quinta-feira, 15 de abril de 2010

Roselito Soares, cassado, fica inelegível

O advogado Sabatto Rosseti, que atuou no caso Maria do Carmo, quando esta foi cassada pelo TSE, conseguiu mais uma façanha: a cassação do prefeito de Itaituba, Roselito Soares, e do vice Sílvio Macedo, pelo Tribunal Regional Eleitral, hoje de manhã, por 4 x 1.

Segundo Rosseti, a sentença tem cumprimento imediato assim que for publicada no Diário da Justiça, podendo os cassados recorrem da decisão do TRE, 'fora do cargo', como aconteeu com os prefeitos de Bragança e Chaves, que até hoje não conseguiram reformar as sentenças da corte eleitoral estadual junto ao Tribunal Superior Eletoral(TSE).

Valmir Climaco foi o segundo colocado no pleito e é quem vai assumir o cargo de prefeito de Itaituba.

Tanto Roselito Soares quanto Silvio Macedo, além de perderem os mandatos, ficarão inelegíveis por 3 anos.

Roselito, que já havia se desincompatibilizado para concorrer à Assembléia Legislativa pelo PR, com essa decisão não tem mais condições de elegibilidade.

Seminf interdita área do cais de arrimo próxima à feira do pescado

O calçadão do cais de arrimo localizado no trecho entre a trav. Prossor Carvalho e a trav. 2 de junho foi interditado, hoje, pela Seminf, para passagem de pedestres e atracação de barcos, por apresentar riscos de desabamento.

Esse e outros pontos críticos do cais de arrimo já foram indicados pela prefeitura à Comissão Nacional de Defesa Civil, que ainda não liberou recursos para sua reconstrução.

Mais problemas para Belo Monte

Responsável por suspender o leilão de Belo Monte ontem, o juiz Antonio Carlos Almeida Campelo está neste momento trancado em seu gabinete analisando mais uma das ações que o MPF do Pará ajuizou contra a usina. São oito no total. Até o fim do dia poderá sair mais uma decisão contra a obra.(Lauro Jardim/Radar Online)

Quem é quem na votação da urgência para o plebiscito do Estado do Tapajós

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, ontem à noite, por 265 votos, 51 não e 13 abstenções o requerimento de urgência ao Projeto de Lei Complementar que institui o plebiscito para a criação do estado do Tapajós. A matéria foi encaminhada favoravelmente em plenário pelo deputado federal Lira Maia, na condição de vice-líder do Democratas.

Da bancada paraense, quatro deputados não compareceram à votação: Jader Barbalho(PMDB), Vic Pires Franco(Democratas), Vlad(PMDB) e Gerson Peres(PP).

O único voto contrário à matéria foi do deputado Zenaldo Coutinho(PSDB).

Votaram a favor do plebiscito: Lira Maia(Democratas), Paulo Rocha(PT), Zé Geraldo(PT), Beto Faro(PT), Elcione Barbalho(PMDB), Asdrúbal Bentes(PMDB), Bel Mesquita(PMDB), Lúcio Vale(PR), Giovani Queiroz(PDT), Zequinha Marinho(PSC), Wandenkolk Gonçalves(PSDB) e Nilson Pinto(PSDB).

Vacinação paga contra gripe suína só começa no final de maio em Santarém

Os números da força da influenza A (H1N1) - a gripe suína - na população brasileira entre 20 e 29 anos em 2009 nitidamente preocuparam os jovens que começaram a ser vacinados esta semana na terceira etapa de imunização da campanha promovida pelo governo federal. Mas no Pará, apenas em Belém clínicas particulares estão ministrando as doses da vacina, que só podia ser encontrada nos postos de vacinação do SUS. Em Santarém, a maioria dos hospitais e clínicas não fez encomenda da vacina e nem está preparado para atender o público de uma maneira em geral.

O Estado do Tapajós fez um levantamento junto à rede particular de saúde e constatou que apenas o Pronto Atendimento Infantil(PAI) vai disponibilizar a vacina contra a gripe H1N1 a partir do final do mês de maio. "Já fizemos o pedido e fomos informados que as doses da vacina estarão disponíveis para o PAI a partir do fim da campanha nos postos do SUS, que será na segunda quinzena de maio", explicou a direção da clínica pediátrica.

O preço da vacina na rede privada em Santarém também ainda não foi definido. Em Belém, a dose da vacina contra a gripe suína custa 90 reais.

O Hospital São Camilo confirmou que haverá vacinação a pacientes conveniados ou particulares, mas não informou quando a imunização começará. A Clínica Albany descartou a imunização e o novo hospital da Unimed também informou que não vai vacinar contra a influenza A.

Médico descarta recall de silicone em seios de pacientes operadas em Santarém

O governo brasileiro demorou quase duas semanas para suspender a venda, a distribuição e a importação das próteses de silicone Poly Implant Prothese (PIP) no país. A fábrica de implantes foi fechada pela Agência Francesa de Segurança Sanitária de Produtos de Saúde (AFFSAPS) há cerca de 10 dias por suspeita de fraude na matéria-prima do produto.

Mas em Santarém, a decisão Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de suspender a comercialização do produto no Brasil não afetará as mulheres que colocaram prótese de silicone em Santarém.

Segundo o cirurgião plástico Euler Amaral, que atua há 4 anos na cidade, todas as cerca de 70 próteses implantadas por ele são fabricadas no Brasil pelas empresas Silemed, Eurosilicone e Macgan. " Não utilizei as próteses fabricadas por essa empresa francesa", garante o médico, que é o único especialista que faz esse procedimento em Santarém.

Mas as pacientes que implantaram prótese para aumento de seios em outras localidades do país devem ficar atentas. Com base nos dados de 2008, 96 mil procedimentos para aumento dos seios são feitos anualmente no país - isso significa que em uma semana e meia, mais de 2 mil pacientes recorreram a esse tipo de cirurgia.

O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Sebastião Nelson diz que, há cerca de 15 dias, a entidade encaminhou e-mail, com a decisão do governo francês, a todos os cirurgiões credenciados. A intenção era alertar. "Pedimos que os médicos que usam a prótese em suas cirurgias entrem em contato com as pacientes para uma avaliação", explicou. Espera-se que a medida evite o pânico. As próteses francesas teriam provocado o dobro de reações inflamatórias que outras marcas, provavelmente por conta da qualidade do produto usado. Nelson afirma ainda que encaminhou outro e-mail à Anvisa pedindo uma posição oficial sobre o assunto. Segundo ele, ainda não houve resposta.

O alerta da Anvisa, publicado no Diário Oficial da União, suspende por tempo indeterminado a comercialização das próteses francesas em virtude do risco à saúde. A EMI Importação e Distribuição Ltda., detentora do registro no Brasil, funciona em São Paulo. A reportagem procurou a empresa ontem. Um funcionário disse que encaminharia uma nota por e-mail mas, até o fechamento desta edição, não houve resposta. A empresa francesa, especializada em silicones, funcionava desde 1991 e distribuiu o produto para mais de 60 países. Segundo a BBC, foi liquidada judicialmente na semana passada.

As investigações francesas mostram que nos últimos três anos o índice de ruptura das próteses PIP aumentaram significativamente. Depois da inspeção na fábrica, constatou-se que o gel de preenchimento das próteses era diferente daquele informado na documentação técnica do produto.

Mas o serviço telefônico (0800) da Anvisa ainda não tinha sido informado sobre o problema. Atendentes disseram que não receberam orientação e que iriam repassar as dúvidas para a equipe técnica. O prazo para uma posição é de 15 dias. A agência elaborou também um texto com perguntas e respostas sobre as próteses mamárias PIP, disponível no site da Anvisa.

Preocupação maior

Adenauer Góes
adenauergoes @ gmail.com

Em recente manifestação o Ministro do turismo Luiz Barretto, reconheceu que a maior preocupação do setor turístico diz respeito à falta de uma política nacional de investimentos adequados e necessários nos aeroportos brasileiros. Houve um momento em que o Ministro chegou a sugerir a adoção de medidas emergenciais que pudessem levar á um melhor atendimento á crescente demanda de passageiros. Preocupação semelhante também foi manifestada pelo Presidente do sindicato nacional das Empresas Aeroviárias José Marcio Mollo, assim como foi tema de discussão em reunião do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Turismo.

Existem promessas do Governo Federal de investir em torno de R$6 bilhões nos próximos quatro anos, a preocupação mais do que procede, pois está claro que movimentar-se de avião virou procedimento popular e imprescindível nos dias de hoje. Nos últimos doze meses foram 57 milhões de desembarques.Esperar mais tempo para investir na infra-estruturar aeroportuária é correr sérios riscos de travamento do sistema. O levantamento das necessidades a nível nacional é alarmante, e nossos compromissos com megaeventos (Copa do Mundo de Futebol, Olimpíadas e etc) não nos permite trabalhar com improvisação ou lançar mão do famoso jeitinho brasileiro, temos que ter investimento com planejamento.

É importante atentar que as discussões sobre a privatização de aeroportos no Brasil parecem ter saído de cena, não sendo demais lembrar que dos 67 aeroportos que temos, apenas 10 se auto-sustentas, sendo o restante deficitário. Também é importante dar andamento ao programa de descentralização dos vôos, para se ter uma idéia, o aeroporto de Guarulhos em São Paulo, recebe mais de 80% dos vôos internacionais que chegam ao País.Outro assunto dentro do mesmo tema que ainda não evoluiu foi o da redução das taxas de embarque, antiga reivindicação, parte do que é auferido é encaminhado para o Ministério da Fazenda, quando na realidade deveria ser aplicado na melhoria dos aeroportos.

Num País como o nosso, em que as dimensões são continentais a infra-estruturar aeroportuária é fundamental para o desenvolvimento, assim como a descentralização dos vôos é fator importantíssimo para o crescimento mais harmônico da atividade turística. Logicamente a aviação regional não pode estar à margem desta discussão, pois faz parte desta capilaridade que transportará o passageiro de forma integrada até seu destino final em municípios que na maioria das vezes são os responsáveis pela administração de seus aeroportos, o que acaba por tornar a questão dos investimentos ainda mais complexa e difícil.

De qualquer maneira, estas e outras questões precisam ser encaradas, assumidas e resolvidas, sem o que, o caminho, ou melhor, a pista de decolagem capaz de levar o País a um patamar de primeiro mundo será sempre um sonho um tanto quanto ainda distante. O PAC II trouxe nele embutido a proposta do novo aeroporto de Santarém, vamos anotar este lançamento,infelizmente é para preocupar,pois as informações dão conta de que apenas 11% do PAC I foi concluído.

Ação tributária em mão dupla

Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal

No ano passado o governo do Estado resolveu cobrar dos empresários que optaram pelo Simples (versão do imposto único adotada em 2004 em todo país) um acréscimo aos 2,5% de ICMS que eram obrigados a recolher, elevando o imposto estadual para 12,5%, quando o total praticado até então era de 4%, um terço desse novo valor. A mudança da alíquota deveria elevar em quase 170 milhões de reais a arrecadação anual do Estado com o Simples. Não chegaria a representar 5% da receita própria estadual, mas abalaria profundamente os micro, pequenos e médios empresários que haviam optado pelo Simples para pagar menos legalmente e diminuir a burocracia do erário.

Nada mais natural do que as entidades que os representam reagirem à medida. Mas não houve acordo. A disposição do governo era tal que a elevação da alíquota foi estabelecida através de decreto, quando exigia uma lei, ainda que fosse inconstitucional. A constitucionalidade ou não da iniciativa ainda vai ser definida pelo Supremo Tribunal Federal, mas o STF já se antecipou ao julgamento de mérito da matéria mantendo a liminar que as entidades empresariais obtiveram, em grau de recurso, para não pagar um imposto mais caro.

Se o Supremo acolhesse a tese do Pará e com ela estabelecesse jurisprudência, o Simples estaria ferido de morte, acabando com uma das poucas inovações tributárias favoráveis aos empreendedores de porte inferior. É mais provável que, seguindo a linha do entendimento dominante, a corte derrube a mudança promovida pelo executivo paraense. Nesse caso, fracassará mais uma tentativa de camuflar a queda na arrecadação própria estadual registrada nos últimos meses.

Mas estará reafirmado o tratamento discriminatório que o governo dá aos pequenos empresários em comparação com as cortesias dispensadas aos grandes contribuintes, que são grandes em função do seu faturamento, mas deixam a desejar na proporção dessa receita que recolhem aos cofres do erário. Por exemplo: quanto de renúncia fiscal e de colaboração oficial, sob diversas formas, a implantação da siderúrgica da Vale acarretará para o Estado?

Quando esse tipo de benefício já se tornou inviável, por seu demorado usufruto, o Estado costuma abrir mesa de negociações (ou negocia sob ela) para os maus efeitos fiscais de grandes empresas, que fraudam o fisco e apostam no transcurso do tempo para não pagar os valores das autuações, que eventualmente sofrem, ou no surgimento de um esquema de composição de dívida, como o do ano passado (que tanto favoreceu a Vale e a Cerpa), ou outro tipo de arranjo menos convencional, mais freqüente em temporadas de caça aos votos (e aos financiadores de campanha). É tão sistemático esse tipo de procedimento que ele termina por premiar o fraudador e punir os que, voluntariamente ou por imposição, recolhem impostos. Uma moral que responde pelo altíssimo grau de sonegação fiscal e tributária no Pará

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Câmara de associações comerciais elogia empenho de Lira Maia pelo plebiscito

CÂMARA DE ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS E EMPRESARIAIS DO OESTE DO PARÁ
Parabéns Ilustríssimo Deputado Lira Maia,
Em nome da CÂMARA DE ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS E EMPRESARIAIS DO OESTE DO PARÁ manifestamos nossa felicidade pela vitória de hoje. Continuemos firmes até a consolidação do maior projeto de desenvolvimento de nossa região. Logo o sonho dará lugar a liberdade e teremos o tão sonhado ESTADO DO TAPAJÓS realidade.
Deus conosco!
Sds,
Olavo das Neves
Presidente da Câmara de Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Pará

Justiça libera embargo à usina de asfalto da prefeitura de Santarém

A prefeita Maria do Carmo informou no início da noite ao Blog do Estado que a usina de asfalto da prefeitura, montada no bairro do Amparo, volta a funcionar a partir de amanhã com autorização judicial. A fábrica estava paralisada há 10 dias, por decisão do juízo da fazenda pública de Santarém.

Os serviços de tapa-buraco recomeçam amanhã à tarde, em quatro frentes de trabalho.

Hoje, o Ministério do Turismo liberou cerca de 2 milhões de reais do orçamento da União de 2008 para o serviço de recapeamento asfáltico de várias ruas da cidade, que deve ser iniciado pelas avenidas Borges Leal e Turiano Meira.

A verba de um total de 10 milhões de reais foi obtida através de emenda da bancada federal do Pará, inclusive, contou com o apoio do deputado santareno Lira Maia.

Aprovada urgência para plebiscito do estado do Tapajós

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou há pouco o requerimento de urgência do projeto de lei do plebiscito para a criação do estado do Tapajós. A matéria foi encaminhada pelo deputado federal Lira Maia, na condição de vice-líder do Democratas.

Foram 265 votos a favor, 51 não e 13 abstenções.

Como há quorum , o projeto em si pode ser votado ainda hoje à noite.

Neste momento, os deputados encaminham a votação do regime de urgência para o plebiscito do estado do Carajás.

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Atualização as 22h10:

O plenário da Câmara aprovou a urgência do plebiscito do estado do Carajás.
O próximo passo é a votação dos PDCs em plenário o que deve acontecer nos próximos dias. Para a aprovação, o quorum necessário é de maioria simples, ou seja, metade mais um de 257 deputados presentes.
Segundo Lira Maia, “trata-se de uma noite histórica para o Parlamento brasileiro que faz justiça com a população do Pará, assegurando o direito constitucional de se manifestar através do plebiscito. O trabalho que desempenhamos junto ao Presidente da Casa e junto aos Líderes foi fundamental para esta primeira vitória. Continuaremos trabalhando para votar, quem sabe na próxima semana, a autorização de do plebiscito. A partir de agora, a participação de Prefeitos, Vereadores e de toda a sociedade civil do oeste e do sul do Pará é fundamental para a aprovação dos PDCs do Tapajós e do Carajás”, concluiu o deputado Lira Maia.

Como ludibriar incautos, em nome de Jesus

São os mesmos ladinos que vivem repetindo aquela patuscada de “Deus é fiel”… vou te dizer.(Gerson Nogueira)

PSDB rebate nota do PT em defesa de Ana Júlia

NOTA À IMPRENSA

O PSDB do Pará, diante da nota divulgada à imprensa pelo PT, vem a público dizer o que segue.

O senador Mário Couto cumpre rigorosamente o seu papel constitucional ao avaliar o governo Ana Júlia Carepa, e se o faz negativamente é porque, como representante do povo do Pará, reproduz o que pensa e sente a maioria da população.

O PT, repetindo comportamento já conhecido, não gosta de ser criticado e não aceita que a sua governadora seja avaliada por outros partidos. Mas deve reconhecer que o discurso do senador Mário Couto não é uma voz isolada, tanto que, na nota, o PT não arrisca uma palavra em defesa do governo. No dia-a-dia, em suas andanças em busca da reeleição, a própria governadora Ana Júlia Carepa tem sentido na pele a reação popular, conforme notícias da imprensa.

A mesma reação popular, a que o senador Mário Couto deu voz ao discursar no Congresso Nacional, é o reflexo do estado de abandono do Pará e das pessoas. O povo sente insegurança, convive diariamente com uma violência desmedida. A saúde está sucateada, crianças morrem na Santa Casa, os doentes de câncer vão se tratar em Teresina, o Ofir Loyola passou de referência nacional a hospital sem remédios nem equipamentos. O Pará é campeão em mortes pela gripe H1N1. As estradas estão destruídas. A educação está falida e os kits escolares vêm se somar aos muitos escândalos que rondam várias secretarias e órgãos do governo, conforme noticiado rotineiramente pela imprensa.

Esse é o retrato acabado do governo do PT, que, na oposição, sabe falar e criticar, sempre de forma irresponsável, mas, uma vez com o poder nas mãos, não sabe realizar. Ana Júlia e o PT tiveram tempo para cumprir suas promessas de campanha, mas até hoje nada fizeram. Iludiram os eleitores com discursos sobre mudanças, e só o que deixam são mudanças para pior.

É bem ilustrativo que, apesar de tantos atrativos, o Pará tenha perdido a Copa de 2014 para o Amazonas e, mais recentemente, o Grand Prix de Atletismo para o Rio, evento esportivo de grande envergadura, que já se realizava aqui no nosso Estádio Olímpico do Mangueirão desde 2002. Incompetência é o nome que se dá a isso. Esse governo não faz nada de novo. E sequer mantém o que já havia sido conquistado pelo povo.

Mas o PT, na tentativa de desvirtuar o debate, como é seu costume, fala em “preconceito” contra a mulher. Ora, o Pará está repleto de mulheres competentes em todos os níveis, inclusive em cargos de suma importância, e todas são devidamente reconhecidas. Os governos do PSDB tiveram inúmeras mulheres em cargos-chave, inclusive como vice-governadora, e todas bem avaliadas em suas funções.

O PSDB tem muito orgulho da história que construiu e das grandes lideranças que projetou e que, em doze anos de governo, deixaram marcas indeléveis e saudades na memória do povo, em realizações que engrandeceram o Pará e melhoraram a vida dos paraenses. Infelizmente, em quase quatro anos de PT, o Pará só fez andar para trás.

Por fim, o PSDB lamenta que o PT, no afã de defender sua governadora do indefensável, tenha resvalado para a baixaria. Esse é mais um traço do PT: o partido de Ana Júlia Carepa acha que pode falar de todos, mas ninguém pode falar dele.

O Pará está farto disso.

Belém, 14 de abril de 2010.

Senador Fernando Flexa Ribeiro

Presidente do PSDB do Pará

Compra premiada é pirâmide disfarçada de consórcio para lesar consumidor

Miguel Oliveira
Repórter

Grupos comerciais que se intitulam "Compra Premiada" para vender a ilusão de um 'consórcio' onde o cliente ao ser contemplado, não paga mais nada, estão se instalando em Santarém e em vários municípios do Oeste do Pará. A ação dessas empresas pode ser comparada a uma ‘pirâmide’ em que, inadivertidamente, a maioria dos participantes do grupo de compradores de cotas paga o prêmio sorteado para uma minoria, mas só descobre que foi lesada quando a loja fecha as portas.

Segundo o delegado Francisco Martins, da Polícia Federal de Mosssoró (RN), onde já foram fechadas várias lojas a pedido do Ministério Público, a pirâmide disfarçadas de consórcio é comparada ao ato de andar de bicicleta.Mas "Olha, quando alguém entra nesses 'consórcios' e é sorteado na primeira prestação, ele deixa de pagar, não é? Então, alguém terá que pagar aquele bem por ele. Assim, é como se fosse uma bicicleta. Enquanto ela estiver rodando, ou seja, eles tiverem conseguindo novos clientes, os prêmios vão sendo pagos. Mas chega um momento que o mercado já está saturado, como ocorreu no Ceará, por exemplo, então eles não têm como pagar os outros veículos e acabam fugindo. Aí, a bicicleta parou", diz o delegado.

O chefe da fiscalização da Receita Federal do Brasil em Santarém, Álvaro Lima Sobrinho, reconhece que pode estar se configurando na cidade um comércio disfarçado sob a "roupagem de um consórcio". Embora não quisesse adiantar se a Receita vai agir contra esses 'consórcios", Álvaro diz que o órgão está atento as "movimentações do mercado em que empresas anunciam a distribuição de prêmios", para verificar se essas empresas estão recolhendo o Imposto de Renda.

"Compete à Caixa Econômica a fiscalização da propaganda de distribuição de prêmios e ao Banco Central a fiscalização do cumprimento das regras dos consórcios", explicou o chefe de fiscalização da Receita em Santarém. Mas para ele, em tese, "uns vão pagando para que outros recebam o prêmio, mas quem leva o benefício desses pagamentos são as empresas, que tem que prestar contas do Imposto de renda com a receita", observou Álvaro.

Na semana passada, quatro estabelecimentos comerciais de Mossoró, que trabalhavam com os chamados consórcios de venda premiada de veículos, foram alvo de uma operação da Polícia Federal. Os donos destes estabelecimentos, segundo a PF, estavam exercendo uma atividade ilegal, pois não tinham autorização do Banco Central (BC).

No caso das empresas que vendem 'consórcios' de veículos, não há garantia nenhuma de que os bens serão entregues por montadoras. Mesmo assim, colocam as logomarcas em sua fachada sugerindo legalidade como fazem com as motocicletas. Uma das montadoras, por exemplo, comunicou aos concessionários "que existem atualmente mais de 25 denúncias nos Ministérios Públicos, principalmente nas regiões Norte e Nordeste e Centro Oeste contra estas "empresas"", e solicita à sua rede credenciada que "informe à matriz se em sua cidade há ocorrência de grupos informais, os chamados "sorteou quitou".

Como atrair comprador

A pedido da reportagem, dois 'clientes' procuraram a mais recente loja instalada em Santarém, a Eletro Sonhos Motos, localizada na avenida Rui Barbosa, 607 A, para confirmar as vantagens oferecidas pelos 'consórcios' da compra premiada e constatar como agem os vendedores.

Os 'clientes' foram atendidos por uma vendedora de prenome Néia. Os dois interessados em adquirir motocicletas indagaram se o estabelecimento possuía autorização do Banco Central. A funcionária respondeu que não "é preciso autorização do Banco Central porque a loja não é um consórcio, é como se fosse um consórcio".

Foi indagado se é verdade que há sorteio todo mês de uma cota contemplada, como aparece nas propagandas. Néia respondeu que só há sorteio quando o grupo é fechado com 100 participantes. "Até com 90 participantes há sorteio. Se tiver menos cotistas que isso não haverá sorteio", explicou.

A principal indagação feita à vendedora teve a resposta mais inusitada. Perguntada sobre quem paga o restante das cotas de um participante sorteado - são em média 48 mensalidades - Nélia nem titubeou: são os que ainda vão entrar no grupo.

Perguntada se a Eletro Sonhos Motos possui autorização das montadoras para comercializarem esses veículos, a vendedora garantiu que a empresa possui permissão, mas não exibiu nenhum documento que comprovasse o que estava afirmando.

Em Mossoró foi constatada a irregularidade nesse tipo de atividade, assim como existe a suspeita de que alguns consumidores dos consórcios com venda premiada tenham sido lesados. Na operação, os agentes federais apreenderam vasta documentação que, inicialmente, já comprovam a realização dos consórcios sem autorização do BC. Já as suspeitas de golpe serão apuradas durante as investigações.

As conveniências de Jader Barbalho

Miguel Oliveira
Editor de O Estadodo Tapajós


Tenho, de há muito tempo, apreço pelo deputado Jader Barbalho. Ele nunca me fez favores pessoais e nem gozo de sua intimidade. Meu relacionamento com ele, embora esporádico, é estritamente profissional.

Faço essa introdução para que não venham impingir-me o rótulo de jaderista ou anti-jaderista a partir da análise a seguir.

A roda da política paraense está parada porque o deputado Jader Barbalho travou sua trajetória sob o próprio eixo, deixando imobilizados os demais atores. Todos esperam por uma definição do presidente regional do PMDB para fechar as coligações de outubro.

As táticas políticas de Jader são velhas conhecidas dos políticos paraenses, mas estes ainda não ousaram desmontá-las, preferindo virar seus reféns.

O PMDB adotou a tática de dividir o eleitorado para beneficiar os aliados de ocasião de Jader.

Em Santarém, em 2005, o PMDB lançou Antônio Rocha para facilitar a eleição de Maria do Carmo. No ano seguinte, a tática foi adotada a nível estadual para que Jader se vingasse de Almir Gabriel, e levasse a eleição para o segundo turno, quando Ana Júlia se tornou a primeira mulher a governar o Pará.

Mais uma vez, à falta de um estrategista competente no governo e no PSDB, Jader ensaia os mesmos passos, corteja e se deixa cortejar por quase todos os partidos, e todos, ao que parece, batem palmas para ele.

Por isso, não consigo entender o porquê do PT e da governadora Ana Júlia terem deixado Jader se apropriar politicamente de grande parcela do governo, descartar feudos na hora que quer, hostilizar os luas-prestas da DS[tendência interna de Ana Júlia] e travar as votações na Assembléia Legislativa.

É certo que os petistas parecem que acordaram tarde demais, quando Jader já se apresenta como candidato a cargo majoritário e vivam a situação humilhante de ter que, admitir, até, a hipótese da desistência de Paulo Rocha à candidatura ao Senado, para agradar ao (ex)aliado.

Agora, o PT paraense caiu na real e sabe que não vai contar com o PMDB no primeiro turno, a menos que o presidente Lula opere um milagre. E soa atrasado, que as reações às manobras de Jader venham se dando através de notas em jornais e na internet, quando estas deveriam ser operadas politicamente, há muito tempo.

Se o PT pensa enfraquecer Jader através de um debate público, cujos primeiros torpedos partiram do ex-chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, o partido está em franca desvantagem por seu próprio erro estratégico de deixar que o presidente do PMDB tenha em mãos a trava da roda da política paraense e se dê o luxo de guardar para si o step, embora este esteja furado.

Enquanto os petistas sonham acordado, reúnem-se inúmeras vezes, em Belém e em Brasília, será que não aparece nenhuma liderança capaz de iniciar um papo-cabeça com a seguinte pergunta:

- Jader Barbalho é isso tudo mesmo que apregoa ou é só perfumaria?




STF suspende liminares que desobrigavam farmácias a limitar acesso a medicamentos

Agência Brasil

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu nesta terça-feira (13) as decisões que desobrigavam farmácias a cumprir normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de limitar o acesso aos medicamentos pelos consumidores em seus estabelecimentos em São Paulo e no Distrito Federal.

O vice-presidente do STJ, Ari Pargendler, suspendeu decisões da Justiça Federal nos dois estados que beneficiavam às farmácias filiadas à Associação Brasileira de Rede de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e à Federação Brasileira das Redes Associativas de Farmácias (Febrafar).

A Anvisa, no pedido de suspensão, argumentou que “atuou dentro de sua esfera de competência e que as normas editadas foram fruto de anos de estudos com o objetivo de proteger a saúde da população, evitando, em especial, o estímulo à automedicação.”

As farmácias questionam a resolução da Anvisa, em vigor desde fevereiro, referente à prestação de serviços farmacêuticos em drogarias e farmácias e às instruções sobre quais medicamentos devem ser vendidos nas farmácias, bem como, os produtos que podem ficar ao alcance do consumidor.

O ministro Ari Pargendler acatou os argumentos da Anvisa. Ele entendeu que a agência atuou no exercício de sua competência, atendendo aos propósitos do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. “A automedicação é um perigo que se estimulado, compromete a saúde pública, sendo condenada por organismo internacionais de saúde”, disse o ministro em sua decisão.

Deputados reclamam de repressão na fronteira Brasil-Guiana Francesa

Estima-se que cerca de 10 mil brasileiros dedicam-se ao garimpo ilegal na Guiana Francesa.

Parlamentares ouvidos pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional nesta terça-feira (13) reclamaram da repressão de autoridades francesas e do Exército brasileiro aos garimpeiros que exploram ilegalmente minas no território da Guiana Francesa.

O deputado estadual e presidente da Comissão de Relações Exteriores da Assembleia Legislativa do Amapá, Paulo José da Silva Ramos, criticou o tratamento dado pela polícia francesa aos brasileiros. Segundo Paulo José, cerca de 30 pessoas deportadas da Guiana Francesa chegam ao aeroporto de Macapá em três voos semanais.

Para o deputado, a ponte a ser construída entre o Brasil e a Guiana “pode se transformar num muro de Berlim”, com os pobres impedidos de transpô-la. Ele exibiu um vídeo onde são registradas as difíceis condições de deslocamento da população brasileira, obrigada a passar por trilhas de difícil acesso na mata carregando alimentos, para evitar a passagem pelo território francês, que seria um caminho mais fácil para suas localidades.

O comandante da 23ª Brigada de Infantaria da Selva, general de brigada Mário Lúcio Alves de Araújo, explicou ao parlamentares que o Exército impede a circulação de combustíveis e alimentos que possam ser usados no apoio das atividades ilegais de garimpo, sem cercear o direito de ir e vir dos moradores. “O Exército realiza o controle, não o bloqueio dos deslocamentos”, garantiu o comandante.

A deputada Dalva Figueiredo (PT-AP), no entanto, pediu a definição de critérios mais claros sobre o transporte de mercadorias, para que a população não fique à mercê da decisão subjetiva do soldado que está fazendo o controle. “Ninguém quer proteger qualquer atividade ilegal. Queremos os brasileiros tratados com dignidade”, afirmou a parlamentar - que propôs a realização da audiência.

O deputado Sebastião Bala Rocha (PDT-AP) criticou a atuação do Exército brasileiro, não só da polícia francesa. “As decisões entre Sarkozy e Lula passam por cima do diálogo com a população, excluída da discussão sobre a sua própria sobrevivência.”

Os participantes da audiência pediram, unanimemente, a negociação com as autoridades francesas sobre a liberação da passagem da Gran Roche para os brasileiros já vistoriados pelo nosso Exército e a implementação de uma política nacional integrada de desenvolvimento, que proporcione alternativas econômicas viáveis à população que hoje vive do garimpo ilegal.(Agência Câmara)

O discurso e a prática

O presidente regional do PV fez questão de dizer em Santarém que o partido está 'fechadíssimo' com a reeleição da governadora Ana Júlia.

Zé poderia afirmar isso, talvez, em outro lugar, mas justamente em Santarém há um grupo expressivo do PV que se opõe publicamente à coligação do partido com o PT.

Como jogada de efeito, talvez funcione, mas na prática o discurso ufanista sdoa como autovalorização.

A conferir.

Pantera pega times paraenses na Série C

A CBF confirma o grupo dos clubes paraenses no Brasileiro da Série C: Águia, Fortaleza (CE), Paissandu, Rio Branco (AC) e São Raimundo.

PT e PMDB jogam alianças ao vento

Lúcio Flávio Pinto

Editor do Jornal Pessoal

O presidente Lula foi o mais lembrado e o maior ausente na solenidade realizada no mês passado, em Marabá, para o início da implantação da siderúrgica da Vale, que devia render tantos dividendos ao PT. A razão estava em outra ausência: a de Jader Barbalho.

Um ponto foi comum em todos os discursos feitos durante a solenidade de entrega do licenciamento ambiental da Aços Laminados do Pará, em Marabá, no mês passado: a usina siderúrgica só saiu do papel graças à pressão direta do presidente Lula sobre o presidente da antiga Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli. A imprensa nacional reconstituiu o episódio: irritado, o presidente exigiu que a Vale não se limitasse a extrair o minério de ferro de Carajás. Queria a verticalização do processo produtivo até o aço. Se não fosse atendido, usaria o poder ao seu alcance para tirar Agnelli e colocar em seu lugar alguém de confiança, como o presidente do fundo de previdência do Banco do Brasil, o Previ, o principal acionista da Vale, que executaria suas ordens. Para se manter num dos postos mais cobiçados do país, Agnelli cedeu ao presidente.

Lula foi convidado para o ato formal que dava partida ao projeto, no valor de 5,3 bilhões de reais, mas não compareceu, não mandou razões públicas para a ausência e nenhum dos oradores, que tanto citaram o presidente, se lembrou do detalhe da sua ausência. Ainda mais injustificável porque Lula compareceu a eventos até insignificantes, na voragem de promover a candidata do PT à sua sucessão, a ex-ministra Dilma Rousseff. Por que faltaria justamente à partida de um dos maiores empreendimentos econômicos em curso no Brasil e para o qual sua intervenção teria sido decisiva, ao menos na versão oficial, aceita por todos?

A razão certamente é política e se deve à diretriz que Lula já estabeleceu para sua participação na campanha eleitoral deste ano: não irá aos Estados onde a base aliada do governo federal está dividida. Este é o caso do Pará. Se ainda havia alguma dúvida sobre o rompimento do PMDB com o PT, o episódio serve para eliminá-la de vez. Jader Barbalho não foi a Marabá para a festiva solenidade programada pelo governo do Estado.

O presidente da república podia até ter pressionado o líder do PMDB paraense para viabilizar sua própria presença em um ato tão importante, de repercussão nacional (e até internacional). Ou então abrir mão do compromisso firmado e aproveitar a oportunidade para ajudar o desempenho da sua cria política, mesmo contrariando o deputado federal peemedebista, um dos seus principais interlocutores nas manobras políticas palacianas. Não seria por esse incidente que os dois romperiam. Acabariam por acomodar seus interesses.

Havia, porém, um detalhe para complicar a iniciativa: a governadora Ana Júlia Carepa também se atribui a – no caso – maternidade da siderúrgica. De fato, ela se empenhou para que o projeto não ficasse apenas como uma vaga promessa da Vale, sem cronograma certo. Mas a mineradora é maior do que o próprio governo do Estado e está acostumada a adotar a estratégia de prometer algo maior e compensar sua falta com algo bem menor, mas o suficiente para adoçar a boca da voraz classe política local.

A frágil pressão da governadora se fortaleceu pela participação pessoal de Lula e a intrincada teia de relações que se formou entre a mineradora, o governo e o mercado. De fato, a Vale não pretendia implantar a siderúrgica do Pará, ao menos de imediato. Tanto que é o único – dentre os cinco projetos siderúrgicos definidos em todo país – em que a empresa aparece sozinha, sem nenhum sócio.

Além disso, surgiu um componente conjuntural de última hora que deve ter influído na decisão de Roger Agnelli de receber pessoalmente a licença ambiental prévia que o Conselho Estadual do Meio Ambiental concedeu à Alpa. O ex-governador Almir Gabriel retornou de vez ao Pará, abandonando seu fugaz retiro no litoral de São Paulo, disposto a usar politicamente uma arma poderosa: o sentimento anti-Vale. A liderança de Almir já é mínima até no seu próprio partido, o PSDB, mas justamente por essa fraqueza seu discurso e seus atos estão se radicalizando e se tornaram obsessivamente monocórdios: o Pará só terá futuro se atacar a maior empresa que atua no seu território, com uma capacidade de gerar dinheiro incomparavelmente superior aos recursos da administração pública. Para vários interlocutores, sem pedir reserva, e até para a imprensa (que preferiu ignorar a informação), o ex-governador chegou a afirmar que esse combate podia chegar a atos de sabotagem, caso a empresa não mude sua forma de exploração das riquezas do Estado.

Nesse contexto, o presidente da Vale decidiu reagir. Prestigiou a governadora, que passou a utilizar o projeto da siderúrgica como o principal mote da campanha publicitária em andamento, e mandou um recado para o ex-governador, ao ressaltar que agora a empresa consegue se entender com o poder público, sem as inconstâncias e rabugices próprias do temperamento de Almir, agora agravadas pela sua fixação numa meta: não permitir que Simão Jatene, outrora seu amigo, correligionário e a quem escolheu para substituí-lo, seja o candidato tucano ao governo estadual. A qualquer custo, mesmo o desproporcional em relação ao objetivo.

Essa ênfase impediu que Jader Barbalho, imbuído de espírito olímpico, pudesse também ir a Marabá para um acontecimento que o diminuiria. Dificilmente ele conseguiria algum faturamento pessoal num cenário montado para destacar a governadora. Mas ele deve ter sido o responsável pela ausência de Lula, que, dias antes, no interior de São Paulo, participara da entrega de ambulâncias a prefeituras paraenses, principalmente as controladas pelo PMDB. Jader Barbalho esteve lá e ficou próximo do presidente o bastante para sair em fotografias. Nessa “inauguração”, a governadora não apareceu. Foi um capítulo da base aliada nacional, a que mais conta para a candidatura de Dilma Rousseff.

Se esses episódios demonstram a dissolução da aliança partidária que possibilitou a eleição de Ana Júlia Carepa em 2006, desfazendo a hegemonia de 12 anos do PSDB, apontam também para o reforço de outra hipótese cogitada nos procedimentos para a campanha eleitoral, de que Jader Barbalho será candidato ao governo e não à reeleição ou ao Senado. O fato de ele não querer dividir palanque com Ana Júlia, de tal forma a obrigá-lo a privar-se de participar junto com ela de atos que poderiam proporcionar rendimento conjunto, significa que irá disputar na eleição o mesmo espaço que atualmente ela ocupa?

Jader já não estaria apenas abrindo campo para alguém que, à última hora, tirará do bolso do colete para apresentar como candidato do PMDB, mas ocupando ele mesmo esse lugar? Pode ser que, na hora oportuna, ele reverta a expectativa que tem criado nas suas peregrinações pelo interior do Estado, de que concorrerá contra Ana Júlia, e apóie outro nome, favorecido por essa estratégia. Mas pode ser que o recuo lhe acarrete tal desgaste que já não poderá fazê-lo.

Qualquer que venha a ser a hipótese confirmada, os últimos acontecimentos indicam que a eleição deste ano será pesada e desgastante no Pará, mobilizando mais recursos e mais personagens, mesmo que seja para, com nova mudança, tudo continuar como está.

terça-feira, 13 de abril de 2010

CHACINA DE MOJUI; RÉU CONDENADO A QUASE 70 ANOS DE PRISÃO


Terminou há poucos minutos o segundo julgamento do Caso Friemel, a chacina de uma família no ramal do Carrapichal, em Mojui dos Campos, ocorrida em junho de 2005. Por maioria de votos, os jurados condenaram o réu Evaldo Sievert, vulgo "Alemão", 39 anos, pelo crime que vitimou três membros da família. O juiz Gérson Marra Gomes, que presidiu a sessão, aplicou a pena de 69 anos e 8 meses de reclusão em regime fechado.


Os agricultores Josceli Carlos Friemel, à época com 37 anos, natural de Capanema/PR; sua companheira Adriângela Rodrigues, que tinha 28 anos e era nascida em Céu Azul/PR; e a mãe de Carlos, D. Frieda Friemel, que estava com 71 anos e era natural de Venâncio Aires/RS, foram executados com vários tiros pelo outro réu, Vilson Vicente Ferreira, o "Gaúcho", que já havia sido julgado em 2008 pela 4ª Vara Penal e condenado à pena de 65 anos de reclusão.


Evaldo Sievert, segundo se apurou nos autos, não executou o crime, mas foi quem veio contratar “Gaúcho” para cometer a chacina em nome de Dori Lorenzoni, o mandante do crime, que era cunhado da vítima Josceli Friemel. A motivação teria sido uma briga por herança da família. Durante o júri, o promotor Rodrigo Aquino informou que o mandante do crime já faleceu, vítima de ataque cardíaco. A defensora pública Emilgrietty Silva dos Santos anunciou que vai apelar da sentença.

(Texto: Jota Ninos)

PT rebate críticas pessoais de Mario Couto à governadora Ana Júlia


NOTA À IMPRENSA


O Partido dos Trabalhadores vem a público repudiar as recentes declarações do senador Mário Couto, que tentam denegrir a imagem da governadora do Estado do Pará, Ana Júlia Carepa.

Mário Couto é um representante do Estado do Pará, mas não se preocupa em defendê-lo. Sua atuação no senado teima em denegrir a imagem do estado, com um discurso truculento e preconceituoso com relação à condição de mulher e de governadora de Ana Júlia Carepa.

A atitude insana do senador esconde a incapacidade do seu partido, hoje sem lideranças e força políticas no Pará.


Ana Júlia Carepa, que o senador, em discurso, diz “gostar de uisque”, tem um passado irrepreensível e admirado pelo povo do Pará.


Foi lider estudantil, bancária, dirigente sindical, vereadora, deputada federal, vice-prefeita de Belém, senadora e é governadora do Pará.

Mário Couto, como é público e notório, não gosta que lembrem do seu passado.


A política no Pará avançou com Ana Júlia Carepa, que é querida e respeitada pelo povo e pelos prefeitos do Pará, inclusive àqueles do partido do senador, que reconhecem na governadora uma mulher que respeita as relações políticas.

Ana Júlia Carepa se relaciona de forma republicana com as demais autoridades constituídas do Pará, sem a prática da cooptação de prefeitos, tão comum à época do governo do partido do senador.

Por fim, o Partido dos Trabalhadores é verdadeiramente solidário com a batalha travada por um familiar do senador que luta, heroicamente, para se livrar da dependência do alcoolismo.


João Batista
Presidente do PT

UFOPA avança na interiorização

Uma caravana composta pelos pro-reitores Aldo Queiroz(Planejamento), Rodrigo Ramalho(Ensino), Arlete Moraes(Adminisração) e das diretoras Terezinha Pacheco(Interiorização) e Fatima Lima(Instituto de Ciêncais da Educação) está na Calha Norte a partir de hoje fazendo contatos com as prefeituras municipais.

Hoje de manhã, a caravana esteve em Juruti e à tarde está em Oriximiná. A manhã os pro-reitores e diretores da UFOPA estarão em Óbidos e Alenquer. A ida à Itaituba e Monte Alegre ainda não foi confirmada.

Nesses municípios, a caravana está discutindo com os prefeitos o início das atividades da UFOPA a partir de julho, com a oferta de cursos de licenciaturas.

Mas, o principal tema tratado é a definição de quais cursos permanentes serão implantados nos campi da insituição a partir de 2011.

PPS critica comentário de Dilma sobre exilados da ditadura

Da Folhanews:

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, divulgou nota de repúdio na manhã desta segunda-feira à afirmação da pré-candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) sobre exilados políticos durante a ditadura.

No sábado, Dilma disse que não tinha medo da luta e não fugia. A declaração foi encarada como uma crítica ao pré-candidato José Serra (PSDB), exilado político na época. "Eu não fujo quando a situação fica difícil. Eu não tenho medo da luta", disse ela, em referência à ditadura, quando foi para a clandestinidade.

Na nota, Freire compara a declaração de Dilma a do general Newton Cruz, que chefiou o DOI-Codi durante a ditadura. Em entrevista ao programa "Globo News Dossiê", da GloboNews, o general afirmou que os exilados da ditadura eram "fugitivos".

"Essa distorção infame do general contra os brasileiros que lutavam contra o regime ditatorial de 1964 e que tiveram que se exilar jamais poderia servir de mote para a insensatez de Dilma Roussef", afirma o partido.

O PPS ainda prestou solidariedade aos exilados, que, segundo a nota, "viveram dias amargos longe da pátria, sem poder voltar".

"Não bastou a declaração do Presidente Lula ao comparar o preso político Orlando Zapata Tamoyo, que morreu numa greve de fome em Cuba, com bandidos das nossas cadeias. Logo vem outra sandice, desta vez para macular a luta dos brasileiros exilados."

Reportagem publicada hoje na Folha mostrou críticas feitas à declaração de Dilma sobre o exílio. "É uma frase aloprada de quem nunca disputou eleição", disse o o pré-candidato à Presidência Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), exilado à época no Chile.

Até mesmo integrantes da base aliada repudiaram a frase. A deputada Jô Moraes (PC do B-MG), disse que o comentário "foi um equívoco".

Hoje, em seu Twitter, Dilma Rousseff deu explicações sobre a declaração. "O exílio significou a diferença entre a vida e a morte para alguns exilados brasileiros", escreveu ela pela manhã no Twitter. "Querer dizer que eu os critiquei só pode ser má fé."

Furtadas caixas-d'água das casas do PAC no Uruará

Cerca de 20 casas construídas com verbas do PAC, no bairro do Uruará, tivram suas caixas-d'água furtadas desde o início do mês.

As casas, apesar de concluídas, ainda não foram ocupadas por famílias remanejadas de áreas alagadiças daquele bairro.

Gavião real pode nascer em zoológico de Santarém

Do Blog Deadline da Vida

Vai uma omelete ai??


Esse é um ovo de um Gavião Real, da éspecie Harpia, a maior ave das Américas, este ovinho está na Zôofit, e se estiver fertil, vai ser um dado mundial, já que não há registro de nascimento dessa ave em zoológicos de visitação.


É ou não uma ave linda??

Belterra tem mais eleitor que habitante

Miguel Oliveira
Repórter


Exclusivo: O município de Belterra, no Oeste do Pará, a 50 quilômetros de Santarém, viverá uma situação inusitada no dia 5 de outubro, data do primeiro turno das eleições. É que a cidade de 12.671 habitantes tem 12.741 eleitores aptos a votar em 2010. O eleitorado do município, medido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é 0,55% maior que a estimativa populacional, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no final de 2009.

Com 70 eleitores a mais que a população, Belterra é o primeiro da lista de cidades do Oeste do Pará com divergência entre os números de eleitorado e estimativa populacional e da relação percentual entre o número de habitantes com mais de 16 anos comparado ao número de eleitores. Pela estratificação da faixa etária do Censo, estima-se que, em média, 35% da população esteja na faixa de idade de 0 a 15 anos e 11 meses. Mesmo que o percentual relativo ao binômio população/eleitorado não tenha sido ultrapassado, alguns municípios registram número de eleitores acima de 65% da população.

Uma das explicações pode ser o fato que a Justiça Eleitoral trabalhar com dados levantados a cada período eleitoral até o dia 7 de maio de cada pleito. Isso pode gerar uma diferença, porque o IBGE não faz censos oficiais anualmente. O IBGE divulga estimativas da população e não de um levantamento efetivo da população.

Mas uma fonte ouvida por O Estado do Tapajós garante que, em Belterra, muitos votantes moram em Santarém e tiveram seus domicílios eleitorais transferidos por candidatos a vereador daquele município a cada eleição. "Só uma candidata a vereadora nas últimas eleições municipais transferiu 50 eleitores de Santarém", revelou a fonte.

Segundo ainda essa fonte, a maioria dos eleitores transferidos para Belterra vota na colônia do Amapá, ás margens da rodovia BR-163. "É o local mais perto de Santarém onde há seção eleitoral. O eleitor chega lá de ônibus, de carro, vota e vai embora. Nem entra na cidade", explicou.

Questionado sobre a facilidade da transferência de domicilio eleitoral, a fonte explica que a maioria dá como endereço estradas que não têm numeração nas casas ou usa endereço de pessoas conhecidas e dos próprios políticos interessados em garantir votos nas eleições. " Basta verificar quantos endereços estão registrados apenas como Estrada 1, S/N. Se for feito um recadastramento e uma checagem nos endereços a Justiça Eleitoral vai comprovar essa irregularidade", ressaltou a fonte.

De acordo com o TSE, o domicílio eleitoral não implica necessariamente residência na mesma localidade, o que pode justificar as divergências estatísticas. Um cidadão pode morar em uma cidade, mas votar ou candidatar-se em outra. "É distinto o conceito de domicílio eleitoral do domicílio civil", informou a assessoria do tribunal por meio de nota.

Prefeita reclama sem razão

A prefeita Maria do Carmo disse há pouco no programa Sinval Ferreira, da Rádio Rural, que nenhuma voz se levantou contra a decisão da justiça de interditar a fábrica de asfalto da prefeitura, no bairro do Amparo.

No dia primeiro de abril, este blog publicou a seguinte nota:

Decisão fora de hora

Se já não bastasse a buraqueira, agora a prefeitura corre o risco de, além de pouco fazer, nada fazer para reparar os estragos das chuvas no sistema viário de Santarém.

É que a vara da fazenda pública determinou a paralisação das atividades da usina de asfalto, localizada no bairro do Amparo, por provocar danos ambientais e prejudicar a saúde dos moradores do entorno da indústria.

Se já com a usina funcionando, a Seminf corria atrás do próprio rabo, rodopiava e não saia do lugar, imagine agora com essa interdição judicial?

Quanto às críticas às obras do PAC no bairro do Uruará, estas se prendem ao atraso na remoção das famílias e a situação de algamento das casas que continuam.

Nesse sentido, as observações são procedentes da maioria dos veículos de comunicação da cidade.

Quanto às famílias detentoras de áreas passíveis de desapropriação, mas que emperram as negociações, retardanto ainda mais o PAC do Uruará, a prefeita reclama que os meios de comunicações fazem pacto de silêncio porque esses proprietários são de "famílias tradicionais".

No caso do Blog do Estado, a assessoria de imprensa da PMS pode enviar o nome desses barões que aqui serão publicados para conhecimento do público.

O que não pode a prefeita é misturar os veículos como se todos seguissem a mesma linha editorial.

Como não custa repetir, o Blog do Estado critica quando é necessário, mas também elogia quando é merecido.

Puty duela com Jader na web


No Blog da Franssi, sob o título Duelo na rede

O clima político está quente na internet. Jader Barbalho deu umas lambadas no governo do Pará e Cláudio Puty resolveu sentar a pua nele. Abriram a saca de maldades, como diz o caboclo. Tudo, é claro, em textos bem redigidos e com a devida pitada de veneno, em doses homeopáticas, digamos.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Águia isolado na liderança; Pantera é o quinto

Classificação do returno do campeonato paraense, depois da quarta rodada:

1º Águia, 12 pontos
2º Remo, 9
3º Paissandu, 7
4º Independente, 5 (saldo: 0, gols pró: 9)
5º São Raimundo, 5 (saldo: 0, gols pró: 6)
6º Cametá, 4
7º Ananindeua, 3
8º Santa Rosa, 0

Projovem Urbano divulga edital de candidatos aprovados


A secretaria municipal de Educação divulgou na última sexta-feira, o resultado da primeira fase da seleção pública, para a contratação de educadores e auxiliares de merenda do Projovem Urbano.

A entrevista dos candidatos aprovados foi realizada nos dias 9 e 10 de abril no prédio da SEMED da Avenida Rui Barbosa, no setor de Educação Especial.

A relação dos selecionados na primeira fase está disponível no Site da prefeitura de Santarém: www.santarem.pa.gov.br.

Eleição sindical anulada em Belterra

Na Coluna do Estado, do jornal O Estado do Tapajós, edição que está nas bancas:

A justiça anulou a eleição para a diretoria do sindicato dos trabalhadores rurais de Belterra, vencida por Raimunda Lúcia Souza. O pleito foi anulado atendendo a denúncia de uso da máquina pública na disputa sindical formulada pelo candidato de oposição, Moisés Cristino.

BEC não conversa com vereadores sobre Br-163

O comando do 8º BEC está empurrando com a barriga os vereadores de Santarémn que querem saber porque o exército não realiza tapa-buraco no trecho da rodovia BR-163 entre Santarém e Belterra.

A desculpa do comando é que a reunião pedida pela Câmara de Vereadores só poderia acontecer com a presença de um representante do DNIT.

Enquanto o DNIT não vem, a buraqueira toma conta da Br-163, podendo causar acidentes fatais a qualquer momento.

Garapeira Ypiranga ganha blog



Já está no ar o blog da Garapeira Ypiranga, um dos mais tradicionais pontos comerciais de Santarém.

O blog é de responsabilidade de Dalila, filha de Herbert Farias, o popular cacheado.

O Espaço Garapeira Ypiranga pode ser acessado aqui.

Semop está sem comando

Hilário Coimbra foi à secretaria municipal de (des)organziação portuária, sexta-feira, última, só para limpar as gavetas. Ele se exonerou do cargo para disputar as eleições deste ano.

Mas não pôde anunicar aos seus colaboradores o nome do irmão, Heymar, como seu sucessor.

O nome dele foi vetado por Everaldo Martins Filho, que apesar de ser o chefe da Casa Civil, ainda é o alterego da administração municipal.

Wlad e RBA indenizam Edmilson Rodrigues

Lúcio Flávio Pinto

Editor do Jornal Pessoal

Em 2003 o ex-prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (então no PT, agora no PSOL), cobrou indenização por danos morais que o radialista e deputado federal (do PMDB) Wladimir Costa lhe teria causado em seu programa na TV RBA, Comando Geral. No mês passado o arquiteto ganhou a causa, na 8ª vara cível. Wladimir foi condenado a pagar 60 mil reais e a emissora de televisão da família Barbalho, R$ 30 mil, valores a serem atualizados e acrescidos de honorários e custas judiciais. Por pedido do autor, da ação, 80% do valor da condenação serão destinados a uma instituição sem fins lucrativos com trabalho voltado para crianças e adolescentes.

Edmilson conseguiu convencer o juiz João Batista Lopes do Nascimento que o radialista, mais conhecido como Wlad, o atacou pessoalmente, atingindo sua honra, e que a RBA não podia se eximir de responsabilidade pelo conteúdo sensacionalista do programa, como tentou fazer, porque faturava com o arrendamento do horário. Ainda cabe recurso contra a decisão.

Em várias audições do programa, de grande audiência, Wladimir Costa disse que Edmilson era responsável “por uma péssima administração”, caracterizada por roubalheiras, indústrias de multas através de sensores eletrônicos (denominados araras), que integrava uma “quadrilha junina da língua plesa”, chamou-o de arquiteto dos buracos e anunciou que iria fechar a entrada em Mosqueiro porque o prefeito não permitia a entrada de seu "Trio Elétrico", administrando Belém como se fosse o dono do município e não apenas o gestor. Também disse que o rosto do prefeito parecia um “maracujá de gaveta”, atribuindo-lhe a pecha de pior prefeito que a cidade da já teve.

Na sua sentença, o juiz observou: “Acusar alguém de ser ladrão é uma das mais graves ofensas que se possa dirigir ao ser humano, em especial quando o móvel são querelas políticas e sem nenhum indicativo de provas, o que torna a vida da pessoa um verdadeiro caos”. A referência às características físicas de Edmilson resultaria de “condutas inadmissíveis no mundo civilizando, é ação dolosa para que o mesmo se torne objeto de risos e galhofas”. O juiz considerou ainda que, por tratar-se de uma empresa de comunicação de massa e de “um grande parlamentar, de quem se esperava conduta diferente pelos compromissos com a comunidade, devem ser apenados de forma exemplar para que sejam demovidos da possibilidade de reincidir”.

Por quê a governadora Ana Júlia deveria ter exonerado a secretária de Educação

Nenhuma providência prometida pela secretária de educação Socorro Coelho para resolver definitivamente os graves problemas da rede física de algumas escolas estaduais de Santarém saiu do papel.

Todas as vezes que a secretária vem a cidade dá desculpas esfarrapadas que não resolvem o problema.

Nem mesmo com uma escola interditada pelos bombeiros - Olindo Neves - a titular da Seduc apressou a licitação da reforma do educandário. OS alunos desabrigados vão ter estudar no turno da fome em uma escola municipal.

A reforma do colégio Alvaro Adolfo já foi tema de liminar concedida pela justiça a pedido do Ministério Público desde a gestão de Mário Cardoso, passando por Bila Gallo e nada foi feito de concreto.

Na última sexta-feira, mais uma vergonhosa cena foi registrada no Alvaro Adolfo. Um ventilador caiu do teto e feriu três alunas.

As fotos estão aqui, no Blog do Parsifal.

Este não seria o mais novo motivo para colocar Socorro Coelho no olho da rua. Bastam os antigos.

Ainda é tempo, governadora.

Acadêmico sustenta que não houve perda demográfica dos índios Zoé

Onesimo Martins de Castro fez um comentário sobre a postagem "Índios Zoé passam por cirurgia de videolaparoscopi...":

Prezado Editor:

Sua notificação sobre o tratamento de saúde aos Zo'é impressiona. Que bom que continuam sendo bem tratados!

Porém, como conhecedor dos fatos, percebo que houve um grave equívoco nesse relato, pois no contato com essa população não houve "perda demográfica" como afirmado.

Na realidade, está fartamente documentado que esses índios estavam num grave processo de extinção, devido à malária já existente entre eles. E, graças ao incansável tabalho de assistência à saúde feita na époco, o quadro foi revertido e a população voltou a crescer consideravelmente.

Diante disso, sugiro que seja feita uma reparação no texto, pois é inaceitável que informação improcedente como essa permaneça veiculando nesse importante meio de comunicação de nossa cidade!


Onésimo Martins de Castro
Acadêmico da UFPa - Campus de Santarém - PA.

domingo, 11 de abril de 2010

Meus oito anos


Casemiro de Abreu

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!
Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!
Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
— Pés descalços, braços nus
— Correndo pelas campinas
A roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!
Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!
................................
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
— Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!

'Caronas' no Barbalhão são cerca de 20% do público pagante

Não há a menor lógica no borderô do jogo de hoje entre São Raimundo x Cametá, que terminou empatado em 2 x 2.

A renda da partida foi de 38 mil 945 reais.

O publico pagante somou 3.803 torcedores.

668 entraram de carona - uma minoria desse total era formada por quem vai ao estádio trabalhar.

Isso representa quase 20% do público pagante.

O total de público presente ao estádio foi 4.471 pessoas.

Empate mantém Pantera fora do G-4

Águia, Clube do Remo, Paysandu e Independente são os quatro classificados até o momento para as semifinais do segundo turno.
Com o empate de hoje, diante do Cametá, o São Raimundo somou 5 pontos, 1 a frente do time cametaense.
No dia 21, quarta-feira, em Belém, o Pantera enfrenta o Ananindeua.

Encerrado: São Raimundo 2 x 2 Cametá

São Raimundo 2 x 2 Cametá. Filho, aos 43 minutos do segundo tempo

São Raimundo 1 x 2 Cametá . 33 minutos do segundo tempo

São Raimundo 1 x 2 Cametá . 13 minutos do segundo tempo

Élcio entra no lugar de Ítalo no ataque do Pantera.

Atualização aos 26 minutos.

Michel e Wilson expulsos de campo.
Sató no lugar de Leandrinho.

São Raimundo 1 x 2 Cametá . Flamel, de pênalti, aos 3 minutos do segundo tempo

São Raimundo 0 x 1 Cametá .43 minutos do primeiro tempo

Atualização:
Wilson, aos 47 minutos, Cametá 2 x 0 São Raimundo. Gol foi feito após juiz ter apitado fim do primeiro tempo.

São Raimundo 0 x 1Cametá . Jailson aos 17 min. primeiro tempo

São Raimundo 0x0 Cametá . 15 min. primeiro tempo

Escudo do Pantera é padronizado


Segundo o departamento de marleting do clube, o São Raimundo" realizou um estudo e constatou que nos últimos anos foram feitas várias mudanças no escudo do clube devido o time, em épocas passadas, não ter um departamento que cuidasse da marca São Raimundo Esporte Clube".
A partir do jogo de hoje, "o São Raimundo, voltando as origens e olhando para sua história, passa a utilizar a partir de hoje o escudo original do clube que inclusive já passará a ser utilizado no novo uniforme do time profissional, cuja fornecedora é a mundialmente conhecida Wilson".