terça-feira, 17 de maio de 2011

Empresários recebem orientação sobre acesso ao crédito


Sebrae e Banco da Amazônia realizam seminário para proprietários de micro e pequenas empresas de Santarém

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae no Pará e o Banco da Amazônia realizam nesta quarta-feira (18), na Câmara de Dirigentes Lojistas de Santarém, o Seminário de Orientação e Acesso ao Crédito. O evento será às 19h, com entrada franca.

O seminário é fruto de uma parceria entre as duas instituições, que têm o objetivo comum de fornecer ao público todas as informações necessárias para obtenção de financiamento e acesso a demais produtos e serviços bancários adequados aos micro e pequenos negócios. 

Na ocasião, o Sebrae fará a palestra “Orientação a acesso a serviços financeiros”, ministrada pelo gerente do Escritório Regional do Sebrae em Santarém, Raimundo Oliveira. “Uma das principais linhas de atuação do Sebrae é esclarecer aos empresários sobre as melhores formas de acesso ao crédito, pois esta é uma questão fundamental para o melhor funcionamento e desenvolvimento de qualquer empresa. Então o seminário é mais uma oportunidade que temos para levar informação sobre os principais pontos desta questão ao empresariado do estado”, diz Randolfo Veiga, gerente-adjunto do Escritório Regional do Sebrae em Santarém. 

Entre os aspectos que serão abordados no evento estão os produtos e serviços financeiros, em condições favoráveis, destinados às necessidades financeiras de investimentos e de capital de giro das micro e pequenas empresas e do Empreendedor Individual; as etapas operacionais do processo de concessão de crédito e demais serviços financeiros; e quais os recurso técnicos e gerenciais necessários para a preparação de documentação, plano de negócios, propostas e projetos de financiamentos.

Após as palestras, o Sebrae inscreverá os empresários interessados em participar dos cursos oferecidos em Santarém e o Banco da Amazônia fará pré-cadastro de empresas e também dará maiores esclarecimentos sobre seus produtos e serviços.

SERVIÇO
Seminário de Orientação e Acesso ao Crédito – “Sebrae e Banco da Amazônia mais perto das micro e pequenas empresas”. Dia 18 de maio (quarta-feira), às 19h, na Câmara de Dirigentes Lojistas de Santarém (Rua Galdino Veloso, 693). Entrada franca.  Inscrições antecipadas no escritório do Sebrae em Santarém (Rua Floriano Peixoto, 743 - Centro). Informações: (093) 3523 1653/ 3523 1820.

Denúncia da justiça: o coro dos silenciosos


Lúcio Flávio Pinto

De todos os ilustres personagens citados na matéria de capa da edição passada, sobre denúncia encaminhada ao CNJ contra membros do poder judiciário no Pará, incluindo desembargadores, apenas a promotora pública Ociralva Tabosa se manifestou. Sua carta, no exercício do direito de resposta, respeitado como coisa sagrada por este jornal, vai publicada a seguir. 

Todos os demais se mantiveram calados. A grande imprensa também, o que é um absurdo. O caso relatado no JP anterior é suficientemente grave para exigir a prestação de contas dos servidores públicos à sociedade. Se os denunciados preferem não se manifestar, a imprensa tem que ir atrás dessas informações para repassá-las ao seu público. É um tema candente e impressionante.

A ilustre titular da 3ª Promotoria de Justiça do Juízo Singular de Belém revela sua decepção em relação a este jornal, que até então merecia “certa admiração” sua. Acha que a matéria foi unilateral e não checou os dados apresentados, o que a leva a aspear (com evidente intenção crítica) a expressão liberdade de imprensa. A dedução imediata é que, para ela, houve abuso no exercício desse direito, o que pode sujeitar este redator a mais um processo, embora desta vez, louve-se a missivista: pelo menos alguém referido pelo JP dá-se ao trabalho de dizer por que discorda dele.

A matéria de capa se baseou numa longa denúncia, com quase mil páginas de documentos anexos, cópias integrais dos processos que levaram o cidadão Ophir Alves da Silva, de 86 anos, a recorrer ao Conselho Nacional de Justiça contra os atos de três desembargadores, seis juízes e a nobre promotora. Depois de ler e analisar todos os documentos e a denúncia, achei que a questão tinha relevância suficiente para merecer uma matéria destacada. Afinal, ao ser protocolada no CNJ e passar a tramitar pelo Conselho, tornou-se matéria de ordem pública. De relevante ordem pública.

Não ouvi os denunciados porque não está em causa se eles decidiram certo ou errado, mas a iniciativa do denunciante, mais uma que chega ao CNJ contra o judiciário do Pará. A acusação pode não prosperar por debilidade e inconsistência, mas é obrigação dos acusados e do poder ao qual servem prestar contas aos jurisdicionados. Mesmo porque haverão de receber a interpelação do órgão superior.
O TJE parece cultivar solene indiferença por esses questionamentos dos cidadãos e mesmo da instância superior. Tanto que a corregedora do CNJ, ministra Eliana Calmon, teve que vir a Belém com 15 processos em mãos para que neles fosse firmado o recebimento pelo representante da justiça estadual e assim as reclamações pudessem seguir o seu curso, devidamente instgruídas.

É lamentável que em momentos delicados, que envolvem críticas e controvérsias, ainda se aposte na conspiração do silêncio, à qual a grande imprensa se alia indevidamente, traindo seus compromissos com a opinião pública. Este jornal, que jamais renunciou ao seu ofício, manterá a cobertura do assunto. Como sempre, abrindo espaço para quem quiser se manifestar – em defesa da verdade e da causa pública.

Tinha uma certa admiração por esse jornal principalmente pela pessoa  que dela fazia parte. Uma pessoa que no meu conceito era comprometida com a verdade, livre de qualquer influência ou comprometimento. Ocorre, que toda admiração que havia conquistado desse jornal veio por terra com a notícia estampada no Jornal Pessoal – A Agenda Amazônica de Lúcio Flávio Pinto, que encabeçou a seguinte denúncia: “Justiça do Pará acusada. Um cidadão de 86 anos acusa o poder judiciário do Estado de acobertar o roubo de um carro para proteger o  sogro e o cunhado de um desembargador. A denúncia, encaminhada ao CNJ,  atinge três desembargadores, seis juízes e uma promotora, além da  polícia. É um libelo contra o poder público no Pará”.
Tal notícia, permitida e estampada por Vossa Senhoria, ventilou meu nome de forma injusta, precipitada e ilegal, causando com uma simples matéria, unilateral, danos nefastos a imagem dessa Promotora de Justiça. A propósito da notícia-denúncia, venho, na condição de cidadã e promotora de justiça, informar a Vossa Senhoria que procuro 
desempenhar, com aprumo e independência funcional, o múnus que me cabe, e, nessas circunstâncias, dependo de elementos probatórios capazes de identificar a materialidade do crime sob investigação, sem os quais fico impossibilitada de oferecer ação penal, pena de incorrer em lide temerária.
No caso concreto, exerci a tarefa constitucional quando respaldada em perícias técnicas, não comportando falar em prescrição em abstrato, como sinalizou o embaraçado acusador, dono de “verdades” altamente questionáveis, que serão respondidas no momento oportuno.
Portanto, venho por meio deste expediente somente lamentar a atitude de Vossa Senhoria, que em sua “liberdade de imprensa”, deu azo a uma matéria sem antes ter o mínimo cuidado de verificar a veracidade de tais informações, principalmente, quando, analisando-se o caso detidamente, esta subscritora cumpriu naquele processo sua função como  Promotora de Justiça e Fiscal da Legalidade.
Só a título de mínimo esclarecimento para Vossa Senhoria, em um Estado Democrático de Direito, instituído com a Constituição Federal de 1988, o Ministério Público, em sua função punitiva, antes de mais nada deve respeitar os direitos e garantias individuais e para que possa promover uma ação penal deve estar respaldado por indícios de autoria 
e materialidade e no caso em apreço, tais requisitos, ainda não se faziam presentes, situação pela qual postergou-se, de modo fundamentado, o início da ação penal, e não foi como o Sr. deixou entendido no jornal, como se nós tivessemos colocado o processo debaixo do braço e levado o mesmo para casa, e após cinco anos,  retornasse com o mesmo para o cartório.

Diante disso, repito novamente, só tenho a lamentar a atuação desse 
jornal e mais, a decepção por desta cidadã que é dada a informação, que sem critério e prudência é divulgada manchando a imagem de pessoas como a que aqui foi contada.
Dra. Ociralva de Souza Farias Tabosa – 3ª Promotora de Justiça do Juízo Singular

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sobe para quatro o número de vítimas do deslizamento em Itaituba

Foto:Anderson Pantoja
Agência Pará
Já chega a quatro o número de mortos no deslizamento ocorrido na Vila de Miritituba, município de Itaituba, região oeste do Pará. A vítima que estava em estado grave e havia sido transferida para o município de Santarém não resistiu aos graves ferimentos e faleceu no final da tarde desta segunda-feira, 16.

Policiais Militares, do Corpo de Bombeiros e homens do Exército passaram o dia retirando da área todas os moradores, pois havia risco de mais desabamentos. Segundo o comandante do 7º Grupamento de Bombeiros Militar, capitão Tito da Silva Azevedo, cinco casas foram soterradas no deslizamento. “O tempo ainda está muito fechado. Provavelmente haverá mais chuvas, por isso estamos retirando todas as pessoas da área”, explicou.

Os moradores do local foram encaminhados para o Ginásio Poliesportivo de Itaituba e casas de familiares. As nove vítimas continuam internadas em Santarém e Itaituba. O deslizamento ocorreu devido à forte chuva que caiu na madrugada provocando a morte imediata de três pessoas. O Corpo de Bombeiros Militar da região foi acionado e conseguiu resgatar dez ainda com vida dos escombros. O deslizamento ocorreu próximo à rampa de Miritituba.

Segundo o comandante do CBM em Itaituba, o trabalho de resgate começou assim que os bombeiros chegaram ao local. Policiais Militares e homens do Exército também ajudaram no trabalho de busca das vítimas.
Janise Abud - Secom

Bancos: Até quando? Até quando?

Antenor Pereira Giovannini*

Até quando nossos distintos vereadores irão deixar que os Bancos tratem seus usuários da maneira como vem tratando em Santarém? Até quando?

Sendo repetitivo, existe uma lei municipal obrigando que as agências façam o atendimento em no máximo 20 minutos. Ter a lei e não ter é a mesma coisa.

Um descaso. Uma vergonha, onde se observa a total falta de dignidade que essas agências bancárias tratam seus usuários. Se for aposentado ou pensionista parece que a vontade de fazê-los esperar na fila se torna mais atraente. Revoltante observar o que determinadas agências fazem e principalmente seus pseudos gerentes, que mais parecem cones colados às suas cadeiras, apenas observando como se filas significassem movimentos em suas agências.

Semana passada. Banco Bradesco - Agência Av. Cuiabá. Por volta das 13,10 hs e apenas um caixa atendendo. O outro estava almoçando e não há reposição.
Chego à pequena fila e observo um senhor mais velho que eu na minha frente. Encostado junto ao único caixa um funcionário de alguma empresa com vários maços de dinheiro e uma infinidade de títulos a serem pagos. O banco não disponibiliza um caixa para empresas ou para pagamento de alguém com cinco ou mais títulos. Tudo no mesmo caixa. E a fila cresce e o tempo passa. Quase 14,00 horas e o outro caixa chega do almoço. O funcionário da empresa continua no outro caixa. A fila anda. Ao chegar no senhor da frente o caixa apenas lhe diz que ele deveria procurar outra agência e que não era ali seu assunto. E ele resignado, deixa o banco à procura de solução do seu assunto.

O que fazer numa hora dessas? Que vontade de quebrar alguma coisa para expor toda raiva em ver um cidadão de idade que ficou quase 1 hora a espera de atendimento e na sua vez o seu assunto era em outra agência.
Porque a agência não disponibiliza alguém ou o próprio gerente se predisponha em trabalhar e fazer alguma coisa, percorrendo a fila e se interessando em saber  o motivo que cada um se encontra ali. Orientando, dando dicas e fazendo com que a sua permanência na agencia seja a mínima possível.

Porque esse descaso, porque essa falta de comprometimento? Ou será que é difícil entender que estamos numa região onde para a grande maioria das pessoas o banco e suas máquinas ainda são bichos-papões e assustam? É difícil realizar esse trabalho? Mas, exatamente é isso: dá trabalho e custa dinheiro. E os bancos estão para ganhar e não para perder.

E nossos vereadores, omissos, sem interesse, não precisam e nunca vão aos Bancos. Pouco ou quase nada fazem para modificar essa situação. Porque não agregam à lei existente outra onde o Banco poderá ser suspenso por alguns dias ou ter o alvará cancelado se reclamações pelo  atendimento ruim persistirem. Verão como esse pessoal irá correr atrás para melhorar o atendimento.

*Aposentado e morador em Santarém

Plebiscitos: Classe política se divide e já se articula

Bastidores da consulta popular já começam a desenhar os núcleos das campanhas pró e contra a divisão e prioridade agora é definir quem, afinal, poderá participar dos plebiscitos.

Rita Soares
Do Diário do Pará

O Pará num momento decisivo da sua historia. A aprovação, pela Câmara Federal, dos projetos que determinam realização de plebiscitos sobre a separação das regiões de Carajás e Tapajós para criar dois novos Estados pode alterar para sempre o mapa da região e os destinos dos paraenses.

A data das consultas ainda vai depender da publicação dos decretos. A expectativa é de que, ainda neste ano, os eleitores do estado sejam chamados a dizer se querem continuar fazendo parte de um único Estado ou se desejam a separação. Os próximos meses serão de intensa campanha. Defensores da divisão e os contrários a medida já estão se articulando nos bastidores para começar o debate publico. A questão divide os partidos, a base aliada do governo e tem gerado debates acalorados nas redes sociais.

O projeto de Decreto Legislativo referente ao plebiscito para a criação do Estado do Tapajós ainda terá que ser apreciado novamente no senado por que sofreu mudanças de redação na câmara. No texto inicial, o Tapajós seria formado por 22 municípios. Pela nova redação, serão 27. Foram incluídos também Rurópolis, Senador José Porfírio, Curuá, Terra Santa e Mojuí dos Campos. No senado, o decreto será analisado novamente pela comissão de constituição e Justiça para depois voltar ao plenário. 

O deputado Joaquim de Lira Maia (DEM), de Santarém, um dos principais articuladores da tramitação do0 projeto, diz que o processo não deve demorar. “Minha expectativa é a melhor possível. Já falei com os senadores do Pará e eles se mostraram favoráveis ao plebiscito”, diz.

A expectativa dos representantes do movimento separatista é de que a medida será “altamente benéfica para toda a região”.  “Vamos diminuir distancias e aumentar os recursos. O debate precisa ser mais racional e menos emocional. Precisamos fazer uma discussão menos apaixonada”. defende.

O Decreto Legislativo para a criação de Carajás está mais adiantado. Como não sofreu mudanças na Câmara, o projeto está pronto para ser publicado. A Justiça Eleitoral tem até seis meses para marcar a votação. Ainda serão definidos detalhes como tempo de TV destinado aos comitês a favor e contra a divisão.

O Deputado Giovanni Queiroz, um dos principais lideres do movimento separatista da região que poderá ser futuro do Carajás, diz acreditar que ate o eleitorado da região remanescente (que continuará sendo o Estado do Pará) poderá se decidir pela separação ao conhecer os benefícios da medida. “O povo de Belém tem consciência da dinâmica diferente de todo o Estado. O Pará ainda será um Estado rico. Terá 80% das indústrias, 70% das empresas de serviços, 80% da malha rodoviária, reservas de cassiterita, caulim e estão bem avançados estudos que buscam reservas de petróleo no litoral”, diz, usando argumentos para contestar que a divisão poderá gerar três Estados ainda mais pobres que o atual Pará. 

Queiroz defende que redução das dimensões territoriais será uma das principais vantagens da divisão. “Gestor nenhum, por melhor que seja, vai conseguir fazer um bom governo num território tão grande como esse”.

Presidente do TJE coordena reunião com juízes do Pólo Santarém

Jota Ninos

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A desembargadora Raimunda Gomes Noronha (foto), presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJE), estará em Santarém na sexta-feira (20/05) para mais um encontro regional de juízes dos pólos Santarém e Altamira, que juntos congregam 26 municípios do oeste do Pará.

O encontro acontece a cada dois anos, quando são analisados os resultados obtidos em cada Comarca sobre a prestação jurisdicional, além de serem apresentadas demandas para melhorar o atendimento aos habitantes da região.

Reunião do Pleno - O TJE deve realizar no dia 21 de junho, em Santarém, pela primeira vez na história do judiciário paraense, uma reunião do Pleno dos Desembargadores. Essa reunião ocorre sempre às quartas-feiras, no TJE, e reúne os 30 desembargadores para decisões judiciais e administrativas da Justiça paraense. 

A pedido dos juízes de Santarém, o Pleno do TJE poderá realizar sua reunião em Santarém, para comemorar os 178 anos de instalação da Comarca (ocorrido no último dia 14/05), bem como o aniversário de 350 anos da cidade de Santarém, a exemplo do que será feito pelo Executivo, e talvez pelo Legislativo. 

Há uma grande possibilidade de que nessa reunião do Pleno do TJE em Santarém, seja discutido e aprovado o projeto de eleva à condição de 3ª entrância as três maiores Comarcas do interior do Pará: Ananindeua, Marabá e Santarém. Hoje, somente Belém tem Comarca de 3ª Entrância.

Comarca de Santarém começa a usar o Sistema LIBRA

A partir de hoje, já está sendo ativado um novo sistema virtual de acompanhamento processual na Comarca de Santarém. O Sistema de Gestão de Processos Judiciais, conhecido como LIBRA, substitui o SAP (Sistema de Acompanhamento Processual). Ele foi criado em 2009 e vem sendo implantado gradativamente nas maiores comarcas do Estado. 

Desde a semana passada, técnicos do setor de Informática do TJE ministram treinamento a todos os servidores e juízes lotados em Santarém. Na sexta-feira, foi feita a migração de dados da Comarca do SAP para o LIBRA, e hoje o novo sistema está sendo ativado em cada secretaria. Por conta disso, desde sexta-feira nenhuma atividade está sendo realizada nas secretarias, como consultas, tramitações ou despachos judiciais, apenas audiências estão ocorrendo. Todos os prazos processuais foram suspensos através de portaria, até amanhã. Quem quiser mais informações pode procurar os técnicos de Informática do TJE, que se encontram instalados no mini-auditório do Fórum.

8ª Vara em mutirão - Por ser a vara com maior número de processo hoje em Santarém, a 8ª Vara Civel realiza a partir de hoje um mutirão para ativar no novo sistema seus mais de 8 mil processos. Durante uma semana, a vara não terá expediente externo. leia mais neste link: http://www.tjpa.jus.br/noticias/verNoticia.do?id=3061

Excesso de multas em Óbidos por causa do defeso


A promotora de Justiça do Ministério Público, Eliane Moreira recomendou aos proprietários, gerentes de bares e restaurantes, mercados, feiras e aos associados da Colônia de Pescadores, que respeitem o período do defeso relativo a atividade de pesca no município de Óbidos, oeste do Pará.

Segundo a promotora, a recomendação se faz necessária "devido a expressiva quantidade de Autos de Infração encaminhados a Promotoria de Justiça pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente".
Segundo ela, as infrações comprovam que diversos estabelecimentos comerciais estariam incorrendo na prática ilegal de comercialização de pescado cuja apreensão e venda encontra-se temporariamente suspensa pelo período conhecido como Defeso. (Com informações do MPE)
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Cardume de jaraqui motiva pesca em Óbidos

 
Vários pescadores esperam o cardume do jaraqui, para lançar tarrafas

É chegada a época do pescado que virou símbolo do município de Óbidos. O tradicional Jaraqui, peixe de pequeno porte, mas muito saboroso e apreciado na mesa dos obidenses e da região.

A sua aplicação como símbolo do município Pauxis, deu-se através do Projeto de Lei do então vereador na época Hugo Ferrari. A partir de então, criou-se também o tradicional Festival do Jaraqui, que acontece no início de junho, onde a piracema está no seu auge. Piracema na linguagem tupi quer dizer “saída dos peixes” e é justamente nesse período que os jaraquis saem para a desova.
Já teve ano de o pescado falhar no festival, a natureza nem sempre é exata e, ainda mais com a devastação promovida pelo homem, aí que se torna mais vulnerável mesmo.

Na época do jaraqui, a frente da cidade de Óbidos se torna um palco de pescaria, formando um espetáculo a parte. São centenas de canoas cruzando o rio em busca do delicioso pescado. As tarrafas cortam o vazio e mergulham nas águas barrentas do Amazonas, emergindo com dezenas de jaraquis. Já teve ano em que se vendia dez jaraquis por um real e o comprador ainda ganhava uma pitada de sal.
A época da pesca do jaraqui já está chegando e bom apetite a todos.(Fonte: Folha de Óbidos)

Cena do cotidiano na Amazônia(2)


Voadeira corta os paranás e lagos da Região Amazônica, próximo a Santarém.

Projeto impõe prestação de serviços comunitários a pais que não tiverem condições de pagar pensão alimentícia


O deputado Lira Maia(DEM-Pa) apresentou projeto de lei que prevê que o pai e a mãe que não tenham recursos para suprir alimentos aos seus filhos, nos casos em que a obrigação de pagar recair sob os avós, deverão prestar serviços a comunidade ou a entidade pública.

Para Lira Maia, a proposta visa corrigir um erro da Lei, que obriga os avós a pagarem pensão alimentícia aos netos. 

"Acredito que as crianças não podem ser prejudicadas, não podem ter seu direito de subsistência tolhido, mas, quando esse encargo recai sob os avós é justo que os pais faltosos prestem serviços comunitários até que se cesse a obrigação sob os avós", destaca o deputado santareno.

Segundo Lira Maia, a medida é pedagógica. "Creio que desta forma, incentivaremos os pais que não cumprem suas obrigações de manter os filhos - por quaisquer motivos – nos casos em que essa obrigação recaia para os avós que, em muitos casos, já possuem enormes despesas com sua própria manutenção, com remédios e com caríssimos tratamentos de doenças oriundas da idade, venham a se esforçar em ter condições de assumir a subsistência de seus filhos e cumprir com suas obrigações alimentícias", justificou o parlamentar.

Cena do cotidiano na Amazônia


Vaqueiros tocam a boiada pelo leito da rodovia Santarém-Cuiabá, à altura do acesso a Castelo de Sonhos, distrito de Altamira.

Cerca de 30 inquéritos abertos pela PF para apurar tráfico humano estão em andamento no Pará


O coordenador nacional para o Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, pelo Ministério da Justiça, Ricardo Lins, informou que são 28 inquéritos instaurados pela Polícia Federal de 1990 a 2010 para a investigação do tráfico de pessoas. “As informações não estão separadas por qual modalidade - se é para tráfico sexual, trabalho escravo e ainda a de remoção de órgãos”, explicou. Entretanto, foi acertado o repasse das cópias destes inquéritos para o acervo e pesquisa da CPI do Tráfico Humano da Assembléia Legislativa do Pará.

Devido aos números, o Pará foi incluído na Política Nacional de Combate ao Tráfico de Pessoas com a implantação do Núcleo de Enfrentamento ao crime, que funciona na Secretaria Estadual de Justiça e Defesa dos Direitos Humanos (SEJUDH). “Os núcleos têm por objetivo a descentralização da implantação da Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, criando políticas estaduais que atendam aos três eixos da política nacional, reduzindo este crime”, abordou Lins. 

Participaram ainda da reunião da CPI, os deputados: Celso Sabino (PR), vice-presidente; Edmilson Rodrigues (PSOL); Gabriel Guerreiro (PV); e Edílson Moura (PT). O assessor do Ministério da Justiça, Marcelo Veiga; Murilo Sales, Coordenador e a psicóloga Shaula Collyer da Coordenação do Tráfico de Pessoas da Secretária Estadual de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH).

Televisão



Lúcio Flávio Pinto
Belém- Parece que a Banda Calypso, de Chimbinha & Joelma, que estava de asa virada para o grupo RBA, dos Barbalho, foi perdoado dessa audácia e readmitida à corte do grupo Liberal, dos Maiorana. Voltou a sair nas fotos e se tornou destaque na festa comemorativa dos 35 anos da TV Liberal.
Motivo real para celebrar, porém, não havia. Desde que começou a funcionar, nunca a Liberal esteve tão por baixo quanto agora. Se a tendência mais recente se mantiver, ela deverá ser ultrapassada pela TV Record, que tem em Belém sua segunda melhor praça. A luz amarela já piscou no painel da Globo.

Sem greve de ônibus


O jogo combinado entre a diretoria dos rodoviários e do sindicato das empresas de transportes coletivos para forçar o aumento da passagem de ônibus em Santarém ainda não deu certo.

A ameaça de greve não se concretizou.

Foi fechado um acordo entre empregados e patrões para aumento de 8,5% sobre os salários dos rodoviários.

Agora, a questão é saber se a Secretaria de Transportes e Trânsito vai reajustar a tarifa  para R$ 1,85, como querem os empresários. 

Capa da edição desta semana O Estado do Tapajós

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São Raimundo enfrenta Cametá dia 21 na semifinal


Após a derrota por 3x1 para o Paysandu, ontem, o São Raimundo vai enfrentar dia 21, em Santarém, o time do Cametá, na seminfinal do segundo turno do Parazão 2011.
O outro confronto decisivo será entre Independente e Clube do Remo.