domingo, 4 de maio de 2008
Lulês e o pesquisês
- Nunca na história de Santarém um goverrno fez mais do que o meu.
O deputado federal Lira Maia vive repetindo:
- Nunca na história de Santarém o prestigio de um(a) prefeito(a) tá mais baixo que tapete de porão.
Brasil Futebol Clube
Invasões ameaçam os mananciais e causam problemas sociais em Juruti
Uma onde de invasão ilegal está ameaçando mananciais e tirando a paz dos moradores do município de Juruti, extremo oeste do Pará, onde a mineradora Alcoa está implantando uma mina de extração de bauxita. Centenas de pessoas ocupam áreas próximas a igarapés, desmatam estas áreas e provocam um verdadeiro caos no município. Nesta sexta-feira, 2, o Conselho Juruti Sustentável, integrado por representantes do poder público, organizações civis e empresas, divulgou uma nota repudiando as invasões.
O Conselho Juruti Sustentável considera que as ocupações irregulares prejudicam o futuro da cidade, pois afetam diretamente o Plano Diretor do Município e causam desmatamentos que caracterizam Crime Ambiental. Segundo informações confirmadas pela polícia local, as áreas invadidas integram a Área de Proteção Permanente dos Igarapés Maranhão e Fifi, que formam o Lago Jará, um dos principais mananciais do município. Outras áreas invadidas ficam próximas à pista de pouso do Aeroporto Municipal.
A principal preocupação das autoridades de Juruti é que estas invasões causam sérios impactos ambientais, intensificando o despejo de terra e outros materiais para o leito dos igarapés, devido ao desmatamento e às queimadas. A Justiça já expediu mandado de reintegração de posse e a Polícia Militar de Juruti recebeu reforços dos Batalhões de Oriximiná e Santarém, mas até esta sexta-feira ninguém havia sido retirado das invasões. Os vereadores do município demonstram preocupação com as invasões às margens do Lago do Fifi, que pode causar impacto ambiental muito grande, caso não seja paralisada a tempo.
As invasões são realizadas, na maioria, por pessoas que possuem casas na cidade, motos e até carros. Segundo uma fonte, a motivação principal é uma disputa política que estaria por trás destas ações, além da má intenção de pessoas que querem invadir as áreas para vendê-las, já que Juruti vive um verdadeiro boom imobiliário em virtude da instalação de um grande projeto de mineração. Outras famílias que ocupam estas áreas simplesmente esperam receber algum tipo de indenização das empresas que atuam em Juruti.
Motorista só de cueca atropela ciclista
Marcelo, com sintomas visíveis de embriaguêz, estava trajando apenas uma cueca.
O motorista fazia zigue-zague na pista no momento do choque. O veículo ultrapassou uma canaleta lateral alcançando a calçada onde o ciclista estava parado.
A equipe do SAMU chegou ao local minutos depois do acidente, mas na equipe de socorro não havia médico, como foi garantido pela prefeita Maria do Carmo por ocasião do lançamento do serviço no último dia 1º.
Hospital regional na TV
O PSDB, no horário gratuito do TRE na TV, bateu forte no Governo do Estado no que ele tem atualmente de mais frágil, o setor de saúde pública. Uma das peças mostrava o Hospital Regional de Santarém, que a governadora Ana Júlia, depois de um ano e quatro meses, ainda o mantém parcialmente paralisado. As inserções movimentaram o secretariado e o PT, que já está incomodado com a situação de inércia na saúde.
Palmeira garante Belo Monte
'É meta nossa fazer Belo Monte. Eu assumo esse compromisso', garantiu Palmeira.
Engenheiro elétrico elétrico e funcionário de carreira da empresa, ele reconheceu, em entrevista concedida ao repórter Thiago Vilarins, que há entraves de ordem burocrática e judicial, por causa de questões ambientais que inevitavelmente envolvem projetos do porte da usina que se pretende construir. Mas considera que os entraves serão removidos quando todos se convencerem de que a hidrelétrica é necessária e pode ser construída sem agressão ao meio ambiente.
(Fonte: O Liberal)
As aventuras de um ministro alemão na Amazônia
Aperto
O aeroporto de Santarém precisa mesmo de urgente ampliação. Na quinta-feira, agentes federais tiveram que improvisar no sanitário masculino a inspeção ao arsenal que três seguranças do ministro do Meio Ambiente da Alemanha, Sigmar Gabriel, trouxeram na bagagem. Aos que se aproximavam do sanitário para as ditas necessidades fisiológicas, um agente federal, implacável na “guarita”, barrava a passagem.
Aos passageiros, restou resmungar e olhar feio, com aquela clássica sacudidela de cabeça e riso amarelo.
No ar
Aliás, no avião da TAM que fez o vôo JJ-3893, de Santarém a Belém, na mesma quinta, o ministro alemão sentiu o que é aviação de terceiro mundo. Trajando fino terno, Gabriel se aproximou do assento marcado no cartão de embarque dele e deu de cara com o lugar ocupado por passageiro que, já encarapitado à janela, exibiu, para surpresa geral, o mesmo número de poltrona que o do atônito ministro.
Sem falar chucrutes, ele foi salvo do mico e da mímica com o passageiro pelo embaixador alemão no Brasil.
Corredor
Mas quem disse que o brazuca cedeu lugar? Sem a opção da janela, para contemplar a natureza amazônica, o ministro se contentou com a ajuda de integrante brasileiro da comitiva, que lhe ofereceu poltrona do corredor. Bem pertinho, duas comissárias de bordo faziam de conta que não viam nada. Mas o avião, enfim, decolou, e atrasado, para variar.
No pouso em Belém, derradeira surpresa: o piloto deu baita susto na galera com um violento toque de rodas na pista.
Desconfia-se que o ministro não volta tão cedo.
Dica literária
O jornalista santareno Elias Ribeiro Pinto dá uma dica literária que deveria ser anotada por todos os amantes de uma boa leitura:
“Este ano é comemorado cem anos de morte de Machado de Assis e também os cem anos de nascimento de Guimarães Rosa”.
sábado, 3 de maio de 2008
São Raimundo derrota a Tuna e entra no G-4
Os gols do Pantera foram marcados através de Divanor, Emerson Bala e Hélcio; Albertinho foi o autor dos gols da Tuna.
Com o resultado, o São Raimundo ocupa no momento a 4ª colocação com 6 pontos, já a Tuna permanece na última posição com apenas 1 ponto conquistado.
A renda da partida foi de R$ 14.595,00 e apresentou um público total de 2.017 torcedores, sendo 1.549 pagantes e 468 credenciados.
Pela quinta rodada no domingo, a Tuna enfrentará a equipe do Cametá/Vila Rica no parque do Bacurau em Cametá e o São Raimundo jogará contra o Tiradentes em Santarém.
Por quê importamos alimentos?
Uma triste constatação. Se afora termos deixado do lado a produção de arroz, que chegou a casa dos 2 milhoes de sacas há tres anos atrás, fazendo com que o preço na gôndola do supermercado chegasse a R$ 0,46 kg, observamos nessa importação coisas absolutamente básicas e que poderiam ser incentivadas e produzidas localmente.
Xuxu é um exemplo. Batata é outra. Cenoura, repolho, tomate, e tantas outras.
Titularização das terras que é básico, aliado a condição de concessão de crédito, atrelado ao trabalho de projeto e orientação de plantio fornecido por orgãos oficiais locais e extremamente capacitados, aliado a uma centralização de recebimento dessa produção para posterior repasse ao consumidor, trariam ao mini/micro/pequeno produtor que são o alicerce dessa cadeia de produção de horti fruti uma segurança e principalmente condição de olhar o futuro com esperança.
Hoje é mais fácil chorar o leite derramado, culpar os outros e aplaudir quem se esforça para trazer 120 tons de alimento via carreta/aerea para nao faltar na mesa santarena.
"Sou a favor do diploma para o exercício do jornalismo", defende Cezar Britto

Analfabetos funcionais
"Na condição de escritor e leitor voraz, vejo com tristeza o raquitismo cultural de um pais que cria tantas bolsas besteiras e ainda não pensou um bolso livro para que o brasileiro possa ler mais.
Um professor da Bahia criticou os estudantes da boa terra dizendo que se berimbau tivesse duas cordas o baiano não tocaria. Começo a achar que ele tem razão, mais(sic) estendendo a critica a todo o pais e pra nossa região.
Por isso que o mercado está impregnado de "analfabetos funcionais" que por esse ou aquele motivo não gostam de livros.
Mas concordo que o preço também é o que contribui para tornar o Brasil um pais pobre de leitores.
Nazareno Santos-Escritor, membro da Academia Itaitubense de Letras."
Acusados do Caso Dorothy voltam a julgamento nesta segunda-feira (5)
Os dois já foram condenados pelo crime num primeiro julgamento, sendo sentenciados em 30 e 27 anos de reclusão, respectivamente. Como as penas ultrapassaram 20 anos, valendo-se da legislação penal para condenados em tribunal do júri, os advogados de defesa dos réus apelaram por novo julgamento. A nova sessão de julgamento está prevista para durar dois dias.
Na defesa atuarão o advogado Eduardo Imbiriba e defensora pública Marilda Cantal.
A acusação que pesa contra o fazendeiro Bida, sustentada pelo representante do Ministério Público, através do promotor de justiça Edson Augusto Souza, é o de ter contratado terceiras pessoas, mediante promessa de pagamento para executar a missionária. O primeiro júri, também presidido pelo juiz Raimundo Flexa, foi realizado em 14 de maio do ano passado. Rayfran Sales, que responde como executor do crime, foi condenado no primeiro julgamento a 27 anos de prisão, em dezembro de 2005, menos de um ano do cometimento do crime. Ele apelou por novo júri e retornou ao banco de réus, em 22 de outubro de 2007, tendo a condenação confirmada.
Através do advogado César Ramos, Rayfran recorreu do segundo julgamento em instância superior (Câmaras Criminais Reunidas do TJE), apontando problemas técnicos, que foi acolhido pela maioria dos desembargadores, que anulou o segundo júri. Com este, que acontecerá na segunda, Rayfran retorna pela terceira vez ao banco de réus.
Amair Feijoli da Cunha, o “Tato”, foi condenado a 27 anos de prisão como intermediário do crime, mas foi beneficiado com a redução de um terço da sentença - definitiva em 18 anos – valendo-se do recurso da delação premiada. O recurso garante benefício a acusados que colaboram com informações no processo.
Regivaldo Pereira Galvão, o pecuarista acusado de, em conjunto com Bida, ter planejado e mandado matar a missionária mediante promessa de recompensa, também foi pronunciado para ser submetido a júri. Ele está recorrendo em instância superior, da sentença de pronúncia. A exceção deste último que aguarda em liberdade a apreciação dos recursos, todos os demais estão recolhidos em casas penais do Complexo Penitenciário do Estado.
(Fonte: TJE)
O Tapajós é que nem carneiro que vai dar a marrada
O nível do Rio Tapajós, no trecho que banha Santarém, subiu até 8,14 metros e deu uma recuada até 8,08 metros.Mas ainda não é a vazante, aposta quem observa há mais de 50 anos o movimento das águas. “Nesta época, isto é normal. A água dá uma subida, depois baixa um pouco e vai subir de novo. É igual ao carneiro, que recua apenas para poder dar uma marrada mais forte”, diz o experiente pescador.Ele aposta: o rio voltará a subir logo, logo. E garante que as águas começarão a vazar mesmo somente a partir de junho.
Termômetro
Na platéria, citado por todos os oradores que antecederam a prefeita, estava o deputado federal Lira Maia.
Dieesel explosivo
Preço da carga em aviões com preço estratosférico.
Dependência do transporte fluvial.
Esses três ingredientes misturados à pitada do aumento de 8% do óleo diesel nas bombas pode aumentar o custo do frete e, consequentemente, o preço dos alimentos em Santarém.
Para quem ainda não sabe Santarém importa 100 toneladas/mês de comida perecível.
Cidade da dengue
Segundo dados da Sespa, em 2008 as ocorrências da doença no Pará colocaram a cidade de Parauapebas em primeiro lugar, com 540 casos registrados. Na seqüência, vem Santarém (439), Redenção (358), Belém (324) e Marabá (299).
Triângulo eleitoral
Xeque-mate à vista.
O dito pelo não dito
Primeiro, ele fala pelos cotovelos.
Depois de feito o estrago, um assessor redige nota dedizendo o que foi dito e nada mais lhe é perguntado.
Até o próximo disse-me-disse.
Alistamento eleitoral
Os cartórios abrem neste final de semana das 8 as 12 horas. O prazo temina dia 6.
Uma guerra viciada
Editor do Jornal Pessoal
A relação da Vale privatizada com o governo petista voltou ao estágio do conflito que houve em anos anteriores. A novidade nessa beligerância é que algumas situações podem estar fugindo ao controle dos protagonistas. O prejuízo pode ser maior do que aparenta.
Os dois maiores poderes no Pará colidiram na semana passada. A Companhia Vale do Rio Doce, maior empresa privada em atuação no território paraense, acusou o governo do Estado de estimular, por omissão calculada, mais uma agressão praticada contra a companhia pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra. Pela nona vez em 13 meses, o MST invadiu e bloqueou a ferrovia de Carajás, a terceira maior via de exportação do Brasil, que no ano passado movimentou riquezas no valor de quase sete bilhões de dólares. O governo devolveu a acusação: disse que só houve confronto porque a Vale foi inábil no tratamento dado à questão.
De fato, a empresa ajuizou uma ação que, em síntese, queria obrigar o governo a cumprir a lei, impedindo a consumação de um crime anunciado: o bloqueio dos trens, interrompendo o fluxo de minério, de carga geral e de passageiros entre Parauapebas e o porto da ponta da Madeira, em São Luís do Maranhão, numa extensão de 870 quilômetros. A situação, entretanto, é complexa. A ferrovia é uma concessão federal, outorgada por 50 anos à Vale. Logo, envolve direitos e responsabilidades da União e não só do Estado, que tem ao seu cargo a segurança pública em geral.
Já o crime só existe quando se materializa. Até lá, todos são inocentes, embora nem tanto. Com bastante antecipação, lideranças do MST anunciaram que o bloqueio da ferrovia de Carajás era um dos itens do “abril vermelho”, uma série de manifestações de protesto e reivindicação disseminadas pelo país. Do anúncio à sua consecução, os dias que transcorrem serviram para o movimento reunir pessoas, exibir sua força, medir a reação dos demais personagens e partir para o ato, como se ele fosse inevitável.
A proposição da ação pela Vale, mesmo que rejeitada pelo juiz federal de Marabá, combinada com a postura mais agressiva do presidente da empresa, modificaram o cenário armado para os eventos anteriores. Roger Agnelli se permitiu desviar seu jatinho para Belém e passar alguns momentos na cidade para advertir pessoalmente a governadora Ana Júlia Carepa, do PT, para o efeito da agressão do MST.
Tratou os integrantes do movimento por bandidos e garantiu que não cederia à sua intimidação, por ser ilegal. Chegou ao requinte inovador de, desta vez, não ameaçar suspender a implantação do projeto de uma siderúrgica no Pará, que representaria o almejado passo além da mera gusa no processo de beneficiamento (ainda em escala primária) do rico minério de ferro de Carajás. Agora, disse que a Vale continuará a siderúrgica sem contar com o governo do Estado, embora atos como o do MST venham a inibir outros investimentos, trazendo grandes prejuízos ao Pará.
A declaração de guerra do presidente da Vale ganhou eco ultra-ampliado na imprensa local e nacional (regiamente servida pela publicidade da empresa, que agora se tornou anunciante de grande peso, ao contrário do procedimento anterior, especialmente na era estatal) e provocou reações de representações da sociedade, sobretudo junto ao empresariado. Como o clamor ganhou corpo, o MST alterou sua estratégia: procurou desvincular-se do bloqueio da ferrovia, transferindo-o para a responsabilidade de um difuso movimento de garimpeiros, sem credenciais para promover um ato de tal envergadura.
As camisas e bandeiras vermelhas mudaram de cor, tornando-se amarelas. Podiam ser interpretadas como o símbolo da desculpa esfarrapada do MST para se isentar de responsabilidade, tão sem-jeito que imediatamente o movimento divulgou nota oficial declarando seu apoio à iniciativa dos garimpeiros, sem mudar o tom da linguagem, mais adequada para o dono da empreitada.
Essa nova estratégia pode indicar a esperteza dos dirigentes do MST. Ao agir assim, eles se livraram das conseqüências legais do ato que planejaram e executaram (como a multa, previamente determinada pela justiça do Rio de Janeiro, e a possibilidade de prisão, ainda pendente). Mas, dependendo dos desdobramentos dessa nova situação, esse diversionismo pode começar a enfraquecê-lo, revelando algumas de suas fragilidades, como a de se valer do apoio oficial, velado ou explícito, verbal ou material, para poder exibir sua força. A relação entre um movimento que se recusa à institucionalização e legalização (não aceita se tornar pessoa jurídica), mas se vale do aparato do poder público, inclusive para arrecadar dinheiro, está sujeita a grandes flutuações conjunturais. Pode se manter eficaz e até duradoura, mas pode se corroer de súbito.
A ação do governo estadual no episódio guardou coerência com o padrão dessa relação difusa. As polícias militar e civil acompanharam a obstrução dos trilhos e a paralisação da composição ferroviária, só intervindo em certo momento, quando o desbloqueio já parecia acertado. A Polícia Federal, que seguiu essa sincronia, não deixou, porém, de carregar um elemento material do delito: prendeu e indiciou dois dos organizadores da manifestação, um deles da prefeitura de Parauapebas, sob o comando do PT e acusada de ser a principal patrocinadora do ato do MST.
A prefeitura e o governo podem alegar que assim se comportaram porque precisam ser o instrumento das justas reivindicações dos sem-terra e demais habitantes da região, desassistidos pelo Estado, e porque o poder da Vale tem sido usado abusivamente, sem freios nem peias, como precisava ser. É um argumento poderoso. No entanto, há também outros argumentos apresentados nos bastidores do poder: a constante impetuosidade sobre a Vale teria a finalidade de pressioná-la e forçá-la a ceder recursos ao município de Parauapenas, que reivindica na justiça direitos no valor de 600 milhões de reais e já teria gasto por conta parte desses recursos, embora sua obtenção ainda seja temerária.
Num ambiente de ocultações e manobras, todo tipo de interpretação e de boato tem curso fácil. Principalmente quando se pode de pronto montar uma agenda com itens graves que jamais são esclarecidos, sobretudo porque a poderosa Vale se recusa a descer do seu Olimpo metropolitano, dialogar com pobres mortais interioranos e ceder-lhes ao menos alguns de seus anéis, elaborados sob exaustiva exaustão dos recursos naturais do Pará.
A Vale acumula um contencioso enorme e insolúvel com o Estado, pelo qual o doutor Agnelli não consegue disfarçar sua má-vontade. Essa arrogância gera a antipatia geral pela empresa, que, se sentindo incompreendida e injustiçada (não sem alguma razão), reage com mais arrogância. Mesmo quando se dispõe a fazer alguma concessão ou aceitar alguma ponderação, age como se estivesse realizando uma caridade ou movida por mera liberalidade e paternalismo.
Não pode ser amada ou compreendida uma empresa que gera 10 mil demandas trabalhistas em Parauapebas, forçando a rápida duplicação da antiga junta de justiça, que não deu conta do trabalho. Agora, nem mais as duas são suficientes. As queixas são contra as empreiteiras da Vale em Carajás, mas a reação massiva é fruto de uma terceirização sem fronteiras, irresponsável. E de uma estratégia advocatícia estabelecida com base no frio cálculo aritmético, cujo resultado é revelar que a quitação da dívida em juízo é mais rentável do que o respeito prévio dos direitos trabalhistas. A terceirização de 90% da mão-de-obra de Carajás cortaria o elo da empresa com suas empreiteiras, protegendo-a em seu castelo de vidro por um fosso intransponível.
Esta é a ética predominante na Vale privatizada: ela se pauta pelos números, pela ânsia quantitativa de resultados e de grandezas, abstraindo pessoas e relações sociais, ignorando a paisagem em torno de suas catedrais da produção. Uma vez estabelecidas as metas, por critérios contábeis, atuariais, financeiros, de marketing e de gestão de negócios, o que importa é alcançá-las. A grandeza da empresa é também sua fragilidade: pés sem enraizamento têm que sustentar um comando sujeito à macrocefalia de poder. A autoritária voz de mando dissipou a bruma do querer bem que funcionários, clientes e população tinham pela CVRD, com todos seus erros e distorções.
O poder absoluto de que a Vale atual quer dispor para fazer seus projetos se realizarem exatamente como foram concebidos a levam a se tornar um macaco em loja de louças, ainda que louças de má qualidade, como as que os dois governos – o estadual e o federal – exibem em suas vitrines, quando se apresentam para encarar o difícil, complexo e amplo contencioso com a empresa nos diversos terrenos e setores em que ela atua. Como não há um diálogo franco e as regras do jogo mudam, assim como as próprias cartas colocadas sobre a mesa (e abaixo dela, e no colete dos jogadores), uma parte tenta enganar a outra e tirar mais vantagem da relação, manipulando armas e parceiros conforme as circunstâncias.
O efeito desse tipo de diálogo é um desgaste geral, com prejuízos para todos, ou para a esmagadora maioria dos que não têm meios de perceber a verdade e participar da cena como personagens ativos, não apenas como marionetes ou buchas de canhão.
Enquanto perdurar essa forma irracional e caótica de relação entre as duas fontes de maior poder no Estado, o jogo só trará vantagens para os iniciados e com acesso à cúpula desses poderes. Até que as riquezas que motivam toda essa movimentação se tenham esgotado, quando então haverá pouco o que fazer porque a Inês metafórica dessa peça já estará morta.
Manchetes deste sábado de O Estado do Tapajós
DEMOCRATAS E PSDB LANÇAM CANDIDATURA ÚNICA ATÉ DIA 30
HMS SEM PEDIATRAS NO FERIADO DE 1º DE MAIO
ENCHENTE DO TAPAJÓS REGISTRA PICO DE 8,14 M, MAS ÁGUAS COMEÇAM A VAZAR
REMOÇÃO DE VENDEDORES DO MERCADO MODELO CAUSA TEMOR
EMPRESAS DE SUCESSO RECEBEM PREMIAÇÃO EM NOITE DE GALA
DELEGADO PÕE GANGUES E POLUIÇÃO SONORA COMO ALVOS
COM 24 HORAS DE FUNCIONAMENTO SAMU JÁ RECEBEU TROTE
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Metade de medicamentos some no caminho
* Uma nuvem negra parece pairar sobre o Hospital de Santarém neste governo. De um carregamento de medicamentos mandados pela Sespa, só chegou a metade ao hospital.
* A Sespa diz que, se conseguir cassar a liminar que mantém na administração do hospital uma empresa do Paraná, colocará o estabelecimento para funcionar em 60 dias.
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Nota da Redação:
Quem entregou a adminstração do hospital regional a uma empresa do Paraná foi a própria Sespa.
Reclamar o quê, agora?
Vereadores votam contra sessão especial para saúde
"Nós apresentamos, dia 15, solicitando uma sessão para o dia 29 de abril, para discutir o problema da saúde no município, já que a prefeita municipal disse que o HMS estava muito bem administrado e por isso o município tinha condições de administrar o HRPO”.
O vereador lembrou que “é notório através da imprensa, que a população diariamente reclama do atendimento no HMS, devido a falta de remédio, falta de profissionais na área de saúde. Nós queríamos uma sessão para discutir isso".
Matias ressalta que o objetivo era de verificar de que forma a câmara poderia contribuir, ou seja, cumprir o papel daquela casa, que é uma casa de debate, e de alguma forma da uma resposta para a sociedade que diariamente os procuram.
Seriam convidados para dar esclarecimentos a Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), através do secretário Emmanuel Silva, a diretora do Hospital Municipal, Francimary Silva, o ex-secretário de saúde, Nélio Aguiar, representante dos Sindicado dos Médicos, do Conselho Regional de Medicina, da Federação de Associações Comunitárias de Santarém-FAMCOS e da União das Entidades Comunitárias de Santarém-UNECOS, além do Conselho da Grande Área do Maicá.
Durante votação o vereador Rui Correa leu o texto do requerimento e alegou que a real intenção era fazer da Câmara Municipal um palco a fim de promover debates políticos e não para a saúde. "Tem alguns pontos no requerimento que conotam a vontade do vereador em montar um palanque e não e por isso, não vejo motivo para que a sessão seja realizada", falou.
Por sua vez, a vereadora Marcela Tolentino, membro da Comissão de Saúde da Câmara, reforçou acrescentando que a sessão ficaria no bla-blá e não surtiria efeito algum. "Eu entendo que a saúde pública não vai bem. Temos problemas para serem resolvidos, todavia não é desta forma que podemos debate-la", destacou.
Indignado, o vereador Henderson Pinto, disse que o principal papel da Câmara é discutir matérias de interesse da sociedade. "A decisão contrária à sessão especial mostra de que forma está sendo tratada a saúde do município. Isso é fechar os olhos para o que está acontecendo", comentou.
Por fim, o vereador Valdir Matias retrucou dizendo que os argumentos da base aliada da prefeita são frágeis e não respondem os anseios da população.
Repressão a madeireiros tem reflexo no comércio de Itaituba
O comércio daquele município já sente os reflexos da operação Arco de Fogo e novos empreendimentos que estavam sendo planejados na área comercial de Itaituba já foram parar nas gavetas.
Monte-alegrense começa com o pé direito no Santos

Odair se recusa a assinar exoneração de titular da SEAD
Pelo visto, a tarefa de exonerar Maria Aparecida acabará recaindo mesmo para a governadora Ana Júlia, que está na Inglaterra, devendo retornar ao Pará apenas no início da semana que vem. Corrêa, que saiu do PSB e migrou para o PDT por atritos com o ex-senador Ademir Andrade, também não assinou nenhuma das 10 exonerações que serão publicadas no DOE de hoje. São eles: Benedito Rildo Jaste Furtado (chefe de gabinete), Marlete Fonseca (assessora), Margareth Lobato (secretária de gabinete), Oswaldo Luiz de Carvalho (assessor), Lucilene Araújo (gerente de Projetos da Política de Saúde Ocupacional), Alan da Silva Pereira (diretor de Tecnologia da Informação), Marli Macedo (diretora de Administração e Finanças), Paulo Fernando dos Santos (gerente de Serviços), Maria Soraya de Lana (diretora de Patrimônio) e Adriano Farias (coordenador do Sistema Integrado de Recursos Humanos).
(Fonte:Diário do Pará)
"“O Odair deveria ficar calado, para não dizer besteiras” (2)
Vamos deixar de hipocrisia... nossas esposas trabalham dia inteiro ficam longe dos filhos, estes ficam sob os cuidados de uma outra mulher que ganha 350 contos pra "amar" nosso filho senão ela será demitida, o filho da empregada acha que vale menos que 350 contos por mes e fica sem a mae o dia inteiro, ou seja duas mulheres, patroa e empregada deixam seus filhos para ganhar dinheiro, logo o DINHEIRO tem mais valor que a familia. PARABÉNS PELA CORAGEM GOVERNADOR. EU CONCORDO COM VSA. EXCELÊNCIA.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Acidente de percurso
No palco onde neste momento está sendo realizado um show musical, animadora do passeio ficou enfurecida ao ouvir dos ciclistas - chamados atenção por ela - que é 'certo' fazer manobras radicais pelas ruas da cidade, como aconteceu durante o próprio passeio, próximo à avenida Cuiabá.
A animadora não contou conversa e disparou:
- De nada adiantou esse nosso passeio. Vocês acham certo desrespeitar as leis de trânsito? Antes a gente não tivesse feito essa promoção.
O que abre e o que fecha no feriado
1.Válvula de gás hélio pra encher balões para religiosos voadores: fecha
2.Motel que aceita programas entre jogadores e travestis: abre3.
Clínica de plástica que atende Angela Bismarcki 24 horas: abre
4.Porão escondido em casa austríaca: felizmente, abre
5.Austríaco nojento que violentava a filha: se D'us quiser, fecha, pra sempre.
Capital
O capital social da Mineração Rio do Norte, que explora as jazidas de bauxita no Trombetas, chegou a mais de meio bilhão de reais (R$ 597 milhões, para ser exato). O lucro líquido da empresa no ano passado foi só um pouco menor do que o tamanho desse capital: R$ 432 milhões. Excluídos menos de um milhão de reais para a reserva legal, R$ 431 milhões foram transformados em dividendos para os acionistas, dentre os quais estão a Companhia Vale do Rio Doce, o grupo Votorantim, a Alcoa, a Alcoa, a BHP Billiton e a Norsk Hydro. A primeira parcela, de R$ 200 milhões, foi paga em fevereiro. A outra, de R$ 231 milhões, será quitada antes do final do ano. A MRN ainda foi autorizada pela Sudam a deduzir quase R$ 5 milhões do imposto de renda devido, direito que usufrui desde 1999. A empresa completará 30 anos de atividade comercial no próximo ano. É altamente superavitária há vários anos.
An Júlia propõe subsídios para manutenção das florestas
A proposta foi lançada durante encontro de trabalho para discutir a realidade da Amazônia, que reuniu terça e quarta-feira (29 e 30), na capital inglesa, lideranças políticas, sociais, econômicas e ambientais, em evento promovido pelo projeto Florestas do Príncipe. O encontro foi realizado no Palácio Saint James, residência de trabalho do príncipe Charles, que abriu e encerrou o encontro desta quarta-feira.
Depois de ouvir atentamente a governadora do Pará, o príncipe Charles fez questão de cumprimentá-la pessoalmente. Para Ana Júlia Carepa, há o reconhecimento de que as florestas tropicais cumprem um papel importante na regulação do clima mundial. No entanto, a extração de madeira tem peso significativo na economia desses países. Ela disse que só há um meio de enfrentar essa força, cuja causa é o desflorestamento: impor um movimento econômico em sentido contrário, mas com a mesma intensidade, que induza a manutenção da floresta em pé.
A proposta da governadora, que necessita de financiamento para ser colocada em prática, prevê a criação de um mecanismo mundial que financie o que ela denominou de 'commodities florestais'. Por esse instrumento, haveria a taxação do mercado financeiro, como os mercados de juros, câmbios, ações das bolsas de valores.
Para Ana Júlia Carepa, é justo taxar o próprio capital, que em última análise é quem pressiona a exploração dos recursos naturais. A governadora pediu o apoio do príncipe Charles na construção dessa engenharia financeira. Ela destacou que é o consumo que causa a pressão sobre os recursos naturais, não a pobreza, como muitos ainda apregoam. Segundo a proposta, os agentes locais das florestas tropicais do mundo manterão a cobertura vegetal em pé, assegurando os serviços ambientais que ela presta à humanidade, pelo simples fato de ganharem mais dinheiro dessa forma.
Ana Júlia Carepa convidou o príncipe Charles a visitar a Amazônia no segundo encontro do grupo, que será realizado no Pará, em local ainda a ser definido, no final de julho. Para a governadora, há pelo menos duas gerações ainda havia tempo hábil para cuidar da floresta. 'Para nossos netos pode ser muito tarde', frisou ela.
Mega-Sena acumula e deve pagar R$ 13 milhões no sábado
As dezenas sorteadas nesta quarta em Monte Sião (MG) foram:
05 - 30 - 36 - 39 - 57 - 58
A Quina teve 61 ganhadores, cabendo R$ 18.625,79 a cada. A Quadra vai pagar R$ 288,81 a 3.934 apostas.
Ministro anuncia aumento de 10% sobre gasolina e de 15% sobre diesel nas refinarias
Segundo o ministro, o aumento na gasolina não será sentido pelos consumidores, o que não ocorrerá no caso do diesel, que deverá ter um aumento de 8,8% nas bombas. Mantega estima que isso deve provocar um impacto de 0,015 ponto percentual na inflação. O gás de cozinha não sofrerá aumento.
Ainda de acordo com Mantega, a perda de receita para o governo será de R$ 2,5 a R$ 3 bilhões por ano por causa da redução da Cide, que será compensada pelos lucros da Petrobras.
(Com informações da Agência Estado)
Eletronorte continua em Brasília
A sede da Eletronorte permanecerá em Brasília, garante o engenheiro Jorge Palmeira, empossado ontem na presidência da estatal. Além de perto dos gabinetes decisórios da República, a permanência na capital federal facilita, na visão de Palmeira, o trânsito de demandas dos nove Estados nortistas atendidos pela subsidiária da Eletrobrás.
No ano passado, políticos paraenses chegaram a reivindicar no Congresso Nacional a transferência da sede, foro e escritórios centrais da empresa para Belém, mas a forte reação, sobretudo de eletricitários e políticos brasilienses, matou a idéia no nascedouro.
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Leia mais sobre esse assunto aqui no post Eletronorte ficará em Brasília de vez?
ANS autoriza reajuste de 5,48% para planos de saúde novos
A decisão de conceder o aumento foi tomada em reunião da ANS e deverá ser publicada no Diário Oficial de sexta-feira (2 de maio). Cerca de 6,2 milhões de consumidores serão atingidos pela medida, o que representa 12,9% do total de 48,2 milhões de beneficiários de plano de saúde no país.
Segundo a ANS, desde 2004 o percentual de reajuste vem caindo e este é o menor dos últimos sete anos. No comunicado oficial da agência, o diretor-presidente da agência, Fausto Pereira dos Santos, sustenta que o percentual de aumento “confirma a tendência de queda que vem vendo observada e representa um resultado justo para atender aos anseios dos beneficiários e às necessidades das operadoras de planos de saúde”.
(Fonte G1)
Tito Cardoso vai substituir Manoel Ribeiro na Eletronorte
Cardoso ocupará a diretoria de Gestão Corporativa da Eletronorte, no lugar Manoel Ribeiro, peemedebista – e mais do que isso, jaderista – que estava no cargo havia dois anos e agora foi substituído, conforme o Espaço Aberto adiantou com exclusividade.
Agora, são três os paraenses que estão na cúpula da estatal, uma vez que Wady Charone Júnior, diretor de Comercialização, também é nascido no Estado. Mas é ligado ao PT, e não ao PMDB.
Haverá igualmente um troca-troca na diretoria Econômico-Financeira da Eletronorte. Antônio Maria Barra é o novo indicado para ocupá-la, uma vez que o atual diretor, Astrogildo Quental – afilhado político do senador José Sarney (PMDB-AP) – será deslocado para a Eletrobras.
Resignada
Maria contava com essa visita para alavancar sua combalida candidatura à reeleição, uma vez que a avaliação de sua administração é a mais baixa desde que assumiu o governo.
Deputada recebe flores de Odair

quarta-feira, 30 de abril de 2008
DNIT promove audiência pública para debater a licitação para o asfaltamento da Br-163
O parlamentar explica que durante o debate com o Ibama e o DNIT existia a expectativa de que fosse possível considerar e aproveitar o contrato de construção e licitação feito anteriormente com o Consórcio Construtor, formado pelas empresas Estacom, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e Odebrecht. “No entanto, num diálogo com o Tribunal de Contas da União (TCU), foi colocada a restrição em aceitar o antigo contrato pelo fato de a obra atualmente possuir outra dimensão, o que significa, também, um outro projeto de construção e, consequentemente, a realização de uma nova audiência pública e a necessidade de nova licitação, bem como os demais protocolos legais”, explica o deputado.
O parlamentar enfatiza que o ministro do Transportes, Alfredo Pereira do Nascimento, acatou a orientação do TCU. “Vamos realizar a audiência pública. É bem provável que o asfaltamento da BR 163 se inicie em 2009. No entanto, enquanto isso, o Batalhão de Engenharia de Selva de Santarém pretende asfaltar 30 quilômetros no trecho Santarém/Cuiabá. E o Batalhão de Engenharia de Cuiabá iniciará, em junho, o asfaltamento de um trecho de Miritituba, município de Itaituba, no sentido Rurópolis, tendo como meta cobrir 30 km de asfalto”, detalha.
Para o deputado paraense, que acompanha os trabalhos, considera a decisão positiva. “É um cenário seguro e eficiente e traz um quadro de estabilidade para que as obras possam ser iniciadas e que haja garantia da continuidade, sem correr o risco de, em uma eventualidade, sofrer algum empecilho legal. O que eu lamento é que o Ministério dos Transportes não tenha tomada essa decisão em 2007, pois, se assim fosse, o asfaltamento iniciaria em 2008 com o aproveitamento dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”, afirmou Zé Geraldo.
TRANSAMAZÔNICA
O parlamentar está acompanhando de perto o licenciamento da BR 230, Rodovia Transamazônica, trecho de Marabá/Altamira, que tem a previsão de ter seu licenciamento concluído ao final de junho e a licença de instalação das obras com data prevista para o início de julho de 2008. “Ficou acertado também com a direção do DNIT a necessidade de licitar a BR 422, de Tucuruí a Novo Repartimento, que possui um contrato antigo com a Camargo Corrêa, que já não possui viabilidade. Novas providências serão tomadas para garantir o fortalecimento destas rodovias fundamentais para o a integração e desenvolvimento das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste”, finaliza.
Acadêmicos de geografia discutem a Amazônia em Oriximiná
Os acadêmicos de Oriximiná esperam contar com a participação de mais ou menos 500 pessoas na abertura, entre estudantes, professores, bacharéis em Geografia e integrantes da sociedade em geral.
O evento tem como tema central "Território e Região, as Novas Formas de Ação Política e o Uso do Território na Amazônia". Na programação consta a discussão de vários assuntos importantes, como a integração e fragmentação territorial: os desafios da gestão do Estado. Outro assunto debatido será "Território e regionalização: novos rumos de integração e participação popular".
A influência da mineração na região também está na pauta de discussões, com o sub-tema "Mineração e desenvolvimento: o caso de Trombetas e Juruti. Outro tema será a redivisão territorial da Amazônia e as propostas de criação de novos Estados.
(Fonte: Ecoamazônia)
Delegado mantém proibição de festas na praia do Maracanã
A probição de festas naquele balneário foi tomada pela Polícia Civil e referendada pelo Ministério Público, há dois anos, em consequencia da ocorrência de mortes, incidência de brigas de gangues e reclamações de som em volume alto naquele bairro.
O Brasil depois do novo milagre
Editor do Jornal Pessoal e articulista de O Estado do Tapajós
Não comprar carro era uma atitude política na época do “milagre econômico” brasileiro, durante o governo do general Médici (1970-1974). A classe média se motorizava desbragadamente (assim como comprava televisão colorida e jogava na loteria esportiva). As taxas de crescimento da economia gravitavam em torno de 10%. A indústria de bens de consumo se expandia de vento em popa. O Brasil ia “pra frente”. Quem discordasse, por não amá-lo, deveria deixá-lo. Éramos uma ilha de prosperidade num mar internacional encapelado.
Quem dizia isso? O mago do milagre, o então todo-poderoso ministro da fazenda, Delfim Neto. Só o Japão, que também fazia o seu milagrezinho, conseguia nos ombrear. Eu estava em Brasília quando o ministro do comércio exterior, Saburo Okita, perguntou ao onipotente ministro Delfim qual era a taxa de poupança do Brasil. Sabendo o que o esperava, pois competente ele é, Delfim desconversou: o Brasil não tinha poupança compatível com seu célere crescimento, mas tinha a Amazônia. A imensa fronteira de recursos naturais ia compensar nossa insuficiente poupança.
O que compensou mesmo foi o endividamento externo, que iria cobrar a conta quilométrica na década seguinte, ainda sob o império, já atenuado, do mesmo Delfim. Ele galgara ministérios (da agricultura ao planejamento) porque quem (também) entendia do riscado, como Simonsen e Rieschbieter, pulou do barco em menos de um ano de gestão do general João Batista Figueiredo (que o atual comentarista da Rede Globo, Alexandre Garcia, tentara popularizar como “o João”, imitando o “seu” Arthur, cunhado por Ibrahim Sued para o marechal Costa e Silva).
Ainda vivo (vivíssimo, aliás), aos 80 anos, Delfim Neto sai-se com mais uma boutade: Lula salvou o capitalismo. É verdade. Lula emprestou sua estampa e seu carisma para continuar o “milagre” de três décadas atrás. A classe média enriquecida compra mais carros (de dois a quatro por família, que nem quer saber sobre o congestionamento que provoca lá fora, no espaço público), acumula imóveis, viaja pelo mundo, se cosmopolitiza (e agora, uma vez tirado o bolo do forno monetário, distribui fatias aos sans-coulote, tratando de tocá-los com rédeas curtas estatais, subvenção direta e mais-valia relativa). Com base em qual taxa de poupança interna? Ora, debocha o nosso guia, um boneco competente: isso é detalhe.
No fundo, a base é a mesma: endividamento externo. Ao invés de formar poupança para investir num plano de desenvolvimento (individual, familiar ou social), acumulam-se ativos. A variação patrimonial de todos é notável, mas a liquidez depende da poupança dos outros, que chega ao país por falta de opção ou pela melhor taxa de juros do mercado mundial. Um terço da riqueza que circula pelo Brasil Grande de Lula, pai dos pobres e mascote dos ricos, é crédito. Um quarto do crédito é dinheiro estrangeiro, que rende no taxímetro do Banco Central ou pela absorção patrimonial, que se desnacionaliza. O anunciado feito da Petrobrás rende mais para a Espanha, na bolsa de Nova York, do que ao Brasil na Bovespa.
Na época do “milagre econômico” manu militari protestava-se andando a pé, resistindo às tentações das vitrines, ao apelo consumista, ao carro facilitado pelo crédito. Hoje, no prosseguimento da mesma novela, o país pode ser surpreendido e desabar do seu sonho de grandeza por falta de causas e de princípios. A esquerda, que era a fonte das utopias e a depositária das esperanças, negociou sua consciência em troca da “bolsa-ditadura”, do cargo no fundo de estatal, na ante-sala da multinacional ou no biombo da burocracia.
O que virá depois desses truques inteligentes e sofisticados dos Delfins? Talvez caiba, na antevisão, a resposta que Einstein deu a quem lhe perguntou, logo depois do fim da Segunda Guerra Mundial, sobre como seria travada a conflagração bélica seguinte: com arco e flecha, respondeu o sábio. É o que restará ao Brasil, depois de ter queimado seu patrimônio moral no baile plutocrata-proletário da ilha Fiscal?
TJE abre processo e afasta juíza do cargo
O Tribunal também decidiu afastá-la do cargo.
O relator do processo será o desembargador Leonardo Tavares.
(Espaço Aberto)
E nós vamos com qual das caras?
Em que momento ou em que circunstâncias exatamente as pessoas se revelam? É comum se ouvir dizer que é nos momentos de grandes desafios que aparece a força do caráter. Alguém até criou uma historia que virou enorme sucesso de cinema e que traduz exatamente essa impressão. Estou me referindo à história do Hulk, aquele sujeito comum que, diante de uma grande ameaça ou de um perigo descomunal se transforma naquele monstrengo esverdeado e feio, mas que ganha uma força sobre-humana.
A fantasia do homem esverdeado fascina as pessoas e goza de uma aceitação bastante significativa. Quase todo mundo conhece uma história parecida ou até já viveu situações semelhantes. É claro que, para esverdear, só com uma crise hepática das bravas, adquirida, provavelmente, depois de intermináveis sessões etílicas também conhecidas como porre. É diante do perigo que se conhece o homem. Nos momentos de grande tensão e desafio surge aquela força que nos impulsiona e nos faz agir. É. Parece que é assim, mesmo.
No entanto, também não é menos verdade que a verdadeira face de um sujeito ou de uma sociedade pode vir à tona meio sem querer, por descuido ou desatenção. Ou então, vem à superfície porque compõe a personalidade desse sujeito ou dessa sociedade e, então, não há como evitar que, mais dia, menos, caia a máscara e apareçam as imperfeições, as cicatrizes.
Isto já pode estar começando a parecer lição de moral ou receita de auto-ajuda, mas, na verdade, é bem mais preocupante que isso. A revista VEJA da semana de 23 de abril de 2008 (Edição 2057 - ano 41 - no. 16) publicou uma matéria assinada pelo jornalista Marcelo Martho falando sobre uma das novelas da Globo. Mais exatamente, a que vai ao ar no horário mais nobre: a novela das 8 ou das 9, não sei bem ao certo. O jornalista comenta a decisão do autor da história, Aguinaldo Silva, de mudar o final para amenizar o destino do maior vilão do folhetim, o odioso Marconi Ferraço. O sujeito vai muito além do mau-caratismo que já se consagrou como instituição nacional. É quase uma peça surrealista, uma caricatura da vilania humana. Arma arapucas atrás de arapucas, prejudicou metade da população da história, trata mal a todo mundo, é, enfim, aquele tipo de sujeito que entra completamente anônimo num bar qualquer e, no ato, do nada, meia dúzia de sujeitos se levantam com vontade de lhe dar na cara. E, porque o festejado noveleiro global vai aliviar o destino da lacraia? Porque, segundo o jornalista, mais de um milhão de votos vindos do público pediram isso a ele.
Hora da verdade: e daí? Que importância pode ter o final da novela e, sobretudo, o que tem a ver o final da novela com a história da revelação do caráter de um sujeito ou de uma porção de sujeitos que compõem uma sociedade? Bem, se eu estava querendo criar um climazinho de suspense, acho que acabei de estragar tudo. Fica mais do que evidente que, no mínimo, é preocupante ver um milhão de pessoas pedindo ao autor da história que anistie o facínora simplesmente porque ele tem lançado uns olhares mais adocicados para a infeliz da primeira mulher e para o filho que até recentemente ele sequer conhecia e quando conheceu, considerava um estorvo. Mau-caratismo, falta de escrúpulo, canalhice, patifaria, nada disso em importância, nada disso pesa muito ou quase nada.
Novela é coisa trivial, supérflua, sem relevância, está longe de corresponder a idéia de um grande momento de tensão, de um grande desafio, tudo aquilo que faz aparecer o caráter de alguém. Pois é exatamente nessa hora que, talvez por descuido ou descontração, a gente vê um milhão de pessoas dizendo que a falta de caráter, de padrão ético, de moral, a natureza cafajeste do Marconi Ferraço não tem importância alguma. Um milhão de pessoas estão dizendo, com aquele jeitinho meio inconseqüente, que esse comportamento imoral, indecente, marginal é perfeitamente perdoável diante de um afago ou de um gesto de bom-mocismo.
Será que eu preciso trocar os meus óculos urgentemente ou faz algum sentido ver, nessa atitude, certa semelhança com a condescendência nacional com a história do “rouba, mas faz” ou com a ignorância assumida, incorporada e declarada a respeito de escândalos nacionais? É miopia ou a sociedade brasileira perdoa o Marconi Ferraço tanto quanto perdoa e afaga os mensaleiros, os sanguessugas, os aloprados, os dossiês travestidos de banco de dados?
Pois é. É só tirar os refletores de cima dos sujeitos e eles se descuidam, tropeçam e, pronto: lá vem à superfície a cara deles com todos os tons de realidade. O que assusta um pouco é que eles são um milhão de votos só na novela das 8. E se juntar todas as novelas, quem é que essa turma vai acabar elegendo?
24 de abril de 2008 .
Só parte dos servidores tem aumento garantido
(Fonte: Correio Braziliense)
São Raimundo x Tuna será mesmo no sábado
noticiando emissoras da capital do estado.
Sábado, as quatro da tarde, o Pantera tenta sua reabilitação depois da derrota para o Clube do Remo no últomo domingo por 1x0.
Pane na internet não dá mais prazo para contribuinte junto à Receita
A Receita não vai dispensar o pagamento de multa por quem perdeu o prazo uma vez que o contribuinte teve bastante tempo transmitir sua declaração ou então poderia fazer a entrega de disquete do IRPF 2007 na própria sede da delegacia da Receita Federal em Santarém.
Odair solta o verbo em entrevista a jornal
Ao contrário do que diz nota publicada na coluna Repórter Diário, o governador em exercício Odair Corrêa não está caladinho como pensa a governadora Ana Júlia, que está em Londres.
Entrevistado com exclusividade por O Estado do Tapajós ( íntegra da entrevista está publicada na edição impressa desta quarta-feira, que está nas bancas), Odair fez duras críticas a setores do governo do estado com atuação em Santarém, seu reduto eleitoral.
Primeiro, Odair mirou na Sespa por causa do não funcionamento do hospital regional: "Não concordo com essa situação que temos hoje. Quero que aja uma ação para colocar o hospital regional em funcionamento o mais rápido possível.
Depois, o governador em exercício desabafou:" Não aceito que mandem para cá ambulâncias velhas[para o Corpo de Bombeiros]. Não adianta vir com nada sucateado para cá que não dura mesmo e não resolve o problema", afirmou Odair ao saber que três viaturas dos Bombeiros estão na garagem por falta de peças.