terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Novas vagas para professores e servidores da UFOPA dependem do Ministério do Planejamento

Agora há pouco, durante reunião da bancada federal do Pará, apontei um grave problema de interesse do oeste paraense: o preenchimento das vagas na Ufopa. Em agosto de 2009, a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação aprovou 151 vagas para docentes e 166 para servidores técnicos administrativos. Mas, até o momento, foram liberadas para concurso apenas 93 vagas para docentes e 32 para os servidores.

Os concursos foram realizados e as homologações devem acontecer até o fim deste mês, mas é preciso liberar as demais vagas. E com urgência! Especialmente para os servidores, já que a atual equipe e os 32 concursados ainda somam um total bastante aquém das necessidades da instituição. Diante desse panorama, é de se perguntar: como dar início ao ano letivo que está programado para começar no próximo dia 5 de março?

Hoje, a Ufopa incluiu os dados do concurso dos professores no Simec. A partir dessa data, então, volta a depender de liberação do Ministério do Planejamento para provimento dos candidatos aprovados e, no caso dos servidores técnicos, até o final do mês, a situação deve se repetir. Isto é: vai depender também de liberação para provimento dos aprovados.

Justifica-se, assim, a imensa preocupação do reitor Seixas Lourenço com a burocracia que ameaça a recém-criada universidade. Especialmente – repita-se – considerando-se que o primeiro semestre letivo começa para os alunos antigos (ex-estudantes da UFRA e da UFPa) no próximo dia 5 e, para os novos, no dia 29 deste mês. Portanto, dentro de uma semana.

Repassei à bancada todas essas informações da Sesu/MEC, destacando que tudo agora depende do Ministério do Planejamento. O problema? Isso vem sendo aguardado desde setembro de 2009.

Mas, agora as boas notícias, após ter prestado essas informações e pedido o apoio dos demais parlamentares paraenses, a bancada decidiu que vai pedir (e comparecer em conjunto) a uma audiência com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, a fim de apresentar as reivindicações da Ufopa. Tenho certeza que a medida vai resolver o problema.(Blog do Nilson Pinto)

Jader e Lira Maia assumem articulação para votação do plebiscito do estado do Tapajós

Com a Coordenação do Deputado Lira Maia e do movimento pelo Plebiscito do Estado do Tapajós, dezenas de Lideranças políticas da região oeste do Pará, dentre elas, Prefeitos, Presidentes de Câmaras e Vereadores, Secretários Municipais, Membros de Entidades Representativas estão em Brasília visitando todo os Deputados Federais, os Líderes Partidários e o Presidente da Câmara Michel Temer.

Hoje por volta das 16h, com o apoio do deputado Jader Barbalho e do deputado Lira Maia, o movimento foi recebido pelo presidente Michel Temer que manifestou o seu apoio a “causa democrática do plebiscito”. O Presidente Michel Temer se comprometeu em levar o assunto para discussão na próxima reunião do colégio de Líderes e em seguida para votação em Plenário. Michel Temer resumiu seu apoio ao Estado do Tapajós em duas palavras: “Plebiscito Já” se comprometendo a patrocinar pessoalmente a defesa pelo plebiscito.

O Deputado Lira Maia definiu com o Líder do Democratas, Deputado Paulo Bornhausen sua ida na próxima reunião de Líderes, fazer a defesa do Projeto e do Plebiscito. Esta reunião deverá ocorrer nos próximos 10 dias.

Segundo Lira Maia, o momento é muito favorável para a aprovação do Plebiscito do Estado do Tapajós e o trabalho que está sendo feito, focado no plebiscito, tem sido fundamental para o sucesso do Estado. “Com o apoio do Deputado Jader Barbalho e do Presidente Michel Temer, somado a todo o nosso esforço e ao trabalho do Movimento e mais, da participação mais efetiva das lideranças políticas da região, acredito que o nosso sonho de criar o Estado do Tapajós está se tornando uma realidade”, concluiu Lira Maia.

Jader tem a carta na manga

Miguel Oliveira
Repórter


O pessoal da redação do Blog do Estado procurou auscultar uma velha fonte peemedebista sobre o 'pulo do gato' que o deputado Jader Barbalho está armando para unificar o palanque de Dilma Roussef no Pará.

Farejando uma pista deixada no caminho pelo deputado Parsifal Pontes , o Blog do Estado apurou que a candidatura de Jader ao governo, com o apoio do PT, PR e PTB, não deixaria órfã a governador Ana Júlia, que pela proposta do presidente regional do PMDB, seria candidata ao Senado, tendo que para isso renunciar ao mandato em abril.

O 'pulo do gato' que deixaria o presidente Lula à vontade para fazer campanha no Pará, teria Jader encabeçando uma chapa ao governo, tendo na vice o deputado federal Paulo Rocha, Ana Júlia candidato a primeira vaga ao senado e o prefeito de Belém Duciomar Costa candidato ao senado na segunda vaga.

O plano de Jader também poderia sofrer um pequeno ajuste, caso Ana Júlia e Paulo Rocha saíssem candidatos ao Senado e a vice fosse destinada a Anivaldo Vale, vice-prefeito de Belém.

A fonte pemedebsita confidenciou ao Blog do Estado se essa proposta de Jader não for suficiente para unificar o palanque de Dilma Roussef no Pará, o PMDB lançará José Priante ao governo do Estado, não descartando, todavia, uma composição com o PSDB de Simão Jatene.

-----

Atualização às 22 horas

A jornalista Ana Célia Pinheiro traz mais notícias sobre as movimentações de Jader Barbalho.
Leia aqui.

Os votos do Planalto e os da planície

A governdora Ana Júlia voltou de Brasília exultante: "Como antecipei hoje no twitter, conversamos eu e meu querido presidente Lula, ocasião em que ele reafirmou total apoio à reeleição".

O ex-governador Simão Jatene voltou do nordeste paraense em estado de graça: "A voz do povo é a voz de Deus" - referindo-se ao alto índice de rejeição da governadora Ana Júlia.

Comitiva da região oeste do Pará luta para inclusão de autorização do plebiscito na pauta da Câmara dos Deputados

Uma delegação formada por lideranças do movimento pela criação do Estado do Tapajós, 35 vereadoes e 4 prefeitos da região Oeste do Pará se encontram, neste momento, reunidos no plenário Franco Montoro com membros da bancada paraense no Congresso Nacional.

Á tarde, a delegação terá reunião com o presidente da Câmara, deputado Michel Temer, em companhia dos deputados federais Lira Maia e Paulo Rocha para tentar incluir na pauta de votação o requerimento de urgência para a votação do plebiscito do estado do Tapajós, já aprovado pelo Senado Federal, em 2001.

Ideflor discute manejo florestal no Baixo Amazonas

Divulgar os benefícios do manejo florestal sustentável é o objetivo dos técnicos do Ideflor que de amanhã, 24, até o dia 27 estarão em Santarém, Juruti e Aveiro, na região do Baixo Amazonas, para uma série de reuniões com representantes do poder público, do setor empresarial, além lideranças de movimentos sociais e comunitárias. “A intenção é discutir como podemos potencializar algumas modalidades do manejo florestal, como o reflorestamento, a concessão florestal e o manejo florestal comunitário já que a região tem potencial para isso”, informa Carlos Augusto Ramos, diretor de Gestão de Floresta Públicas do Ideflor.

A primeira reunião será realizada na Secretaria de Agricultura de Santarém, às 9 horas, do dia 24. No dia seguinte, de 10h às 13h, os técnicos estarão na sede do Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – STTR de Juruti. E no dia 27, a reunião será em Aveiro, na sede do STTR, de 10h às 13h. “Vamos aproveitar para agendar a realização de oficinas sobre o manejo florestal”, antecipou Ramos.

Os moradores da região ainda vão conhecer as ações do Ideflor nas áreas do extrativismo e do reflorestamento. Em Santarém, o Ideflor já faz ações de fomento à cooperativa da borracha. No mês de março, o governo do estado vai liberar R$ 89 mil para a realização do Estudo de Viabilidade Econômica da Cadeia da Borracha. O estudo vai apontar a demanda e capacidade de produção da usina de borracha do município. “A partir dessas informações vamos saber como podemos potencializar a cadeia local”, explica o coordenador de extrativismo do Ideflor, Antônio Nascimento.

Outra ação que vai beneficiar os extrativistas da região é a compra de uma prensa para a extração de óleo de andiroba, no valor de R$ 15 mil e que vai beneficiar a comunidade Cristalina, em Aveiro. “Também vamos falar de outras ações que podem ser feitas dentro do Programa Extrativismo Vivo”, informa Nascimento.
(Fonte: Ascom Ideflor)

Oeste do Pará: Blitz da OAB só encontra juízes em Santarém

No oeste do Estado, uma das maiores regiões com 300 mil habitantes, apenas o município de Santarém contava com juízes na manhã de ontem, durante blitz realizada nas comarcas pela OAB.

Diferente de outras cidades adjacentes, que compõem a jurisdição da subseção de Santarém, onde não foi registrada a presença de nenhum magistrado.

Devolução de terras da União para Belterra é pequena

Foram apenas 1.800 hectares de terras da União devolvidos pela Secretaria de Patrimônio da União, no último sábado, ao município de Belterra.

Grande parte das terras da União naquele município ainda não foi devolvida - cerca de 8.700 hectares estão ainda em poder do Incra.

Associação de São Sebastião quer demolição de quiosque da praça


Será hoje à noite a assembléia-geral da Associação Comunitária São Sebastião.

Embora não conste da pauta do edital, o principal assunto da reunião será o funcionamento do quiosque construído na praça para a tacacazeira Noca.

Quem está nos bastidores desse movimento para demolir o quiosque é o vigário, Frei Gregório.

O que é, no mínimo, incoerente, porque é justamente a paróquia, com suas promoções na mesma praça, quem danifica o patrimônio público, ao contrário do quiosque, que só veio valorizar a arquitetura daquele logradouro.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Gabaritos do concurso da UFOPA


UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ - UFOPA

Concurso Público para o provimento de vagas em cargos de níveis de classificação “D”
(nível médio) e “E” (nível superior) da Carreira de Técnico-Administrativo em Educação
para o quadro permanente da Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA

GABARITOS

___________________________________________________________________________________________________________________________


GABARITO - NÍVEL D 003366#003366
--- ASSISTENTE EM ADMINISTRACAO
--- TECNICO EM GEOLOGIA
--- TECNICO EM AGRIMENSURA
--- TECNICO EM CONTABILIDADE
--- TECNICO EM EDIFICACOES
--- TECNICO EM ELETROTECNICA
--- TECNICO EM ENFERMAGEM
--- TECNICO EM PROGRAMACAO VISUAL
--- TECNICO EM REFRIGERACAO
--- TECNICO EM TECNOLOGIA DA INFORMACAO

GABARITO - NÍVEL E
--- ADMINISTRADOR
--- ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMACAO
--- ARQUITETO-URBANISTA
--- ARQUIVISTA
--- BIBLIOTECÁRIO-DOCUMENTALISTA
--- CONTADOR
--- ECONOMISTA
--- ENGENHEIRO CIVIL
--- ENGENHEIRO DE SEGURANCA NO TRABALHO
--- FARMACEUTICO-BIOQUIMICO
--- GEOLOGO
--- JORNALISTA
--- PEDAGOGO
--- PSICOLOGO
--- QUIMICO
--- REVISOR DE TEXTO
--- SECRETARIO EXECUTIVO
--- TECNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS
--- ZOOTECNISTA

Acidentes envolvem animais

Do leitor habituê Eric Vasconcelos:

Outra situação que ocorre constantemente no trânsito, é a colisão entre condutores e animais, principalmente motoqueiros sendo envolvidos nestes casos.

No último final de semana dois acidentes na rodovia Curua-Una, onde um motoqueiro colodiu com um canhorro e nas proximidades da comunidade de Boa Esperança, uma pessoa morreu sendo vítima de uma colisão com um cavalo, entre muitas outras que ocorrem na cidade...


Isso mostra a negligência dos condutores às leis de trânsito, e das demais pessoas em deixar animais perambulando dentro do perímetro urbano e rural.

Caco Barcelos fará palestra em Santarém dia 13 de março

O jornalista da Tv Globo, Caco Barcelos [diretor e apresentador do Profissão Repórter] dará palestra sobre 'Ética e Jornalismo', dia 13 de março, no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Santarém(ACES), no encerramento do 3º Encontro com a Imprensa, promovido pela Mineração Rio do Norte.

Acidentes fatais

Seis vítimas fatais já foram registradas este ano no trânsito de Santarém.

Houve, também, cinco capotamentos de veículos na rodovia Santarém-Alter do Chão, no período de carnaval.

A via crucis no Bradesco em Santarém

Caro Editor

Com quase 26 anos como correntista do Banco Bradesco - Agência Nova Central em São Paulo e depois de 28 anos andando por esse País por questões profissionais exatamente por saber que esse Banco possui agências em praticamente todas as cidades, entendo ter uma opinião sobre os serviços desse Banco.

Inquestionavelmente podemos afiançar que agência centro desse Banco em Santarém consegue ter o pior atendimento de todas por onde passei.

Começando desde as intermináveis filas que persistem continuar e não havendo nenhuma obediência a uma lei municipal, até os problemas existentes nos caixas eletrônicos .

Não basta querer aumentar o número de caixas eletrônicas senão puder conceder às pessoas menos esclarecidas alguem que lhes oriente e evitem ser enganadas por espertalhões. O gozado que a própria máquina expede um aviso para que o cliente não confie em estranhos, mas se ele tiver dúvida irá recorrer à quem senão existe por parte da agência bancária essa preocupação de observar quem está na fila, porque, se sabe ou não mexer na máquina e evite com que ela dependa de um estranho.

Isso é um fato comum mas que os responsáveis pela agência parecem não dar a minima atenção.
Outro fato é o desleixo quanto ao caixa eletronica instalado junto a rede de um supermercado que se imagina tenha a finalidade de facilitar a vida do correntista que indo ou não ao supermercado tenha mais um opção de retirada. Porém, a máquina desse Banco que lá se encontra é velha, mal conservada gerando sérios problemas aos correntistas principalmente a mim que pela 3a. vez tenho que recorrer a agência para desbloquear meu cartão travado na 2a. tentativa (e não na 3a.) porque as teclas para aceite de senhas não funcionam ou pelo menos não aparecem no visor obrigando a novas tentativas e na segunda já aparece a mensagem de bloqueado.

Inconcebivel haver tanto desleixo que mostra o interesse dos dirigentes locais em querer agradar aos seus clientes.

Já expedi vários avisos ao Fale Presidente do Banco mas o fato que o tempo passa e a coisa continua na mesma coisa e no mesmo desinteresse.

Antenor Pereira Giovannini
Cliente Bradesco desde 1985

José Maria Tapajós volta à prefeitura de Santarém

O presidente da Câmara de Vereadores, José Maria Tapajós, assumiu interinamente a prefeitura de Santarém por causa de viagem da prefeita Maria do Carmo e do vice-prefeito José Antônio Rocha, desde a última quinta-feira.

Zé Maria, no ano passado, comandou a PMS durante os seis meses no cargo em que o mandato da prefeita Maria do Carmo foi cassado pelo TSE.

A primeira sessão ordinária da semana da Câmara será presidida pelo vereador Nélio Aguiar, vice-presidente do legislativo municipal.

Decreto de florestal estadual será publicado em março

A governadora Ana Júlvia vai assinar, em março, o decreto de criação da florestal estadual do Arapiuns.

O decreto vai estabelecer a reserva da área e o cronograma de instalação do processo de concessão florestal, que culminará com a realizaçao de auidências públicas antes da publicação do edital para exploração de madeira pela iniciativa privada.

12% dos candidatos faltam no concurso da UFOPA

Cerca de 12 por cento dos candidatos faltaram à prova do concurso para técnico da UFOPA, realizada ontem em Santarém.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Pará pode adotar sistema de informática em que preso possa consultar execução de sua pena

O chefe da Divisão de Implementação de Projetos do Tribunal de Justiça do Pará, Fábio Salame, visitou o Tribunal de Justiça do Distrito Federal para conhecer o Sistema VEP/Vepema. Segundo o TJ-DF, o responsável técnico quer verificar se é possível implantar o mesmo sistema na Justiça paraense. O sistema foi desenvolvido pelo próprio Tribunal.

Caso o tribunal se interesse de fato pelo sistema, o TJ-DF irá ceder a tecnologia, mediante pedido formal, como ocorreu com o Diário de Justiça Eletrônico (DJ-e), que está em pleno funcionamento no TJ paraense e em mais três tribunais, inclusive no Conselho Nacional de Justiça. Fábio Salame afirmou ter boas impressões do funcionamento do sistema. "É muito bom e atende às necessidades da atual gestão", assegurou.

O Sistema da VEP/Vepema já passou da fase de testes e atualmente se encontra na fase de produção, tendo, inclusive, emitido seis mil atestados de pena a cumprir. Agora, será instalado dois totens, um no presídio feminino e outro no Centro de Progressão Penitenciária no SIA, para que o preso possa fazer a consulta completa da execução da sua pena. Hoje existem na VEP e na Vepema cerca de 36 mil processos.

O sistema distribui automaticamente as cartas de guia para execução penal à VEP e à Vepema, o acompanhamento de prazo prescricional da pena, o acompanhamento do cumprimento integral das penas privativas de liberdade e restritivas de direitos, o prognóstico para concessão de benefícios - progressão de regime ou livramento condicional, entre outros.

A criação de um sistema moderno de Execução Penal é uma exigência do Conselho Nacional de Justiça, estabelecida no II Encontro Nacional do Judiciário, em 2009, para todos os Tribunais de Justiça do país. O CNJ definiu metas para a utilização da tecnologia, entre elas, a necessidade de implantação de um sistema de gestão eletrônica da execução penal, implantando mecanismos de acompanhamento eletrônico das prisões provisórias.

(Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-DF.)


Bototerapia usa poder curativo do boto-cor-de-rosa

Da Agência Efe, em Manaus

Mais que simpático, curativo. O Centro Terapêutico do Boto-Cor-de-Rosa, situado no rio Ariau, a poucos quilômetros de Manaus (AM), aposta nos poderes "medicinais" do boto. Esses poderes teriam aplicações oncológicas, neurológicas e fisioterapêuticas.

Além de ser atração turística, o boto-rosa possui no cérebro um potente sistema de ultra-sons que o transforma em um complemento natural para atenuar da leucemia à depressão ou problemas de psicomotricidade, dizem os defensores da técnica.

O centro, dirigido pelo veterinário brasileiro Igor Simões, possui desde 2005 tratamentos baseados na interação com esse animal, cujo sistema de ultra-sons cerebrais é maior do que o do golfinho.

Situado no rio Ariau, que liga os rios Negro e Solimões (que depois se torna o rio Amazonas), o centro de bototerapia, como também é conhecido esse tratamento, tem a peculiaridade de trabalhar com os animais sem mantê-los em cativeiro, o que multiplica a eficácia, e é especializado no tratamento infantil, ainda em pequena escala.

O boto-cor-de-rosa, com seus pequenos e quase inúteis olhos, compensa a deficiência visual com um gerador de ultra-sons capazes de, "ao entrar em contato com as pessoas, ter uma visão delas equivalente à de uma ultra-sonografia na qual, em seguida, localizam onde está seu problema", diz Simões.

Após estudar veterinária e dedicar anos de pesquisa, Simões firmou sua tese sobre o efeito fisioterapêutico nos humanos de nadar com os botos. Depois, foi comprovando que sua aplicação se estendia também aos campos neurológico, oncológico e psicológico.

Os ultra-sons situam o problema e conseguem "um efeito de equilíbrio no corpo, geram endorfinas e estimulam o organismo, de modo que podem fazer melhorar o funcionamento de glândulas, a secreção de hormônios e o fluxo sanguíneo", explicou.

Segundo dados da Fundação Água Thought, um dos efeitos mais notórios dos botos é a capacidade para melhorar a sincronia inter-hemisférica --com sucesso em 75% dos casos-- e ativar zonas latentes do cérebro, desbloqueando também traumas e até revertendo a auto-estima (que também ativa o sistema imunológico do paciente).

Lenda

Antes dos cientistas, já existia um mito indígena que ligava o boto-cor-de-rosa ao organismo do homem. Segundo ele, o animal se transformava em homem à noite e fecundava as mulheres.

O boto, além disso, completa com seus ultra-sons de uma maneira natural a quimioterapia e a radioterapia para pacientes com câncer, segundo Simões. Além disso, estimula a necessidade de comunicação nas crianças com problemas de socialização e dinamiza a aprendizagem nos casos de síndrome de Down.

"Quanto maior é o problema, mais os botos formam empatia com o paciente", afirma Simões, acrescentando que esses tratamentos trazem o bem-estar aos próprios botos --que, inclusive, "aprendem" a ser mais eficazes.

O efeito terapêutico destes animais, que adultos podem chegar a 180 quilos e 2,5 metros, "é notado desde o primeiro dia", embora o tratamento possa durar até três anos, em sessões de duas horas.

Este tipo de tratamento é solicitado, na maioria, por pacientes brasileiros, mas também estão começando a chegar pedidos da Europa.

O boto-cor-de-rosa do Amazonas compartilha seu uso terapêutico com o turístico, devido a seu caráter afável e sua facilidade de trato com os humanos, objeto de visitas organizadas quase diárias, que conseguiram a redução da caça desse animal, já que sua carne servia antes de isca para a pesca em grande escala.(13/11/2008)

Água pirateada


Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal

Já seria “assustador” o tráfico de água doce da Amazônia para o exterior. O alerta foi feito no final do ano passado pela revista jurídica Consulex, editada em São Paulo (e repercutida mais de um mês depois por O Liberal). Ela garante que algumas empresas já praticam com desenvoltura a hidropirataria. Só um navio teria capacidade de armazenar 250 milhões de litros, que uma empresa da Noruega forneceria para clientes na Grécia, Oriente Médio, Ilha da Madeira e Caribe. Por sair pela metade do custo da dessalinização, o roubo de água se tornou atraente no comércio com países carentes de água doce superficial. Tecnologias foram criadas para a retirada da água e o seu transporte, não só nos porões dos supergraneleiros, como em balsas de água, puxadas por rebocadores convencionais.


A matéria da revista é rica em detalhes e conjecturas, mas não o bastante para convencer sobre o que relata, ecoando denúncias já numerosas. Claro que o acervo de água da Amazônia, que representa 68% da massa de água doce superficial do Brasil e de 8% a 25% (conforme as diferentes avaliações) do total da Terra, é questão transcendental. Exige atenção, seriedade, prioridade e investimentos. Todos esses elementos são de enorme deficiência atualmente. Não permitem um conhecimento adequado sobre os recursos hídricos da região. O interesse mundial cresce numa velocidade muito superior à da atenção nacional – e não é por acaso. Estima-se que 1,5 bilhão de seres humanos já não disponham de água suficiente para suas necessidades essenciais. Vão precisar resolver esse problema de alguma maneira.


Mesmo as denúncias mais detalhadas, como a da Consulex, porém, ainda se revelam especulativas. Devem servir de alerta porque o problema ainda não existe, mas logo estará constituído. Até agora, não há nenhum caso comprovado de roubo de água amazônica em território nacional, incluindo o mar de 200 milhas. Os grandes navios 1.200 por ano) entram na região em busca de outros recursos naturais, principalmente minérios e madeira. Não têm espaço – nem tonelagem – para acumular água – e em escala comercial.


A única área que poderia proporcionar essa pirataria é a foz do rio Amazonas. Não há qualquer caso concreto de um superpetroleiro que tenha estacionado nesse local para se abastecer de um volume como os 250 milhões de litros citados. Pode parecer muito, mas é menos de meio segundo de água na vazão máxima que o rio Tocantins alcançou na barragem de Tucuruí, em 1980. Não parece um grande negócio, capaz de justificar o investimento e o risco, ainda que o patrulhamento da costa amazônica seja deficiente (o que induziu a criação da nova esquadra da Marinha, prevista para ter sua sede em São Luís do Maranhão).


Se não é para nos roubar água potável (com volumosa quantidade de sólidos em suspensão na foz do Amazonas), então essa pirataria seria para recolher água rica em nutrientes para algum objetivo ainda não identificado. Por enquanto, considerando o que se sabe sobre o que a água do Amazonas contém, não dá nem para supor qual seria esse propósito oculto ou misterioso. O campo ainda está aberto à imaginação e à especulação. Para delimitá-lo, a melhor atitude é, sem deixar de se manter atento, investir no conhecimento dos nacionais sobre sua própria riqueza, ao invés de ir atrás do bloco da conspiração e da fantasmagoria. Ao meio-dia.

SPU está de luto com morte de Neuton Miranda

Mensagem do SPU de São Paulo:

Estamos de luto. Perdemos o amigo, o mestre, o companheiro, o revolucionário do nosso projeto de titulação da população ribeirinha. Sei que, nesse momento, nos, superintendentes do patrimônio da Uniao, em todo o Brasil, estamos no Para, de coração, junto ao Lelio e ao Rogerio (MG), chorando a perda do nosso querido Neuton.
Evangelina de Almeida Pinho
Superintendente do Patrimonio da Uniao em Sao Paulo

Estrela de Samir brilha e Remo supera S. Raimundo

Do Blog do Gerson Nogueira:


Com gols de Samir (2) e Marciano, o Remo derrotou o São Raimundo de virada, por 3 a 1, na noite deste sábado, no estádio Evandro Almeida. A partida foi disputada em ritmo de alta velocidade e busca permanente do gol, o que tornou o confronto aberto e o resultado indefinido até os 44 minutos do segundo tempo. O equilíbrio foi a tônica do jogo no primeiro tempo, quando o time santareno fechava melhor a defesa e explorava os contra-ataques para levar perigo ao miolo de zaga remista, formado por Pedro Paulo e Rodrigo Antonelli.


O primeiro grande momento da partida aconteceu aos 14 minutos em arrancada de Hélliton pelo lado esquerdo do ataque remista. O cruzamento rasante acabou não sendo aproveitado por Marciano. Aos poucos, o S. Raimundo abandonou a postura retraída e passou a acionar Max Jari e Branco, que trocavam constantemente de posição, baratinando a marcação remista, que era obrigada a manter o volante Danilo como uma espécie de terceiro zagueiro para reforçar o bloqueio. Marcelo Pitbull e Beto faziam um bom papel no meio, marcando e distribuindo o jogo para a chegada dos alas Leandrinho e João Pedro.

Gian armava as jogadas e cadenciava o ritmo do Remo, enquanto Vélber pouco aparecia nos primeiros 45 minutos, preocupado em ajudar na marcação à saída de bola do S. Raimundo. Aos 20 minutos, Gian errou cobrança de falta e acabou armando um contragolpe mortal do S. Raimundo. A bola chegou rapidamente a Max Jari, que tocou para Branco atirar cruzado à direita de Adriano e abrir o placar.

Surpreendido pelo gol, o Remo acusou o golpe e quase permitiu o segundo gol logo em seguida. Branco recebeu bom passe de Leandrinho, fintou Antonelli e chutou forte rente à trave. Através dos avanços de Marciano e da habilidade de Hélliton, o Remo tentava reequilibrar as ações. O empate surgiu em escanteio cobrado no segundo pau por Gian, aos 25, que alcançou Marciano livre pelo lado esquerdo. O atacante só escorou para as redes de Labilá. Hélliton, em outra boa jogada engendrada por Gian, quase desempatou aos 34 minutos, desviando de cabeça cruzamento do lateral Paulinho.

Para o segundo tempo, Sinomar Naves trocou Gian por Samir, mudando a dinâmica de jogo do Remo. Com isso, Vélber ficou encarregado da armação e ainda corria para fechar a marcação, ao lado de Fabrício e Danilo. Flávio Barros tirou o zagueiro Evair e lançou o estreante Flamel, desfazendo o esquema de três zagueiros. O jogo recomeçou quente, com o Remo tentando chegar ao gol. Aos 9 minutos, Vélber cruzou à meia altura e Marciano obrigou Labilá a fazer grande defesa. Aos 12, Hélliton chuta forte no poste esquerdo do S. Raimundo. Aos 16, Leandrinho salva em cima da linha bola desviada pelo ataque remista.


A pressão remista foi interrompida por um contra-ataque envolvente do S. Raimundo, que terminou em arremate rasteiro de Pitbull, rente à trave. Aos 31 minutos, jogada confusa na área santarena resulta em gol de Samir, anulado pela arbitragem. O Remo não esmorecia e, empurrado pela galera, ia com tudo à frente, puxado pela velocidade de Samir, que criava diversas situações de perigo e envolvia a defesa do S. Raimundo. O cerco deu resultado aos 44 minutos, quando Hélliton invadiu a área e disparou chute na trave. No rebote, Samir tocou de cabeça para as redes.

Quatro minutos depois, o mesmo Samir aproveitou passe de Marciano e bateu rasteiro para aumentar: Remo 3 a 1. A súbita vantagem de gols deu a falsa impressão de uma vitória tranquila, mas quem foi ao Baenão viu um jogo parelho e cheio de alternâncias até os instantes finais. A renda foi de R$ 79.311,00 (6.152 pagantes). O resultado assegurou ao Remo a primeira colocação no G-4 – com 16 pontos não poderá mais ser alcançado pelo vice-líder Paissandu, que tem 9. O S. Raimundo terá que vencer na última rodada e torcer por outros resultados para ir à semifinal do turno. O Remo não derrotava o S. Raimundo há cinco jogos. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola)

Neuton Miranda, gerente regional do GRPU, morre em Belterra

Meuton Miranda, gerente regional da Gerência de Patrimônio da União(GRPU) no Pará, morreu esta madrugada, no interior do hotel onde se hospedou em Belterra, após presidir, sábado, solenidade de devolução das terras da União aquele município.

A mais provável causa da morte de Neuton Miranda seria infarto fulminante do miocárdio.

-----
Atualização as 9h56:

Neuton Miranda se tratava de um câncer na próstata.
Ontem à noite, gripado, foi acometido de forte pneumonia.
O gerente do GRPU chegou ainda ser levado com vida ao hospital municipal, mas faleceu no inteiror da ambulância da prefeitura de Belterra.
O corpo está sendo embalsamado em uma funerária de Santarém e será levado para Belém, ainda hoje de manhã, em avião do governo do estado.

-----
Atualização as 10h52, com informações do Portal ORM:

O corpo do superintendente chega em Belém no início da tarde deste domingo (21), em um avião do Governo do Estado, e segue para a capela da Beneficente Portuguesa, onde será velado. Amanhã, o velório continua na Alepa (Assembleia Legislativa do Pará). O enterro deve acontecer somente na terça-feira (22), porque a família aguarda a chegada da filha dele, Janaína Miranda, que mora em Londres.
Histórico - Neuton Miranda Sobrinho nasceu em Marabá, era casado com a professora Leila Mourão e tinha uma filha, Janaína. Iniciou sua vida política em Belo Horizonte e, por determinação do partido, retornou ao Pará nos anos 80. Foi militante político desde 1968, atuou no movimento estudantil, era filiado ao PC do B (Partido Comunista do Brasil) há 38 anos e presidente do partido no Pará.

Foi diretor da UNE (União Nacional dos Estudantes), foi jubilado da Universidade pela Ditadura Militar através do Decreto 477, que expulsava o aluno das universidades brasileiras e os proibia de estudar por três anos em quaisquer uma delas. Estava a frente da Superintendência do Patrimônio da União do Pará há cerca de cinco anos.

Foi deputado estadual, Presidente da Cohab e Secretário Municipal de Habitação.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Pantera é derrotado pelo Remo por 3 x 1

São Raimundo e Clube do Remo entraram em campo pela sexta rodada do campeonato paraense de futebol, em jogo disputado no estádio Baenão.

Aos 20 minutos do primeiro tempo o time do São Raimundo abre o placar em um contra-ataque de Branco. 1 x 0 para o Pantera.

Com 25 minutos do primeiro tempo o Clube do Remo empatou o jogo com Marciano, deixando a torcida azulina agitada.

Aos 44 minutos do segundo tempo o Leão vira o jogo com a sobra do chute na trave de Hellinton, aproveitado por Samir.

Clube do Remo marcou o terceiro gol aos 48 minutos do segundo tempo com Samir, que consagra a vitória azulina de virada.

Remo x São Raimundo: acompanhe pelo twitter do Blog do Estado

O Blog do Estado vai acompanhar, através do twitter, os principais lances do jogo Remo x São Raimundo.

O leitor basta clicar nesse endereço www.twitter.com/BlogdoEstado e ficar por dentro de todos os lances, o placar e o tempo de jogo.

Remo x São Raimundo: ficha técnica

REMO x SÃO RAIMUNDO

Local: estádio Baenão, às 20h30 deste sábado (20)

Remo - Adriano; Levy, Pedro Paulo, Rodrigo e Paulinho; Danilo, Fabrício, Gian e Vélber (Samir); Héliton e Marciano. Técnico: Sinomar Naves.

S. Raimundo – Labilá; Ceará, Filho, Evair e João Pedro; Marcelo Pitbull, Beto, Maurício Oliveira e Michel; Max Jari e Branco. Técnico: Flávio Barros.

Ingressos – R$ 15,00 (arquibancada), R$ 7,00 (meia entrada) e R$ 30,00 (cadeira).

Árbitro - Dewson Fernando Freitas. Assistentes – Márcio Gleidson Correia Dias e Aldemir Carvalho Reis.


Jader e PT reúnem na terça para “acertar ponteiros” no PA

Por Ana Célia Pinheiro

Na próxima terça-feira (23), PT e PMDB sentarão para mais uma rodada de negociações, em torno da reeleição da governadora Ana Júlia Carepa.

O encontro acontecerá às 19 horas, em Brasília.

Estarão presentes o morubixaba peemedebista, Jader Barbalho, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e os presidentes nacional e regional do PT, José Eduardo Dutra e João Batista.

Segundo uma fonte petista, a intenção é que os dois partidos acertem os ponteiros já nesse encontro.

Depois, será marcado um tête-à-tête entre Jader e Ana Júlia, “para bater o martelo”.


O PT corre contra o tempo para recompor a relação do Governo com o PMDB, seu principal aliado nas eleições de 2006.

Os petistas trabalham até com um prazo fatal para o fechamento da aliança: o final deste mês.

Para viabilizar essa recomposição, os petistas mexeram no núcleo do governo, antes monopolizado pela Democracia Socialista (DS), a minúscula tendência da governadora Ana Júlia Carepa (leia a postagem “Aliança: PMDB é o alvo das mexidas no núcleo do governo

Mas o problema é saber se ainda há condições de salvar o casamento mais problemático da política paraense.

Na tarde de ontem, a Perereca conversou com uma fonte muito próxima a Jader.

Perguntei-lhe como o cacique peemedebista viu a mexida no núcleo do governo estadual.

A resposta da fonte: “Ele (Jader) acha que é um problema interno do PT. É uma queda de braço entre aqueles que controlam o partido e aqueles que controlam o governo. Mas, continua havendo resistência do grupo que controla o governo. Mas, tudo isso é indiferente. Não facilita o diálogo com o PMDB, porque o problema é de confiabilidade. E não é uma simples troca, a mudança de uma pessoa (do chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, da DS, por Everaldo Martins, da tendência Unidade na Luta) que vai alterar essa relação. São gestos muito concretos que podem mudar a visão do PMDB”.

E acrescentou: “Já estamos organizando as nossas tropas para a guerra. No momento oportuno, vamos dizer contra quem vamos fazer a guerra”.

Disse que Jader não está fechado nem com o PT, nem com o PSDB, mas, “com o PMDB”.

Por isso, não descarta a possibilidade de ele ser candidato ao Governo do Estado.

Leia a matéria completa aqui.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Venda de ingressos para o jogo Remo x S. Raimundo

Do Blog do Gerson Nogueira

Os ingressos para o jogo Remo x São Raimundo, marcado para este sábado (20), às 20h30, no estádio Baenão, começam a ser vendidos hoje (19) nos seguintes locais:

Baenão: vendas nas bilheterias do estádio nesta sexta-feira, das 9h às 16h30, e no sábado (20), das 9h às 21h.

FPF (Arquibancadas,meias e gratuidades): ingressos de meia entrada, gratuidade e arquibancadas estarão à venda na sede da FPF, na sexta (19), de 9h às 16h30.

Sede social: ingresso VIP/Nação Azul e Jogo Fácil (sócio-torcedor que paga metade do preço) à venda nesta sexta-feira(19), das 9h às 19h, e no sábado(20), das 9h às 13h.

Caso sobrem ingressos de cadeiras sociais, serão vendidos nas bilheterias do Baenão no dia do jogo.

(Com informações da assessoria de comunicação do Remo)

CBF muda jogo do São Raimundo no Rio de Janeiro para dia 13 de março

A CBF divulgou nova mudança na data de Botafogo x S. Raimundo, pela Copa do Brasil.

O jogo, inicialmente previsto para o dia 24 de fevereiro e que havia sido transferido para 4 de março, está confirmado para o dia 13 de março, um sábado, às 21h30 (HBV).

O SãoRaimundo oga em vantagem, por ter vencido a partida de ida por 1 a 0, em Santarém.

Suspensa greve no Detram

Após mais de uma hora de reunião intermediada pela Justiça, servidores do Detran (Departamento de Trânsito do Pará) e diretoria do órgão entraram em acordo, na tarde desta sexta-feira (19). A greve foi suspensa, temporariamente, por uma semana, até que o Governo receba os servidores para discutir as reinvindicações da categoria. A greve completou hoje dez dias.

De acordo com Lacênio Barbosa, diretor de comunicação do Sindetran (Sindicato dos Servidores do Detran), o acordo foi um pedido da Justiça, representada na reunião pela juíza Rosileide Cunha, da 3ª Vara da Fazenda da Capital. 'Ficou acertado que voltaremos a trabalhar na semana que vem. Em contrapartida, aguardamos uma reunião com o Governo para que nossos pleitos sejam discutidos', informou. A Justiça também deve intermediar essa próxima reunião.(Portal ORM)


Ofício de jornalista e a roda quadrada

Lúcio Flávio Pinto

Editor do Jornal Pessoal

Antes da exigência, criada em 1969 pela Junta Militar, de que só poderia exercer a profissão de jornalista o portador de diploma do curso superior de comunicação social, a admissão às redações dependia da qualificação do pretendente. Algumas vezes a qualidade era de quem o indicava, mas mesmo com a ação desse “pistolão”, certos candidatos foram aprovados porque revelaram aptidão para o “métier”. Na maioria das vezes, porém, o teste era prático e sumário: mal manifestava o seu desejo, o aspirante a jornalista era logo despachado para cumprir uma tarefa e do seu desempenho na volta dependia se ia ou não ser admitido. O componente vocacional era considerado vital. A regra era de que jornalistas encruados de pronto – ou pouco depois – revelavam o que eram.

A principal praga da profissão era o excesso de colaboradores e de jornalistas de expediente. Essas pessoas queriam a carteirinha para entrar de graça em locais de diversão publicar, pagar metade da passagem de avião, serem isentadas de imposto de renda e obterem financiamento integral da casa própria. Por essas benesses, se dispunham a trabalhar de graça e fazer todos os jogos que os patrões lhes propunham, inclusive sabotar as iniciativas dos verdadeiros profissionais por melhores salários e condições de trabalho.

O marechal Castelo Branco fez um grande bem ao jornalismo quando extinguiu todas essas mordomias, que serviam apenas para amolecer a imprensa e torná-la mais negocista, comercial. Claro que o primeiro presidente do ciclo do regime militar queria mesmo era punir os jornalistas pelo desestímulo geral à profissão e porque medidas draconianas contra os críticos passaram a ser adotadas. De qualquer maneira, porém, a partir daí a picaretagem diminuiu bastante nas redações.

Pessoas com vocação, interesse e curiosidade apareciam constantemente nas redações, que eram seu primeiro destino. Só depois iam procurar o sindicato da categoria, para a filiação, ou o Ministério do Trabalho, para o registro legal. Muitos grandes jornalistas jamais fizeram uma ou outra coisa. Nem por isso deixaram de ser os profissionais de fato que eram – e de merecer a admiração que provocavam. Havia um fluxo contínuo, de chegada e de saída, mas o saldo era positivo. Não foi por outro motivo que a imprensa evoluiu admiravelmente durante a IV República (de 1946 a 1964).

O monopólio do diploma do curso de comunicação social estancou a vertente natural de drenagem de vocações para as redações, aumentou o controle oficial, induziu a censura e burocratizou as relações profissionais durante 30 anos. No ano passado o Supremo Tribunal Federal, escrevendo certo por linhas tortas (o voto vencedor é fraco e não incorporou os argumentos mais sólidos dos que defendiam a volta do Brasil ao padrão mundial da profissão de jornalista, que não exige o diploma, mas o estimula), acabou com a reserva de mercado para os graduados em comunicação social. Qualquer um pode agora ser jornalista. Basta provar que sabe ser jornalista, o que requer curiosidade operativa, hábito de leitura, capacidade de descobrir fatos, de formar fontes e de escrever com clareza e objetividade. E uma qualidade que tem sido desprezada ou ignorada: o compromisso de repassar as informações à sociedade, sobretudo aquelas informações que influem sobre as decisões do dia a dia.

Os sindicatos e demais órgãos corporativos se mobilizaram para colocar uma nova lei de imprensa no lugar daquela, de 1967, que o Supremo declarou inconstitucional. O projeto dessa nova lei, marcada pelo ranço autoritário dos patronos da liberdade de imprensa (sempre dispostos a suprimi-la quando assumem o poder), está tramitando no Congresso Nacional. Mesmo se aprovada, poderá ser posta abaixo por um questionamento ao STF. Se a corte mantiver o entendimento estabelecido, revogará o novo diploma legal. Enquanto isso, a pretexto de que a decisão do STF não é auto-aplicável, as entidades sindicais estão criando um clima de confusão e insegurança no país.

É certo que a deliberação da corte suprema não restabeleceu o status quo ante. As mordomias anteriores inundaram as redações de picaretas e quintas colunas. Mas já nessa época os bons profissionais desfraldaram a bandeira de restringir ao máximo a figura do colaborador (que formava o exército de reserva de mão-de-obra do patrão). Só deveria caber nessa abertura o cidadão que realmente podia contribuir com matéria da sua especialidade para o conhecimento coletivo, com participação episódica e paga. Todos os demais tinham que se enquadrar nas normas da redação.

Hoje, o fator de atração de novos jornalistas, que fazem inchar a disputa por uma vaga nos cursos de comunicação social, é a aspiração a se tornar celebridade – de preferência, instantânea ou rápida. E mais ainda: com o mínimo risco possível. O novo profissional dotado de diploma, com as exceções de praxe, dos neojacobinos, se amolda muito mais facilmente às circunstâncias e restrições para poder escalar com velocidade a carreira. Evita arestas, conflitos e riscos, embora procure manter seus princípios – em tese. A fama pode ser produto do acaso e da circunstância. A exclusão e a estigmatização resultam de erro cometido.

Mesmo com esse novo fator, que apenas se insinuava quando a terrível Junta Militar pós-AI-5 impôs o diploma, não há motivo para alarme. Com registro no Ministério do Trabalho ou filiação a um sindicato, o candidato, quando chegar à redação, terá de provar que, com ou sem diploma, com ou sem qualquer dos registros, sabe escrever bem (e rápido), é capaz de apurar os fatos de uma pauta, por mais complexa que ela seja, consegue informações com fontes confiáveis e bem supridas, gosta de manter a opinião pública atualizada, mantém-se ao corrente dos acontecimentos e se realiza fazendo jornalismo. Aos sindicatos cabe a tarefa de se manterem vigilantes para não permitir que aproveitadores penetrem nas empresas jornalísticas sob a figura de colaboradores e cumprir as demais obrigações estatutárias, que já existiam antes de 1969.

A filiação ao sindicato tem que ser deferida, assim como o registro no Ministério do Trabalho, conforme a justiça foi chamada a exigir pelos interessados. Isso não significa que o portador desses papéis terá garantida a sua condição de jornalista. Se ele não exercer a profissão, o sindicato pode excluí-lo, como permite a legislação, e solicitar ao Ministério do Trabalho o cancelamento do registro, já que o cidadão não é jornalista profissional. Como a própria expressão não deixa dúvida, não existe jornalista amador. Para manter os registros, a pessoa precisa se profissionalizar. Se não trabalha, não é profissional. Logo, seu título é irregular. Deve ir cantar em outra freguesia.

A exceção é a figura do colaborador, mas sua caracterização legal possibilita aos sindicatos limitar o contingente de colaboradores de cada empresa, fiscalizar se o que eles fazem se enquadra na norma e exigir que sejam remunerados. Todo aquele que não atender as exigências, será excluído. Era mais ou menos assim no Brasil e no mundo quando os donos do poder, no período mais negro da história republicana brasileira, decidiram, pela primeira vez na história mundial, que devia ser diferente. Essa roda nasceu quadrada e não há malabarismo que a ajeite. Melhor voltar à roda redonda, para abusar da redundância e, assim, caracterizar o mal-entendido dessa história surrealista, que já devia ter tido um ponto final.

Moradores da Nova República fecham rua em protesto contra a falta de água

A avenida Sérgio Henn, no bairro da Nova República, foi fechada ao tráfego de veículos esta manhã por moradores que protestam contra a falta de água em vários bairros de Santarém.

Há uma enorme fila de veículos impedios de prosseguir viagem.

A PM ainda não está no local para desobstruir a pista.

----
Atualização às 16 horas:
A avenida Sérgio Heen já foi liberada.
Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) vai substituir em, no máximo dez dias, a bomba hidráulica que serve o poço do bairro de Nova República, em Santarém.
Segundo a companhia, até o final deste mês de março será construído um novo povo para incrementar o abastecimento na área.
O novo sistema de abastecimento de água da Consanpa em Santarém vai atender cerca de 3 mil pessoas no bairro, solucionando o problema.

MANCHETES DE O ESTADO DO TAPAJÓS

O Jornal O Estado do Tapajós desta sexta-feira está nas bancas com as seguintes manchetes:

42 FARMÁCIAS GANHAM LIMINAR CONTRA ANVISA

Quase a metade das farmácias de Santarém entrou com liminar na Justiça Federal, das quais quarenta e duas foram deferidas, pedindo o cancelamento das instruções normativas 09/2009 e 10/2009 da resolução da ANVISA que estabelece que os medicamentos devam ficar expostos atrás do balcão e não ao alcance dos consumidores; define também que as farmácias e drogarias podem comercializar apenas remédios com prescrição médica e fitoterápicos, cosméticos e alimentos funcionais. As liminares foram deferidas pelos juízes federais Francisco de Assis Garcês Castro Júnior e José Airton de Aguiar Portela.

HIDROPIRATARIA É DESCONHECIDA PELA MARINHA

O Delegado da Marinha, capitão Paulo Antônio, desconhece denúncias de roubo de água doce por navios mercantes que passam pela região. A Polícia Federal está apurando denúncias surgidas em Vila do Conde.

BANCADA FEDERAL PARAENSE PODE SUBIR PARA 20 DEPUTADOS

O Pará é o estado que mais ganha em vagas, sobe de 17 para 20 deputados federais a partir de 201, se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovar, até 5 de março, a minuta de resolução que define o número de vagas de deputados federais na Câmara dos Deputados e de integrantes das assembléias legislativas nas Eleições 2010. A Assembléia Legislativa do Estado do Pará, hoje com 41 deputados, poderá contar com 44 deputados a partir de 2011.

ELEIÇÃO EM MOJUÍ DOS CAMPOS VIRA BATALHA JURÍDICA

O cartório eleitoral recebeu os pedidos de cassação dos registros dos candidatos Jailson Alves e Maria do Carmo. O PMDB alega que Jailson não se afastou da Câmara de Santarém e o PSDB diz que Maria do Carmo não se exonerou de escola onde era diretora.

PREFEITA MARIA DO CARMO DESAFIA INVASORES DA ÁREA DO JUÁ

A prefeita Maria do Carmo considerou uma 'ousadia' dos invasores retirados por determinação judicial do interior da área de preservação ambiental do lago do Juá de irem para a frente da nova sede do Partido dos Trabalhadores, na última quinta-feira, exibir faixas e cartazes acusando-a de se unir a grileiros e latifundiários para conseguir a desocupação da área invadida e a demolição das construções. Maria diz que a Área de Proteção Ambiental - APA é um patrimônio da população santarena. E desafia os invasores. "Faço um desafio de que eles possam ir até à Delegacia Civil e denunciar quem vendeu esses lotes para eles".

DETRAN CONTINUA COM SERVIÇOS PARALISADOS EM SANTARÉM

A greve dos servidores do DETRAN continua sem previsão para acabar. Desde o dia 10 os funcionários estão de braços cruzados em quase cem por cento do Estado. Os serviços terceirizados, únicos a serem realizados, foram suspensos e o último atendimento aconteceu na sexta-feira (12).

STF MANTEVE CRIAÇÃO DE ESTACÃO ECOLÓGICA NO RIO XINGU

Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal negou o Mandado de Segurança (MS) 25347, em que a Associação dos Agricultores da Colônia Fernando Velasco pedia a anulação do decreto de 17 de fevereiro de 2005, do Presidente da República, que criou a Estação Ecológica Terra do Meio, localizada nos municípios de Altamira e São Félix do Xingu, no Pará.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Ex-prefeito de Monte Alegre terá de devolver mais de R$ 1 milhão

O ex-prefeito Jorge Braga (PTB), de Monte Alegre, foi notificado pelo Ministério da Defesa a devolver mais de R$ 1 milhão aos cofres da União pela não execução integral de um convênio celebrado com o Programa Calha Norte (PCN). A prefeitura de Monte Alegre recebeu R$ 1,45 milhão para a construção de rede de drenagem nos bairros da Serra Ocidental e Camarazinho. Com a obra, seria contida a voçoroca conhecida por "Buraco do João Bocó", seria contida e a área urbanizada. Mas não foi isso que aconteceu.

Segundo laudo de vistoria emitido por técnicos do PCN em 27 de dezembro do ano passado, apenas 49,74% da obra foram executadas, apesar de Jorge Braga ter informado, em prestação de contas enviada à coordenação do programa, que a obra estava concluída, prontinha.

Como o convênio foi encontrado em situação irregular pela nova administração municipal, em janeiro de 2009, e denunciado ao Ministério da Defesa e ao Ministério Público Federal, o ex-prefeito foi intimado a devolver o valor correspondente à parte não executada ( 50,26%), de R$ 728,7 mil. Com acrescimo de juros esse valor corresponde, hoje, a R$ 1,025 milhão.
(Fonte: O Liberal)

Metade de Santarém está sem água encanada

Moradores de parte do centro comercial, Santíssimo, Nova República, Santa Clara, Livramento, Jardim Santarém e Rodagem enfrentam desde o início da semana o problema de falta de água da Cosanpa em suas torneiras.

A direção da Cosanpa em Santarém não se pronunciou sobre a secura que assola quase metade da cidade.

Caboclo remador

Do Blog do Zé Carlos

Está com os dias contados a figura do caboclo amazônico que singrava os nossos rios, aproveitando a maré, com seu remo afiado a golpear a água e se deslocar elegantemente de um lado para o outro. 112

O velho remo de guerra está sendo substituído por um rabeta. É um pequeno e leve motor, com uma haste e uma hélice na ponta. Este mecanismo é facilmente instalado na poupa da canoa, tem baixo consumo de combustível e facilita o transporte. Contra ou a favor da maré vai muito bem.

Os motores e o mecanismo de navegação chamado rabeta é doado pelo INCRA nas comunidades rurais do Pará. Alguns são de fabricação chinesa e fazem o maior sucesso.

Índios Zoé passam por cirurgia de videolaparoscopia

Do Blog do Paju

Woi Zoé em preparo pré-anestésico


Enes, Marcelo, Fábio, Erik e Paulo

Siô, Kenan, Tatitô e Woi Zoé no dia seguinte as cirurgias.

Nos dias 14 e 15 de janeiro 2010 foram realizadas na TERRA INDÍGENA ZO’É, situada no noroeste do Estado do Pará em área florestal remota, cirurgias por VIDEOLAPAROSCOPIA, de alta complexidade e tecnologia de ponta, entre indígenas da etnia ZO’É, de recente contato e atendidos pela CGIIRC-Coordenação Geral de Índios Isolados e de Recente Contato, da FUNAI.


A cirurgia, denominada colecistectomia, consiste na solução cirúrgica do que popularmente é conhecido como “pedras na vesícula”; em Medicina colecistopatia litiásica. Há uma referência mundial de maior incidência desta patologia no quadro conhecido como “os 4 F”: Female (mulheres), Fatty (“gordinhas”), Forty ( na faixa dos 40 anos) e Fertility (férteis, multíparas). Entre os Zo’é, povo indígena contatado na década de 80, suspeita-se que sua dieta alimentar tradicional, rica em gordura animal (oriunda da caça) e com ingestão maciça de castanha-da-amazônia (Bertolletia excelsa) favoreça a propensão feminina à colelitíase, inclusive em mulheres multíparas mais jovens. A doença, quando agravada, pode levar a óbito pela infecção na vesícula biliar ou obstrução da via biliar principal.

O evento cirúrgico, inédito em área indígena e em localização remota na Amazônia, foi resultado do empenho coletivo e voluntário de um grupo de médicos especializados, apoiados pela Frente de Proteção Etnoambiental Cuminapanema-CGII-FUNAI, Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, Hospital Municipal Santa Izabel, de João Pessoa (PB), Hospital Universitário da UFPB e FUNASA/DSEI-Santarém.

A necessidade cirúrgica foi inicialmente diagnosticada pelo Dr..Erik Jennings Simões (coordenador em Saúde da Frente Cuminapanema pelo DSEI-STM) com a colaboração voluntária dos Drs.Alan Soares e Bruno Moura, médicos radiologistas do Hospital Regional do Oeste do Pará (Santarém), que realizaram ultrassonografias com equipamento portátil na própria área indígena, constatando a colelitíase com indicação cirúrgica em 04 mulheres Zo’é. Posteriormente, a articulação do Dr.Fábio Tozzi, cirurgião do PSA-Projeto Saúde e Alegria, de Santarém, e médico colaborador junto aos Zo’é, atraiu a participação voluntária do cirurgião Marcelo Averbach e do médico anestesista Enis Donizetti Silva, ambos do Hospital Sírio-Libanês (SP), instituição que apoiou decisivamente a iniciativa cedendo o videolaparoscópio e todo o aparato tecnológico para adaptar o Centro de Saúde da Terra Indígena Zo’é para a realização desta cirurgia de alta complexidade, e do cirurgião Paulo Haiek, do Hospital Universitário da UFPB e Hospital Santa Izabel. Os hospitais da Paraíba cederam parte dos materiais necessários aos procedimentos, e para disponibilizarem tais materiais ao evento suspenderam durante a semana as cirurgias similares não-urgentes em sua programação interna. Em área, os cirurgiões receberam integral apoio técnico e linguístico da enfermeira Suely de Brito Pinto, da Frente Cuminapanema.

A colecistectomia por videolaparascopia é uma técnica que revolucionou as cirurgias intra-abdominais a partir dos anos 90. Exige tecnologia em equipamentos e técnica cirúrgica altamente especializada, pois os procedimentos são realizados sem contato manual direto. Pequenos tubos são inseridos na cavidade abdominal e através deles são introduzidos uma microcâmara com fonte de luz e pinças específicas para este método. As pinças são operadas a partir da visualização através de um monitor de vídeo. O procedimento é minimamente invasivo, pois a introdução das pinças é feita a partir de 4 incisões mínimas (de 5 a 10mm). Permite um pós-operatório com pronto restabelecimento e menor incidência de dor, possibilitando liberação dos pacientes em menos de 24 horas. Técnicas e substâncias anestésicas igualmente avançadas permitiram às pacientes Zo’é saírem do evento cirúrgico em excelente estado geral e sem queixas de tonturas ou dores e, sem riscos pós-cirúrgicos, em pouco tempo retornarem às aldeias e retomarem suas atividades usuais.

Os Zo’é ficaram conhecidos na mídia no final dos anos 80 como um dos últimos povos Tupí contatados na Amazônia. Tiveram graves perdas demográficas no período inicial pós-contato, e seu atendimento foi assumido exclusivamente pelo então Departamento de Índios Isolados, da FUNAI (atualmente, CGIIRC) apenas em 1991. Desde então, o aporte maciço em saúde, tanto no atendimento quanto na infraestrutura clínica no interior da área indígena, permitiu a segura recuperação demográfica e estabilização do quadro de saúde. Concomitantemente, um incisivo trabalho de reforço à identidade cultural e autonomia econômica em seus próprios padrões de autosustentação no ecossistema de Floresta Tropical Úmida, no qual este povo está harmoniosamente inserto, têm possibilitado aos Zo’é romperem o século XXI como um dos povos de recente contato com melhores índices de saúde integral e excelente patamar de qualidade de vida, sem comprometer seu ethos tribal. Atualmente, a população Zo’é constitui-se de 251 pessoas; são assistidos pela Frente de Proteção Etnoambiental Cuminapanema (CGIIRC-FUNAI), coordenada há mais de dez anos pelo indigenista João Lobato.

(Nota: Texto revisado por João Lobato e Rosa Cartagenes e aprovado pela CGIIRC-Funai)