, heterogênea, formada ao longo de séculos, está condenada ao desaparecimento se alguma coisa em contrário não for realizada. Os castanhais, em duas décadas, serão referência museológica.
Antes que os srs. Jost e Batista fizessem suas palestras, os responsáveis pelo programa Carajás já haviam espalhado pelo país dois estudos bem impressos, fartamente ilustrados, sobre a floresta amazônica, de responsabilidade de três técnicos muito conhecidos: Glycon de Paiva (inspirador do Polamazônia, entre muitas façanhas, que incluem o estudo sobre as jazidas de manganês de Serra do Navio, no Amapá), Edson Antônio Balloni e Helládio do Amaral Mello.
Os dois trabalhos procuram demonstrar que a substituição da floresta nativa amazônica por um plantio homogêneo com espécies exóticas é vantajoso e, ecologicamente, um avanço. Para tanto, os autores recorrem a dados defasados, superdimensionando a extensão da cobertura florestal em relação à área total da Amazônia e subdimensionando a produção madeireira da região. Fica a sugestão de que esse acervo botânico é inútil ou ocioso
O raciocínio do trio, com maior sofisticação, é o mesmo dos executivos de Carajás. A floresta de Marabá que se acautele".
Passados mais de 25 anos, sem acautelamento, a floresta desapareceu ou está desaparecendo. Mas nunca houve uma mobilização igual à que o governo federal, em conjunto com o governo estadual, desencadeou em torno de Tailândia contra os vorazes desmatadores. Quem batizou a cidade, três décadas atrás, pensava em torná-la um centro agropecuário da fronteira, com ocupação ordenada pelo impulsionador dessa frente, o Iterpa, que ali montou um núcleo pioneiro para a colonização oficial dirigida. Mas acabou prevalecendo a matriz asiática, que emprestou inspiração circunstancial ao batismo.
Na sucessão de cenas (bloqueio de estrada, atos de vandalismo, repressão policial armada aos manifestantes furiosos e tropa de ocupação, com 300 homens, chegando com maior aparato bélico para confiscar os produtos da selvageria e da ilicitude), é impossível não remeter a memória à Indochina. Somos a fronteira de um país que nos quer, nos respeita e nos admira, ou a possessão colonial a ser submetida, amansada, vencida, transformada à imagem e semelhança do colonizador e da sua cultura?
É um absurdo que um bem fabricado ao longo de séculos pela natureza, com esmero e capricho, depois de posto abaixo e serrado vire tábua para a construção civil usar ao deus-dará e depois repassar para a pizzaria ou a padaria da esquina lançar ao fogo. Se vai mesmo ao fogo, que vire carvão vegetal, propuseram Jost & Eliezer, dupla de homens ilustres, mas sem sangue amazônico, sem ethos amazônico. Agentes da ocupação ao modo asiático, sob despotismo oriental.
Sim, são positivas várias das iniciativas desencadeadas pelo governo a partir do sinal de alerta do crescimento de 10% do desmatamento na Amazônia no último ano. Algumas até são inéditas e outras atendem o clamor de muitos anos dos especialistas e dos diretamente interessados na matéria. Mas mudarão o rumo traçado pelos distintos senhores um quarto de século atrás - e por outros tantos distintos senhores mais anos antes? Índio bom é índio morto, dizia o colonizador americano, 38 em punho. O nosso teve que conter essa selvageria, mas ainda pode dizer: floresta boa é floresta abatida. Junto com a pistola, a motossera, atualização tecnológica do machado.
A floresta é o nosso bem mais precioso, que estamos a desperdiçar com um barbarismo de causar engulhos a Átila, o huno (se aceitamos nossa versão etnocêntrica). Não será com tropa armada (embora mal municiada, mal alimentada e sem-diárias), com espalhafato, com medidas no papel, e mesmo com algumas providências certas, que se desviará a floresta do destino que a aguarda, geralmente de tocaia: virar madeira sólida, extraída sem deixar maiores marcas; financiando com isso a formação do pasto, que virá depois (e já então de forma escancarada, que qualquer satélite fotografa, identificando plenamente este vilão); permitir que serrarias se multipliquem, fornecendo resíduos para a siderurgia transformar em carvão, até que, em sendo o estupro inevitável, relaxando-se e aproveitando, começarem a surgir fornos primitivos às dezenas, centenas e milhares, sangrando a terra, sangrando o homem, revivendo da miséria. E, como cobertura requintada, o agronegócio, mais intensivo em capital, menos exposto à caracterização do crime, mais sofisticado. Embora não menos letal.
Quem já viu tudo isso, revê o novo "isso" com enfado, desalento, indignação e revolta. Todos passarão, exceto a floresta, que ficará, insepulta, na forma de cinzas ligeiramente nutrientes, carvões, tábuas e outros traços degenerados de sua existência exuberante e promissora. Enquanto o governo e o colonizador não conhecerem a Amazônia e a respeitarem, e, quem sabe, a amarem, passarão por ela como furacões de motosserras e aceiros, de homens armados e justiceiros velozes. Não ficará o que é perene e consistente, como campi de centros de graduação e pós-graduação no meio da mata, com gente jovem e competente que aprenda fazendo, olhada por verdadeiros mestres, com infraestrutura e apoio financeiro, sob a proteção devida, fazendo manejo florestal de verdade, com o melhor da mais avançada ciência, a demonstrar que floresta se utiliza sem devastar - e que assim se ganha muito mais dinheiro.Daqui a 25 anos, se ainda houver floresta, as palavras se tornarão proféticas sem querer. Mas não só proféticas: irão adquirir o significado amargo de epitáfio. Pela mata que desapareceu e pela nossa inteligência, que nunca deu o ar da sua graça na nossa terra devastada. Que não será mais nossa nem nada. Nonada.
Editor do Jornal Pessoal e articulista de O Estado do Tapajós
Em abril de 1982 vieram a Belém o secretário-geral do Programa Grande Carajás, Nestor Jost, e o presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Eliezer Batista. Foi para o lançamento de um programa que implantaria um pólo siderúrgico e metalúrgico em torno de Marabá, com base no minério de ferro da serra dos Carajás. Mas para que as usinas de silício metálico, ferro liga e ferro gusa pudessem funcionar, era preciso oferecer-lhes um novo energético: o carvão. Carvão a ser extraído da floresta.
"Ao invés de destruirmos a floresta com fogo, como tem sido muito comum, vamos usá-la para produzir carvão", sentenciou o presidente da CVRD, então estatal, e seu principal executivo em todos os tempos, "como se queimar a floresta na produção de carvão vegetal representasse muita vantagem sobre o simples incêndio", escrevi na ocasião, na minha coluna diária em O Liberal.
Depois de ouvir as exposições dos dois renomados técnicos sobre as fontes de suprimento de carvão vegetal (os babaçuais do Maranhão e o florestamento e reflorestamento no Pará, que substituiria a mata nativa), anotei na coluna:
"Isso significa que na área próxima a Marabá surgirão grandes plantios de espécies exóticas destinadas a se transformarem em carvão. A atual floresta, densa, rica, heterogênea, formada ao longo de séculos, está condenada ao desaparecimento se alguma coisa em contrário não for realizada. Os castanhais, em duas décadas, serão referência museológica.
Antes que os srs. Jost e Batista fizessem suas palestras, os responsáveis pelo programa Carajás já haviam espalhado pelo país dois estudos bem impressos, fartamente ilustrados, sobre a floresta amazônica, de responsabilidade de três técnicos muito conhecidos: Glycon de Paiva (inspirador do Polamazônia, entre muitas façanhas, que incluem o estudo sobre as jazidas de manganês de Serra do Navio, no Amapá), Edson Antônio Balloni e Helládio do Amaral Mello.
Os dois trabalhos procuram demonstrar que a substituição da floresta nativa amazônica por um plantio homogêneo com espécies exóticas é vantajoso e, ecologicamente, um avanço. Para tanto, os autores recorrem a dados defasados, superdimensionando a extensão da cobertura florestal em relação à área total da Amazônia e subdimensionando a produção madeireira da região. Fica a sugestão de que esse acervo botânico é inútil ou ocioso
O raciocínio do trio, com maior sofisticação, é o mesmo dos executivos de Carajás. A floresta de Marabá que se acautele".
Passados mais de 25 anos, sem acautelamento, a floresta desapareceu ou está desaparecendo. Mas nunca houve uma mobilização igual à que o governo federal, em conjunto com o governo estadual, desencadeou em torno de Tailândia contra os vorazes desmatadores. Quem batizou a cidade, três décadas atrás, pensava em torná-la um centro agropecuário da fronteira, com ocupação ordenada pelo impulsionador dessa frente, o Iterpa, que ali montou um núcleo pioneiro para a colonização oficial dirigida. Mas acabou prevalecendo a matriz asiática, que emprestou inspiração circunstancial ao batismo.
Na sucessão de cenas (bloqueio de estrada, atos de vandalismo, repressão policial armada aos manifestantes furiosos e tropa de ocupação, com 300 homens, chegando com maior aparato bélico para confiscar os produtos da selvageria e da ilicitude), é impossível não remeter a memória à Indochina. Somos a fronteira de um país que nos quer, nos respeita e nos admira, ou a possessão colonial a ser submetida, amansada, vencida, transformada à imagem e semelhança do colonizador e da sua cultura?
É um absurdo que um bem fabricado ao longo de séculos pela natureza, com esmero e capricho, depois de posto abaixo e serrado vire tábua para a construção civil usar ao deus-dará e depois repassar para a pizzaria ou a padaria da esquina lançar ao fogo. Se vai mesmo ao fogo, que vire carvão vegetal, propuseram Jost & Eliezer, dupla de homens ilustres, mas sem sangue amazônico, sem ethos amazônico. Agentes da ocupação ao modo asiático, sob despotismo oriental.
Sim, são positivas várias das iniciativas desencadeadas pelo governo a partir do sinal de alerta do crescimento de 10% do desmatamento na Amazônia no último ano. Algumas até são inéditas e outras atendem o clamor de muitos anos dos especialistas e dos diretamente interessados na matéria. Mas mudarão o rumo traçado pelos distintos senhores um quarto de século atrás - e por outros tantos distintos senhores mais anos antes? Índio bom é índio morto, dizia o colonizador americano, 38 em punho. O nosso teve que conter essa selvageria, mas ainda pode dizer: floresta boa é floresta abatida. Junto com a pistola, a motossera, atualização tecnológica do machado.
A floresta é o nosso bem mais precioso, que estamos a desperdiçar com um barbarismo de causar engulhos a Átila, o huno (se aceitamos nossa versão etnocêntrica). Não será com tropa armada (embora mal municiada, mal alimentada e sem-diárias), com espalhafato, com medidas no papel, e mesmo com algumas providências certas, que se desviará a floresta do destino que a aguarda, geralmente de tocaia: virar madeira sólida, extraída sem deixar maiores marcas; financiando com isso a formação do pasto, que virá depois (e já então de forma escancarada, que qualquer satélite fotografa, identificando plenamente este vilão); permitir que serrarias se multipliquem, fornecendo resíduos para a siderurgia transformar em carvão, até que, em sendo o estupro inevitável, relaxando-se e aproveitando, começarem a surgir fornos primitivos às dezenas, centenas e milhares, sangrando a terra, sangrando o homem, revivendo da miséria. E, como cobertura requintada, o agronegócio, mais intensivo em capital, menos exposto à caracterização do crime, mais sofisticado. Embora não menos letal.
Quem já viu tudo isso, revê o novo "isso" com enfado, desalento, indignação e revolta. Todos passarão, exceto a floresta, que ficará, insepulta, na forma de cinzas ligeiramente nutrientes, carvões, tábuas e outros traços degenerados de sua existência exuberante e promissora. Enquanto o governo e o colonizador não conhecerem a Amazônia e a respeitarem, e, quem sabe, a amarem, passarão por ela como furacões de motosserras e aceiros, de homens armados e justiceiros velozes. Não ficará o que é perene e consistente, como campi de centros de graduação e pós-graduação no meio da mata, com gente jovem e competente que aprenda fazendo, olhada por verdadeiros mestres, com infraestrutura e apoio financeiro, sob a proteção devida, fazendo manejo florestal de verdade, com o melhor da mais avançada ciência, a demonstrar que floresta se utiliza sem devastar - e que assim se ganha muito mais dinheiro.Daqui a 25 anos, se ainda houver floresta, as palavras se tornarão proféticas sem querer. Mas não só proféticas: irão adquirir o significado amargo de epitáfio. Pela mata que desapareceu e pela nossa inteligência, que nunca deu o ar da sua graça na nossa terra devastada. Que não será mais nossa nem nada. Nonada.
Hospital não confirma cateterismo em Almir Gabriel
A Assessoria de Imprensa do Hospital do Coração, em São Paulo, informou há pouco ao blog que o ex-governador Almir Gabriel, internado na noite do último domingo com suspeita de síndrome coronária aguda, continua na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e sem previsão de alta. Mas o quadro clínico dele continua estável.
Ontem à noite e no início desta manhã chegou-se a especular que hoje o ex-governador se submeteria a um cateterismo, que consiste na introdução de um cateter para detectar ou corrigir problemas cardiovasculares. Mas o hospital, segundo informações transmitidas pelo próprio médico que está atendendo diretamente o ex-governador, garante que até agora não há qualquer previsão de que o paciente passará por esse procedimento.
(Espaço Aberto)
Ontem à noite e no início desta manhã chegou-se a especular que hoje o ex-governador se submeteria a um cateterismo, que consiste na introdução de um cateter para detectar ou corrigir problemas cardiovasculares. Mas o hospital, segundo informações transmitidas pelo próprio médico que está atendendo diretamente o ex-governador, garante que até agora não há qualquer previsão de que o paciente passará por esse procedimento.
(Espaço Aberto)
2 mil acessos por semana
Hoje este site bate uma marca histórica.
Em menos de dois meses no ar, O Estado do Tapajós On Line( Blog do Estado) já alcança média de 2.000 acessos por semana.
Obrigado, leitores.
Em menos de dois meses no ar, O Estado do Tapajós On Line( Blog do Estado) já alcança média de 2.000 acessos por semana.
Obrigado, leitores.
ACES divulga homenageados de 2008
Divulgados nomes de empresas e empresários que serão homenageados pela Associação Comercial e Empresarial de Santarém(ACES).
A festa de premiação acontecerá na primeira semana de maio.
GRUPO CR - CESAR RAMALHEIRO (EMPRESA DO ANO)
EDILSON MUNIZ - CENTRAL DE FERRO e BOULEVARD HOTEL (MÉRITO EMPRESARIAL)
ROSIVETE FIGARELLA - SUPERMIX (MULHER DESTAQUE EMPRESARIAL)
WILSON SOARES - COMAM (JOVEM DESTAQUE EMPRESARIAL)
A festa de premiação acontecerá na primeira semana de maio.
GRUPO CR - CESAR RAMALHEIRO (EMPRESA DO ANO)
EDILSON MUNIZ - CENTRAL DE FERRO e BOULEVARD HOTEL (MÉRITO EMPRESARIAL)
ROSIVETE FIGARELLA - SUPERMIX (MULHER DESTAQUE EMPRESARIAL)
WILSON SOARES - COMAM (JOVEM DESTAQUE EMPRESARIAL)
Bancos elevam tarifas
Quem for ao banco hoje conferir seu saldo, deve prestar atenção, também, nas novas tarifas dos serviços bancários que entram em vigor neste 1º de abril.
Tabela divulgada pela Febraban mostra aumento de até 150% em algumas taxas, para uma inflação de 5,54% no período. Reajuste ocorre a um mês da entrada em vigor do congelamento de preços determinado pelo CMN.
Tabela divulgada pela Febraban mostra aumento de até 150% em algumas taxas, para uma inflação de 5,54% no período. Reajuste ocorre a um mês da entrada em vigor do congelamento de preços determinado pelo CMN.
Almir Gabriel continua internado
No Repórter Diário:
A internação do ex-governador Almir Gabriel, na UTI do Hospital do Coração, em São Paulo, vitimado por infarto agudo do miocárdio, uma das formas da síndrome coronária aguda, domingo à noite em Bertioga, seu auto-exílio, mobilizou a cúpula nacional do PSDB. O governador paulista José Serra e o presidente do partido, senador Sérgio Guerra, ofereceram todo o apoio à remoção do ex-governador do litoral norte, na baixada santista, para a capital. Em Belém, o senador Mário Couto providenciava ontem aluguel de jatinho para voar para São Paulo. Flexa Ribeiro, o outro senador tucano, viajou de Belém para Brasília e, de lá, seguiria para São Paulo.
Na UTI
O ex-governador foi mantido na UTI Coronária e submetido a exames para diagnosticar se a síndrome coronária aguda se tratara mesmo de infarto do miocárdio, segundo informou à coluna a jornalista Rita Barão, assessora de imprensa do Hospital do Coração. O quadro clínico é estável, porém não há previsão de alta, acrescentou a jornalista. Em permanente contato com a família do ex-governador, Flexa Ribeiro confirmou, à noite, o infarto. Almir, aos 76 anos, continua emérito fumante, consumindo cinco maços de cigarros por dia.
A internação do ex-governador Almir Gabriel, na UTI do Hospital do Coração, em São Paulo, vitimado por infarto agudo do miocárdio, uma das formas da síndrome coronária aguda, domingo à noite em Bertioga, seu auto-exílio, mobilizou a cúpula nacional do PSDB. O governador paulista José Serra e o presidente do partido, senador Sérgio Guerra, ofereceram todo o apoio à remoção do ex-governador do litoral norte, na baixada santista, para a capital. Em Belém, o senador Mário Couto providenciava ontem aluguel de jatinho para voar para São Paulo. Flexa Ribeiro, o outro senador tucano, viajou de Belém para Brasília e, de lá, seguiria para São Paulo.
Na UTI
O ex-governador foi mantido na UTI Coronária e submetido a exames para diagnosticar se a síndrome coronária aguda se tratara mesmo de infarto do miocárdio, segundo informou à coluna a jornalista Rita Barão, assessora de imprensa do Hospital do Coração. O quadro clínico é estável, porém não há previsão de alta, acrescentou a jornalista. Em permanente contato com a família do ex-governador, Flexa Ribeiro confirmou, à noite, o infarto. Almir, aos 76 anos, continua emérito fumante, consumindo cinco maços de cigarros por dia.
O santareno Teddy Max
A morte repentina de Tedd Max ganhou rapidamente as páginas dos sites da internet na segunda-feira. O corpo do cantor será enterrado, hoje, em São Paulo.
Mas a naturalidade de um dos maiores representantes da nossa música brega era omitida, talvez por desinformação. Tedd Max era apresentado, apenas, como cantor paraense.
Mas foi após O Estado do Tapajós On Line publicar que o cantor era natural de Santarém que essa informação percorreu o país. A revelação do nome de batismo do cantor - Benedito Costa Filho - também foi outra contribuição deste espaço ao noticiário sobre o necrológico do cantor santareno.
Mas a naturalidade de um dos maiores representantes da nossa música brega era omitida, talvez por desinformação. Tedd Max era apresentado, apenas, como cantor paraense.
Mas foi após O Estado do Tapajós On Line publicar que o cantor era natural de Santarém que essa informação percorreu o país. A revelação do nome de batismo do cantor - Benedito Costa Filho - também foi outra contribuição deste espaço ao noticiário sobre o necrológico do cantor santareno.
Seduc remarca provas e adia entrega de títulos
A Secretaria de Estado de Administração (SEAD) informa para conhecimento dos candidatos que, em virtude da grande demanda por documentos comprobatórios para avaliação de títulos, exigidos no Concurso Público para a Secretaria Estadual de Educação (SEDUC) do Grupo Magistério, o prazo para a entrega dos mesmos foi prorrogado até o dia 11 de abril de 2008, nos mesmos locais e horários constantes no referido edital.
Comunica ainda que, em virtude de problemas técnico-operacionais ocorridos durante a aplicação da prova do dia 17/02/2008, para o cargo de Técnico em Educação, a nova prova do concurso público C-125, da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC), para o cargo de Técnico em Educação, acontecerá no dia 27 de abril de 2008. Sendo mantidos o mesmo horário (das 14h30 às 18h30, horário de Belém) e as mesmas unidades de ensino da capital e dos municípios do interior do Estado determinados no cartão de inscrição de cada candidato.
Em caso de perda ou extravio do cartão de inscrição, o candidato poderá imprimir uma segunda via do cartão de inscrição no período de 7 a 11 de abril, no site da Fadesp (www.fadesp.org.br), instituição realizadora do concurso.
(Ascom/Seduc)
Comunica ainda que, em virtude de problemas técnico-operacionais ocorridos durante a aplicação da prova do dia 17/02/2008, para o cargo de Técnico em Educação, a nova prova do concurso público C-125, da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC), para o cargo de Técnico em Educação, acontecerá no dia 27 de abril de 2008. Sendo mantidos o mesmo horário (das 14h30 às 18h30, horário de Belém) e as mesmas unidades de ensino da capital e dos municípios do interior do Estado determinados no cartão de inscrição de cada candidato.
Em caso de perda ou extravio do cartão de inscrição, o candidato poderá imprimir uma segunda via do cartão de inscrição no período de 7 a 11 de abril, no site da Fadesp (www.fadesp.org.br), instituição realizadora do concurso.
(Ascom/Seduc)
Hospital Regional agoniza (4)
Marcada para amanhã, em Belém, a enésima reunião da administração do hospital regional do Baixo-Amazonas com a direção da Sespa e sindicato dos médicos.
O médico Rodrigo Rodriguez, do sindicato, detectou esta semana que nenhum profissional da área médica têm contrato de trabalho assinado com a OSCIP do Paraná que administra o hospital.
Na quinta-feira, os médicos que ainda mantém vínculos com o hospital regional ameaçam suspender definitivamente a prestação de serviços se a reunião de Belém não resolver de uma vez por todas essas pendências.
O médico Rodrigo Rodriguez, do sindicato, detectou esta semana que nenhum profissional da área médica têm contrato de trabalho assinado com a OSCIP do Paraná que administra o hospital.
Na quinta-feira, os médicos que ainda mantém vínculos com o hospital regional ameaçam suspender definitivamente a prestação de serviços se a reunião de Belém não resolver de uma vez por todas essas pendências.
Candidatos
Lista de dirigentes e assessores do serviço público que se afastaram dos cargos para concorrer às eleições de 1º de outubro.
Milton Peloso - Ouvidoria municipal
Luiz Alberto Pixica - Assessoria jurídica da Cosanpa
José Amazonas - Assessoria da Semed
José Antônio Rocha - Secretaria Municipal de Transportes
Sandro Lopes - Gerência Regional do Detran
Milton Peloso - Ouvidoria municipal
Luiz Alberto Pixica - Assessoria jurídica da Cosanpa
José Amazonas - Assessoria da Semed
José Antônio Rocha - Secretaria Municipal de Transportes
Sandro Lopes - Gerência Regional do Detran
O post Br-163 interditada deixa Rurópolis isolada provocou o seguinte comentário:
Sr editor,
Além do Ministro dos Transportes deveriam trazer o Diretor do DNIT, o sr. Pagot "Promessa". Mas fazê-los andar de automóvel e principalmente de caminhonete-traçada é muito conforto. Deveriam faze-los andar na boléia de um caminhão e assim compartilhar com aquele que depende da estrada e do frete.
Isso foi feito anos atrás com o então governador do MT, já falecido, Dante de Oliveira.
Em época de eleições e precisando de apoio, foi até a região Oeste do Estado e principalmente na estrada que liga Tangará da Serra a Campo Novo onde os primeiros 75 kms se encontravam em péssimo estado, obrigando uma carreta a levar 8 hs para transpor essa km. Ele não suportou 6 km e seguiu o restante do caminho de avião. Consequência do passeio: depois de 6 meses não só os primeiros 75 km mas os restantes 75 km até Campo Novo foram recuperados.
Talvez precise disso com exposição de imagens para que esses senhores se dignem a conceder a toda essa população a dignidade que merecem e que tanto o Presidente da República insiste em dizer que está dando`ao povo humilde desse País.
Antenor Giovannini
Sr editor,
Além do Ministro dos Transportes deveriam trazer o Diretor do DNIT, o sr. Pagot "Promessa". Mas fazê-los andar de automóvel e principalmente de caminhonete-traçada é muito conforto. Deveriam faze-los andar na boléia de um caminhão e assim compartilhar com aquele que depende da estrada e do frete.
Isso foi feito anos atrás com o então governador do MT, já falecido, Dante de Oliveira.
Em época de eleições e precisando de apoio, foi até a região Oeste do Estado e principalmente na estrada que liga Tangará da Serra a Campo Novo onde os primeiros 75 kms se encontravam em péssimo estado, obrigando uma carreta a levar 8 hs para transpor essa km. Ele não suportou 6 km e seguiu o restante do caminho de avião. Consequência do passeio: depois de 6 meses não só os primeiros 75 km mas os restantes 75 km até Campo Novo foram recuperados.
Talvez precise disso com exposição de imagens para que esses senhores se dignem a conceder a toda essa população a dignidade que merecem e que tanto o Presidente da República insiste em dizer que está dando`ao povo humilde desse País.
Antenor Giovannini
segunda-feira, 31 de março de 2008
Um fato e muitas interpretações
Fonte do jornal faz comentários a respeito da saída de José Antônio Rcoha da SMT:
1- José Antônio quer ser vice de Maria a qualquer custo. Até o pai já chamou a atenção dele por causa desse açodamento.
2- Antônio Rocha ensaiou a versão de que teria devolvido o cargo ao PT, mas tratou de indicar o substituto do filho, embora no nome não represente o PMDB[ Joaquim Azevedo].
3-O prazo de desincompatibilização de cargo de secretário é de 4 meses antes da eleição. Por quê José Antônio saiu antes dos seis meses?
4-Hoje, a tendência do PMDB apoiar Maria é de 90%.
5- José Maria Tapajós estava disposto a disputar a indicação de vice, mas foi desaconselhado pela própria prefeita Maria do Carmo.
6- Antônio Rocha não quer tomar decisão precipitada e por isso não fechou, ainda, nenhum acordo com Maria e mantém conversações com Lira Maia, à espera de uma decisão de Jader.
1- José Antônio quer ser vice de Maria a qualquer custo. Até o pai já chamou a atenção dele por causa desse açodamento.
2- Antônio Rocha ensaiou a versão de que teria devolvido o cargo ao PT, mas tratou de indicar o substituto do filho, embora no nome não represente o PMDB[ Joaquim Azevedo].
3-O prazo de desincompatibilização de cargo de secretário é de 4 meses antes da eleição. Por quê José Antônio saiu antes dos seis meses?
4-Hoje, a tendência do PMDB apoiar Maria é de 90%.
5- José Maria Tapajós estava disposto a disputar a indicação de vice, mas foi desaconselhado pela própria prefeita Maria do Carmo.
6- Antônio Rocha não quer tomar decisão precipitada e por isso não fechou, ainda, nenhum acordo com Maria e mantém conversações com Lira Maia, à espera de uma decisão de Jader.
Corpo de cantor santareno será sepultado em São Paulo


Na foto abaixo, Ercio Bemerguy, Teddy Max e Edinaldo Mota.
O corpo do cantor santarenoTeddy Max, que morreu durante um show, na noite do domingo (30), em Macapá, está sendo velado na Capela São José, no centro da capital amapaense. Depois do velório, o corpo segue de avião para a cidade de São Paulo, onde será feito o sepultamento nesta terça-feira (1).
Teddy Max se apresentava junto com os cantores Mauro Cota e Luiz Guilherme, na casa de show Beat Country. Ele estava no palco por volta de 21h30, quando caiu e foi socorrido pelo público e músicos da banda que acompanhava os cantores. Tudo indica que ele sofreu um infarto fulminante. Teddy Max chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu antes de chegar ao hospital.
Max ficou conhecido no cenário da música paraense nos anos 80, com a música 'Ao pôr-do-sol', considerada até hoje um 'clássico' do brega paraense.
Teddy Max se apresentava junto com os cantores Mauro Cota e Luiz Guilherme, na casa de show Beat Country. Ele estava no palco por volta de 21h30, quando caiu e foi socorrido pelo público e músicos da banda que acompanhava os cantores. Tudo indica que ele sofreu um infarto fulminante. Teddy Max chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu antes de chegar ao hospital.
Max ficou conhecido no cenário da música paraense nos anos 80, com a música 'Ao pôr-do-sol', considerada até hoje um 'clássico' do brega paraense.
Natural de Santarém, Teddy Max, cujo nome de bastismo era Benedito Costa Filho, começou a cantar muito jovem em bares de cidade. Antes, participou e venceu um dos shows de calouros do programa EB é o show, apresentado por Ércio Bemerguy(foto) na Rádio Rural.
O infarto surpreendeu o público presente ao show e os próprios amigos do artista. O cantor Gérson Thiré, amigo de Teddy, contou que ele estava bem antes do show. Chegou a sentar em uma mesa de amigos, junto com Mauro Cota e Luiz Guilherme, com quem dividiria o palco, e ainda com a cantora Regina Brandão, irmã de Gérson, que reside em Macapá. 'Foi tudo muito rápido, e infelizmente não houve tempo para se fazer muita coisa. Quando ele foi levado para o hospital, o óbito já estava confirmado', informou Gérson.
Depois de fazer sucesso no Pará e no Brasil com quatro discos gravados, o cantor chegou a morar no Japão por 14 anos, tempo em que fez shows na cidade de Tokyo, Nagoya, Osaka, Kanagawa, e outras. Voltou para o Brasil em 2004 e lançou CD 'Teddy Max', só com músicas sertanejas em ritmo de calypso, pelo selo RE Music.
Ano passado ele gravou o CD 'Teddy Max de volta com o calypso', pelo selo próprio do artista, o Maxmusic. O CD foi gravado em Belém, Recife e São Paulo, com um repertório sertanejo e músicas de Bruno e Marrone, Xitãozinho e Xororó e da dupla Leandro e Leonardo, entre outros. Nos shows de Teddy Max, porém, não faltavam os sucessos românticos do passado, que o consagraram no cenário do chamado 'bregapop' paraense.
O infarto surpreendeu o público presente ao show e os próprios amigos do artista. O cantor Gérson Thiré, amigo de Teddy, contou que ele estava bem antes do show. Chegou a sentar em uma mesa de amigos, junto com Mauro Cota e Luiz Guilherme, com quem dividiria o palco, e ainda com a cantora Regina Brandão, irmã de Gérson, que reside em Macapá. 'Foi tudo muito rápido, e infelizmente não houve tempo para se fazer muita coisa. Quando ele foi levado para o hospital, o óbito já estava confirmado', informou Gérson.
Depois de fazer sucesso no Pará e no Brasil com quatro discos gravados, o cantor chegou a morar no Japão por 14 anos, tempo em que fez shows na cidade de Tokyo, Nagoya, Osaka, Kanagawa, e outras. Voltou para o Brasil em 2004 e lançou CD 'Teddy Max', só com músicas sertanejas em ritmo de calypso, pelo selo RE Music.
Ano passado ele gravou o CD 'Teddy Max de volta com o calypso', pelo selo próprio do artista, o Maxmusic. O CD foi gravado em Belém, Recife e São Paulo, com um repertório sertanejo e músicas de Bruno e Marrone, Xitãozinho e Xororó e da dupla Leandro e Leonardo, entre outros. Nos shows de Teddy Max, porém, não faltavam os sucessos românticos do passado, que o consagraram no cenário do chamado 'bregapop' paraense.
(Redação e Portal ORM)
INSS paga segurados até o dia 7
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) paga, a partir desta segunda-feira (31), os benefícios dos segurados que recebem até um salário mínimo. Entre os dias 1º e 7 de abril, serão pagos os benefícios dos demais segurados, tanto dos que ganham mais quanto dos que recebem até um salário mínimo e têm cartões de pagamento com finais de seis a zero.
Assim o Pará só leva chumbo!
Congresso mundial de mineração no Canadá, semana passada, contando com mais de 28 mil participantes.
Com 80% de suas exportações concentradas no setor mineral, o Pará esteve maciçamente representado no evento. Certo?
Errado.
Do Pará, nenhum membro do governo do estado apareceu por lá. Nem do baixo escalão.
De paraenses só mesmo o geólogo e deputado Gabriel Guerreirto e o empresário Dirceu, de Itaituba, este à frente de um grupo de garimpeiros da região do Tapajós.
Com 80% de suas exportações concentradas no setor mineral, o Pará esteve maciçamente representado no evento. Certo?
Errado.
Do Pará, nenhum membro do governo do estado apareceu por lá. Nem do baixo escalão.
De paraenses só mesmo o geólogo e deputado Gabriel Guerreirto e o empresário Dirceu, de Itaituba, este à frente de um grupo de garimpeiros da região do Tapajós.
Acertos de contas
São impublicáveis os termos com os quais o deputado Alexandre Von se prounciou em reunião fechada, em Itaituba, a respeito da performance de Maria do Carmo à frente da AMUT.
Em público, um pouco mais comedido, e na presença da prefeita de Santarém, Von também soltou o verbo, deixando Maria constrangida.
Foi por causa desse clima que Maria deixou de patrocinar a candidatura de Santo Pereira, prefeito de Placas, para completar seu mandato à frente da AMUT.
E foi nesse embalo que as coisas ficaram mais fáceis para o tucano Ademar Baú, prefeito do minúsculo município de Trairão.
Em público, um pouco mais comedido, e na presença da prefeita de Santarém, Von também soltou o verbo, deixando Maria constrangida.
Foi por causa desse clima que Maria deixou de patrocinar a candidatura de Santo Pereira, prefeito de Placas, para completar seu mandato à frente da AMUT.
E foi nesse embalo que as coisas ficaram mais fáceis para o tucano Ademar Baú, prefeito do minúsculo município de Trairão.
Almir ainda na UTI do Hospital do Coração
A informação, enviada por e-mail, é da Assessoria de Imprensa de Hospital do Coração, em São Paulo (SP): ao contrário do que se informou há pouco, o ex-governador Almir Gabriel, pelo menos até meia hora atrás, não foi ainda transferido para um apartamento. Ele permanece na UTI, em observação e com quadro clínico estável, após ter sido internado ontem à noite com "suspeita de síndrome coronária aguda", segundo o Hospital.
(Espaço Aberto)
(Espaço Aberto)
Almir Gabriel: deficiência respiratória
Do Espaço Aberto:
O Hospital do Coração ficou de divulgar ainda hoje um boletim médico sobre o quadro de saúde do ex-governador Almir Gabriel.
Pelos sintomas que ele apresentou, e que o levaram a ser internado, dificilmente terá sido infarto, segundo fonte ouvida há pouco pelo blog. É mais provável que o problema tenha decorrido de deficiência respiratória, cujo motivo ainda não se sabe.
Almir, como é do conhecimento geral, é fumante inveterado. E fuma há décadas. Sempre resistiu em deixar o cigarro. Aos amigos e familiares, alega sempre o que hábito nunca lhe fez mal.
O Hospital do Coração ficou de divulgar ainda hoje um boletim médico sobre o quadro de saúde do ex-governador Almir Gabriel.
Pelos sintomas que ele apresentou, e que o levaram a ser internado, dificilmente terá sido infarto, segundo fonte ouvida há pouco pelo blog. É mais provável que o problema tenha decorrido de deficiência respiratória, cujo motivo ainda não se sabe.
Almir, como é do conhecimento geral, é fumante inveterado. E fuma há décadas. Sempre resistiu em deixar o cigarro. Aos amigos e familiares, alega sempre o que hábito nunca lhe fez mal.
Pizzaria obtém liminar contra MP que proíbe venda de bebidas
A Pizzaria Massabor obteve na Justiça Federal medida liminar que libera a venda de bebida alcoólica em estabelecimentos localizados às margens de rodovias federais, o que está proibido por Medida Provisória.
A Massabor é o segundo estabelecimento a conseguir liminar da lavra do juiz Francisco Garcês, da Vara Descentralizada de Santarém. O primeiro foi o bar Celeiro.
A Massabor é o segundo estabelecimento a conseguir liminar da lavra do juiz Francisco Garcês, da Vara Descentralizada de Santarém. O primeiro foi o bar Celeiro.
A saga dos 'arigós'
O post Arigós, de Lúcio Flávio Pinto, provocou os seguintes comentários:
Anônimo (1)
É verdade...E pensar que esses "flagelados" tiveram que vir de lá, "expulsos pela seca" pra fazer cidades (como Santarém, por exemplo) crescer, se desenvolver. Se vc chegar no comércio santareno, que muitos dizem que é pequeno, e disser: "Xô arigó!!" Ficam os turcos. Porque de paraense mesmo nenhum, só os que são empregados (massa de trabalhadores pouco qualificada que atua no mercado) e ainda reclamam.É verdade ...E os "arigós" continuam vindo e indo, só que agora eles passam férias em Fortaleza, carnaval na Bahia e vão e vêm de avião!É verdade ...
Anisio Quincó :
Acho que foi nesse que meu avô, José Quincó, chegou à Santarém. Ele me disse, que quando chegou por estas bandas, Santarém só "ia" até a atual Av. Mendonça Furtado. Há 50 anos.
Anônimo (2)
A saga dos nordestinos realmente se traduz numa vitória de um povo trabalhador. Digo nordestinos por entender que a expressão "arigo", é pejorativa, principalmente para um povo que veio do nada e que faz a economia de Santarém. Como integrante dessa massa reconheço os mérito dos pioneiros - estes sim são os maiores vencedores - que ao aportarem na cidade fizeram-na crescer, muito embora hoje se encontre quase isolada por falta de "políticas públicas" que tanto a administração atual pregada. Nordestino, é antes de tudo, um forte.
Anônimo (1)
É verdade...E pensar que esses "flagelados" tiveram que vir de lá, "expulsos pela seca" pra fazer cidades (como Santarém, por exemplo) crescer, se desenvolver. Se vc chegar no comércio santareno, que muitos dizem que é pequeno, e disser: "Xô arigó!!" Ficam os turcos. Porque de paraense mesmo nenhum, só os que são empregados (massa de trabalhadores pouco qualificada que atua no mercado) e ainda reclamam.É verdade ...E os "arigós" continuam vindo e indo, só que agora eles passam férias em Fortaleza, carnaval na Bahia e vão e vêm de avião!É verdade ...
Anisio Quincó :
Acho que foi nesse que meu avô, José Quincó, chegou à Santarém. Ele me disse, que quando chegou por estas bandas, Santarém só "ia" até a atual Av. Mendonça Furtado. Há 50 anos.
Anônimo (2)
A saga dos nordestinos realmente se traduz numa vitória de um povo trabalhador. Digo nordestinos por entender que a expressão "arigo", é pejorativa, principalmente para um povo que veio do nada e que faz a economia de Santarém. Como integrante dessa massa reconheço os mérito dos pioneiros - estes sim são os maiores vencedores - que ao aportarem na cidade fizeram-na crescer, muito embora hoje se encontre quase isolada por falta de "políticas públicas" que tanto a administração atual pregada. Nordestino, é antes de tudo, um forte.
PREÇO DO TRIGO DISPARA E PÃO VAI SUBIR TRÊS VEZES
Gisele de Freitas
Repórter
O preço do trigo está disparando nos mercados nacional e internacional. A alta está preocupando empresários e um repasse de aumento ao consumidor será inevitável. No início do mês de março, uma saca custava R$ 86,90 e foi sofrendo altas parciais até que o preço está fixado em R$ 94,00 e não deverá parar por aí. O empresário e economista César Ramalheiro, diretor executivo de uma rede de supermercados calcula que mais três aumentos deverão acontecer em breve. Produtos derivados do grão como pães, biscoitos e a própria farinha já estão custando mais caro ao consumidor. A soja também tem preocupado.
Segundo O empresário, nem todo aumento pode ser repassado, pois o produto teve uma disparada brusca e os consumidores não contam com aumentos salariais deste nível para que possam acompanhar a alta. "O ideal seria que nós vendêssemos o quilo de pão francês a R$ 7,00 para não sofrermos reflexos da alta, mas sabemos que é inviável ao consumidor, então subimos de R$ 5,40 para R$ 5,90", garantiu Ramalheiro.
Em relação aos motivos que levaram o trigo a subir tanto, Ramalheiro apontou a escassez do produto no mercado nacional e internacional, o que motivou argentinos e canadenses a venderem menos ao Brasil. A política do etanol também é uma das razões, pois tem levado os agricultores a investirem em outros produtos, como o milho, por exemplo. Além disto, a demanda internacional também aumentou. "De uma maneira geral o poder aquisitivo das pessoas subiu, hoje mais gente tem acesso a produtos como biscoitos e pão francês. A demanda internacional do consumo de trigo aumentou consideravelmente" destacou o empresário.
Outra causa é o fato dos países como Índia e China, que registram anualmente crescimento na economia e não produzem trigo, o importar. Para César, eles ficam com grande parte da demanda internacional. "Quando entra o ano chinês e o país já o inicia importando pode apostar que os produtos sobem mesmo. Especialmente neste ano, a China repôs o seu estoque de trigo" garantiu. Na questão nacional, o norte do país é mais prejudicado, por plantar cada vez menos grãos, como próprio levantamento da Receita Federal informou que o Pará exporta praticamente madeira, sendo que do porto de Santarém não saem grãos há algum tempo. Isto acaba levando os empresários a comprarem de fora, o que também encarece o produto.
Para César, os empresários do setor, de uma forma geral, estão tentando se encontrar com este novo preço, mas a maior preocupação é que o valor não deverá estabilizar. Os empresários estão se preparando para mais três aumentos sucessivos no preço, ainda neste semestre. Certamente, algum novo repasse, em menor escala, deverá ser feito aos consumidores.
A soja é outro produto que merece a atenção do consumidor. Nos últimos 30 dias, o grão registrou o maior aumento de sua história desde que entrou na bolsa de valores. As causas são praticamente as mesmas da alta do trigo. O que preocupa os empresários é que o produto entrou em alta justamente durante a safra, o que normalmente não ocorre, portanto, é provável que após a safra a alta seja ainda maior. O consumidor também já pôde notar a diferença. Uma lata de óleo de soja, que não muito tempo atrás custava R$ 1, 99, hoje é comercializada no valor de R$ 3, 50, em alguns estados já custa mais de R$ 4,00. "A economia mundial está aquecida, a soja e o trigo estão em alta atualmente e nós estamos tentando nos adequar ao novo preço" relatou Ramalheiro.
SENADOR SÉRIGO GUERRA CONFIRMA PRESENÇA EM SEMINÁRIO
Durante todo o dia 11 de abril, sexta feira, lideranças do PSDB de 18 municípios da região Oeste do Pará, lideranças estaduais e nacionais estarão reunidos em Santarém com militantes e simpatizantes do partido, dirigentes da juventude tucana, do PSDB Mulher e do Instituto Teotônio Vilela (ITV), para participarem do Seminário Regional do PSDB com o objetivo de aprofundar as discussões sobre os projetos de desenvolvimento dos municípios, do Pará e do Brasil.
O Seminário ocorrerá na "Fun House" a partir das 8:00 horas. Na oportunidade, serão discutidas ainda estratégias com relação às eleições municipais de 2008. O PSDB deverá ampliar o número de prefeitos e vereadores nas próximas eleições. A orientação do Diretório Nacional e Estadual é ter candidatos a Prefeito em todos os municípios, principalmente naqueles com mais de 100.000 eleitores como é o caso de Belém, Santarém, Ananindeua e Marabá.
Já confirmaram presença no evento o ex-governador Simão Jatene, o presidente nacional do PSDB, senador Sergio Guerra, o senador Arthur Virgílio, os senadores paraenses Mário Couto e Flexa Ribeiro, deputados estaduais e federais da legenda, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças municipais do Oeste do Pará.
BIBLIOTECA PAULO RODRIGUES DOS SANTOS ESPERA POR MAIS USUÁRIOS
A Biblioteca Municipal Paulo Rodrigues dos Santos está de portas abertas para atender a população santarena em geral, mas os maiores usuários ainda são alunos em idade escolar que procuram o local em busca de fazer pesquisas e trabalhos. A bibliotecária Zélia Gonçalves quer atingir também o público adulto e está fazendo um apelo a população para que compareça ao local e utilize o espaço que é justamente dedicado ao público santareno.
Desde o início do ano a biblioteca já oferece empréstimos de livros. O serviço é gratuito, mas só pode ser utilizado por quem for cadastrado, para fazer o cadastro basta levar um comprovante de residência e um documento de identidade. Atualmente há cerca de 1.400 cadastrados. Quem retira livros e não os devolve na data indicada é punido, fica impedido de pegar novos pelo dobro do tempo que atrasou a entrega. A diretora garante que a medida é necessária, pois todos têm direito de utilizar os livros, portanto os mesmos não podem ficar tempo demais em posse de apenas uma pessoa.
A biblioteca municipal completou 41 anos de fundação no dia 20 de janeiro, foi revitalizada a dois anos, em uma parceria da prefeitura com a Fundação Cargill. Com nova instalação e reequipada, o atual acervo possui catalogado 8.300 volumes, que inclui literatura infantil, infanto-juvenil, livros de conhecimento específico em diversas áreas - como português, matemática e história - além volumes de ensino superior e romances.
A maior parte dos freqüentadores do local são jovens estudantes do Ensino Fundamental. Zélia garante que alunos do Ensino Médio também freqüentam, mas em menor escala. Já a população adulta só aparece quando precisa de livros para estudar para concursos ou vestibular. "Temos muitos atrativos, inclusive para os adultos. Convidamos todos a conhecer a nossa biblioteca" destaca Zilda.
Além dos livros disponíveis ainda há quatro computadores com acesso à internet. Todos os usuários cadastrados podem utilizar os ramais para pesquisas e fins diversos por uma hora diária. As máquinas também estão destinadas ao público adulto, mesmo que não seja estudante.
A biblioteca ainda dispõe de um espaço reservado às crianças, que é a brinquedoteca. Trata-se, na realidade, de uma sala multifuncional, que possui televisão e vídeo, e é o espaço onde se oferecem atividades de leitura e relato de histórias, além dos brinquedos lúdicos. A sala acomoda 30 crianças.
As escolas estão convidadas para agendar um horário e visitar o local. A biblioteca tem uma programação semanal para atividades infantis. As crianças são livres para escolher o livro que querem, sem que nenhum lhes seja imposto. "Esta é mais uma tentativa de despertarmos nas crianças o gosto pela leitura para que as mesmas se tornem adultos leitores. Quem lê bastante entende as coisas de uma forma bem melhor" afirmou Zélia.
A bibliotecária informou que os usuários são cuidadosos e que não danificam muito o material, sendo que alguns casos de arrancar páginas propositalmente ou rasgar acontece, mas não com freqüência. Para Zélia os livros que precisam ser restaurados são os mais utilizados, que acabam se danificando pelo próprio manuseio. Estima-se que haja cerca de 10.000 volumes de livros, 400 periódicos, além de cerca de 50 materiais em vídeo e cds a disposição no local.
Para fazer da comunidade leitores ativos, a biblioteca faz vários trabalhos de extensão como Cantinho da Leitura na orla, que ocorreu em várias oportunidades, com livros e brinquedos pedagógicos. Outro projeto é o de leitura em escolas da zona rural, aonde uma equipe vai até a comunidade proporcionar atividades de leitura, colagem e pintura as escolas afastadas. A biblioteca funciona das 7h30mim às 18h de segunda à sexta, sem fechar ao meio-dia.
Gisele de Freitas
Repórter
O preço do trigo está disparando nos mercados nacional e internacional. A alta está preocupando empresários e um repasse de aumento ao consumidor será inevitável. No início do mês de março, uma saca custava R$ 86,90 e foi sofrendo altas parciais até que o preço está fixado em R$ 94,00 e não deverá parar por aí. O empresário e economista César Ramalheiro, diretor executivo de uma rede de supermercados calcula que mais três aumentos deverão acontecer em breve. Produtos derivados do grão como pães, biscoitos e a própria farinha já estão custando mais caro ao consumidor. A soja também tem preocupado.
Segundo O empresário, nem todo aumento pode ser repassado, pois o produto teve uma disparada brusca e os consumidores não contam com aumentos salariais deste nível para que possam acompanhar a alta. "O ideal seria que nós vendêssemos o quilo de pão francês a R$ 7,00 para não sofrermos reflexos da alta, mas sabemos que é inviável ao consumidor, então subimos de R$ 5,40 para R$ 5,90", garantiu Ramalheiro.
Em relação aos motivos que levaram o trigo a subir tanto, Ramalheiro apontou a escassez do produto no mercado nacional e internacional, o que motivou argentinos e canadenses a venderem menos ao Brasil. A política do etanol também é uma das razões, pois tem levado os agricultores a investirem em outros produtos, como o milho, por exemplo. Além disto, a demanda internacional também aumentou. "De uma maneira geral o poder aquisitivo das pessoas subiu, hoje mais gente tem acesso a produtos como biscoitos e pão francês. A demanda internacional do consumo de trigo aumentou consideravelmente" destacou o empresário.
Outra causa é o fato dos países como Índia e China, que registram anualmente crescimento na economia e não produzem trigo, o importar. Para César, eles ficam com grande parte da demanda internacional. "Quando entra o ano chinês e o país já o inicia importando pode apostar que os produtos sobem mesmo. Especialmente neste ano, a China repôs o seu estoque de trigo" garantiu. Na questão nacional, o norte do país é mais prejudicado, por plantar cada vez menos grãos, como próprio levantamento da Receita Federal informou que o Pará exporta praticamente madeira, sendo que do porto de Santarém não saem grãos há algum tempo. Isto acaba levando os empresários a comprarem de fora, o que também encarece o produto.
Para César, os empresários do setor, de uma forma geral, estão tentando se encontrar com este novo preço, mas a maior preocupação é que o valor não deverá estabilizar. Os empresários estão se preparando para mais três aumentos sucessivos no preço, ainda neste semestre. Certamente, algum novo repasse, em menor escala, deverá ser feito aos consumidores.
A soja é outro produto que merece a atenção do consumidor. Nos últimos 30 dias, o grão registrou o maior aumento de sua história desde que entrou na bolsa de valores. As causas são praticamente as mesmas da alta do trigo. O que preocupa os empresários é que o produto entrou em alta justamente durante a safra, o que normalmente não ocorre, portanto, é provável que após a safra a alta seja ainda maior. O consumidor também já pôde notar a diferença. Uma lata de óleo de soja, que não muito tempo atrás custava R$ 1, 99, hoje é comercializada no valor de R$ 3, 50, em alguns estados já custa mais de R$ 4,00. "A economia mundial está aquecida, a soja e o trigo estão em alta atualmente e nós estamos tentando nos adequar ao novo preço" relatou Ramalheiro.
SENADOR SÉRIGO GUERRA CONFIRMA PRESENÇA EM SEMINÁRIO
Durante todo o dia 11 de abril, sexta feira, lideranças do PSDB de 18 municípios da região Oeste do Pará, lideranças estaduais e nacionais estarão reunidos em Santarém com militantes e simpatizantes do partido, dirigentes da juventude tucana, do PSDB Mulher e do Instituto Teotônio Vilela (ITV), para participarem do Seminário Regional do PSDB com o objetivo de aprofundar as discussões sobre os projetos de desenvolvimento dos municípios, do Pará e do Brasil.
O Seminário ocorrerá na "Fun House" a partir das 8:00 horas. Na oportunidade, serão discutidas ainda estratégias com relação às eleições municipais de 2008. O PSDB deverá ampliar o número de prefeitos e vereadores nas próximas eleições. A orientação do Diretório Nacional e Estadual é ter candidatos a Prefeito em todos os municípios, principalmente naqueles com mais de 100.000 eleitores como é o caso de Belém, Santarém, Ananindeua e Marabá.
Já confirmaram presença no evento o ex-governador Simão Jatene, o presidente nacional do PSDB, senador Sergio Guerra, o senador Arthur Virgílio, os senadores paraenses Mário Couto e Flexa Ribeiro, deputados estaduais e federais da legenda, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças municipais do Oeste do Pará.
BIBLIOTECA PAULO RODRIGUES DOS SANTOS ESPERA POR MAIS USUÁRIOS
A Biblioteca Municipal Paulo Rodrigues dos Santos está de portas abertas para atender a população santarena em geral, mas os maiores usuários ainda são alunos em idade escolar que procuram o local em busca de fazer pesquisas e trabalhos. A bibliotecária Zélia Gonçalves quer atingir também o público adulto e está fazendo um apelo a população para que compareça ao local e utilize o espaço que é justamente dedicado ao público santareno.
Desde o início do ano a biblioteca já oferece empréstimos de livros. O serviço é gratuito, mas só pode ser utilizado por quem for cadastrado, para fazer o cadastro basta levar um comprovante de residência e um documento de identidade. Atualmente há cerca de 1.400 cadastrados. Quem retira livros e não os devolve na data indicada é punido, fica impedido de pegar novos pelo dobro do tempo que atrasou a entrega. A diretora garante que a medida é necessária, pois todos têm direito de utilizar os livros, portanto os mesmos não podem ficar tempo demais em posse de apenas uma pessoa.
A biblioteca municipal completou 41 anos de fundação no dia 20 de janeiro, foi revitalizada a dois anos, em uma parceria da prefeitura com a Fundação Cargill. Com nova instalação e reequipada, o atual acervo possui catalogado 8.300 volumes, que inclui literatura infantil, infanto-juvenil, livros de conhecimento específico em diversas áreas - como português, matemática e história - além volumes de ensino superior e romances.
A maior parte dos freqüentadores do local são jovens estudantes do Ensino Fundamental. Zélia garante que alunos do Ensino Médio também freqüentam, mas em menor escala. Já a população adulta só aparece quando precisa de livros para estudar para concursos ou vestibular. "Temos muitos atrativos, inclusive para os adultos. Convidamos todos a conhecer a nossa biblioteca" destaca Zilda.
Além dos livros disponíveis ainda há quatro computadores com acesso à internet. Todos os usuários cadastrados podem utilizar os ramais para pesquisas e fins diversos por uma hora diária. As máquinas também estão destinadas ao público adulto, mesmo que não seja estudante.
A biblioteca ainda dispõe de um espaço reservado às crianças, que é a brinquedoteca. Trata-se, na realidade, de uma sala multifuncional, que possui televisão e vídeo, e é o espaço onde se oferecem atividades de leitura e relato de histórias, além dos brinquedos lúdicos. A sala acomoda 30 crianças.
As escolas estão convidadas para agendar um horário e visitar o local. A biblioteca tem uma programação semanal para atividades infantis. As crianças são livres para escolher o livro que querem, sem que nenhum lhes seja imposto. "Esta é mais uma tentativa de despertarmos nas crianças o gosto pela leitura para que as mesmas se tornem adultos leitores. Quem lê bastante entende as coisas de uma forma bem melhor" afirmou Zélia.
A bibliotecária informou que os usuários são cuidadosos e que não danificam muito o material, sendo que alguns casos de arrancar páginas propositalmente ou rasgar acontece, mas não com freqüência. Para Zélia os livros que precisam ser restaurados são os mais utilizados, que acabam se danificando pelo próprio manuseio. Estima-se que haja cerca de 10.000 volumes de livros, 400 periódicos, além de cerca de 50 materiais em vídeo e cds a disposição no local.
Para fazer da comunidade leitores ativos, a biblioteca faz vários trabalhos de extensão como Cantinho da Leitura na orla, que ocorreu em várias oportunidades, com livros e brinquedos pedagógicos. Outro projeto é o de leitura em escolas da zona rural, aonde uma equipe vai até a comunidade proporcionar atividades de leitura, colagem e pintura as escolas afastadas. A biblioteca funciona das 7h30mim às 18h de segunda à sexta, sem fechar ao meio-dia.
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