A Br-163 representa perigo para os motoristas.
Há atoleiros nos km 175 e 180.
A estrutura da maioria das pontes ao longo da rodovia foi abalada.
Uma ponte nova de madeira custa R$ 500 mil.
A madeira doada pelo Ibama para a recuperação das pontes da Enxurada e Igarapé Preto acabou sendo apreendida pela Polícia Federal, sexta-feira, por falta de ATPF.
Mas a carga já foi liberada, embora tenha atrasado o beneficiamento de madeira destinada à recuperação dessas duas pontes.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Empresário assassinado em Óbidos(5)
A Polícia Civil ainda não tem pistas do paradeiro de dois suspeitos de matar o empresário José Azevedo Aquino, crime ocorrido na madrugada de domingo, em Óbidos. Um dos suspeitos já foi preso.
Raridades do vinil

Faça download: http://lix.in/e382b7d4

Faça download: http://lix.in/19622937
Aos que baixarem os arquivos, se gostarem do que ouviram, sugerimos que adquiram os álbuns em lojas ou sites especializados, caso não estejam fora de catálogo.
Pub com piano de cauda no Centro Recreativo
A diretoria do Centro Recreativo começou, com festa realizada sábado, no Iate Clube, a campanha de arrecadação de recursos para a instalação de um piano de cauda no futuro 'pub' que vai funcionar no mezanino da sede do clube, que está sendo restaurada. O instrumento já foi encomendado ao fabricante, em São Paulo.
Segundo a Wikipedia, 'pub' é um ambiente informal e descontraído, seja no balcão do bar, jogando snooker ou dardos, ou bebendo uma cerveja. O nome vem da expressão inglesa "public place" ("lugar público").
Segundo a Wikipedia, 'pub' é um ambiente informal e descontraído, seja no balcão do bar, jogando snooker ou dardos, ou bebendo uma cerveja. O nome vem da expressão inglesa "public place" ("lugar público").
Dia mundial da saúde?
7 de abril.
Dia mundial da doença em Santarém.
O Pronto Socorro Muncipal, dirigido por quem não gosta de pobre, regrediu na qualidade do atendimento ao público.
Nos postos de saúde da perifeira e zona rural nem esparadrapo têm.
A dengue hemorrágica atca e mata.
Hospital Regional do Baixo-Amazonas, praticamente fechado, é palco de incompetência técnica da Sespa e manobras espúrias de alguns dirigentes estaduais.
Dia mundial da doença em Santarém.
O Pronto Socorro Muncipal, dirigido por quem não gosta de pobre, regrediu na qualidade do atendimento ao público.
Nos postos de saúde da perifeira e zona rural nem esparadrapo têm.
A dengue hemorrágica atca e mata.
Hospital Regional do Baixo-Amazonas, praticamente fechado, é palco de incompetência técnica da Sespa e manobras espúrias de alguns dirigentes estaduais.
Paraíso fiscal em Santarém
De que adianta a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefa) lançar a nota fiscal eletrônica se nem a fiscalização da velha nota de papel é feita pelos fiscais do órgãos.
Em Santarém, um verdadeiro paraíso fiscal, boutiques e postos de gasolina fazem a festa, sonegando ICMS.
Em Santarém, um verdadeiro paraíso fiscal, boutiques e postos de gasolina fazem a festa, sonegando ICMS.
Bolsa-floresta, bolsa-nação
Ronaldo Brasiliense
Depois do bolsa-família, do bolsa-escola, do bolsa-trabalho e de muitas outras malas, vem por aí o bolsa-floresta. O governo planeja criar um fundo para pagar agricultores que fizerem "prestação de serviços ambientais" como conservar as florestas, fazer reflorestamentos e recuperar áreas destruídas pelo fogo ou desmatadas.
A bolsa-floresta, em gestação no Ministério do Meio Ambiente , tem tudo para emplacar até o final de 2008. O pagamento a agricultores funcionaria, nesse caso, para atenuar a destruição da floresta amazônica.
Até o final do governo Lula, nesse ritmo, virá, enfim, a bolsa-nação, beneficiando todo o povo brasileiro. E ninguém mais vai precisar trabalhar. Viva Lula!!!!
Depois do bolsa-família, do bolsa-escola, do bolsa-trabalho e de muitas outras malas, vem por aí o bolsa-floresta. O governo planeja criar um fundo para pagar agricultores que fizerem "prestação de serviços ambientais" como conservar as florestas, fazer reflorestamentos e recuperar áreas destruídas pelo fogo ou desmatadas.
A bolsa-floresta, em gestação no Ministério do Meio Ambiente , tem tudo para emplacar até o final de 2008. O pagamento a agricultores funcionaria, nesse caso, para atenuar a destruição da floresta amazônica.
Até o final do governo Lula, nesse ritmo, virá, enfim, a bolsa-nação, beneficiando todo o povo brasileiro. E ninguém mais vai precisar trabalhar. Viva Lula!!!!
MP exige que Celpa dê solução para entrega de contas na zona rural
Os promotores Marco Aurélio do Nascimento e Mário Sampaio Neto Chermont, discutiram com representantes da Celpa, a necessidade de mudar a forma de entrega das contas de energia aos moradores da zona rural do Estado. Um termo de ajuste de conduta foi proposto pelos promotores, que aguardarão as sugestões de cláusulas que devem ser encaminhadas pela empresa dentro de dez dias.
Marco Aurélio do Nascimento disse que o Ministério Público quer alternativas para a entrega das faturas de contas de energia e não exclusivamente na sede do município.
O representante da Celpa, João de Deus Lobato Júnior esclareceu que a Resolução nº 456/2000 da Aneel, possibilita a leitura trimestral em zonas rurais com até mil consumidores, por isso a Celpa adotou a leitura trimestral. A empresa informa ainda que, a partir de janeiro deste ano, já está buscando alternativas no sentido de reduzir o problema, com a entrega da fatura junto a líderes e associações comunitárias no próprio vilarejo, ficando estes responsáveis pela distribuição aos moradores do local.
Um termo de ajuste de conduta fromalizou o compromisso da empresa de entregar a fatura a líderes e associações comunitárias, para que os moradores não precisem se deslocar até a sede do município para buscar a conta.
Marco Aurélio do Nascimento disse que o Ministério Público quer alternativas para a entrega das faturas de contas de energia e não exclusivamente na sede do município.
O representante da Celpa, João de Deus Lobato Júnior esclareceu que a Resolução nº 456/2000 da Aneel, possibilita a leitura trimestral em zonas rurais com até mil consumidores, por isso a Celpa adotou a leitura trimestral. A empresa informa ainda que, a partir de janeiro deste ano, já está buscando alternativas no sentido de reduzir o problema, com a entrega da fatura junto a líderes e associações comunitárias no próprio vilarejo, ficando estes responsáveis pela distribuição aos moradores do local.
Um termo de ajuste de conduta fromalizou o compromisso da empresa de entregar a fatura a líderes e associações comunitárias, para que os moradores não precisem se deslocar até a sede do município para buscar a conta.
Rocha leva nomes para aprovação de Jader
O deputado Antônio Rocha despacha nesta segunda-feira com o deputado federal Jader Barbalho para tratar do preenchimento de cargos da cota do partido no governo do estado, em Santarém, que ficaram vagos com a desincompatibilização de Sandro Lopes, da diretoria regional do Detran e Erlon Rocha, da chefia da agência do Detran.
Este site, que acertou na mosca o nome de Joaquim Azevedo para a SMT, em substituição a José Antônio Rocha, que pediu exoneração pelas mesmas razões de Sandro e Erlon, aposta suas fichas nas indicações de Nilton Santos para a diretoria regional e Zezinho Sales para a agência municipal do Detran.
Este site, que acertou na mosca o nome de Joaquim Azevedo para a SMT, em substituição a José Antônio Rocha, que pediu exoneração pelas mesmas razões de Sandro e Erlon, aposta suas fichas nas indicações de Nilton Santos para a diretoria regional e Zezinho Sales para a agência municipal do Detran.
Esmola
O governo do Estado liberou R$ 230 mil para a prefeitura enfrentar a situação de emergência pela qual passa Santarém.
domingo, 6 de abril de 2008
Belém e Santarém entre os 65 destinos indutores de tursimo
O Ministério do Turismo (MTUR) apresenta nesta segunda-feira, 07, em Brasília, aos estados e municípios brasileiros, o estudo de competitividade dos 65 destinos indutores do turismo internacional. O Pará concorre com dois importantes destinos: a capital paraense Belém e Santarém, município no oeste do estado.
A relação de destinos turíticos foi selecionada a partir de uma pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo com apoio da Fundação Getúlio Vargas, que avaliou a infra-estrutura local, acessibilidade e outros ítens primordiais para garantir a competitividade no mercado internacional.
(Fonte: Belemtur e Funpapa)
A relação de destinos turíticos foi selecionada a partir de uma pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo com apoio da Fundação Getúlio Vargas, que avaliou a infra-estrutura local, acessibilidade e outros ítens primordiais para garantir a competitividade no mercado internacional.
(Fonte: Belemtur e Funpapa)
Preso acusado de participar do assassinato de empresário em Óbidos
O delegado Jardel Guimarães prendeu hoje à tarde, em Oriximiná, um dos três suspeitos de matar o empresário José Azevedo de Aquino.
Adri Paixão da Silva Junior, 26 anos, de Tefé, no Amazonas foi preso quando efetuava a entrega da motocicleta com a qual fugiu de Óbidos, após participar do assassinato do empresário. Ele nega ser o autor dos disparos.
A Polícia Civil já sabe o nome dos outros dois elementos envolvidos no crime: Chiquinho e Raimundo, vulgo Preto.
A polícia já trabalha com a tese de crime de encomenda.
Adri Paixão da Silva Junior, 26 anos, de Tefé, no Amazonas foi preso quando efetuava a entrega da motocicleta com a qual fugiu de Óbidos, após participar do assassinato do empresário. Ele nega ser o autor dos disparos.
A Polícia Civil já sabe o nome dos outros dois elementos envolvidos no crime: Chiquinho e Raimundo, vulgo Preto.
A polícia já trabalha com a tese de crime de encomenda.
Avião é roubado e cai logo após decolagem em Novo Progresso
Do Portal ORM:
Segundo informações da Polícia Civil de Novo Progresso, sudoeste paraense, um avião foi roubado do aeroporto do município e caiu poucos minutos após a decolagem. Segundo informações iniciais, cinco pessoas fortemente armadas e envolvidas com tráfico de drogas - quatro brasileiros e um estrangeiro - , invadiram o aeroporto local, renderam o vigia e roubaram um avião monomotor. Duas pessoas morreram.
De acordo com a polícia, apenas três traficantes embarcaram no monomotor. Os outros dois ficaram em solo para dar cobertura. Segundo a polícia informou, por volta de 4h30 deste domingo (6), o avião decolou, e como o piloto não conhecia a região, tentou seguir próximo à estrada, mas caiu logo após decolar. Duas pessoas morreram e uma está desaparecida. Os outros dois que ficaram em solo conseguiram fugir em um carro.
Segundo informações, o avião, que pertence a uma pessoa conhecida como 'Maurão', caiu em uma área de floresta, próximo à uma lagoa. A queda do avião não atingiu casas, pois o aeroporto municipal fica a dez quilômetros da área urbana de Novo Progresso. Segundo informações do vigia do aeroporto, os traficantes planejavam viajar até Mato Grosso, estado que faz fronteira com o município.
Policiais civis da Delegacia de Novo Progresso estão na área e investigam as causas do acidente. A polícia também faz buscas à procura dos dois traficantes foragidos, mas encontra dificuldades, pois o município fica em uma área isolada e a única via de acesso ao local do acidente, a BR-163, está em condições precárias.
Os corpos serão encaminhados ao necrotério do município.
Segundo informações da Polícia Civil de Novo Progresso, sudoeste paraense, um avião foi roubado do aeroporto do município e caiu poucos minutos após a decolagem. Segundo informações iniciais, cinco pessoas fortemente armadas e envolvidas com tráfico de drogas - quatro brasileiros e um estrangeiro - , invadiram o aeroporto local, renderam o vigia e roubaram um avião monomotor. Duas pessoas morreram.
De acordo com a polícia, apenas três traficantes embarcaram no monomotor. Os outros dois ficaram em solo para dar cobertura. Segundo a polícia informou, por volta de 4h30 deste domingo (6), o avião decolou, e como o piloto não conhecia a região, tentou seguir próximo à estrada, mas caiu logo após decolar. Duas pessoas morreram e uma está desaparecida. Os outros dois que ficaram em solo conseguiram fugir em um carro.
Segundo informações, o avião, que pertence a uma pessoa conhecida como 'Maurão', caiu em uma área de floresta, próximo à uma lagoa. A queda do avião não atingiu casas, pois o aeroporto municipal fica a dez quilômetros da área urbana de Novo Progresso. Segundo informações do vigia do aeroporto, os traficantes planejavam viajar até Mato Grosso, estado que faz fronteira com o município.
Policiais civis da Delegacia de Novo Progresso estão na área e investigam as causas do acidente. A polícia também faz buscas à procura dos dois traficantes foragidos, mas encontra dificuldades, pois o município fica em uma área isolada e a única via de acesso ao local do acidente, a BR-163, está em condições precárias.
Os corpos serão encaminhados ao necrotério do município.
Confira os resultados da Mega Sena
Três apostadores acertaram as seis dezenas do concurso 958 da Mega Sena e devem embolsar, cada um, R$ 978.205,14. Os ganhadores são da capital paulista, do Rio de Janeiro e de Feira de Santana (BA). A estimativa de prêmio para o próximo concurso, na quarta-feira, 9, é de R$ 1,3 milhão.
Os números sorteados no sábado (5), em Jacareí, São Paulo, pelo Caminhão da Sorte foram: 07 - 13 - 22 - 33 - 48 - 51. A Quina teve 269 acertadores que vão levar R$ 3.535,28 cada um. Já a Quadra teve 8.718 acertadores que devem receber R$ 109,09.
(Fonte: G1)
Os números sorteados no sábado (5), em Jacareí, São Paulo, pelo Caminhão da Sorte foram: 07 - 13 - 22 - 33 - 48 - 51. A Quina teve 269 acertadores que vão levar R$ 3.535,28 cada um. Já a Quadra teve 8.718 acertadores que devem receber R$ 109,09.
(Fonte: G1)
Ampliação do aeroporto de Santarém tem verba alocada
O vice-governador Odair Corrêa, segundo informa seu chefe de gabinete Solano Lisboa, recebeu a informação do Infraero de que estão garantidos recursos no valor de R$ 9,5 milhões para recuperação e ampliação do aeroporto Maestro Wilson Fonseca.
Segundo Lisboa, até o dia 30 de abril será lançado o edital para a elaboração do projeto de ampliação do terminal de passageiros no valor de R$ 1,7 milhões.
Segundo Lisboa, até o dia 30 de abril será lançado o edital para a elaboração do projeto de ampliação do terminal de passageiros no valor de R$ 1,7 milhões.
Oriximiná bate Santarém na média do ENEM
Média das escolas de Oriximiná na prova do ENEM é superior as obtidas pelos colégios de Santarém.
Esse resultado aparentemente surpreendente está publicado na edição de final de semana do jornal O Estado doTapajós, desmentindo o que foi divulgado pela televisão e alguns sites que insistem em publicar apenas as notas das escolas de Santarém.
Segundo dados do ENEM, a média das escolas de Oriximiná foi de 50,437, enquanto os colégios de Santarém alcançaram a méedia de 49,124, muito embora alguns estabelecimentos de Santarém tenham alcançado, individualemente, médias superiores às escolas de Oriximiná.
Esse resultado aparentemente surpreendente está publicado na edição de final de semana do jornal O Estado doTapajós, desmentindo o que foi divulgado pela televisão e alguns sites que insistem em publicar apenas as notas das escolas de Santarém.
Segundo dados do ENEM, a média das escolas de Oriximiná foi de 50,437, enquanto os colégios de Santarém alcançaram a méedia de 49,124, muito embora alguns estabelecimentos de Santarém tenham alcançado, individualemente, médias superiores às escolas de Oriximiná.
Empresário assassinado em Óbidos (3)
Uma equipe do delegado Jardel Guimarães já está em Óbidos para auxiliar o delegado Henrique Boa Morte nas investigações do assassinato do empresário José Aquino, ocorrido na madrugada de hoje.
Aquino foi morto no interior da garagem de sua casa, às três horas da madrugada, após regressar de uma festa na boate Stylos. Ele foi surpreendido por um homem encapuzado, que desferiu primeiro um tiro em sua mulher, Garcileide - que já está fora de perigo . Após o disparo, o empresário tentou desarmar o homem, mas acabou levando quatro tiros e morreu no local.
A polícia fechou as saídas por via rodoviária e está montando campana na área do cais de arrimo para impedir que o suspeito consiga fugir de Óbidos.
Aquino foi morto no interior da garagem de sua casa, às três horas da madrugada, após regressar de uma festa na boate Stylos. Ele foi surpreendido por um homem encapuzado, que desferiu primeiro um tiro em sua mulher, Garcileide - que já está fora de perigo . Após o disparo, o empresário tentou desarmar o homem, mas acabou levando quatro tiros e morreu no local.
A polícia fechou as saídas por via rodoviária e está montando campana na área do cais de arrimo para impedir que o suspeito consiga fugir de Óbidos.
Iate Clube festeja 35 anos
O grupo Mundo Mambo e a contora Jana Figarella são as atrações do show comemorativo aos 35 anos de fundação do Iate Clube de Santarém, dia 18 de abril.
Empresário assassinado em Óbidos (2)
Segundo as primeiras versões, o empresário José Aquino foi alvejado mortalmente quando chegava em casa em companhia da esposa, Graciene.
A polícia trabalha inicilamente com duas hipótese para o crime: tentativa de assalto ou acerto de contas.
A polícia trabalha inicilamente com duas hipótese para o crime: tentativa de assalto ou acerto de contas.
Almir Gabriel não chegou a receber Simão Jatene
Do Espaço Aberto:
É verdade que o ex-governador Simão Jatene nunca quis brigar o ex-governador Almir Gabriel.
É verdade que a amigos próximos sempre costuma dizer que “ele [Almir] briga comigo, mas eu não brigo com ele”.
É verdade que jamais perdeu a esperança e a disposição de reconciliar-se com seu antecessor por oito anos no governo do Pará.
É verdade que agora foi a São Paulo para ter um encontro com o governador tucano José Serra.
É verdade que também alimentava a intenção de aproveitar a viagem para se reencontrar com Almir no Hospital do Coração e passar a esponja num rompimento – que Jatene sempre diz ser unilateral, da parte contrária – que remonta ao final da campanha eleitoral de 2006, quando a vitória da governadora Ana Júlia (PT) interrompeu 12 anos de continuados governos tucanos no Pará.
É verdade, aliás, é verdade mais do que verdadeira que Jatene, sempre com o espírito desarmado, chegou a ir pessoalmente ao Hospital do Coração para se encontrar com Almir.
Tudo isso é verdade.
Mas, seguramente, é verdade também que o ex-governador Simão Jatene não conseguiu se encontrar com Almir, ao contrário de outros políticos e amigos do ex-governador que tiveram acesso garantido ao paciente. Os dois não chegaram a trocar uma palavra sequer. Não chegaram a travar qualquer conversa – de curta, média ou longa duração.
E seguramente, em conseq üência, a verdade é que as relações entre as duas maiores liderança tucanas no Estado do Pará ainda estão rompidíssimas, como sempre estiveram ao longo de quase um ano e meio, praticamente. E se o rompimento se mantém, vale sempre repetir, não é porque o queira o ex-governador Simão Jatene.
O blog conversou com quatro pessoas que privam da intimidade de Almir ou são muito chegadas a ele. Todas confirmaram que Jatene chegou a ir ao Hospital do Coração. E todas confirmaram que o encontro não chegou a ocorrer. O que variou, segundo a versão que apresentaram, foi a descrição sobre a forma com que Jatene deixou de ser recebido por Almir.
Uma delas garantiu que o ex-governador foi ao HCor, chegou a subir até as dependências onde normalmente os familiares recebiam os amigos, falou brevemente com alguns e deixou registrada a sua presença no livro de visitas.
As outras garantem que nem isso aconteceu. Por essas versões, Jatene nem sequer teria recebido autorização para ter acesso a familiares de Almir, quanto mais ao quarto onde estava o ex-governador, que então ainda se encontrava na Unidade Coronária do Hospital do Coração.
Uma dessas fontes, indagada pelo blog sobre a versão corrente de que Jatene teria sido recebido rapidamente por Almir e conversado com ele sem a presença de testemunhas, diz que não haveria nem sentido o encontro entre ambos ter ocorrido como se fosse uma conversa reservada, sigilosa, sem ouvidos de terceiros a conferir o que conversavam.
É verdade que o ex-governador Simão Jatene nunca quis brigar o ex-governador Almir Gabriel.
É verdade que a amigos próximos sempre costuma dizer que “ele [Almir] briga comigo, mas eu não brigo com ele”.
É verdade que jamais perdeu a esperança e a disposição de reconciliar-se com seu antecessor por oito anos no governo do Pará.
É verdade que agora foi a São Paulo para ter um encontro com o governador tucano José Serra.
É verdade que também alimentava a intenção de aproveitar a viagem para se reencontrar com Almir no Hospital do Coração e passar a esponja num rompimento – que Jatene sempre diz ser unilateral, da parte contrária – que remonta ao final da campanha eleitoral de 2006, quando a vitória da governadora Ana Júlia (PT) interrompeu 12 anos de continuados governos tucanos no Pará.
É verdade, aliás, é verdade mais do que verdadeira que Jatene, sempre com o espírito desarmado, chegou a ir pessoalmente ao Hospital do Coração para se encontrar com Almir.
Tudo isso é verdade.
Mas, seguramente, é verdade também que o ex-governador Simão Jatene não conseguiu se encontrar com Almir, ao contrário de outros políticos e amigos do ex-governador que tiveram acesso garantido ao paciente. Os dois não chegaram a trocar uma palavra sequer. Não chegaram a travar qualquer conversa – de curta, média ou longa duração.
E seguramente, em conseq üência, a verdade é que as relações entre as duas maiores liderança tucanas no Estado do Pará ainda estão rompidíssimas, como sempre estiveram ao longo de quase um ano e meio, praticamente. E se o rompimento se mantém, vale sempre repetir, não é porque o queira o ex-governador Simão Jatene.
O blog conversou com quatro pessoas que privam da intimidade de Almir ou são muito chegadas a ele. Todas confirmaram que Jatene chegou a ir ao Hospital do Coração. E todas confirmaram que o encontro não chegou a ocorrer. O que variou, segundo a versão que apresentaram, foi a descrição sobre a forma com que Jatene deixou de ser recebido por Almir.
Uma delas garantiu que o ex-governador foi ao HCor, chegou a subir até as dependências onde normalmente os familiares recebiam os amigos, falou brevemente com alguns e deixou registrada a sua presença no livro de visitas.
As outras garantem que nem isso aconteceu. Por essas versões, Jatene nem sequer teria recebido autorização para ter acesso a familiares de Almir, quanto mais ao quarto onde estava o ex-governador, que então ainda se encontrava na Unidade Coronária do Hospital do Coração.
Uma dessas fontes, indagada pelo blog sobre a versão corrente de que Jatene teria sido recebido rapidamente por Almir e conversado com ele sem a presença de testemunhas, diz que não haveria nem sentido o encontro entre ambos ter ocorrido como se fosse uma conversa reservada, sigilosa, sem ouvidos de terceiros a conferir o que conversavam.
Empresário assassinado em Óbidos
O dono do barco Jean Carlos, José Augusto Aquino, foi assassinado ontem à noite em Óbidos, após levar dois tiros à queima-roupa. A mulher dele, Graciene Barros de Aquino, foi atingida com um tiro e encontra-se internada no Hospital Municipal de Santarém.
O sol brilha
Ao contrário da maioria dos dias da semana, o Climatempo acertou a previsão do tempo.
Para hoje estavam previstas muitas chuvas, mas o sol está brihando desde as primeiras horas deste domingo.
Ainda bem que o Climatempo errou.
Para hoje estavam previstas muitas chuvas, mas o sol está brihando desde as primeiras horas deste domingo.
Ainda bem que o Climatempo errou.
sábado, 5 de abril de 2008
O povo quer linchamentos?
Um programa apela. Os concorrentes desaprovam. A crítica ataca. Mas o povo assiste.
E aí?
É o Brasil, gente.
Todo mundo pede cautela e justiça, a TV alerta para o não-julgamento dos suspeitos.Mas o povo quer linchamento.
E aí?Como é que faz?
Se o que faz diferença nos números é justamente esta massa da audiência?
Qual a saída?
Dar o que o povo quer e partir pra comemoração?
O que vamos dar?
Linchamento sem julgamento ao vivo na televisão?
A equação é muito complexa. Não é para principiantes.Nem para os fracos. E mais difícil ainda para os éticos.
(Rosana Hermann)
E aí?
É o Brasil, gente.
Todo mundo pede cautela e justiça, a TV alerta para o não-julgamento dos suspeitos.Mas o povo quer linchamento.
E aí?Como é que faz?
Se o que faz diferença nos números é justamente esta massa da audiência?
Qual a saída?
Dar o que o povo quer e partir pra comemoração?
O que vamos dar?
Linchamento sem julgamento ao vivo na televisão?
A equação é muito complexa. Não é para principiantes.Nem para os fracos. E mais difícil ainda para os éticos.
(Rosana Hermann)
Dois meses no ar
Um amigo jornalista me disse que as pessoas não querem notícias, querem histórias de pessoas. Não necessariamente dramas, mas histórias. Todo mundo gosta de uma boa história e todo mundo quer falar de gente. De preferência falar mal de gente.
Isso também é verdade para os blogs.
Tem horas que o blogueiro quer falar de um assunto mas não consegue. Sempre tem alguém que comenta o blogueiro. Mesmo que a informação não contenha nenhuma opinião, ainda assim, aparece alguém que diz saber qual a "intenção" do autor em não comentar.
Deve ser por isso que o Kibe Loco nunca abriu para comentários.E disso ninguém nunca reclamou.
Isso também é verdade para os blogs.
Tem horas que o blogueiro quer falar de um assunto mas não consegue. Sempre tem alguém que comenta o blogueiro. Mesmo que a informação não contenha nenhuma opinião, ainda assim, aparece alguém que diz saber qual a "intenção" do autor em não comentar.
Deve ser por isso que o Kibe Loco nunca abriu para comentários.E disso ninguém nunca reclamou.
Rocha leva nomes para aprovação de Jader
O deputado Antônio Rocha despacha segunda-feira com o deputado federal Jader Barbalho para tratar do preenchimento de cargos da cota do partido no governo do estado, em Santarém, que ficaram vagos com a desincompatibilização de Sandro Rocha, da diretoria regional do Detran e ErlonRocha, da chefia da agência do Detran.
Este site, que acertou na mosca o nome de Joaquim Azevedo para a SMT, em substituição a José Antônio Rocha, que pediu exoneração pelas mesmas razões de Sandro e Erlon, aposta suas fichas nas indicações de Nilton Santos para a diretoria regional e Zezinho Sales para a agência municipal do Detran.
Este site, que acertou na mosca o nome de Joaquim Azevedo para a SMT, em substituição a José Antônio Rocha, que pediu exoneração pelas mesmas razões de Sandro e Erlon, aposta suas fichas nas indicações de Nilton Santos para a diretoria regional e Zezinho Sales para a agência municipal do Detran.
Ex-delegada tem seu registro suspenso pela OAB
Lúcio Freire
de Itaituba
A Ordem dos Advogados de Itaituba, sudoeste do Estado recebeu documento da OAB Secção do Estado, cientificando-a que a ex-delegada Anna Shirlene Falcão Modesto, inscrita no quadro de advogados da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção do Pará, sob Nº 8.196, encontra-se suspensa de suas atividades profissionais, em face de penalidade aplicada através de processo disciplinar nº. 023/98, cujo objeto "apropriação indébita" e segundo informações da OAB a profissional somente poderá requerer suma inscrição quando quitar integralmente o débito com o cliente que fora lesado.
Conforme documento a Anna Falcão recebeu a pena em 12 de maio de 2003 e em 2005 teve sua inscrição cancelada em virtude de assumir cargo incompatível com a advocacia. Ou seja, a informação é que a profissional antes de entrar na carreira policial se apropriou indevidamente do dinheiro de um cliente e depois assumiu a função de delegada de polícia civil. Porém, 12 de maio de 2005 Anna Falcão teve sua inscrição cancelada. Cessada a incompatibilidade, a mesma requereu reativação de sua inscrição, tendo seu pedido deferido em 29 de janeiro de 2008. Entretanto, diz o documento, "a mesma continua suspensa, em face de sanção disciplinar citada acima".
O documento foi assinado pelo Dr. Evaldo Pinto, vice-presidente da OAB/PA.
Exercício ilegal da profissão
O presidente da OAB secção de Itaituba enviou o documento para as delegacias de polícia, Fóruns, Ministério Público de Itaituba e região, onde Anna Falcão atuou como advogada, especialmente depois que a profissional protocolou no Fórum de Itaituba processo contra a empresa Clean Service Serviços Gerais Ltda. No processo Nº 200810010443 protocolado na secretaria do Fórum da Comarca de Itaituba, datado do dia 28 de março de 2008, a favor de seu cliente, Anna Shirlene falcão pede R$. 207.500 de indenização por Danos Morais da empresa Clean Service Serviços Gerais Ltda. A OAB de Itaituba solicitou do Juiz Arnaldo Albuquerque, diretor do Fórum da Comarca de Itaituba todos os processos que porventura estejam tramitando no referido fórum tendo como advogada a advogada Anna Shirlene Falcão Modesto.
Anna Shirlene Falcão foi demitida do cargo de delegada da policia civil pela governadora do Estado em janeiro deste ano e segundo informações pretendia atuar como advogada na cidade de Itaituba.
No entendimento do advogado Jairo Araújo, presidente da OAB/PA secção de Itaituba, Anna Falcão "mesmo sabendo da suspensão ajuizou processo no Fórum e isso se caracteriza que a mesma estava exercendo ilegalmente a profissão".
de Itaituba
A Ordem dos Advogados de Itaituba, sudoeste do Estado recebeu documento da OAB Secção do Estado, cientificando-a que a ex-delegada Anna Shirlene Falcão Modesto, inscrita no quadro de advogados da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção do Pará, sob Nº 8.196, encontra-se suspensa de suas atividades profissionais, em face de penalidade aplicada através de processo disciplinar nº. 023/98, cujo objeto "apropriação indébita" e segundo informações da OAB a profissional somente poderá requerer suma inscrição quando quitar integralmente o débito com o cliente que fora lesado.
Conforme documento a Anna Falcão recebeu a pena em 12 de maio de 2003 e em 2005 teve sua inscrição cancelada em virtude de assumir cargo incompatível com a advocacia. Ou seja, a informação é que a profissional antes de entrar na carreira policial se apropriou indevidamente do dinheiro de um cliente e depois assumiu a função de delegada de polícia civil. Porém, 12 de maio de 2005 Anna Falcão teve sua inscrição cancelada. Cessada a incompatibilidade, a mesma requereu reativação de sua inscrição, tendo seu pedido deferido em 29 de janeiro de 2008. Entretanto, diz o documento, "a mesma continua suspensa, em face de sanção disciplinar citada acima".
O documento foi assinado pelo Dr. Evaldo Pinto, vice-presidente da OAB/PA.
Exercício ilegal da profissão
O presidente da OAB secção de Itaituba enviou o documento para as delegacias de polícia, Fóruns, Ministério Público de Itaituba e região, onde Anna Falcão atuou como advogada, especialmente depois que a profissional protocolou no Fórum de Itaituba processo contra a empresa Clean Service Serviços Gerais Ltda. No processo Nº 200810010443 protocolado na secretaria do Fórum da Comarca de Itaituba, datado do dia 28 de março de 2008, a favor de seu cliente, Anna Shirlene falcão pede R$. 207.500 de indenização por Danos Morais da empresa Clean Service Serviços Gerais Ltda. A OAB de Itaituba solicitou do Juiz Arnaldo Albuquerque, diretor do Fórum da Comarca de Itaituba todos os processos que porventura estejam tramitando no referido fórum tendo como advogada a advogada Anna Shirlene Falcão Modesto.
Anna Shirlene Falcão foi demitida do cargo de delegada da policia civil pela governadora do Estado em janeiro deste ano e segundo informações pretendia atuar como advogada na cidade de Itaituba.
No entendimento do advogado Jairo Araújo, presidente da OAB/PA secção de Itaituba, Anna Falcão "mesmo sabendo da suspensão ajuizou processo no Fórum e isso se caracteriza que a mesma estava exercendo ilegalmente a profissão".
Rota de procedimento
No Blog do Hiroshi:
O vice-governador Odair Corrêa (PDT) perdeu a esticada: Ana Julia garantiu, durante sua visita a cidade, que o helicóptero do Pan doado ao governo do Pará ficará baseado em Marabá.
O vice-governador Odair Corrêa (PDT) perdeu a esticada: Ana Julia garantiu, durante sua visita a cidade, que o helicóptero do Pan doado ao governo do Pará ficará baseado em Marabá.
POPULAÇÃO DE JACARÉS PREOCUPA PREFEITURA DE TERRA SANTA
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Gisele de Freitas
Enviada à Terra Santa
Os habitantes do pequeno município de Terra Santa, localizado no Oeste do Pará, estão perdendo a calmaria de seus dias preocupados com a superpopulação de jacarés que há nos rios e lagos da cidade. De acordo com o prefeito Alberto Cavalcanti, a prefeitura registra casos de jacarés que se alimentam de porcos, carneiros e até bezerros. Algumas pessoas cultivam o hábito de comer carne de jacaré, mas nem assim tem sido suficiente para diminuir a quantidade da espécie. A prefeitura já acionou o Ibama de Oriximiná, que é o mais próximo da localidade.
O prefeito informou que não têm acontecido ataques às pessoas que vivem na cidade, mas que no município vizinho, Ihamundá, há registro de que um jacaré matou um pescador há alguns meses. "Já avisamos ao Ibama, acredito que deva ser liberada uma temporada de caça ao animal, pois a espécie aumentou tanto que acabou gerando um desequilíbrio ecológico na região. A população está prevenida e felizmente não ocorreu nenhum ataque às pessoas aqui na cidade" destacou Cavalcante.
A preocupação não é apenas com os habitantes da cidade, mas também dos municípios vizinhos, como Faro, que também tem registrado a presença dos animais. Para a prefeitura, o maior problema ocorre nos lagos da região e não nos rios, portanto os quilombolas e moradores de comunidades distantes devem aumentar a atenção e tomar cuidados até que o problema seja resolvido.
Os cerca de 16 mil habitantes de Terra Santa vivem em uma calmaria. Muitos dos moradores trabalham na mineradora Rio do Norte, em Porto Trombetas. A cidade não conta com aeroporto e está a duas horas de viagem pela estrada até Porto Trombetas e duas de Faro. O porto é utilizado principalmente para cargas. Algumas pessoas que viajam para Parintins preferem ir de Oriximiná até Terra Santa e de lá tomar um barco para a cidade amazonense, diminuindo a distância da viagem fluvial. A criminalidade no local é mínima e há uma delegacia que registra casos de brigas e furtos esporadicamente. As normas do Código Nacional de Trânsito ainda não são totalmente cumpridas e, por não haver fiscalização, é raro ver um motociclista utilizando capacete.
DENGUE - Terra Santa registrou apenas um caso de dengue em 2008, segundo o prefeito, uma pessoa faleceu no hospital da cidade com dengue hemorrágica, mas veio em uma embarcação de Manaus e teria contraído a doença lá. Fora este caso, não houve mais registros da doença, ainda que a coleta de lixo aconteça apenas uma vez por mês. "Esta vitória contra a dengue é o resultado de campanhas contínuas que fizemos, investimos na prevenção, as campanhas não podem parar, tem de ser ano inteiro para atingir resultados. Colocamos nas ruas agentes comunitários, endemias e convocamos à população a contribuir contra o mosquito da dengue" relatou Cavalcanti.
Nas cidades da região a dengue também está controlada. Em Faro registram-se casos isolados, sem que tenha havido morte neste ano. Em Porto Trombetas não houve nenhum caso, o fumacê passa freqüentemente pela localidade. Oriximiná registrou alguns casos em 2008, mas ao contrário de Santarém, a cidade está longe de sofrer com uma epidemia da doença.
* A repórter Gisele de Freitas viajou a Terra Santa a convite da MRN
Enviada à Terra Santa
Os habitantes do pequeno município de Terra Santa, localizado no Oeste do Pará, estão perdendo a calmaria de seus dias preocupados com a superpopulação de jacarés que há nos rios e lagos da cidade. De acordo com o prefeito Alberto Cavalcanti, a prefeitura registra casos de jacarés que se alimentam de porcos, carneiros e até bezerros. Algumas pessoas cultivam o hábito de comer carne de jacaré, mas nem assim tem sido suficiente para diminuir a quantidade da espécie. A prefeitura já acionou o Ibama de Oriximiná, que é o mais próximo da localidade.
O prefeito informou que não têm acontecido ataques às pessoas que vivem na cidade, mas que no município vizinho, Ihamundá, há registro de que um jacaré matou um pescador há alguns meses. "Já avisamos ao Ibama, acredito que deva ser liberada uma temporada de caça ao animal, pois a espécie aumentou tanto que acabou gerando um desequilíbrio ecológico na região. A população está prevenida e felizmente não ocorreu nenhum ataque às pessoas aqui na cidade" destacou Cavalcante.
A preocupação não é apenas com os habitantes da cidade, mas também dos municípios vizinhos, como Faro, que também tem registrado a presença dos animais. Para a prefeitura, o maior problema ocorre nos lagos da região e não nos rios, portanto os quilombolas e moradores de comunidades distantes devem aumentar a atenção e tomar cuidados até que o problema seja resolvido.
Os cerca de 16 mil habitantes de Terra Santa vivem em uma calmaria. Muitos dos moradores trabalham na mineradora Rio do Norte, em Porto Trombetas. A cidade não conta com aeroporto e está a duas horas de viagem pela estrada até Porto Trombetas e duas de Faro. O porto é utilizado principalmente para cargas. Algumas pessoas que viajam para Parintins preferem ir de Oriximiná até Terra Santa e de lá tomar um barco para a cidade amazonense, diminuindo a distância da viagem fluvial. A criminalidade no local é mínima e há uma delegacia que registra casos de brigas e furtos esporadicamente. As normas do Código Nacional de Trânsito ainda não são totalmente cumpridas e, por não haver fiscalização, é raro ver um motociclista utilizando capacete.
DENGUE - Terra Santa registrou apenas um caso de dengue em 2008, segundo o prefeito, uma pessoa faleceu no hospital da cidade com dengue hemorrágica, mas veio em uma embarcação de Manaus e teria contraído a doença lá. Fora este caso, não houve mais registros da doença, ainda que a coleta de lixo aconteça apenas uma vez por mês. "Esta vitória contra a dengue é o resultado de campanhas contínuas que fizemos, investimos na prevenção, as campanhas não podem parar, tem de ser ano inteiro para atingir resultados. Colocamos nas ruas agentes comunitários, endemias e convocamos à população a contribuir contra o mosquito da dengue" relatou Cavalcanti.
Nas cidades da região a dengue também está controlada. Em Faro registram-se casos isolados, sem que tenha havido morte neste ano. Em Porto Trombetas não houve nenhum caso, o fumacê passa freqüentemente pela localidade. Oriximiná registrou alguns casos em 2008, mas ao contrário de Santarém, a cidade está longe de sofrer com uma epidemia da doença.
* A repórter Gisele de Freitas viajou a Terra Santa a convite da MRN
Três perguntas x três respostas – Beth Lima
Portal 2008 - José Olivar
A coluna pergunta e a vereadora Elizabete Machado Lima, responde, ela que é a quarta secretária da Mesa da Câmara e que já declarou que não concorrerá à reeleição, tornando-se, conseqüentemente, a substituta da Prefeita Maria do Carmo, visto que os seus antecessores na linha de sucessão, são candidatos à reeleição.
1) A senhora tem reais possibilidades de vir a assumir interinamente a Prefeitura de Santarém ou suceder, em caso de vacância, a atual Prefeita. Isto acontecendo, como será a sua postura na chefia do Executivo?
R: Sim, embasada no art. 49 da Lei Orgânica poderei vir a assumir, porém, a Administração da Prefeitura já é descentralizada, cabendo a cada secretário cumprir suas funções e atribuições definidas por lei. Trata-se de substituição eventual e não de vacância, e assim sendo, minha postura de Prefeita interina, exercê-la-ei com discrição respeitando a linha do governo da gestora titular.
2) O Partido Republicano (PR) se fortifica com a sua condição de substituta oficial da Prefeita a partir de hoje?
R: O Partido Republicano (PR), já faz parte da base de apoio do Governo do Partido dos Trabalhadores e que até o momento existem laços de confiança e comprometimento político. Creio eu que não deixa de sedimentar melhor politicamente, o Partido.
3) Quais as razões que levaram a senhora a desistir da política? Houve frustrações?
R: Ser político hoje não é muito fácil, permanece aquele que tem vocação e é sensível a causa e o bem-estar do povo. Barreiras existem, porém são superadas. Não vou concorrer às eleições por questões familiares, pois desejo viver mais tempo com minha família, e também, por aconselhamento médico, uma vez que já tenho problemas cardíacos. O meu desejo é continuar trabalhando na Câmara ou até mesmo na Prefeitura, assessorando ou servindo ao povo que tanto amo e me sensibiliza.
A coluna pergunta e a vereadora Elizabete Machado Lima, responde, ela que é a quarta secretária da Mesa da Câmara e que já declarou que não concorrerá à reeleição, tornando-se, conseqüentemente, a substituta da Prefeita Maria do Carmo, visto que os seus antecessores na linha de sucessão, são candidatos à reeleição.
1) A senhora tem reais possibilidades de vir a assumir interinamente a Prefeitura de Santarém ou suceder, em caso de vacância, a atual Prefeita. Isto acontecendo, como será a sua postura na chefia do Executivo?
R: Sim, embasada no art. 49 da Lei Orgânica poderei vir a assumir, porém, a Administração da Prefeitura já é descentralizada, cabendo a cada secretário cumprir suas funções e atribuições definidas por lei. Trata-se de substituição eventual e não de vacância, e assim sendo, minha postura de Prefeita interina, exercê-la-ei com discrição respeitando a linha do governo da gestora titular.
2) O Partido Republicano (PR) se fortifica com a sua condição de substituta oficial da Prefeita a partir de hoje?
R: O Partido Republicano (PR), já faz parte da base de apoio do Governo do Partido dos Trabalhadores e que até o momento existem laços de confiança e comprometimento político. Creio eu que não deixa de sedimentar melhor politicamente, o Partido.
3) Quais as razões que levaram a senhora a desistir da política? Houve frustrações?
R: Ser político hoje não é muito fácil, permanece aquele que tem vocação e é sensível a causa e o bem-estar do povo. Barreiras existem, porém são superadas. Não vou concorrer às eleições por questões familiares, pois desejo viver mais tempo com minha família, e também, por aconselhamento médico, uma vez que já tenho problemas cardíacos. O meu desejo é continuar trabalhando na Câmara ou até mesmo na Prefeitura, assessorando ou servindo ao povo que tanto amo e me sensibiliza.
O grileiro morreu: a história prossegue?
Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal e articulista de O Estado do Tapajós
Eu acabara de receber a notícia da morte do empresário Cecílio do Rego Almeida, na tarde do dia 22, quando um amigo ligou:
– Feliz com a notícia?
Não, eu não estava feliz. Por certo tempo, fiquei sem saber o que pensar. Uma sensação de vazio, de surrealismo, de absurdo e de inutilidade. De tempo perdido, de vida dissipada. Durante 12 anos sofri a perseguição que o dono da Construtora C. R. Almeida desencadeou sobre mim. Ela começou em 1996, através do também jornalista (e paraense) Oliveira Bastos, Na condição de "coordenador de projetos especiais" da empresa, ele me mandou duas cartas agressivas, tentando me desmoralizar e abalar meu conceito. Tentando me fazer fugir da raia, na qual entrara ao ajudar o advogado Carlos Lamarão a preparar uma ação de anulação e cancelamento dos registros imobiliários dos imóveis em nome da empresa local, a Incenxil, que se tornara de fachada para os propósitos de C. R. Almeida. Oliveira não conseguiu. Ele próprio é que acabou saindo do debate que provocou – e da própria empreiteira, por desentendimentos nada edificantes.
Em 2000, Cecílio ajuizou as duas primeiras ações contra mim na justiça, além de inspirar e emular outras sete demandas, em torno das mesmas questões: a grilagem de terras e a extração ilegal de madeira no vale do rio Xingu. Agia não só de forma ostensiva, como nos bastidores, usando sua truculência, seu poder e seu dinheiro para mexer pauzinhos influentes e mover pessoas contra mim. Graças a essa combinação de métodos, acabou conseguindo minha condenação em um dos seus processos, o de indenização por danos morais (e outra condenação em ação movida por terceiro personagem). A sentença de primeiro grau foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Estado. Meu recurso aguarda o pronunciamento do Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. Sobre essa via crucis presto contas no livro O Jornalismo na Linha de Tiro, a quem interessar possa.
A morte do empresário, aos 78 anos, de ataque cardíaco, em Curitiba, no dia 22, significa que ele sai da história. Mas o enredo continuará a ser desenvolvido? É a pergunta que, agora, caberá aos herdeiros responder. Tanto em relação a mim quanto ao Pará. Os meios e modos que Cecílio do Rego Almeida moveu contra mim tinham por motivação a denúncia que fiz, de que ele grilou uma área espantosamente enorme de terras pertencentes ao patrimônio público, no vale do rio Xingu.
Fui condenado por chamar o grileiro de grileiro, com todas as letras, embora tenha provado extensamente a prática do esbulho nos autos de todos os processos que, sob esse título, foram submetidos à justiça. Dentre as inúmeras provas, documentos oficiais, de todas as instâncias do poder público relacionadas às questões fundiárias e criminais. Inclusive do tribunal que me condenou, fazendo – de forma furtiva ou dúbia – com uma mão diferentemente do que com a outra procedia: puniu os serventuários públicos que participaram da grilagem no cartório de Altamira, mas condenou o jornalista que descortinou todo o esquema de apropriação ilegal de terras do Estado. Esquizofrenia processual ou contradição reveladora da própria justiça, cega utilitária, de oportunidade?
Em 12 anos, paguei um preço alto por não me submeter aos caprichos e interesses do homem que queria tornar sua uma área com tamanho variando entre 5 milhões e 7 milhões de hectares na chamada Terra do Meio, que tem a maior concentração de mogno remanescente no mundo. Nunca penetrei na vida privada do cidadão, não trouxe sua família para a contenda, não me preocupei com seus outros negócios. Limitei-me a defender um valioso patrimônio dos paraenses, que não pode ser entesourado por um particular indevidamente. Fui punido por sustentar essa posição e sofri provações durante todo esse período.
Subitamente, morre o autor dessa perseguição, premiada com a punição aplicada ao defensor da causa justa e a premiação do autor ilegítimo, que conseguiu colocar ao seu lado cúmplices dos seus propósitos, muito úteis em certos momentos cruciais, e se beneficiou da omissão geral de uma população que abdica do seu patrimônio, por falta de consciência. Até morrer, contra a verdade e contra o superior interesse coletivo, o vencedor era o empresário Cecílio do Rego Almeida.
Ele não viveu o bastante para ver o fim desse absurdo, com a reposição do que é justo e verdadeiro, se é que esse momento virá a acontecer, ao menos na esfera judiciária (no âmbito do executivo, não resta mais a menor sombra de dúvida quanto à grilagem praticada). Assim, a notícia da sua morte me provocou perplexidade e certa tristeza. Ao contrário do que pode sugerir uma visão simplista, nunca pretendi mal ao empresário nem queria que ele sofresse qualquer infortúnio: ao me colocar do lado da causa pública, minha única pretensão é de que ela acabe sendo a vencedora e não os que a contrariam, conforme, infelizmente, tem sido a regra geral. A retirada de cena do criador e principal responsável por esse assalto ao patrimônio fundiário do Pará só terá um desfecho feliz se os seus sucessores reconhecerem o erro, retificarem seus rumos e seguirem uma nova história, conciliada com a verdade e a justiça.
Essa expectativa talvez seja, mais do que uma utopia, um devaneio de quem continua a achar que certas contas têm que ser acertadas por aqui mesmo, antes que chegue o momento de enfrentar o maior dos mistérios humanos, o único dos problemas filosóficos da nossa existência: a morte e o seu "depois". Para C. R. Almeida, quanto ao capítulo da sua participação na história fundiária do Pará, esse acerto ficou para ser feito "a posteriori". Não é a moral que convém à res pública, mas é a que tem prevalecido, infelizmente.
Poesia de força: a destas orquídeas
O poema de Paulo Vieira "está escrito na memória/ antes mesmo que se gere". Sua poesia é instinto, músculos, artérias, fibras. E é cérebro, faiscações da mente, arquitetura do pensamento. Tudo isso dentro dele até que se torne matéria, tecida com palavras vivas, autônomas, que se explicam na narrativa, fluem na construção verbal, às vezes se ordenam num discurso, freqüentemente contrariam a lógica, surpreendem o sentido, anarquizam o entendimento.
É assim o conjunto de "orquídeas anarquistas", a brilhar no seu terceiro livro, o segundo a assumir a forma impressa, com esse forte e sugestivo título, que mereceu o prêmio de poesia do IAP (Instituto de Artes do Pará), em 2007 e foi lançado no mês passado. É um produto graficamente belo, requintado, de extremo bom gosto, artesanal no seu acabamento paradoxalmente sofisticado. Há a aparência de uma construção formal muito lógica pela precisão de cada item, visual e verbal.
Mas há forças incontroláveis dentro dessa estrutura, uma voz do inconsciente que deve muito de suas origens à poesia simbolista francesa, ao modernismo, ao pós-modernismo, ao português castiço, às velhas canções de amigo, à linguagem coloquial inglesa, à voz áspera das ruas, à melodia das camas. Em uma palavra: ao mundo vivo e pulsante, que o poeta viu, no qual viveu ou que simplesmente imaginou, subvertendo a realidade e a fatuidade (até inventou seu nascimento "em uma das pequenas ilhas sem nome de Abaetetuba – cidade dos brinquedos de Mauritia – afinal, a gente nasce onde bem entende").
O poeta, um verdadeiro homo faber, faz o que quer com as palavras, que lhe são íntimas, plásticas, modeláveis. Seu leitor há de se surpreender agradavelmente ao seguir seus versos e chegar a desfechos como: "a queda/ também/ de voar/ é um jeito". Ou, pela "linguagem das flores", urdida na morte de Haroldo Maranhão, ficar sabendo: "nesta crisantemanhã nenhuma flor se embegônia". Ou, no verso elíptico e poderoso, que vale por mil discursos engajados de revolta pela morte da missionária Dorothy Stang, na pura e irredutível expressão artística:
"horse
(no assassinato de Dorothy)
Esses dias passam de ré
deas"
Orquídeas Anarquistas (IAP, 2007, 76 páginas) é um livro que nasceu clássico sem deixar de ser vanguardista. Poesia das melhores já surgidas em Santa Maria do Grão Pará – e em qualquer parte deste país. Ou do mundo de matérias e signos do poeta e da sua gente..
Editor do Jornal Pessoal e articulista de O Estado do Tapajós
Eu acabara de receber a notícia da morte do empresário Cecílio do Rego Almeida, na tarde do dia 22, quando um amigo ligou:
– Feliz com a notícia?
Não, eu não estava feliz. Por certo tempo, fiquei sem saber o que pensar. Uma sensação de vazio, de surrealismo, de absurdo e de inutilidade. De tempo perdido, de vida dissipada. Durante 12 anos sofri a perseguição que o dono da Construtora C. R. Almeida desencadeou sobre mim. Ela começou em 1996, através do também jornalista (e paraense) Oliveira Bastos, Na condição de "coordenador de projetos especiais" da empresa, ele me mandou duas cartas agressivas, tentando me desmoralizar e abalar meu conceito. Tentando me fazer fugir da raia, na qual entrara ao ajudar o advogado Carlos Lamarão a preparar uma ação de anulação e cancelamento dos registros imobiliários dos imóveis em nome da empresa local, a Incenxil, que se tornara de fachada para os propósitos de C. R. Almeida. Oliveira não conseguiu. Ele próprio é que acabou saindo do debate que provocou – e da própria empreiteira, por desentendimentos nada edificantes.
Em 2000, Cecílio ajuizou as duas primeiras ações contra mim na justiça, além de inspirar e emular outras sete demandas, em torno das mesmas questões: a grilagem de terras e a extração ilegal de madeira no vale do rio Xingu. Agia não só de forma ostensiva, como nos bastidores, usando sua truculência, seu poder e seu dinheiro para mexer pauzinhos influentes e mover pessoas contra mim. Graças a essa combinação de métodos, acabou conseguindo minha condenação em um dos seus processos, o de indenização por danos morais (e outra condenação em ação movida por terceiro personagem). A sentença de primeiro grau foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Estado. Meu recurso aguarda o pronunciamento do Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. Sobre essa via crucis presto contas no livro O Jornalismo na Linha de Tiro, a quem interessar possa.
A morte do empresário, aos 78 anos, de ataque cardíaco, em Curitiba, no dia 22, significa que ele sai da história. Mas o enredo continuará a ser desenvolvido? É a pergunta que, agora, caberá aos herdeiros responder. Tanto em relação a mim quanto ao Pará. Os meios e modos que Cecílio do Rego Almeida moveu contra mim tinham por motivação a denúncia que fiz, de que ele grilou uma área espantosamente enorme de terras pertencentes ao patrimônio público, no vale do rio Xingu.
Fui condenado por chamar o grileiro de grileiro, com todas as letras, embora tenha provado extensamente a prática do esbulho nos autos de todos os processos que, sob esse título, foram submetidos à justiça. Dentre as inúmeras provas, documentos oficiais, de todas as instâncias do poder público relacionadas às questões fundiárias e criminais. Inclusive do tribunal que me condenou, fazendo – de forma furtiva ou dúbia – com uma mão diferentemente do que com a outra procedia: puniu os serventuários públicos que participaram da grilagem no cartório de Altamira, mas condenou o jornalista que descortinou todo o esquema de apropriação ilegal de terras do Estado. Esquizofrenia processual ou contradição reveladora da própria justiça, cega utilitária, de oportunidade?
Em 12 anos, paguei um preço alto por não me submeter aos caprichos e interesses do homem que queria tornar sua uma área com tamanho variando entre 5 milhões e 7 milhões de hectares na chamada Terra do Meio, que tem a maior concentração de mogno remanescente no mundo. Nunca penetrei na vida privada do cidadão, não trouxe sua família para a contenda, não me preocupei com seus outros negócios. Limitei-me a defender um valioso patrimônio dos paraenses, que não pode ser entesourado por um particular indevidamente. Fui punido por sustentar essa posição e sofri provações durante todo esse período.
Subitamente, morre o autor dessa perseguição, premiada com a punição aplicada ao defensor da causa justa e a premiação do autor ilegítimo, que conseguiu colocar ao seu lado cúmplices dos seus propósitos, muito úteis em certos momentos cruciais, e se beneficiou da omissão geral de uma população que abdica do seu patrimônio, por falta de consciência. Até morrer, contra a verdade e contra o superior interesse coletivo, o vencedor era o empresário Cecílio do Rego Almeida.
Ele não viveu o bastante para ver o fim desse absurdo, com a reposição do que é justo e verdadeiro, se é que esse momento virá a acontecer, ao menos na esfera judiciária (no âmbito do executivo, não resta mais a menor sombra de dúvida quanto à grilagem praticada). Assim, a notícia da sua morte me provocou perplexidade e certa tristeza. Ao contrário do que pode sugerir uma visão simplista, nunca pretendi mal ao empresário nem queria que ele sofresse qualquer infortúnio: ao me colocar do lado da causa pública, minha única pretensão é de que ela acabe sendo a vencedora e não os que a contrariam, conforme, infelizmente, tem sido a regra geral. A retirada de cena do criador e principal responsável por esse assalto ao patrimônio fundiário do Pará só terá um desfecho feliz se os seus sucessores reconhecerem o erro, retificarem seus rumos e seguirem uma nova história, conciliada com a verdade e a justiça.
Essa expectativa talvez seja, mais do que uma utopia, um devaneio de quem continua a achar que certas contas têm que ser acertadas por aqui mesmo, antes que chegue o momento de enfrentar o maior dos mistérios humanos, o único dos problemas filosóficos da nossa existência: a morte e o seu "depois". Para C. R. Almeida, quanto ao capítulo da sua participação na história fundiária do Pará, esse acerto ficou para ser feito "a posteriori". Não é a moral que convém à res pública, mas é a que tem prevalecido, infelizmente.
Poesia de força: a destas orquídeas
O poema de Paulo Vieira "está escrito na memória/ antes mesmo que se gere". Sua poesia é instinto, músculos, artérias, fibras. E é cérebro, faiscações da mente, arquitetura do pensamento. Tudo isso dentro dele até que se torne matéria, tecida com palavras vivas, autônomas, que se explicam na narrativa, fluem na construção verbal, às vezes se ordenam num discurso, freqüentemente contrariam a lógica, surpreendem o sentido, anarquizam o entendimento.
É assim o conjunto de "orquídeas anarquistas", a brilhar no seu terceiro livro, o segundo a assumir a forma impressa, com esse forte e sugestivo título, que mereceu o prêmio de poesia do IAP (Instituto de Artes do Pará), em 2007 e foi lançado no mês passado. É um produto graficamente belo, requintado, de extremo bom gosto, artesanal no seu acabamento paradoxalmente sofisticado. Há a aparência de uma construção formal muito lógica pela precisão de cada item, visual e verbal.
Mas há forças incontroláveis dentro dessa estrutura, uma voz do inconsciente que deve muito de suas origens à poesia simbolista francesa, ao modernismo, ao pós-modernismo, ao português castiço, às velhas canções de amigo, à linguagem coloquial inglesa, à voz áspera das ruas, à melodia das camas. Em uma palavra: ao mundo vivo e pulsante, que o poeta viu, no qual viveu ou que simplesmente imaginou, subvertendo a realidade e a fatuidade (até inventou seu nascimento "em uma das pequenas ilhas sem nome de Abaetetuba – cidade dos brinquedos de Mauritia – afinal, a gente nasce onde bem entende").
O poeta, um verdadeiro homo faber, faz o que quer com as palavras, que lhe são íntimas, plásticas, modeláveis. Seu leitor há de se surpreender agradavelmente ao seguir seus versos e chegar a desfechos como: "a queda/ também/ de voar/ é um jeito". Ou, pela "linguagem das flores", urdida na morte de Haroldo Maranhão, ficar sabendo: "nesta crisantemanhã nenhuma flor se embegônia". Ou, no verso elíptico e poderoso, que vale por mil discursos engajados de revolta pela morte da missionária Dorothy Stang, na pura e irredutível expressão artística:
"horse
(no assassinato de Dorothy)
Esses dias passam de ré
deas"
Orquídeas Anarquistas (IAP, 2007, 76 páginas) é um livro que nasceu clássico sem deixar de ser vanguardista. Poesia das melhores já surgidas em Santa Maria do Grão Pará – e em qualquer parte deste país. Ou do mundo de matérias e signos do poeta e da sua gente..
A “medicina-mercado” no Pará
Eduardo Sales
Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM) do Pará, José Antônio Cordero da Silva, o Estado, com 143 municípios, tem 40% de suas cidades localizadas na região metropolitana de Belém e 65% dos médicos registrados estão nessa região. Ele informa que em 40 municípios do interior do Pará não há médicos residentes nas cidades, e viajam todos os dias do trabalho para a residência e vice-versa. No interior desse estado, observa-se a maior “desproporção” média da relação médico/habitante do país (1/4.466 hab.).
Além da falta de fiscalização da prefeituras paraenses, ele aponta para os problemas eleitoreiros locais. Nas pequenas cidades, há relatos de médicos que eram orientados a atender somente os eleitores dos prefeitos. “Somado a isso existem problemas contratuais em que os médicos começam a receber R$ 16 mil, cai pela metade, até se chegar ao calote”, afirma o Cordero.
Ele lembra, no entanto, que o médico não é um super-herói e que precisa de uma estrutura mínima para exercer sua função. “Nosso código de ética diz que o médico não é obrigado a trabalhar em um lugar que não tenha os recursos que possibilitem o trabalho”, diz.
Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM) do Pará, José Antônio Cordero da Silva, o Estado, com 143 municípios, tem 40% de suas cidades localizadas na região metropolitana de Belém e 65% dos médicos registrados estão nessa região. Ele informa que em 40 municípios do interior do Pará não há médicos residentes nas cidades, e viajam todos os dias do trabalho para a residência e vice-versa. No interior desse estado, observa-se a maior “desproporção” média da relação médico/habitante do país (1/4.466 hab.).
Além da falta de fiscalização da prefeituras paraenses, ele aponta para os problemas eleitoreiros locais. Nas pequenas cidades, há relatos de médicos que eram orientados a atender somente os eleitores dos prefeitos. “Somado a isso existem problemas contratuais em que os médicos começam a receber R$ 16 mil, cai pela metade, até se chegar ao calote”, afirma o Cordero.
Ele lembra, no entanto, que o médico não é um super-herói e que precisa de uma estrutura mínima para exercer sua função. “Nosso código de ética diz que o médico não é obrigado a trabalhar em um lugar que não tenha os recursos que possibilitem o trabalho”, diz.
CD Juruti Amar
Será lançado hoje, no tribódromo, o CD Juruti Amar, contendo músicas de Nilson Chaves, Lucinha Bastos e Marco Monteiro em homenagem ao muncípio de Juruti.
Passageiros sofrem
Chega a ser desumano o tratamento que a empresa que explora a linha de lanchas que fazem o trajeto Santarém-Juruti em dias de chuva.
Sem possuir guichê ou loja de passagem, os emissores de passagem se abrigam sob parte da cobertura do 'Mascotinho" e obrigam os passageiros a sofrer com respingos da chuva e ventos frios.
Além disso as bagagens e encomendas acabam se molhando antes do embarque porque não há estrado para protegê-las do contato com a água da enxurrada.
Sem possuir guichê ou loja de passagem, os emissores de passagem se abrigam sob parte da cobertura do 'Mascotinho" e obrigam os passageiros a sofrer com respingos da chuva e ventos frios.
Além disso as bagagens e encomendas acabam se molhando antes do embarque porque não há estrado para protegê-las do contato com a água da enxurrada.
Alerta da Defesa Civil
Começou por volta de 00h15 min deste sábado a forte chuva que foi prevista em alerta da Defesa Civil Estadual emitido na tarde de ontem.
Nas primeiros minutos da madrugada - quando este site estava sendo atualizado - o aguaceiro não era acompanhado de ventania, como muitos temiam.
De manhã cedo o site confere os estragos da enxurrada na periferia de Santarém.
Nas primeiros minutos da madrugada - quando este site estava sendo atualizado - o aguaceiro não era acompanhado de ventania, como muitos temiam.
De manhã cedo o site confere os estragos da enxurrada na periferia de Santarém.
Alcoa e UFPA discutem implantação de cursos de engenharia
A Alcoa manifestou o interesse de firmar uma parceria com a Universidade Federal do Pará nas ações de ensino, pesquisa e extensão. A proposta foi apresentada quinta-feira (03), em reunião entre o reitor da UFPA, Alex Fiúza de Mello, a coordenadora do campus de Santarém, Marlene Escher, e representantes da empresa mineradora.
A empresa propôs a criação de cursos de engenharia que atendam a região Oeste do Estado, onde se concentra a mina de bauxita da Alcoa, no município de Juruti. A idéia é abrir a possibilidade de estágio e de atividades de pesquisa.
A empresa propôs a criação de cursos de engenharia que atendam a região Oeste do Estado, onde se concentra a mina de bauxita da Alcoa, no município de Juruti. A idéia é abrir a possibilidade de estágio e de atividades de pesquisa.
Manchetes da edição de fim de semana de O Estado do Tapajós
RIO JÁ INVADE AVENIDA TAPAJÓS
BOMBEIROAS VISTORIAM BARBALHÃO TERÇA-FEIRA
APÓS NOVAS PROMESSAS, MÉDICOS RECOMEÇAM ATENDIMENTO NO HOSPITAL REGIONAL
PREOCUPADA COM JACARÉS, TERRA SANTA ESPERA PELA MINERAÇÃO
ESCOLAS DE ORIXIMINÁ TÊM MELHOR MÉDIA NO ENEM QUE AS DE SANTARÉM
JURUTI COMEMORA ANIVERSÁRIO FRENTE A NOVO CENÁRIO ECONÔMICO
DIRETOR DO DETRAN DIZ QUE SANTARÉM TERÁ MELHOR SISTEMA DE CONTROLE DE TRÂNSITO DO PAÍS
Ministério Público pede anulação de acordo para estudos de Belo Monte
O Ministério Público Federal qualifica de absolutamente irregular e danoso aos interesses do Brasil o acordo de cooperação técnica assinado em 2005 entre a Eletrobrás e as empreiteiras Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Norberto Odebrecht para realização dos estudos da hidrelétrica de Belo Monte. Por isso foi enviada nesta sexta-feira (4) uma representação ao Tribunal de Contas da União pedindo a anulação do acordo, que o MPF considera um contrato disfarçado.
Em outra ação, mantida sob sigilo até agora, procuradores da República no Pará já haviam pedido à Justiça Federal a condenação dos responsáveis por improbidade administrativa. O TCU, se concordar com os argumentos, pode anular os efeitos do acordo. E a vara federal de Altamira, onde tramita a ação de improbidade, pode condenar os envolvidos à perda dos direitos políticos, ressarcimento e multas.
(Pará Negócios)
Em outra ação, mantida sob sigilo até agora, procuradores da República no Pará já haviam pedido à Justiça Federal a condenação dos responsáveis por improbidade administrativa. O TCU, se concordar com os argumentos, pode anular os efeitos do acordo. E a vara federal de Altamira, onde tramita a ação de improbidade, pode condenar os envolvidos à perda dos direitos políticos, ressarcimento e multas.
(Pará Negócios)
Motoristas pagam pedágio e são ameaçados na Rodovia BR-163
Lúcio Freire
De Itaituba
Os motoristas que enfrentam os atoleiros na Rodovia BR-163 (Santarém-Cuiabá) denunciam que os donos de tratores que rebocam os veículos para tirar dos atoleiros cobram preços abusivos para puxar os carros e ainda ameaçam quem se nega a usar o serviço. Nem mesmo veículos oficiais escapam dos donos de tratores e do pedágio cobrado. Segundo José Carlos, agente de defesa de fiscalização agropecuária da Adepará, uma equipe do órgão, juntamente com os fiscais do Incra, seguiu para a região do rio Jamaxim e, no atoleiro entre as comunidades Jamanxizinho e Vila Planalto, município de Trairão, sudoeste do Estado, um caminhão era puxado pelo trator.
O homem que controlava a fila dos veículos dificultou a passagem do casso da Adepará com os fiscais e cobrou R$ 50 para puxar o veículo. Os fiscais se negaram a pagar, alegando que estavam em missão e que não tinham dinheiro. Enquanto os fiscais discutiam sobre o pagamento com o homem, José Carlos tentou sair com o veículo e surgiram cerca de dez homens da mata, que xingaram os fiscais e os ameaçaram.
Um trator atravessou a pista, impedindo a passagem do veículo da Adepará e um dos homens alertou que, ou eles pagavam para passar, ou não sairiam do local. Houve um principio de confusão, mas os fiscais da Adepará e do Incra acabaram pagando o pedágio para evitar maiores problemas. A direção da Adepará em Itaituba denunciou o caso na Polícia Rodoviária Federal, mas os funcionários do órgão temem ser perseguidos futuramente na rodovia.
De Itaituba
Os motoristas que enfrentam os atoleiros na Rodovia BR-163 (Santarém-Cuiabá) denunciam que os donos de tratores que rebocam os veículos para tirar dos atoleiros cobram preços abusivos para puxar os carros e ainda ameaçam quem se nega a usar o serviço. Nem mesmo veículos oficiais escapam dos donos de tratores e do pedágio cobrado. Segundo José Carlos, agente de defesa de fiscalização agropecuária da Adepará, uma equipe do órgão, juntamente com os fiscais do Incra, seguiu para a região do rio Jamaxim e, no atoleiro entre as comunidades Jamanxizinho e Vila Planalto, município de Trairão, sudoeste do Estado, um caminhão era puxado pelo trator.
O homem que controlava a fila dos veículos dificultou a passagem do casso da Adepará com os fiscais e cobrou R$ 50 para puxar o veículo. Os fiscais se negaram a pagar, alegando que estavam em missão e que não tinham dinheiro. Enquanto os fiscais discutiam sobre o pagamento com o homem, José Carlos tentou sair com o veículo e surgiram cerca de dez homens da mata, que xingaram os fiscais e os ameaçaram.
Um trator atravessou a pista, impedindo a passagem do veículo da Adepará e um dos homens alertou que, ou eles pagavam para passar, ou não sairiam do local. Houve um principio de confusão, mas os fiscais da Adepará e do Incra acabaram pagando o pedágio para evitar maiores problemas. A direção da Adepará em Itaituba denunciou o caso na Polícia Rodoviária Federal, mas os funcionários do órgão temem ser perseguidos futuramente na rodovia.
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Memória de Santarém - por Lúcio Flávio Pinto
Obras públicas em Santarém
O prefeito, Santino Sirotheau Corrêa, respondendo aos seus críticos, garantia, em 1952, que estava cumprindo todas as suas promessas de campanha eleitoral. "Como atestado vivo e eloqüente de sua proficiência administrativa", O Jornal de Santarém, que era o órgão oficial do seu partido, o PSD (Partido Social Democrático, que desapareceria depois do golpe militar de 1964), enumerava o que realizara até então.
O rol dessas obras serve de medida sobre a noção que os administradores públicos tinham então de suas obrigações e a dimensão das expectativas da própria população em relação aos seus representantes no exercício do poder político.
Estas eram as realizações da prefeitura de Santarém enumeradas pelo jornal:
"lá está em Pinhel uma Escola Rural; uma ponte no povoado Andarú; uma cerca no cemitério de Boim; um prédio de alvenaria e cobertura de telha para usina de luz e posto fiscal, já em início de construção, em Alter do Chão, que terá luz elétrica dentro de pouco tempo; uma escola rural em Aritapera, toda de madeira real e cobertura de alumínio; uma escola rural em Barreira do Tapará, em alvenaria; piso cimentado e cobertura de alumínio; conclusão do cais de arrimo do povoado de Aritapera; continuação do cais de arrimo na vila de Curuai; construção de uma escola que ligará a vila de Curuai ao rio Arapiuns, já indo em cerca de 10 quilômetros a extensão dessa estrada; pavimentação de piçarra de um grande trecho da estrada de Urumarí, com a construção de dois pontilhões e abertura dos leitos dos igarapés adjacentes; uma escola na colônia Jacamin, em madeira real, piso de cimento e cobertura de cavaco; construção de uma idêntica escola na colônia Jacamin; idem em Maraú; construtção da ponte do Irurá; construção da ponte São Braz, na colônia Igarapé Açú; um sem número de serviços de limpeza, roçagem e conservação das estradas municipais, e grande número de realizações que tornaria até fastidioso mencioná-las".
Represália política?
Através do seu jornal, o prefeito também desmentiu que tivesse exigido de Antônio Pinho a demissão de empregados de sua empresa, a Alto-Falantes Ypiranga, sob pena de mandar fechá-la. Seria a punição por esses empregados terem cedido os microfones da emissora ao "operário" Benedito Monteiro, "a fim de que o mesmo fizesse propaganda de fundo comunista e de caráter subversivo e insuflacionário, com ataques à autoridade constituída e incentivo à mazorca e à desordem".
Pelo contrário: Terezinha Boa Morte, referida na denúncia dos adversários do prefeito como uma das pessoas punidas, foi por ele admitida como funcionária do PSD, "com o mesmo ordenado que percebia na Empresa Ypiranga e com o exercício na sede da agremiação de Magalhães Barata em Santarém".
Se, quanto aos demais, o dono do serviço de alto-falantes os tivesse realmente mandado para rua, isso tinha a ver com seu "foro íntimo" e não com o prefeito.
Contas municipais em 1952
O orçamento de Santarém nesse ano foi de 5,6 milhões de cruzeiros, com mais Cr$ 180 mil de despesa extra-orçamentária.
As principais despesas de custeio da prefeitura, depois do funcionalismo, eram com a usina de eletricidade (Cr$ 435 mil), o abastecimento de água (Cr$ 214 mil), a limpeza pública (Cr$ 199 mil) e a garagem municipal (Cr$ 133 mil)
As despesas com o subsídio e a representação do prefeito e do seu substituto (Cr$ 61 mil) equivaliam a metade do gasto com a Câmara Municipal (Cr$ 128 mil). A folha de pessoal ativo era de Cr$ 653 mil e a de inativos, Cr$ 52 mil.
O salário da estiva do trapiche importava em Cr$ 143 mil, que correspondia a metade de tudo que era gasto com a instrução pública (Cr$ 280 mil). Para a saúde pública foram destinados apenas Cr$ 64 mil, para o pagamento de dois enfermeiros e manutenções de dois subpostos, nas vilas de Aveiro e Boim, além da compra de medicamentos.
Era bem menos do que os Cr$ 98 mil da assistência policial (pagamento do destacamento local e gratificações ao delegado, comissário, escrivão e dois agentes de polícia). Os Cr$ 51 mil da assistência social foram para auxílios diversos a indigentes e presos pobres, à maternidade e infância desvalidas, contribuições à Legião Brasileira de Assistência, asilos, orfanatos e instituições sócio-penais.
A fiscalização municipal absorveu Cr$ 139 mil, correspondendo a percentual sobre a arrecadação efetuada.
Com a gratificação ao advogado, inclusive pagamento de percentual sobre as cobranças efetuadas, a prefeitura gastou Cr$ 15 mil. (o seguro da usina de luz consumia menos de 10 mil).
Já CR$ 97 mil foram da taxa da Associação Comercial do Baixo Amazonas.
"Auxílio ao Jornal de Santarém", órgão oficial do PSD, o partido do prefeito, aparecia na rubrica "subvenções, contribuições e auxílios diversos", no montante de quase CR$ 52 mil.
A administração municipal pagou 40 mil pela desapropriação do terreno doado à Cia. de Fiação e Tecelagem de Juta de Santarém.
Mais Cr$ 163 mil pela subscrição de cotas da Empresa Telefônica de Santarém.
Em 1952 a prefeitura de Santarém pagou 150 mil cruzeiros à Servix Engenharia Limitada, "por conta dos estudos para aproveitamento do potencial hidráulico da Cachoeira do Palhão" (atual hidrelétrica de Curuá-Una). Para se ter uma idéia da ordem de grandeza desses números, dois caminhões Studebaker comprados pela prefeitura no mesmo ano custaram Cr$ 174 mil. A aquisição de gado para abastecimento público nos meses de janeiro, fevereiro e março consumiu Cr$ 155 mil.
Em 1941 a prefeitura tomou emprestado um milhão de cruzeiros da Caixa Econômica Federal, no Rio de Janeiro, para pagar em 15 anos, com juros contratuais de 8% ao ano, que somariam Cr$ 720 mil no período. Até 1951 a prefeitura já pagara Cr$ 802 mil, com saldo devedor de Cr$ 917 mil. A amortização da dívida pública e pagamento de juros somaram Cr$ 114 mil.
Modo autoritário
Um aviso da prefeitura à população da cidade no final de dezembro de 1952, revelava a maneira autoritária e draconiana no exercício da função pública na época, mas também a gravidade do problema da energia:
"O Sr. Secretário Municipal, respondendo pelo expediente desta Comuna, faz ciente aos Srs. Consumidores de corrente elétrica que, em virtude de ter sido constatado pelos fiscais, o uso irregular de lâmpadas de 120 voltas [volts] e outros aparelhos elétricos, bem como o aumento de velas que excedem de muito a quantidade registrada no Serviço de Luz, determinará dentro de breves dias uma severa fiscalização nas residências e casas comerciais, com o objetivo de coibir as infrações que ora estão se verificando.
Aos infratores flagrados serão aplicadas as multas previstas em lei, além de terem sua ligação cortada imediatamente".
Meses antes, uma matéria em O Jornal de Santarém registrava um "uso imoderado e abusivo em grande número de casas residenciais de lâmpadas para 120 volts, que sobrecarrega a usina em detrimento dos que usam honestamente lâmpadas de 220". Já instalações deficientes e estragadas provocavam constantes curtos circuitos, "com escapamento e conseqüente desperdício de energia".
Luz: um flagelo
No dia 10 de julho de 1953 Santarém ficou completamente às escuras. O motor de luz da Usina Municipal de Eletricidade estourou: duas bobinas quebraram e um alternador fundiu. Foi o maior acidente sofrido pelo sistema de abastecimento de energia da cidade. A causa foi o excesso de carga da demanda de energia da população.
Enquanto fazia os reparos na velha máquina, a prefeitura importava de Belém um motor HMG, com capacidade para 205 KVA, e anunciava que abriria concorrência pública para a compra de um outro "grande motor", de 240 KVA, "cuja instalação será a solução definitiva do problema, colocando a nossa população em situação privilegiada entre as muitas cidades e capitais que hoje estão se debatendo na angústia e no desconforto da carência de energia elétrica".
Não foi exatamente assim.
O prefeito, Santino Sirotheau Corrêa, respondendo aos seus críticos, garantia, em 1952, que estava cumprindo todas as suas promessas de campanha eleitoral. "Como atestado vivo e eloqüente de sua proficiência administrativa", O Jornal de Santarém, que era o órgão oficial do seu partido, o PSD (Partido Social Democrático, que desapareceria depois do golpe militar de 1964), enumerava o que realizara até então.
O rol dessas obras serve de medida sobre a noção que os administradores públicos tinham então de suas obrigações e a dimensão das expectativas da própria população em relação aos seus representantes no exercício do poder político.
Estas eram as realizações da prefeitura de Santarém enumeradas pelo jornal:
"lá está em Pinhel uma Escola Rural; uma ponte no povoado Andarú; uma cerca no cemitério de Boim; um prédio de alvenaria e cobertura de telha para usina de luz e posto fiscal, já em início de construção, em Alter do Chão, que terá luz elétrica dentro de pouco tempo; uma escola rural em Aritapera, toda de madeira real e cobertura de alumínio; uma escola rural em Barreira do Tapará, em alvenaria; piso cimentado e cobertura de alumínio; conclusão do cais de arrimo do povoado de Aritapera; continuação do cais de arrimo na vila de Curuai; construção de uma escola que ligará a vila de Curuai ao rio Arapiuns, já indo em cerca de 10 quilômetros a extensão dessa estrada; pavimentação de piçarra de um grande trecho da estrada de Urumarí, com a construção de dois pontilhões e abertura dos leitos dos igarapés adjacentes; uma escola na colônia Jacamin, em madeira real, piso de cimento e cobertura de cavaco; construção de uma idêntica escola na colônia Jacamin; idem em Maraú; construtção da ponte do Irurá; construção da ponte São Braz, na colônia Igarapé Açú; um sem número de serviços de limpeza, roçagem e conservação das estradas municipais, e grande número de realizações que tornaria até fastidioso mencioná-las".
Represália política?
Através do seu jornal, o prefeito também desmentiu que tivesse exigido de Antônio Pinho a demissão de empregados de sua empresa, a Alto-Falantes Ypiranga, sob pena de mandar fechá-la. Seria a punição por esses empregados terem cedido os microfones da emissora ao "operário" Benedito Monteiro, "a fim de que o mesmo fizesse propaganda de fundo comunista e de caráter subversivo e insuflacionário, com ataques à autoridade constituída e incentivo à mazorca e à desordem".
Pelo contrário: Terezinha Boa Morte, referida na denúncia dos adversários do prefeito como uma das pessoas punidas, foi por ele admitida como funcionária do PSD, "com o mesmo ordenado que percebia na Empresa Ypiranga e com o exercício na sede da agremiação de Magalhães Barata em Santarém".
Se, quanto aos demais, o dono do serviço de alto-falantes os tivesse realmente mandado para rua, isso tinha a ver com seu "foro íntimo" e não com o prefeito.
Contas municipais em 1952
O orçamento de Santarém nesse ano foi de 5,6 milhões de cruzeiros, com mais Cr$ 180 mil de despesa extra-orçamentária.
As principais despesas de custeio da prefeitura, depois do funcionalismo, eram com a usina de eletricidade (Cr$ 435 mil), o abastecimento de água (Cr$ 214 mil), a limpeza pública (Cr$ 199 mil) e a garagem municipal (Cr$ 133 mil)
As despesas com o subsídio e a representação do prefeito e do seu substituto (Cr$ 61 mil) equivaliam a metade do gasto com a Câmara Municipal (Cr$ 128 mil). A folha de pessoal ativo era de Cr$ 653 mil e a de inativos, Cr$ 52 mil.
O salário da estiva do trapiche importava em Cr$ 143 mil, que correspondia a metade de tudo que era gasto com a instrução pública (Cr$ 280 mil). Para a saúde pública foram destinados apenas Cr$ 64 mil, para o pagamento de dois enfermeiros e manutenções de dois subpostos, nas vilas de Aveiro e Boim, além da compra de medicamentos.
Era bem menos do que os Cr$ 98 mil da assistência policial (pagamento do destacamento local e gratificações ao delegado, comissário, escrivão e dois agentes de polícia). Os Cr$ 51 mil da assistência social foram para auxílios diversos a indigentes e presos pobres, à maternidade e infância desvalidas, contribuições à Legião Brasileira de Assistência, asilos, orfanatos e instituições sócio-penais.
A fiscalização municipal absorveu Cr$ 139 mil, correspondendo a percentual sobre a arrecadação efetuada.
Com a gratificação ao advogado, inclusive pagamento de percentual sobre as cobranças efetuadas, a prefeitura gastou Cr$ 15 mil. (o seguro da usina de luz consumia menos de 10 mil).
Já CR$ 97 mil foram da taxa da Associação Comercial do Baixo Amazonas.
"Auxílio ao Jornal de Santarém", órgão oficial do PSD, o partido do prefeito, aparecia na rubrica "subvenções, contribuições e auxílios diversos", no montante de quase CR$ 52 mil.
A administração municipal pagou 40 mil pela desapropriação do terreno doado à Cia. de Fiação e Tecelagem de Juta de Santarém.
Mais Cr$ 163 mil pela subscrição de cotas da Empresa Telefônica de Santarém.
Em 1952 a prefeitura de Santarém pagou 150 mil cruzeiros à Servix Engenharia Limitada, "por conta dos estudos para aproveitamento do potencial hidráulico da Cachoeira do Palhão" (atual hidrelétrica de Curuá-Una). Para se ter uma idéia da ordem de grandeza desses números, dois caminhões Studebaker comprados pela prefeitura no mesmo ano custaram Cr$ 174 mil. A aquisição de gado para abastecimento público nos meses de janeiro, fevereiro e março consumiu Cr$ 155 mil.
Em 1941 a prefeitura tomou emprestado um milhão de cruzeiros da Caixa Econômica Federal, no Rio de Janeiro, para pagar em 15 anos, com juros contratuais de 8% ao ano, que somariam Cr$ 720 mil no período. Até 1951 a prefeitura já pagara Cr$ 802 mil, com saldo devedor de Cr$ 917 mil. A amortização da dívida pública e pagamento de juros somaram Cr$ 114 mil.
Modo autoritário
Um aviso da prefeitura à população da cidade no final de dezembro de 1952, revelava a maneira autoritária e draconiana no exercício da função pública na época, mas também a gravidade do problema da energia:
"O Sr. Secretário Municipal, respondendo pelo expediente desta Comuna, faz ciente aos Srs. Consumidores de corrente elétrica que, em virtude de ter sido constatado pelos fiscais, o uso irregular de lâmpadas de 120 voltas [volts] e outros aparelhos elétricos, bem como o aumento de velas que excedem de muito a quantidade registrada no Serviço de Luz, determinará dentro de breves dias uma severa fiscalização nas residências e casas comerciais, com o objetivo de coibir as infrações que ora estão se verificando.
Aos infratores flagrados serão aplicadas as multas previstas em lei, além de terem sua ligação cortada imediatamente".
Meses antes, uma matéria em O Jornal de Santarém registrava um "uso imoderado e abusivo em grande número de casas residenciais de lâmpadas para 120 volts, que sobrecarrega a usina em detrimento dos que usam honestamente lâmpadas de 220". Já instalações deficientes e estragadas provocavam constantes curtos circuitos, "com escapamento e conseqüente desperdício de energia".
Luz: um flagelo
No dia 10 de julho de 1953 Santarém ficou completamente às escuras. O motor de luz da Usina Municipal de Eletricidade estourou: duas bobinas quebraram e um alternador fundiu. Foi o maior acidente sofrido pelo sistema de abastecimento de energia da cidade. A causa foi o excesso de carga da demanda de energia da população.
Enquanto fazia os reparos na velha máquina, a prefeitura importava de Belém um motor HMG, com capacidade para 205 KVA, e anunciava que abriria concorrência pública para a compra de um outro "grande motor", de 240 KVA, "cuja instalação será a solução definitiva do problema, colocando a nossa população em situação privilegiada entre as muitas cidades e capitais que hoje estão se debatendo na angústia e no desconforto da carência de energia elétrica".
Não foi exatamente assim.
Almir sairá do hospital no máximo em dois dias
O ex-governador Almir Gabriel, que precisará submeter-se apenas a tratamento clínico, à base de medicamentos, conforme constatou o cateterismo feito ontem, está para sair do Hospital do Coração, em São Paulo, e retornar à sua residência, em Bertioga.
A alta médica deve acontecer amanhã ou no máximo até domingo.
A informação é da Assessoria de Imprensa do HCor.
(Espaço Aberto)
A alta médica deve acontecer amanhã ou no máximo até domingo.
A informação é da Assessoria de Imprensa do HCor.
(Espaço Aberto)
Tribunal do júri absolve acusado de assassinato em frente à boate
Por maioria de votos dos 7 membros do Conselho de Sentença, o réu Clodoaldo Sousa dos Santos foi absolvido hoje pela manhã da acusação de ter tentado assassinar Robson Ricardo Dezincourt Diniz em 28.05.2000, após uma discussão em frente à antiga danceteria Lambassery, no bairro do Diamantino.
A promotora de justiça Érika Menezes de Oliveira ao se pronunciar perante os jurados, disse que não estava convencida pelas provas nos autos de que o réu teria praticado tal crime e pediu que absolvessem o réu por legítima defesa, mesma tese defedida pela defesa patrocinada pelo defensor público Cláudio Araújo Furtado, auxiliado pelo advogado Celso Luís Furtado.
A presidência do júri esteve a cargo do juiz titular da 6ª Vara, Dr. Alessandro Ozanan. O réu recebeu Alvará de Soltura, devendo ser liberado ainda hoje pela Susipe, após as formalidades legais, já que só respondia preso por este processo. A sessão terminou às 14h00.
(Fonte: Sexta Vara)
A promotora de justiça Érika Menezes de Oliveira ao se pronunciar perante os jurados, disse que não estava convencida pelas provas nos autos de que o réu teria praticado tal crime e pediu que absolvessem o réu por legítima defesa, mesma tese defedida pela defesa patrocinada pelo defensor público Cláudio Araújo Furtado, auxiliado pelo advogado Celso Luís Furtado.
A presidência do júri esteve a cargo do juiz titular da 6ª Vara, Dr. Alessandro Ozanan. O réu recebeu Alvará de Soltura, devendo ser liberado ainda hoje pela Susipe, após as formalidades legais, já que só respondia preso por este processo. A sessão terminou às 14h00.
(Fonte: Sexta Vara)
Defesa Civil alerta para temporal em Santarém
A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil acabou de emitir um ALERTA preventivo à Defesa Civil Municipal de que estão previstas para hoje, 04 de abril, para Santarém e áreas próximas, fortes chuvas e ventos fortes que podem variar entre 30 e 50 Km/h.
Segundo a nota, as pessoas são orientadas a buscarem abrigos seguros devido a alagamentos nas áreas mais baixas.
"ALERTA-SE também para a possibilidade de caída de barrancos e erosões em áreas acidentadas do município que estão sofrendo com chuvas contínuas. Evitar locais que possuam pouca ou nenhuma proteção contra raios decorrentes de tempestades tropicais freqüentes nesse período. Buscar abrigo seguro no momento das tempestades", diz a nota.
A Defesa Civil do Município pode ser acionada pelos telefones: 2101-5129 / 9121-0572 / 9122-7211, ou ainda pelo 193 (Corpo de Bombeiros).
Segundo a nota, as pessoas são orientadas a buscarem abrigos seguros devido a alagamentos nas áreas mais baixas.
"ALERTA-SE também para a possibilidade de caída de barrancos e erosões em áreas acidentadas do município que estão sofrendo com chuvas contínuas. Evitar locais que possuam pouca ou nenhuma proteção contra raios decorrentes de tempestades tropicais freqüentes nesse período. Buscar abrigo seguro no momento das tempestades", diz a nota.
A Defesa Civil do Município pode ser acionada pelos telefones: 2101-5129 / 9121-0572 / 9122-7211, ou ainda pelo 193 (Corpo de Bombeiros).
A foto do fato

Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal
Três motivos
Publico esta fotografia, de 1983, por três motivos. O primeiro é para homenagear o médico Camilo Martins Vianna, que também é um dos homenageados pelo Salão de Humor da Amazônia (juntamente com Raymundo Mário Sobral). Depois de fazer uma carreira admirável na saúde pública, o doutor Camilo foi um pioneiro na batalha para fazer respeitar a natureza, dedicando-se a um trabalho missionário a partir do final dos anos 60. O segundo motivo é mostrar que nessa época outro médico, com outra trajetória, era uma expectativa de renovação na política paraense: o então prefeito de Belém (biônico, por obra e graça de Jader Barbalho), Almir Gabriel, que frustrou as melhores esperanças nele depositadas.
O terceiro motivo é documentar um momento da história da TV Liberal[Belém], omitido por completo no álbum que seus proprietários patrocinaram tempos atrás para dar a versão oficial, como sempre, parcial e distorcida. Camilo e Almir aparecem aqui no programa Lúcio Flávio Pinto Entrevista, apresentado toda semana em horário nobre (logo depois das 22 horas), ao vivo, com duração de mais de meia hora, em "janela" aberta na rígida grade da programação da TV Globo por imposição do dono da emissora, Romulo Maiorana. A idéia foi dele, assim como a viabilização, tudo de última hora, com um propósito: fazer jornalismo para valer.
Publico esta fotografia, de 1983, por três motivos. O primeiro é para homenagear o médico Camilo Martins Vianna, que também é um dos homenageados pelo Salão de Humor da Amazônia (juntamente com Raymundo Mário Sobral). Depois de fazer uma carreira admirável na saúde pública, o doutor Camilo foi um pioneiro na batalha para fazer respeitar a natureza, dedicando-se a um trabalho missionário a partir do final dos anos 60. O segundo motivo é mostrar que nessa época outro médico, com outra trajetória, era uma expectativa de renovação na política paraense: o então prefeito de Belém (biônico, por obra e graça de Jader Barbalho), Almir Gabriel, que frustrou as melhores esperanças nele depositadas.
O terceiro motivo é documentar um momento da história da TV Liberal[Belém], omitido por completo no álbum que seus proprietários patrocinaram tempos atrás para dar a versão oficial, como sempre, parcial e distorcida. Camilo e Almir aparecem aqui no programa Lúcio Flávio Pinto Entrevista, apresentado toda semana em horário nobre (logo depois das 22 horas), ao vivo, com duração de mais de meia hora, em "janela" aberta na rígida grade da programação da TV Globo por imposição do dono da emissora, Romulo Maiorana. A idéia foi dele, assim como a viabilização, tudo de última hora, com um propósito: fazer jornalismo para valer.
Propósito negligenciado pelos sucessores.
Governo do Pará volta a defender plano sustentável para Belo Monte
O governo do Pará é favorável à construção da hidrelérica de Belo Monte, “desde que seja discutido um plano de desenvolvimento sustentável para a região”.
A afirmação é do secretário estadual de Integração Regional do Pará, André Farias, manifestada nesta quinta-feira (3) em Altamira, município onde será construída a barragem. “O que nós não queremos é que estradas sejam abertas e que energia produzida aqui saia sem nenhum retorno para a população local”, disse Farias.
Ele afirmou que existem dois grupos de trabalho, um do governo do Estado e outro do governo federal, realizando uma proposta de desenvolvimento para a região, que será amplamente discutida com a população. “A idéia é de que essa obra venha agregar valor para os nossos municípios e para a nossa população”, acrescentou André Farias.
(Fonte:Pará Negócios)
A afirmação é do secretário estadual de Integração Regional do Pará, André Farias, manifestada nesta quinta-feira (3) em Altamira, município onde será construída a barragem. “O que nós não queremos é que estradas sejam abertas e que energia produzida aqui saia sem nenhum retorno para a população local”, disse Farias.
Ele afirmou que existem dois grupos de trabalho, um do governo do Estado e outro do governo federal, realizando uma proposta de desenvolvimento para a região, que será amplamente discutida com a população. “A idéia é de que essa obra venha agregar valor para os nossos municípios e para a nossa população”, acrescentou André Farias.
(Fonte:Pará Negócios)
Eu e os dicionários - Comentários de leitores
Tua crônica sobre o hábito de ler dicionários é pedagógica. O CDA, de Colégio Dom Amando, me remete ao CDA, de Carlos Drummond de Andrade, mestre do reino das palavras.
Euclides Fraias
Jornalista
Por falar em Gersonita Carneiro, a professora Gersa, é à ela que credito a minha "perda" de medo de falar em público... A sexta-feira para declamar poemas de Olavo Bilac e outros, surtiu efeito, professora!
Anísio Quincó
Estudante
Grande Mano,
Que saudade daqueles tempos.
Lembro-me perfeitamente do irmão Leonardo em suas aulas de História, instigando os alunos a dizer o significado de certas palavras indispensáveis para a compreensão de um texto.
E o Mário, e o Canté, por onde andam?
Abs.
Paulo Bemerguy
Joranalista
Parabéns por sua cruzada cívica. A causa é boníssima!
Shirley
Li sua crônica da quarta última sobre o uso do dicionário. Muito boa, por sinal. As fases da vida são importantes mas, a da juventude nos faz transportar no tempo. Que bom lembrar dos bons mestres. Dos que nos mostraram o caminho certo da aprendizagem, como o seu professor de História.
Carminha
Aracaju-SE
Euclides Fraias
Jornalista
Por falar em Gersonita Carneiro, a professora Gersa, é à ela que credito a minha "perda" de medo de falar em público... A sexta-feira para declamar poemas de Olavo Bilac e outros, surtiu efeito, professora!
Anísio Quincó
Estudante
Grande Mano,
Que saudade daqueles tempos.
Lembro-me perfeitamente do irmão Leonardo em suas aulas de História, instigando os alunos a dizer o significado de certas palavras indispensáveis para a compreensão de um texto.
E o Mário, e o Canté, por onde andam?
Abs.
Paulo Bemerguy
Joranalista
Parabéns por sua cruzada cívica. A causa é boníssima!
Shirley
Li sua crônica da quarta última sobre o uso do dicionário. Muito boa, por sinal. As fases da vida são importantes mas, a da juventude nos faz transportar no tempo. Que bom lembrar dos bons mestres. Dos que nos mostraram o caminho certo da aprendizagem, como o seu professor de História.
Carminha
Aracaju-SE
Deputado quer controle de sinistro de automóveis
O projeto de lei proposto pelo deputado estadual Junior Ferrari tem por objetivo combater a atividade criminosa conhecida por “esquentar” carros.
Segundo o parlamentar, as quadrilhas utilizam-se do aproveitamento do chassi do veículo sinistrado para legalizaraqueles que são produto de crime. A falta de medidas efetivas que combatam essa prática criminosa permite fomentar um mercado paralelo, na qual os desmanches são osgrandes propulsores.
Pelo texto do projeto, ficam todas as seguradoras obrigadas a comunicar aoDepartamento Estadual de Trânsito do Pará – DETRAN/PA todos os sinistros de veículos registrados no Estado que forem considerados perda total. Parágrafo único – As comunicações deverão ser feitas no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas após a emissão do laudo pela seguradora. I – Feita a comunicação, o DETRAN/PA fará a imediata baixa na documentação do veículo, sendo vedada a reutilização do número dochassi. II – O descumprimento do prazo previsto neste artigo ensejará a multa de 100 (cem) UFIR’s por veículo, dobrada em caso de reincidência.
Segundo o parlamentar, as quadrilhas utilizam-se do aproveitamento do chassi do veículo sinistrado para legalizaraqueles que são produto de crime. A falta de medidas efetivas que combatam essa prática criminosa permite fomentar um mercado paralelo, na qual os desmanches são osgrandes propulsores.
Pelo texto do projeto, ficam todas as seguradoras obrigadas a comunicar aoDepartamento Estadual de Trânsito do Pará – DETRAN/PA todos os sinistros de veículos registrados no Estado que forem considerados perda total. Parágrafo único – As comunicações deverão ser feitas no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas após a emissão do laudo pela seguradora. I – Feita a comunicação, o DETRAN/PA fará a imediata baixa na documentação do veículo, sendo vedada a reutilização do número dochassi. II – O descumprimento do prazo previsto neste artigo ensejará a multa de 100 (cem) UFIR’s por veículo, dobrada em caso de reincidência.
Jatene visita Almir em São Paulo
Do Espaço Aberto:
O ex-governador Simão Jatene está em São Paulo. Não viajou especialmente para visitar o ex-governador Almir Gabriel, internado no Hospital do Coração desde o último domingo à noite, quando sofreu um infarto em Bertioga, no litoral paulista, onde reside desde janeiro.
Jatene foi a São Paulo, a rigor, para manter contatos políticos com o governador José Serra, presidenciável tucano. Mas não poderia deixar de aproveitar a oportunidade para visitar Almir, que ontem passou por um exame de cateterismo que não apontou maiores problemas cardiovasculares. O HCor, todavia, ainda não informou quando o ex-governador terá alta ou então deixará a Unidade Coronária para ser transferido para um apartamento.
Talvez agora esteja armado o clima e montado o cenário para a reconciliação entre as duas maiores lideranças tucanas no Pará. Almir e Jatene estão desavindos desde o final das eleições para o governo do Estado, em 2006, quando a petista Ana Júlia Carepa destronou 12 anos seguidos de tucanato no Pará.
As mágoas e ressentimentos não têm mão dupla, como se pensa. Ou não têm mão dupla na mesma proporção, na mesma equivalência. Almir, e por extensão alguns membros de sua família, estão muito mais ressentidos – ou pelo menos já estiveram - com Jatene do que Jatene com Almir.
E não é por causa de Simão Jatene que a reconciliação ainda não se fez. É por causa do próprio Almir, que já rechaçou várias intermediações de amigos comuns para que passe uma esponja no passado recente e volte às boas com Jatene, “pelo bem do nosso partido”, como têm dito alguns tucanos.
Mas Almir, sabem todos, tem um estilo turrão. É duro na queda. No PSDB, e mesmo entre aqueles que lhe são mais próximo, é o “Dr. Almir”. Jatene, ao contrário, é mais bonachão. É apenas “o Jatene”.Ainda que as circunstâncias não sejam as mais desejáveis, considerando as aflições naturais decorrentes de um problema de saúde como o ex-governador do Pará enfrenta em São Paulo, é muito provável que desta vez Almir não recuse um encontro com Jatene, se é que o tal encontro já não aconteceu ontem.
E se o primeiro contato pessoal depois de mais de um ano entre Almir e Jatene realmente acontecer, certamente que os dois não poderão, neste primeiro momento, falar de política. Mas, se quiserem, poderão até fazer uma mini-convenção no hospital mesmo, porque está em São Paulo, além de Jatene, o presidente regional o PSDB, senador Flexa Ribeiro.O ex-secretário de Cultura Paulo Chaves – um dos nomes cogitados para ser candidato do PSDB à Prefeitura de Belém – igualmente ficou de viajar a São Paulo para visitar Almir Gabriel, por quem nutre um afeto muito grande.
E a ex-vice-governadora Valéria Pires Franco (DEM), que foi vice de Jatene, ficou de aparecer por lá neste final de semana para visitar seu “guru” político, que tem por ela uma afeição paternal.
Como se vê, se o palanque fosse montado em plenas dependências do Hospital do Coração, caberiam várias que estão por lá para visitar o ex-governa Almir Gabriel.
O ex-governador Simão Jatene está em São Paulo. Não viajou especialmente para visitar o ex-governador Almir Gabriel, internado no Hospital do Coração desde o último domingo à noite, quando sofreu um infarto em Bertioga, no litoral paulista, onde reside desde janeiro.
Jatene foi a São Paulo, a rigor, para manter contatos políticos com o governador José Serra, presidenciável tucano. Mas não poderia deixar de aproveitar a oportunidade para visitar Almir, que ontem passou por um exame de cateterismo que não apontou maiores problemas cardiovasculares. O HCor, todavia, ainda não informou quando o ex-governador terá alta ou então deixará a Unidade Coronária para ser transferido para um apartamento.
Talvez agora esteja armado o clima e montado o cenário para a reconciliação entre as duas maiores lideranças tucanas no Pará. Almir e Jatene estão desavindos desde o final das eleições para o governo do Estado, em 2006, quando a petista Ana Júlia Carepa destronou 12 anos seguidos de tucanato no Pará.
As mágoas e ressentimentos não têm mão dupla, como se pensa. Ou não têm mão dupla na mesma proporção, na mesma equivalência. Almir, e por extensão alguns membros de sua família, estão muito mais ressentidos – ou pelo menos já estiveram - com Jatene do que Jatene com Almir.
E não é por causa de Simão Jatene que a reconciliação ainda não se fez. É por causa do próprio Almir, que já rechaçou várias intermediações de amigos comuns para que passe uma esponja no passado recente e volte às boas com Jatene, “pelo bem do nosso partido”, como têm dito alguns tucanos.
Mas Almir, sabem todos, tem um estilo turrão. É duro na queda. No PSDB, e mesmo entre aqueles que lhe são mais próximo, é o “Dr. Almir”. Jatene, ao contrário, é mais bonachão. É apenas “o Jatene”.Ainda que as circunstâncias não sejam as mais desejáveis, considerando as aflições naturais decorrentes de um problema de saúde como o ex-governador do Pará enfrenta em São Paulo, é muito provável que desta vez Almir não recuse um encontro com Jatene, se é que o tal encontro já não aconteceu ontem.
E se o primeiro contato pessoal depois de mais de um ano entre Almir e Jatene realmente acontecer, certamente que os dois não poderão, neste primeiro momento, falar de política. Mas, se quiserem, poderão até fazer uma mini-convenção no hospital mesmo, porque está em São Paulo, além de Jatene, o presidente regional o PSDB, senador Flexa Ribeiro.O ex-secretário de Cultura Paulo Chaves – um dos nomes cogitados para ser candidato do PSDB à Prefeitura de Belém – igualmente ficou de viajar a São Paulo para visitar Almir Gabriel, por quem nutre um afeto muito grande.
E a ex-vice-governadora Valéria Pires Franco (DEM), que foi vice de Jatene, ficou de aparecer por lá neste final de semana para visitar seu “guru” político, que tem por ela uma afeição paternal.
Como se vê, se o palanque fosse montado em plenas dependências do Hospital do Coração, caberiam várias que estão por lá para visitar o ex-governa Almir Gabriel.
Médicos aceitam novo prazo e voltam a atender no hospital regional
A secretária de saúde Laura Rosseti esteve reunida quarta-feria, em Belém, com o presidente do Sindicato dos Médicos Waldir Cardoso, quando ficou acertado que dia 15 de abril a Sespa vai pagar os salários atrasados até fevereiro e dia 21 os vencimentos de março dos médicos que atendem no Hospital Regional do Baixo-Amazonas, que está praticamente paralisado desde o início do mês passado.
Esses novos prazos foram repassados pela direção do hospital aos demais profissionais reunidos ontem à noite no Hospital Regional. A maioria dos presentes acreditou em mais uma promessa da Sespa e prometeu retomar o atendimento a partir de hoje.
Algumas especialidades só voltarão a atender pacientes se houver insumos.
Fonte do jornal O Estado do Tapajós presente à reunião informa que alguns médicos estão desconfiados dos novos prazos para a atualização dos salários e elaboração dos contratos de trabalho.
É que dia 7 de abril sai o resultado do concurso da Sespa e apenas os profissionais da área de urologia não prestaram exame. Os demais, se aprovados, passariam a receber o salário que a Sespa paga aos demais servidores estaduais.
A desconfiança, sustenta a fonte, é que com os nomes dos aprovados na mão, a Sespa pague os atrasados dos médicos, assuma definitivamente a administração do hospital regioal, afastando para isso a OSCIP, e a a partir daí submeta os profissionais médicos aos parâmetros salarias existentes no estado.
Hoje, o médico Rodrigo Alvares promete conceder uma entrevista coletiva à imprensa para falar dos resultados da reunião que o leitor deste blog já sabe antecipadamente.
Esses novos prazos foram repassados pela direção do hospital aos demais profissionais reunidos ontem à noite no Hospital Regional. A maioria dos presentes acreditou em mais uma promessa da Sespa e prometeu retomar o atendimento a partir de hoje.
Algumas especialidades só voltarão a atender pacientes se houver insumos.
Fonte do jornal O Estado do Tapajós presente à reunião informa que alguns médicos estão desconfiados dos novos prazos para a atualização dos salários e elaboração dos contratos de trabalho.
É que dia 7 de abril sai o resultado do concurso da Sespa e apenas os profissionais da área de urologia não prestaram exame. Os demais, se aprovados, passariam a receber o salário que a Sespa paga aos demais servidores estaduais.
A desconfiança, sustenta a fonte, é que com os nomes dos aprovados na mão, a Sespa pague os atrasados dos médicos, assuma definitivamente a administração do hospital regioal, afastando para isso a OSCIP, e a a partir daí submeta os profissionais médicos aos parâmetros salarias existentes no estado.
Hoje, o médico Rodrigo Alvares promete conceder uma entrevista coletiva à imprensa para falar dos resultados da reunião que o leitor deste blog já sabe antecipadamente.
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